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CENTRO UNIVERSITÁRIO-FAMETRO
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

IRLANIS SUELEN FERREIRA DA SILVA¹


LILIAN LISBOA DA COSTA²
LUCILÉIA DE OLIVEIRASILVA³
LUCINEIDE SANTOS DRUMOND4
ROSINEIDE ALVES DE FARIAS5

ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO

MANAUS-AM
2018
1

IRLANIS SUELEN FERREIRA DA SIVA


LILIAN LISBOA DA COSTA
LUCILÉIA DE OLIVEIRA SILVA
LUCINEIDE SANTOS DRUMOND

ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO

Artigo apresentado para a disciplina


de TCC, sob orientação da Professora
Msc Rosineide Alves de Farias do Curso
de Pós Graduação em Psicopedagogia em
Educação Inclusiva do Centro
Universitário- FAMETRO.

MANAUS-AM
2018
2

ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO

IRLANIS SUELEN FERREIRA DA SILVA1


LILIAN LISBOA DA COSTA2
LUCILÉIA DE OLIVEIRA SILVA3
LUCINEIDE SANTOS DRUMON4
ROSINEIDE ALVES DE FARIAS5

RESUMO

Este trabalho se caracteriza como um estudo bibliográfico e apresenta


algumas reflexões acerca das condições da Acessibilidade Arquitetônica nas
escolas, e tem como objetivo descrever, em particular as condições que os alunos
com deficiência enfrentam para ter acesso a esses locais públicos. Algumas
escolas já realizaram adaptações necessárias a necessidades dos alunos com
mobilidade reduzida. É claro que isso é o ideal, mas nossa realidade ainda está
longe de atingi-lo. Mas, para entender que “educação para todos” tem que garantir
também acessibilidade para esse aluno principalmente dentro do espaço escolar.
Porém, algumas condições ainda necessitam ser mais projetadas para atender as
diferentes características e necessidades dos alunos. Mas, para isso, existe a
necessidade de investimentos para que as escolas possam cumprir as normas e
poderem receber os alunos com deficiências em suas instalações. Mas, os
governos ainda não estão compromissados a enxergar que isso é cada vez mais
um assunto a ser tratado com seriedade. E que a pessoa tem que ser vista como
um todo, e se preocuparem mais com esse assunto. E que às vezes não se nasce
com uma deficiência, adquiri-se com o tempo, e que essas barreiras não servem
somente para o deficiente, que se estende também para a população que está
ficando idosa.

PALAVRAS-CHAVE: Acessibilidade. Deficiência. Escolas.

1
Discente do Curso de Psicopedagogia e Educação Inclusiva do Centro Universitário- FAMETRO
2
Discente do Curso de Psicopedagogia e Educação Inclusiva do Centro Universitário- FAMETRO
3
Discente do Curso de Psicopedagogia e Educação Inclusiva do Centro Universitário- FAMETRO
4
Discente do Curso de Psicopedagogia e Educação Inclusiva do Centro Universitário- FAMETRO
5
Profª. Mestre do Centro Universitário- FAMETRO
3

ABSTRACT

This assignment hás characteristics of a bibliography study and presents


some reflection above the condition of architect Access at schools, and has as
main goal describe, in particular the conditions that the deficient students face to
have Access to these public places. Some students already made the necessary
adaptations for the students with reduced mobility necessity. Of course this is the
ideal, but our reality is far to get to it. But it does not mean that we should cross our
arms faced to that reality, because we have to understand that “education for all”
has also to guarantee accessibility to this students specially inside the school. But
some conditions still needs to be better projected to satisfy the students different
characteristics and needs. But for that there’s a need of fund investment so
schools can accomplish the standard and receive the students with deficiency
inside the school. But the government are not pledged to see that it’s a subject to
be treated seriously. The person must be seen as a whole, and worry more about
it. Sometimes we do not born with but develop upon time, and extends from
defecients to the population that’s growing old.

KEYWORD: Accessibility. Deficiency. School.


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INTRODUÇÃO

Cada vez mais o acesso de pessoas com deficiência em todos os lugares


está sendo possíveis graças à mudança das construções arquitetônicas aliadas as
conscientizações das pessoas no sentido de facilitar cada vez mais a
acessibilidade de todos. No entanto, alguns ambientes ainda se encontram longe
do que se considera ideal, pois no caso das escolas, determinados espaços são
totalmente inacessíveis, sejam as áreas de circulação ou ainda os banheiros,
biblioteca, salas de aula, área administrativa. Enfim, um direito básico do cidadão
lhe é negado no principal ambiente de esclarecimento e informação que é a
escola.
Com base na universalidade do direito de ir e vir, projetos novos de
acessibilidade está surgindo cada vez mais e trazendo inúmeros benefícios a
população. Sabe-se que é difícil ter um padrão correto em todos os locais de
acesso da população e ainda estamos longe de poder estender a todos o direito
de ir e vir, principalmente no que diz respeito às pessoas com deficiência, seja
esta de qualquer natureza.
Portanto, esse levantamento foi feito à base de referências bibliográficas,
onde haverá autores que tratarão de assuntos relevantes ao tema abordado,
direta ou indiretamente, fazendo uso de suas citações.
As condições de acessibilidade arquitetônica em ambientes como escolas,
teatros, universidades e demais locais públicos podem facilitar para que a inclusão
social ocorra. No espaço escolar, nos deparamos com recintos que ainda não
estão adaptados para receberem pessoas com necessidades específicas.
Diante disso nos depara-se com a falta de investimento e descaso por
parte de nossos governantes, em relação à infraestrutura.
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APANHADO HISTÓRICO

Nos primórdios da história, a deficiência era considerada expressão de


inferioridade em aos demais seres humanos, sendo muitas vezes dita como
castigo divino. Na Grécia Antiga e em Roma, os antigos criavam leis que
legitimavam práticas de exclusão e segregação em relação às pessoas com
deficiência. Durante a Idade Média, na Europa feudal e Medieval, muitas pessoas
com deficiências passavam a ser aceitas para diversos trabalhos, mas quando
tinha alguma praga, elas eram culpadas. Com a Revolução Industrial, o mundo
passou a pregar a razão acima de tudo operando nova lógica sobre o corpo
humano, ainda assim para as pessoas com deficiência, não havia oportunidades
de trabalho nem de convívio social. No século XIX um grande número de
cientistas, fazendo uso das teorias de Darwin, diziam que as pessoas com
deficiência enfraqueciam a raça. Esse argumento permitia o isolamento perpétuo
das pessoas com deficiência (ASSIS, 1992).

Ao longo de quase todo o século XX, a sociedade brasileira, sua agências


formadoras e seus agentes empregadores regeram-se por padrões de
normalidade. As pessoas com deficiência eram naturalmente compreendidas
como fora do âmbito social. Este quadro contribuiu para a formação de uma visão
da pessoa com deficiência geralmente ligada a incapacidade e limitações.

A Lei nº 10.098/00 define acessibilidade como sendo a possibilidade e a


condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos
sistemas e meios de comunicação por pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida (Art.2º, inciso I). Nesse sentido, a disposição contida na NBR 9050: 2004
conceitua a acessibilidade como sendo a possibilidade e condição de alcance,
percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia de
edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbano. A supracitada Lei define
barreira como sendo qualquer entrava ou obstáculo que limite ou impeça o
acesso, a liberdade de movimento e circulação, com segurança de pessoas.
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A Política Nacional para a integração da Pessoa de Deficiência de 1999


(Decreto nº 3298 de 20/12/99) “assegura o pleno exercício dos direitos individuais
e sociais das pessoas com deficiência”, sendo direitos básicos “os acessos à
educação, a saúde, ao trabalho, ao transporte e a edificação pública” e tem como
uma de suas diretrizes “estabelecer mecanismos que acelerem e favoreçam a
inclusão social da pessoa com deficiência” (BRASIL, 1999).

A partir do direito básico da pessoa com deficiência ter acesso à educação


a atual política educacional brasileira inclui, em suas metas, a integração de
crianças e jovens com deficiências na escola regular, com atendimento
educacional especializado, quando necessário (MEC, 1994).

No entanto, a implementação dessa nova política, de certo modo


revolucionária pela conjuntura da educação no Brasil, deve considerar como
importantes desafios à capacitação de recursos humanos e a promoção de
mudanças necessárias dos recursos físicos, materiais e pedagógicos para a sua
concretização. Além disso, o desenvolvimento de novas atitudes e formas de
interação social na escola pode influenciar diretamente a efetivação da integração
dos alunos com deficiência no sistema de ensino regular (MANTOAN, 1997).

Na visão do autor Mantoan, é de suma importância à promoção de Políticas


Públicas de modo a fazer a mudança na educação no que diz respeito à inclusão
escolar. Visando promover a interação escola e aluno de modo a usufruir de seus
direitos básicos da educação com igualdade por meio dos recursos arquitetônicos
e humanos formando um conjunto essencial para desenvolvimento do educando.

Estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade,


público ou privado, deverão proporcionar condições de acesso e utilização de
todos os seus ambientes ou compartimentos para as pessoas com deficiência ou
com mobilidade reduzida, inclusive salas de aulas, bibliotecas, auditórios, ginásios
e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários (Art. 24, do
decreto nº 5.296/04), sendo assim, toda pessoa, incluindo aquelas que
apresentam deficiência, têm direito ao acesso a educação, a saúde, ao lazer e ao
trabalho. Logo, as pessoas devem ser percebidas com igualdade, implicando
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assim no reconhecimento e atendimento de suas necessidades específicas


(ANDRADE et al, 2007).

Conforme o estudo de Andrade estabelece que qualquer modalidade de


ensino deva proporcionar condições de acesso a pessoas com deficiência física,
não só no âmbito escolar como no trabalho, garantindo seus direitos assegurados
por lei. Apesar de tantos avanços o Brasil ainda deixa a desejar em relação à
inclusão e acessibilidade comparadas a outros Países. Sabe-se que para que
exista igualdade com relação a todos os tipos de deficiência, se faz necessária
seriedade na aplicabilidade das Políticas Públicas e privadas, respeitando o
padrão necessário para o bem estar social.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), no Art. 55,


determina que os pais ou responsáveis tenham a obrigação de matricular seus
filhos ou pupilos na rede regular de ensino, assegurando a criança e ao
adolescente, no Art. 53 e incisos, igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola, o direito de serem respeitados por seus educadores, de
contestarem critérios de avaliação, de se organizarem e participarem de atividades
estudantis, além de terem acesso à escola pública mais próxima de suas
residências.

Conforme afirmou Giordana Calado (2006, p.34).

Especificamente no que se refere ao ambiente escolar, para perceber de maneira adequada


todo e qualquer aluno, oferecendo condições propícias para o aprendizado, troca e
interações das crianças, é fundamental que o ambiente seja projetado de maneira a permitir
a inclusão, viabilizando a recepção e o acolhimento dos alunos, independente de suas
diferenças físicas, de expressão, de comunicação, de aprendizado. Enfim, tratar a todos,
igualmente, em suas singularidades, com respeito e dignidade, conforme prevê a legislação.

As críticas construtivas de Calado ressaltam não somente a importância de


um ambiente projetado no âmbito Escolar, mas, todo um conjunto de ações que
envolvem o corpo administrativo, docente e discente.

No Art. 206, da Constituição Federal estão enunciados os princípios


embasados do direito a educação, quais sejam: igualdade de condições para o
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acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e


divulgar pensamento, arte e o saber; pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino,
gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais. Porém, o direito a
educação fica somente no plano conceitual das leis e diretrizes, pois é fato que na
prática muitas das instituições públicas, por culpa das barreiras arquitetônicas, não
permitem o acesso de pessoas com deficiência, negando-lhes assim direitos
garantidos por lei.

Existem muitas leis para garantir esses direitos às pessoas com


necessidades especiais, mas percebe-se que isto ainda está longe da realidade.
Pois, ainda assim com todas essas leis ainda nos deparamos com barreiras
arquitetônicas. Como afirma Moraes.

O Brasil é um país evoluído em termos de legislação que preconiza o atendimento as


pessoas com necessidades educacionais especiais e a garantia de seus direitos a respeito
do acesso a edifícios e construções públicas. Porém, se analisarmos o meio urbano,
podemos observar que nossa arquitetura não foi projetada para a diversidade, sendo injusta
com essa parcela da população, pois a presença constante de obstáculos e barreiras
arquitetônicas, como calçadas esburacadas, inexistência de rampas de acesso, sinalização,
sanitários adaptados, não são condizentes com o contexto educacional inclusivo (MORAES,
2007).

Apesar de o Brasil ser bastante evoluído em relação às leis de atendimento


ao deficiente, ainda assim, precisa analisar como as nossas cidades foram
projetadas, pois muitas delas nasceram de um processo de urbanização crescente
através de invasões.
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ANÁLISE METODOLÓGICA

Para construção desse trabalho foi primordial que abordemos o conceito de


Metodologia Científica.
Metodologia científica é uma disciplina que faz parte do currículo dos cursos
de graduação, com o objetivo de auxiliar na elaboração de um trabalho científico.
É uma ferramenta de fundamental importância para o conhecimento dos métodos
que são empregados na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva. Onde serão abordados as
dificuldades e acesso do educando na área escolar, visando utilizar formas
pedagógicas para integrar as crianças no âmbito escolar.
Os procedimentos usados nesta pesquisa foram: Análise documental
(relatórios, revistas, artigos científicos da internet e etc.) e Revisão Bibliográfica
(Com base nos autores relacionados ao assunto em questão).
Pelo fato de existirem algumas barreiras nas escolas, o aluno com
deficiência fica impossibilitado de ter esse acesso que por lei é garantido á ele,
sendo assim muitas vezes esse pai deixa de levar esse filho pra escola, mesmo
diante do fato de que o aluno deseja buscar conhecimento. Algumas escolas se
acham incapazes de receber os portadores de mobilidade reduzida, pois suas
estruturas não são adequadas para recebê-los, talvez elas aleguem faltas de
recursos ou muitas vezes é a falta de comprometimento dos órgãos responsáveis.

As piores barreiras, porém, são aquelas que surgem quando, por


exemplo, a instituição se recusa algum aluno por se achar incapaz de
atendê-lo, ou quando deixa de investir em obras que facilitam o acesso
de alguns alunos, como rampas, e em decorrência, comprometem sua
permanência na escola, assim como ocorrem quando não há
investimento em instrumentos específicos de aprendizagem.
(FIEGENBAUM, 2009, p.16).

Para identificar as barreiras arquitetônicas, bem como a avaliação da


acessibilidade das escolas, utilizou-se de artigos e pesquisas bibliográficas com o
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intuito de descrever os fatos sobre a arquitetura das escolas e a acessibilidade


das pessoas com deficiência físicas. Nessa pesquisa foram levados em
consideração sete parâmetros definidos na NBR 5090(2004).
Estes sete parâmetros foram utilizados por proporcionarem, em primeiro
plano o básico da acessibilidade necessária para que uma pessoa com deficiência
física possa ingressar e frequentar a unidade escolar dando prosseguimento em
seu processo educativo.
São eles:
- Corredores;
- Desníveis no piso;
- Escadas;
- Portas;
- Calçadas;
- Banheiros;
- Bebedouros.
Em relação dos corredores, a NBR 9050:2004 especifica que estes devem
ter no mínimo 1,5m de largura.
Os desníveis no piso, a NBR 9050:2004, diz que o máximo é 5 mm de altura.
A NBR especifica que as escolas que possuem escadas, as mesmas tem
que ter corrimão.
Com relação às portas, a NBR 9050: 2004, diz que elas devem ter 80 cm de
largura, no mínimo.
Em relação às calçadas em torno da escola, a NBR 9050:2004, especifica
que as calçadas tem que ter 1,20 de largura, no mínimo e que tem que possuir
rebaixamento.
E que as escolas têm que ter uma rota acessível que um deficiente possa
usá-la, para ter acesso para as áreas administrativas, de recreação, laboratórios e
bibliotecas.
Com relação aos sanitários, a NBR 9050:2004, especifica que eles têm que
tem espaço pra cadeira de rodas entrarem e o deficiente conseguir passar da
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cadeira para o vaso sanitário e que o vaso tem que ser adaptado com barras de
apoio.
Já as alturas do bebedouro, a NBR 9050:2004, especifica que ele tem que
possuir altura livre a inferior de no mínimo 0,73 m do piso.
As normas da ABNT prevê que os locais de utilização pública e privada de
uso comunitário devem ser adaptados, com o único objetivo, de que haja a
acessibilidade ao cidadão que depende desse serviço.

Para fins de reflexão a respeito do tema inclusão, é importante salientar


sua extensão em relação à acessibilidade em escolas e edifícios
públicos, ressaltando-se a importância de se estabelecer o acesso não
somente no interior dessas edificações concretas, mas também a
relevância de se adaptar as condições das vias, estacionamentos e
passagens e eliminar o máximo de barreiras que impeçam e dificultam a
circulação das pessoas. (MORAES, 2007, p.17).

Moraes (2007) argumenta a importância de deixar as vias de acesso livres


eliminando assim todas as barreiras possíveis para que esse público que precisa
de atendimento específico possa ser atendido na sua totalidade. E que cada vez
mais se torna importante que os responsáveis pelas construções em nossa
cidade, venham olhar com mais carinho pras necessidades das pessoas. Não só
as pessoas com deficiência, mas também ao idoso, grávidas, e crianças. Mas,
sobretudo as pessoas em geral, que serão beneficiadas, já que as mesmas
receberão estruturas preparadas para adentrar nesse novo ambiente, e assim ter
acesso ao conhecimento. Pois assim, a criança já não se encontrará estagnada.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As pessoas que nascem com deficiências, ou adquirem ao longo da vida,


são continuamente privadas de oportunidades de convivência com a família, da
vida escolar, do acesso ao trabalho, a atividades de lazer e cultura, entre outros.
No âmbito da educação, dados oficiais (MEC/SEESP, 2008) indicam que,
embora as matrículas estejam aumentando na rede de ensino, as condições
educacionais se mantém desiguais para os estudantes com deficiência: com muita
frequência, alunos com deficiência são discriminados nas escolas brasileiras
quando não tem o acesso aos recursos estruturais e apoio de que necessitam (e
garantidos por lei) para estudarem em condições de igualdade com relação aos
seus colegas.
As barreiras arquitetônicas acabam, não só aumentando as distâncias entre
pessoas com deficiência e o ambiente escolar, como também acabam
representando mais um fator de exclusão social. Moraes (2007) faz um comentário
sobre esses obstáculos existentes nas cidades.

É preciso olhar a sociedade em sua totalidade e não formar padrões de


acordo com as necessidades de uma parcela dela. As pessoas com deficiência
não só tem os direitos, como também direito a de exercê-los sem discriminações,
ou seja, de serem recebida e ensinada no mesmo espaço que os demais
educando. Esse espaço deve ser adequado as suas deficiências.
É responsabilidade de cada um, manter viva a cidadania em todos os
momentos e ambientes de nossas vidas. O ambiente é de extrema importância no
dia a dia de todos, sendo necessário estabelecer uma relação de bem estar com
as pessoas que o utilizam.
As escolas devem obedecer aos padrões de acessibilidade necessários
para receber pessoas com deficiências. É importante lembrar, contudo, que a
questão estrutural abordada no estudo, no caso as barreiras, é apenas “o começo
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de toda uma responsabilidade e conscientização”, haja vista existirem outras


barreiras que dificultam o acesso de pessoas com deficiência a educação, como
por exemplo, a discriminação.
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:


Acessibilidade A edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de
Janeiro. 2004. 2ª edição. Disponível em:
http:www.mj.gov.brsedh/ct/CORDE/dpdh/corde/ABNT/NBR90503.1052004.pdf.
Acesso em: 15 mar. 2018.

ANDRADE, M.S.A.; et al Pessoas com deficiência rumo ao processo de


inclusão na educação superior. 2007. Artigo eletrônico. Disponível em:
http://www.fasb.edu.br/revista/index/php/conquer.article/view/pdfinterstitial27/0
Acesso em: 16 mar. 2018.

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Garantias (constitucionais, civis,trabalhistas, tributários e previdenciários).
1º ed. São Paulo: Edipro, 1992.

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Deficiência. Acessibilidade. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos,
2006.

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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
Acesso em: 12 mar. De 2018.

CALADO, Giordana Chaves. Acessibilidade no ambiente escolar: reflexões com


base no estudo de duas escolas municipais de NATAL-RN. Dissertação de
Mestrado. Natal: RN, 2006.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica / Marina de


Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos. – 5. Ed. – São Paulo: Atlas2003.

MANTOAN, M.T.E. A integração de pessoas com deficiência: contribuições


para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon,1997.

MORAES, Marina Grava de. Acessibilidade e inclusão social em escolas:


Bauru, 2007. Disponível em: http://www.fc.unesp.br_upload_pedagogia_TCC.
Acesso em: 02 mar.2018.
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NONATO, Domingos do Nascimento. Acessibilidade arquitetônica como direito


humano das pessoas com deficiência. 2011. Disponível em:
http://www.cesrei.com.br/ojs/index.php/orbis/article/view/69/69
Acesso em 02 fev.2018.

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Inclusão. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Brasília/DF,
2008. Disponível em: portal. mec.gov.br/arquivos/pdf/políticaeducespecial.pdf.
Acesso em 02 de mar.2018......

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