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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO POLO LAFAIETE RIBEIRÃO

PRETO/SP

PROJETO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS IV

PEDAGOGIA

ACESSIBILIDADE

ORIENTAÇÃO PROFA. DRA. ANA CLÁUDIA VECCHI OSIECKI

FABIANA FORTI

Brosowski, São Paulo, Novembro de 2022


1. Tema

Projeto Arquitetônico de Acessibilidade Escolar

2. Local

EMEF Tiradentes-Brodowski-SP

3. Justificativa

A identificação de barreiras arquitetônicas pode promover ações de adaptação que


tornam as escolas acessíveis a todos. Conforme Lei de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (n° 13.146/2015) acessibilidade é a:

” Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de


espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias bem como outros serviços e
instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na
zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.”

O processo de educar uma criança costuma ser bastante desafiador. A dificuldade


aumenta quando os professores não se preparam para atender alunos com diferentes
perfis. Para os pequenos, qualquer obstáculo na hora de aprender ou se relacionar
com os colegas traz dificuldades que podem influenciar suas vidas em diversos
aspectos. Dessa forma, a acessibilidade é o mediador para que a inclusão social
aconteça, gerando autonomia e a autonomia gerará a dignidade. Então, permitir que o
“diferente” tenha acesso e direitos não é um favor e sim uma questão de justiça social.

4.Objetivos

4.1 Objetivo Geral

O presente trabalho se propõe a investigar a acessibilidade arquitetônica para pessoas


com deficiência física tendo como principal enfoque assegurar o acesso, a
participação e a aprendizagem de todos os indivíduos, sem qualquer exceção.
4.2 Objetivos específicos

*Analisar os acessos de entrada e as salas de aula;

*Aferir as medidas de acessibilidade nos banheiros e biblioteca;

*Averiguar a acessibilidade nas salas de aula e nos espaços de aula da educação


física;

*Verificar existência de piso tátil e softwares com sintetizadores de voz nas aulas de
informática;

5. Metodologia

Para o presente trabalho, foi utilizado a metodologia de investigação observacional,


levantamento de dados bibliográficos acerca do munícipio e comunidade nos quais a
Escola Tiradentes está inserida. Além disso, foram coletadas entrevistas com
profissionais da escola, para o entendimento prático e histórico da dinâmica da
instituição.

6.Conclusão

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Tiradentes se situa no município de


Brodowski, região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Segundo senso de 2020,
Brodowski possui 25.572 habitantes, sendo que um terço da população reside em área
rural. Sua colonização é basicamente italiana, com forte influência da igreja católica.
As principais atividades econômicas são: agropastoril e comércio. Toda região de
Ribeirão Preto se destaca pelo cultivo de cana de açúcar e usinas que empregam
parte da população.

A Escola Tiradentes, é centenária e seu aluno mais ilustre foi Cândido Portinari, que
adulto e já renomado artista brasileiro presenteou a escola com a efígie de Tiradentes
(imagem 14). Apesar de ser um prédio antigo, é uma construção sólida, com espaço
físico amplo, bem iluminado e arejado tendo passado por várias reformas, visando a
sua conservação como patrimônio público e cultural (tópico 7). A escola conta hoje
com 465 alunos do primeiro ao quinto ano divididos entre os turnos da manhã e tarde.
Atende grande parte dos alunos de zona rural e os ônibus da prefeitura garantem o
deslocamento desses.
Como prédio centenário que é, já era de se esperar que adaptações de acessibilidade
tiveram que ser feitas, visto que na época de sua criação o conceito de inclusão não
existia e que pessoas com deficiências, quais fossem elas, eram mantidas em suas
casas quando não em sanatórios. Em entrevista com a gestão atual e questionando o
número limitado de adaptações, alega que modificações são feitas conforme a
demanda aparece.

A partir dessa fala da direção escolar, é possível perceber que isso por si só, já serve
como um entrave para ingresso de PCDs, uma vez que na hora da matrícula se torna
um pretexto informar que a escola não está preparada. Entre as mudanças já feitas
temos: rampas de acesso na entrada da escola e para o prédio (imagens 6 e 7),
elevador, rampas nos banheiros e corrimões (imagens 3 e 12). Como é um prédio de
dois andares, existindo a necessidade de acesso para crianças com dificuldade ou
ausência de mobilidade, as salas térreas são escolhidas. Após o estudo realizado,
constatou-se a necessidade de algumas mudanças que ainda precisam acontecer, são
elas:

*Alargamento de portas para cadeirantes;

(imagens 2,11 e 12)

*Banheiro para cadeirante, tanto feminino quanto masculino;

*Piso tátil;

*Implementação de software com sintetizadores de voz nas aulas de informática;

*Rampa para acesso ao palco;

*Acesso facilitado a cantina;

(imagem 9)

Por fim, concluo, analisando o espaço escolar nesse trabalho, que honestamente vejo
nas barreiras arquitetônicas somente uma das dificuldades. A maior segregação
observada não é material, ela decorre da mentalidade da sociedade que ainda
enxerga a inclusão como um fardo.
7. Dados coletados

7.1 Planta
7.2 Fotografias

Imagem 1

Imagem 2 Imagem 3
Imagem 4 Imagem 5

Imagem 6
Imagem 7

Imagem 8 Imagem 9
Imagem 10 Imagem 11

Imagem 12 Imagem 13
Imagem 14
8.Referências

Blog Educação Infantil

Trabalho de Conclusão de Curso de Maria Luiza Freitas Ribeiro

Leis de Diretrizes e Básicas na Educação

Educa Mundo

Agradecimento à,

Gestão escolar da Escola Tiradentes 2022

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