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No início da palestra, o Ítalo se propõe a consertar um erro de início, pois “um pequeno
erro no princípio se torna um grande erro no fim”.
Imagine que um navegante, saindo da costa brasileira, queria chegar na Europa. No
entanto, caso o piloto erre, apenas, meio grau na coordenada, ele irá chegar no sul da
África. Meio grau, por mais que seja um pequeno erro inicial, é extremamente decisivo
no final da jornada. Por isso, os jovens têm a melhor oportunidade de consertar os
erros principiantes. Um erro, nessa idade, não custa tão “caro”, no entanto, se não
consertarmos esses erros, por mais iniciantes que eles sejam, iremos parar em uma
vida distante da que queríamos. Iremos parar no “sul da África”.
Portanto, o Ítalo fala sobre essa capacidade não só de notar os erros, mas de
consertar. Uma das histórias que contam por aí, diz ele, é a questão da “criança
interior”. “Ah, você precisa alimentar a criança interior que há em você”. A proposta da
primeira palestra, logo de cara, é desfazer esse mito, é matar, literalmente, a criança
interior e começar a honrar o adulto interior. Quando se fala em criança interior,
entende-se, literalmente, atitudes infantis: dependência dos pais para resolver
problemas, incapacidade de tomar decisões, só faz aperriar e gritar por comida, não
ajuda os pais, não serve os outros e, o principal, ainda toma decisões de criança e é
extremamente infantil nos assuntos e nos pensamentos.
A criança interior se manifesta nesse profundo amor pelas questões da infância e pelas
atitudes de um pequenino que não amadurece.
Tá certo, meu filho, você quer uma prova estatística? Ainda não notou que é assim que
acontece? Lá vai:
A tradução fica a seguinte: “Os adolescentes parecem demorar para ser tornarem
adultos. Uma razão? Um vínculo mais estreito com os pais”.
É, meu amigo, se você quiser ler mais sobre, clique no link e leia a reportagem.
Entenda, o dever é seu, não de seus pais, de amadurecer. Se você não amadurecer, a
culpa é sua.
Com todo o burburinho do século XIX e XX, os jovens e adolescentes foram levados a
se envolver com movimentos políticos e viver por ideias “sociais” e “humanitários”. No
entanto, isso pode se resumir da seguinte forma:
Devemos, a todo momento, buscar um lugar onde se pode servir os outros. O nosso
dever é tomar deveres. Interessante, não? “O nosso dever é tomar deveres”. Marque
isso na sua testa e lembre-se dos ensinamentos dessa aula, será de grande valia para
o seu amadurecimento. Pode não ser confortável ouvir essas coisas, mas são palavras
de amor. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.