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PLANO DE GESTÃO ESCOLAR

1. IDENTIFICAÇÃO DOS(AS) PROPONENTES


1.1. NOME: Lígia Gonçalves Costa e Priscila Rocha
1.2. FORMAÇÃO: Licenciandas
1.3. TELEFONE: 98471-3887
1.4. EMAIL: ligiagcosta1@hotmail.com

2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
2.1. NOME: Colégio Estadual Machado de Assis
2.2. MUNICÍPIO: Aparecida de Goiânia
2.3. ENDEREÇO: Rua São Domingos, Qd. 06 Lt. 04 Centro – Aparecida de Goiânia
2.4. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS: 6° ao 9º ano do Ensino
Fundamental no vespertino, Ensino Médio da 1º a 3º série no Matutino e no Noturno
funcionam o Primeiro e Segundo Profem/médio e 2º e 3 º serie do Ensino Médio Regular

2.5. QUANTIDADE DE TURMAS POR ETAPAS E MODALIDADES DE


EDUCAÇÃO E TURNO: 13 turmas Matutino - ensino fundamental ; 13 turmas
Vespertino - ensino fundamental; 06 turmas Noturno- Primeiro e Segundo
Profem/médio e 2º e 3 º serie do Ensino Médio Regular

2.6. QUANTIDADE DE PROFESSORES EM EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA


(EFETIVOS E TEMPORÁRIOS): totalizando 42 professores

2.7 QUANTIDADE DE PROFESSORES EM OUTRAS ATIVIDADES


financeiro, 03 NA ESCOLA:
01- no cargo 03
decoordenadores
diretor, 01 coordenador administrativo coordenadores
pedagógicos, de disciplina.

2.8. QUANTIDADE DE SERVIDORES:


Total 62 servidores
3. JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

Este plano de ação objetiva promover ações que levem a escola a


compreender a necessidade da inclusão de forma ampla

De acordo com nossas observações, são 9 alunos com necessidades


educacionais especiais matriculados dos quais 3 frequentam regularmente.
Observamos que os momento coletivos, como recreio, não há interação dos
referidos alunos com os demais. A interação destes alunos com necessidades
educacionais especiais ficam limitadas aos professores de apoio. Neste sentido,
partindo da Teria Histórico Cultural de Vigostiski, () é a partir da interação social,
do sujeito com o meio que a criança gradativamente internaliza os valores ,
hábitos cultura, costumes, configurando determinantes para o desenvolvimento
humano. Objetivamos promover ações que levem a escola á compreender a
necessidade de trabalhar a inclusão nos aspectos social e educacional.

A educação inclusiva, direito de todo cidadão, é assunto recorrente na


atualidade escolar e tem suscitado discussões, frente aos reais desafios
vivenciados no cotidiano escolar, instigando reflexões e ações na construção e
execução de estratégias educacionais e de acessibilidade que possibilite a
efetiva inclusão e respeito à diversidade. Para Moreira e Candau (2008 p.16) a
escola, cada vez mais, tem sido convidada a lidar com a pluralidade e a
diferença. A diversidade humana, o cruzamento de culturas, saberes, crenças,
valores, línguas dentre outros, constitui o grande desafio, uma vez que, a
escola sente-se mais confortável com a homogeneização e a padronização.

Desde então a garantia a uma educação básica, obrigatória e gratuita no


Brasil ao longo da história vem sendo ampliado. Em 1961, a primeira Lei de
Diretrizes e Bases (Lei 4024/61) estabeleceu a educação como direito de
todos, propondo integração da educação especial ao Sistema Nacional de
Educação. Em alteração a referida lei, tal necessidade foi reafirmada com a Lei
5692/71. Em 1981, em assembleia geral, foi instituído pela ONU (Organização
das Nações Unidas) como “Ano Internacional da Pessoa Deficiente” (AIPD).
Objetivando o reconhecimento e igualdade de direitos para qualquer ser
humano com o lema "Igualdade e Participação Plena" surgem no
Brasil
formulação de vários planos centrados na garantia de direitos e de acesso à
cidadania tais como: Plano de Ação da Comissão Internacional de Pessoas
Deficientes (1981), Plano Nacional de Ação Conjunta para a Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência em (1985) (OLIVEIRA e AMARAL 2004,P.5).
Também com a Constituição de 1988 e o Estatuto da Criança (Lei 80691/90)
estabeleceram Direitos aos Portadores de Necessidades Especiais,
Inclusive, direito à educação, como prevê o artigo 208 da referida constituição,
ser este dever do Estado, “efetivado mediante a garantia de o atendimento
educacional especializado, aos portadores de deficiência, na rede regular de
ensino” (Brasil, 1988). Movimentos em prol dos direitos humanos e de
desinstitucionalização de locais de segregação, resultou com a assinatura de
um documento elaborado na Conferência Mundial sobre Educação Especial
(World Conference on Special Needs Education), em Salamanca, na Espanha
em junho de 1994. A declaração de Salamanca foi um marco para a educação
especial. O objetivo do documento foi tratar de diretrizes básicas para a
formulação e reforma de políticas e práticas voltadas para os movimentos de
inclusão social (Nunes e Silva, 2016 p. 7). Nesse sentido a Declaração
proclama que:

A tendência em política social durante as duas últimas décadas


tem sido a de promover integração e participação e de
combater a exclusão. Inclusão e participação são essenciais à
dignidade humana e ao desfrutamento e exercício dos direitos
humanos. Dentro do campo da educação, isto se reflete no
desenvolvimento de estratégias que procuram promover a
genuína equalização de oportunidades. (UNESCO, 1994: 6)

Apesar de não ter força de lei, a Declaração de Salamanca fundamentou


conceitos a respeito da educação inclusiva norteando o desenvolvimento de
estratégias no âmbito educacional.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência Lei de nº 13.146 de 2015 discorre


quanto a necessidade em eliminar todos os obstáculos e barreiras que
impeçam a “participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.” No que concerne à educação, a referida
lei dispõe em seu artigo 27 que os sistemas educacionais devem aprimorar-se
visando “garantir condições de acesso, permanência, participação e
aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade
que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena” (Brasil, 2015).
Nesta perspectiva, a Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva assegura o acesso ao ensino regular a
alunos com deficiências desde a educação infantil até a educação superior aos
educandos com deficiência intelectual, física, Surdos, cegos, com transtornos
globais do desenvolvimento e a alunos com altas habilidades/superdotação
(BRASIL, 2007). Para Mantoan (2003) a inclusão escolar consiste na inserção
de alunos com deficiência nas salas de aula do ensino regular, de forma
radical, completa e sistemática considerando as necessidades de todos os
alunos, implicando em transformações e mudanças necessárias em função
dessas necessidades. “incluir é não deixar ninguém de fora da escola comum,
ou seja, ensinar a todas as crianças, indistintamente!” (Mantoan 2003, P.28).
Frente ao desafio de incluir Silva (2014) aponta que a prioridade para o êxito da
inclusão educacional está, dentre outros, no reconhecimento das
especificidades do aluno, reestruturação das escolas para atender a esse
público, e as transformações de cunho pedagógico.

Com tudo somente a legislação não garante a efetiva inclusão.


Considerando que que a educação é um direito de todos e dever do Estado.
Cabe a escola propor ações atender as especificidades da crianças com
necessidades especiais, configurando a inclusão .

Para Libâneo (1994, P.45) a escola tem a tarefa de proporcionar às


crianças, sob garantia do direito de acesso e permanência, a escolarização
necessária capaz de proporcionar a todos os alunos, em igualdade de
condições, assimilação do conhecimento sistematizado e o desenvolvimento
das suas capacidades intelectuais. Desta forma, a prática educativa requer um
conjunto de condições metodológicas e organizativas para viabiliza-los.

Nesse contexto, destacam-se as contribuições de uma equipe multidisciplinar


oferecendo suporte aos alunos, professores, familiares e a comunidade. A Lei
nº 9.711/ 2015 do Município de Goiânia, aponta para atuação destes
profissionais no ambiente escolar composto por áreas da Psicopedagogia,
Psicologia, Fonoaudiologia, Pedagogia e demais profissionais correlatos a
área, servindo de apoio efetivo para a escola e suas demandas no sentido
de evitar ou diminuir os problemas dos processos de ensino-aprendizagem
(PERES E OLIVEIRA, 2007,P. 129).
4. OBJETIVO GERAL

Promover ações que levem a escola a compreender a necessidade da inclusão


de forma ampla.
5. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Machado de Assis, Instituição de ensino público,


localiza-se a Rua São Domingos, n°06, Centro, em Aparecida de Goiânia. É
mantido pelo poder Público Estadual, administrado pela Secretaria da Educação,
Cultura e Esporte e jurisdicionado à Coordenação Regional de Educação,
Cultura e Esporte de Aparecida de Goiânia, com Lei de Criação e Denominação
n° 8408/78.
De acordo com o disposto no Regimento Escolar, funciona de 6° ao 9° ano
do Ensino Fundamental no turno vespertino, de 1ª ao 3ª série do Ensino Médio
Regular no turno matutino e do 1° ao 4° Período Profem/Médio no turno noturno.
Este último, contemplando a Educação de Jovens e Adultos.
Dentro da unidade há um laboratório de informática, uma biblioteca, um
ambiente para atividades físicas, um laboratório de ciências, uma sala para os
professores com um banheiro, uma secretaria com um banheiro e uma sala para
o passivo, uma sala de direção, uma sala de coordenação, uma cozinha, um
depósito, um almoxarifado, quadra de esportes descoberta e um espaço com
tenda para os eventos escolares, como feiras culturais, de ciências, mostras
pedagógicas, se tornando assim um espaço físico satisfatório.
Atualmente nesta instituição são xx alunos matriculados dentre estes, são
09 os alunos que apresentam necessidades especiais de aprendizagem.
A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS O QUE FAREMOS
(diagnóstico) (metas) (ações)
GESTÃO PEDAGÓGICA
GES

A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOS O QUE FAREMOS


(diagnóstico) (metas) (ações)
TÃO ADMINISTRATIVA

6. PLANO DE METAS E AÇÕES


7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS

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