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Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e

Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS/Goiânia.


Curso: Intérprete I –“C”/Vespertino
Professor: Artur Moraes da Costa
Aluna: Priscila Freitas da Rocha Lustoza
Atividade: Tradução e Escrita
Data: 20/03/2021

Intérprete I - Tradução escrita

Personagens: Nana, Malime, José e Sergio


Nana,uma pequena garotinha, e a jovem Malime veem seu Pai, Sr.
José, organizando malas no “porta malas”, compartimento traseiro do carro. Ao
término da organização, José fecha o “porta malas” do carro e acenando a mão
em um gesto de despedida, avisa que irá viajar. Malime, com um semblante de
compreensão acena de volta e diz: boa viajem! Nana chorando, acena um
triste “adeus”.
Então José entra no carro e sai dirigindo rumo ao destino enquanto
Nana e Malime observam o carro seguir viagem até perdê-lo de vista. Malime
então volta seu olhar a pequena Nana e diz: “Ei, eu vou cuidar de você.” Nana
balança a cabeça como quem concorda.
De repente Malime, com um entusiasmo no olhar avista Sergio, um
homem forte que vem caminhando em sua direção. Sergio também as veem.
No mesmo instante, Nana olha desconfiada para Malime que diz: “vamos para
casa, vamos!?”. Nana concorda e as duas vão juntas.
Ao chegar em casa, Malime diz a Nana: “Ei, vá brincar com as bonecas”.
Logo, Nana pega algumas bonecas para brincar. Enquanto organiza e limpa a
casa Malime, que é Surda, ao perceber o sinal da campainha luminosa vai até
a porta observar pelo “olho magico” quem está a chamar. Ela então fica
surpresa ao ver que lá fora está Sergio, á espera que se abra a porta. Dentro
de casa, ansiosa, ela passa as mãos no cabelo e roupas como quem se
arruma, e olhando para Nana, que percebe uma diferente movimentação, pede
que fique calada.
Malime então abre a porta e olhando para Sergio diz: “Boa tarde!”
Sergio, com um olhar curioso responde: “Boa tarde, tudo bem? Que casa
grande, chique, bonita, maravilhosa mesmo... eu posso entrar e visitar vocês?”
Malime responde: “Pode! Seja bem-vindo!”.
Então ele entra observando o ambiente e achando maravilhoso. Ao ver
Nana, Sergio pergunta a Malime: “é sua irmã? Ela responde: “sim nós somos
irmãs”. Com um semblante de ternura, reclinando-se a pequena Nana, Sergio
diz: “Ai...que bonitinha!!!”. Nana faz cara de reprovação.
Buscando interagir, Sergio estica o dedo indicador, toca o lábio inferior
de Nana fazendo “bilu-bilu, bilu-bilu” e é surpreendido com uma mordida. Logo
ele sacode o dedo dizendo: “ai, ai, ai”! Malina, espantada, repreende a irmã e
diz: “Não! morder não pode!” E Sergio intervém dizendo não ter problema.
Sergio então chama Malime em particular e pergunta: “Vamos dançar,
nós dois?” Malime responde: “eu tenho vergonha!
Enquanto isso, Nana olha a situação com um olhar de reprovação e
começa a brincar com as bonecas. Malime sorridente e pouco envergonhada
começa a dançar com Sergio quando derepente a campainha Luminosa pisca
novamente.
Malina diz para Sergio: “espere um pouquinho, eu vou ver quem é.”
Então ela vai até a porta, observa pelo “olho mágico” e com um semblante de
espanto volta seu olhar para Sergio e diz: “meu Deus é meu pai, ele chegou!”
Nana, com olhar curioso, observa tudo!
Malime, nervosa, pede a Sergio que se esconda no armário.
Desesperado e com muito medo, Sergio se esconde. Malime olha para a
pequena Nana fazendo um gesto como quem pede para não contar nada ao
pai e em seguida abre a porta.
José, aparentemente impaciente, ao ver Malime questiona: “Que demora
foi essa para abrir a porta? Estou aqui apertando... apertando a campanhia
luminosa e você demora, o que houve?” Malime apreensiva responde:
“desculpe pai! Eu estava limpando a casa, organizando tudo, é muita coisa,
além de cuidar dela” apontando para Nana que balança a cabeça em um gesto
de negação.
Então José pega as malas e ao entrar em casa coloca-as no chão. Ao vê
a pequena Nana, com um semblante de ternura diz a menina: “Minha filha, eu
estava com saudade de você, maravilhosa!”
Nana olha fixamente para o pai e aponta o dedo indicador para o
armário como quem quer muito contar algo.José sem entender logo pergunta:
“que foi... o que tem lá dentro?” Mas a menina continua apontando para o
armário. José diz: “espere um pouquinho.” Ele então caminha até o armário e
ao abri-lo dá de cara com Sérgio que está visivelmente aflito. Malime ao ver tal
situação fica desesperada enquanto Nana da gargalhadas. José, surpreso com
tal situação, aponta o dedo indicador para Malime e para Sergio, em
expressão de total descontentamento.
Nervoso, José puxa Sergio pela camisa, leva até a porta e põe o rapaz
para correr, que foge com o semblante triste e olhando para traz.
Em casa, Malime chora com toda a situação, Nana da gargalhadas, e o
pai, Sr. José se mostra desapontado.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MsfbijWG5lU&t=2s

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