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INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA FISICA:

CADEIRANTES E SEUS DESAFIOS

Jamile de Oliveira Alves1


Sandriely Rodrigues dos Santos2
Valdelice Couto3
Vandelson Lima Aguiar4

RESUMO: Esta pesquisa apesenta uma pesquisa sobre a inclusão escolar de crianças com
deficiência física: cadeirantes e seus desafios. O estudo contou com pesquisa bibliográfica do
tema com base na legislação, escritos e publicações que tratam do assunto, visando
compreender aspectos legais, sociais e de inclusão dos alunos com deficiência. A sociedade e
a escola vivem um processo de adequação no que diz respeita a inclusão de alunos, mesmo com
os direitos previstos é possível perceber aspectos de fragilidade neste processo, sendo muitas
vezes violado o que está previsto na lei, pois em diversos casos os deficientes físicos são vistos
como pessoas com limitações e incapazes de realizar algumas atividades. Na sociedade a
acessibilidade é algo de extrema importância, pois é um dos desafios que se faz presente com
frequência na vida do deficiente físico ou cadeirantes.

Palavras-chave: Deficiência. Escola. Inclusão.

1. INTRODUÇÃO

Esta pesquisa consiste em abordar os desafios que são encontrados na inclusão para os
deficientes físicos e como se relaciona inclusão e deficiência. Ao falar de deficiência física se
pensa em diversos aspectos e também nos desafios que são enfrentados pelas pessoas com
necessidades especiais, onde na maioria das vezes são vistos com um olhar de preconceito ou
rejeição de algumas pessoas na sociedade.
Deficientes físicos são pessoas com limitações em seu funcionamento corporal e/ou
de forma parcial de membros superiores ou inferiores do seu corpo, mais na maioria das vezes
são pessoas dispostas a lutar pela inclusão social e fazer a quebra de inúmeros preconceitos que
se faz tão presente no meio.
A sociedade atualmente tem falado em acessibilidade e inclusão social para as Pessoas
Com Deficiência - PCD. A acessibilidade para a pessoa com deficiência é algo de extrema

1
Discente no curso de licenciatura em pedagogia do instituto de estudos e pesquisas do vale do Acaraú
2
Discente no curso de licenciatura em pedagogia do instituto de estudos e pesquisas do vale do Acaraú
3
Discente no curso de licenciatura em pedagogia do instituto de estudos e pesquisas do vale do Acaraú
4
Docente no curso de licenciatura em pedagogia do instituto de estudos e pesquisas do vale do Acaraú
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importância, é um dos desafios que se faz presente com frequência na vida do deficiente físico
ou cadeirante.
No contexto social a pessoa com mobilidade reduzida imagina o quanto é difícil um
local de locomoção melhor para si, pois, locais adequados e reservados para os cadeirantes
dentro da sociedade é algo ainda a se alcançar. Desde a saída de casa até chegar à escola ou no
local de trabalho, por uma falta de estrutura e até mesmo de uma pessoa que esteja apta a ajudar
aquela pessoa. No contexto escolar as pessoas com deficiências sofrem bastante devido a não
aceitação com os demais.
Pessoa com deficiência deve ser aceita e se fazer presente em diversos espaços sociais,
pois são pessoas que mesmo com deficiência também apresentam competências e habilidades
e conseguem desempenhá-las com a finalidade de alcançar suas metas. A sociedade tem várias
leis que tratam deste tema mas a população não tem ideia e desconhecem, a deficiência física e
os impactos na vida principalmente dos cadeirantes, que por motivos de locomoção são os que
costumam enfrentar diversos desafios sempre que saem de casa tendo em vista que os espaços
não dispõem de acessibilidade como rampas, corre mão e outros.
A inclusão é algo quem vem sendo colocado em pauta para debate e reflexões nos
encontros educacionais, e tem havido de certo modo, uma sensibilização a respeito desse
movimento visando que seja garantido o direito de ir e vim da pessoa com deficiência.
Para Gomes (2007) os principais limitadores do aprendizado são questões de
mobilidade, pouco se fala na parte pedagógica, bem como das diversas dificuldades
apresentadas no dia a dia nas salas de aulas. Oportunizar situações e vivencias na sala de aula
é um trabalho muito exigente ao papel do professor ao envolver seu aluno cadeirante no meio
aos demais.
O motivo da escolha deste tema se deu por uma questão pessoal. Primeiramente porque
me identificar com a temática onde pude perceber que apesar de legislação que garante direito
a este público e de todo o movimento voltado para a inclusão, os que apresentam necessidades
especiais, especialmente os que se utilizam de cadeira de rodas para se locomover, ainda
encontram muitas dificuldades para se inserirem nos espaços sociais. Desse modo com o intuito
de ampliar os conhecimentos e obter noções básicas de como atuar no âmbito da escola
(inclusão) com crianças que apresentam problemas específicos de desenvolvimento, acredita-
se que esta pesquisa é de grande relevância para uma melhor compreensão acerca do
atendimento a essas pessoas, visto que em tempos de tantas transformações e discussões possa
estabelecer uma educação igualitária.
Um aluno cadeirante na maioria das vezes em sala de aula que não se faz presente a
adaptação de aulas para esses indivíduos, eles passam boa parte do tempo sentados e sem
participar, onde eles ficam a só observar vários correndo, participando de forma ativa, enquanto
esse tem que estar somente na observação. Fazer com que esses alunos participem da aula de
forma ativa é ainda uma utopia a ser alcançada para muitos.
A Constituição Federal de 1988 declara que todo aluno com deficiência física ou não,
possuem direitos e deveres iguais, bem como o seu desenvolvimento da pessoa, e o seu preparo
para o exercício de uma cidadania e qualificação para o mercado de trabalho.
Fazer uma sala de aula inclusiva para as crianças com deficiência física é algo que
precisa do comprometimento de todos da escola e ações destinadas a este devem estar
contempladas na proposta pedagógica da escola. O que ocorre é que muitos professores se vêem
ocupados para se debruçar sobre os documentos precisos para ampliar seus conhecimentos
sobre a temática em questão.
A pesquisa tem como objetivo geral destacar as considerações que traduzem os
paradigmas atuais que defendem o acesso universal à escolaridade básica através da
transformação da escola em um ambiente de convivência respeitosa, enriquecedora e livre de
qualquer discriminação para com as pessoas com deficiência.
Especificamente objetiva-se: apresentar um breve histórico sobre o conceito e
definição de deficiência, apresentar alguns desafios enfrentados pelos alunos com deficiência
física ao inserir-se na escola e reconhecer a importância da relação escola e acessibilidade.

2.1 BREVE PERCURSO HISTÓRICO SOBRE O CONCEITO DE DEFICIÊNCIA

Ao falar em deficiência já se pensam em conceitos como invalidez ou incapacidade


por não conseguir praticar algumas ações, principalmente ao falar em cadeirantes. Nos diversos
períodos históricos que se seguiram e nas civilizações que marcaram a evolução do homem,
constata-se que a pessoa com deficiência encontrou diversas formas de tratamento pela
sociedade, ora de aceitação e respeito ora de extermínio ou abandono.
Na trajetória histórica percorrida pelas pessoas com deficiência ao longo dos séculos
os fatos históricos estão amalgamados à conquista dos direitos do homem durante a evolução
da sociedade. Os avanços que já se foram alcançados, os direitos e deveres que hoje a sociedade
busca acontecer.
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Segundo Cardoso (2013), deficiência é toda alteração do corpo ou aparência física,


seja de um órgão ou de uma função com perdas ou alterações temporárias ou permanentes
qualquer que seja sua causa.
A deficiência física sendo está adquirida ou congênita é capaz de alterar o corpo e a
vida do deficiente, a PCD deve buscar acompanhamento nas diversas áreas para que possa ter
uma vida normal e seja capaz de desenvolver suas habilidades cognitivas, emocionais e afetivas.
Entre os séculos XV e XVII surge uma melhor maneira para ser feito o reconhecimento
do valor humano, o avanço da ciência e a libertação quanto a dogmas e crendices típicas e
presente na idade média.
Já nos meados do século XX surgem grandes conquistas com assistência melhor,
qualidade no tratamento das deficiências com destaque para a física. A atenção para isso tudo
foi aumentando e surgindo avanços como: movimento de especializações para os profissionais,
programas de reabilitação específicos para cada deficiência.
Ainda de acordo com Pessoa (2006) foi, principalmente na Europa, que se realizaram
os primeiros atendimentos as pessoas com deficiência. No entanto, as instituições fundadas,
apesar de proporcionarem uma grande contribuição educacional a esta clientela, começaram a
ser questionadas por realizarem um trabalho que contribuirá para a sua segregação, visto que
isolavam o deficiente do convívio social.
À medida que os direitos do homem à igualdade e à cidadania tomaram impulso, os
grupos sociais sentiram-se motivados e a história da Educação inclusiva começou a mudar. E a
partir do século XX, mais precisamente, nos anos sessenta, o contexto mundial foi marcado por
vários movimentos a favor da integração entre as pessoas com deficiência e as pessoas ditas
“normais”. Pais, parentes, teóricos, passaram a defender a possibilidade de o deficiente
desenvolver um tipo de vida tão normal quanto possível e a educação passaria então, a ser o
principal elemento capaz de propiciar está convivência.
Vive-se um momento histórico muito importante, a luta constante de vários segmentos
sociais por seus direitos de inclusão na sociedade, leis têm sido criadas para a garantia desses
direitos, e grandes passos já foram dados, rumo a uma sociedade democrática.
De acordo com o documento publicado pelo Ministério Público Federal (2004), o
acesso de alunos com deficiência nas escolas da rede regular de ensino se constitui um direito
de todos sem preconceito de qualquer origem, sexo, cor, ou raça, ou qualquer forma de
descriminação (art. 3°, inc. IV). Esse direto é garantido pela Constituição brasileira promulgada
em 1988.
A constituição garante ainda que todos sejam tratados iguais (art. 5°), e trata, nos
artigos 205 e seguintes, que tenham direito a educação, visando que a pessoa se desenvolva de
forma plena e se prepare para exercer a cidadania e se qualifique para o trabalho. O Art. 206,
inc. I trata-se do princípio principal para o ensino que é de que todos tenham as condições
necessárias para o acesso e também permanecer na unidade escolar.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB: “o atendimento
educacional especializado será feito em classes, escolas, ou serviços especializados, sempre que
em função das condições especificas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns do ensino regular”. (Art. 58 e 59).
Assim, no artigo 205 e seguintes apresenta critérios que as escolas devem observar ao
oferecer o atendimento aos portadores de deficiência. Nos artigos 58 e 59 da LDB prevê que
todos têm direito ao atendimento especializado, o que não quer dizer que eles não tenham o
direito de escolher estudar em uma escola de classe comum da rede regular de ensino.
A LDB (1996) defende o ensino e o atendimento especializado, mas ressalta que isso
pode ocorrer em escola especial quando não for possível que se tenha acesso a ele em classe
comum. Nesse sentido a grande preocupação é que a garantia desses direitos seja consolidados
de modo que o acesso seja dado a todos, mas que as barreiras que ocasionam a infrequência dos
alunos sejam removidas, proporcionando dessa forma alternativas que venha a atender a todos
de acordo com sua necessidade. É certo que a educação inclusiva favorece a todos com o
convívio com as diferenças e crescimento na diversidade. Mas para isso, as escolas precisam
organizar sua proposta pedagógica e as práticas de ensino de modo a garantir a inexistência de
discriminações de qualquer natureza.
Após a LDB, surgiu uma nova lei que revogou as disposições anteriores que são o
contrário dela e contempla algumas omissões que na anterior se destacava. Denominada
Convenção interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra a
pessoa portadora de deficiência, celebrada na Guatemala. Esse documento tem tanto valor no
Brasil quanto qualquer outra lei, pois se constitui de garantias de direitos que são essenciais a
pessoa humana. Foi aprovado pelo congresso nacional por meio de Decreto legislativo n° 198,
de 13 de junho de 2001, e promulgado pelo Decreto n° 3.956, de 08 de outubro de 2001, da
Presidência da República.
Com o passar do tempo e evolução da sociedade a visão vem sendo reformulada como
pessoas cadeirantes devem ser sempre aceitas na sociedade, o amadurecimento social tem sido
maior para a convivência dos mesmos, seus direitos têm sido bem mais trabalhados na cidadania
e relações com toda a sociedade.
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Durante muito tempo os deficientes foram segregados, considerados seres distintos e


colocados à margem dos grupos sociais, afastados de qualquer convívio social. (PESSOA,
2006). Diante das transformações e discussões acerca da necessidade de se estabelecer uma
educação para todos, torna-se fundamental, que a escola seja capaz de propiciar o acesso a uma
educação de qualidade, não podendo deixar de assegurar este direito também, aos portadores
de necessidades educativas especiais.

2.2 ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA E OS DESAFIOS DA INCLUSÃO NO


ENSINO REGULAR

É fundamental que a educação esteja atenta e contempla a diversidade, incluindo os


alunos com deficiência física na rede regular de ensino, de maneira que o seu convívio com os
demais seja benéfico, saudável e incentivador, possibilitando dessa forma que todos aprendam
juntos. De acordo com a cartilha publicada pela Secretaria da Educação Básica do Ceará
(CEARÁ, 1997, p.21): “A Educação Especial é destinada aos Educandos com: deficiência
mental, deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência física, deficiência auditiva,
deficiência física, deficiência múltipla, altas habilidades e condutas típicas”.
Cada deficiente tem suas características próprias, maneiras de se relacionar e tipos de
atendimento educacional, requerendo cuidados diferentes para cada deficiência. As principais
necessidades educativas devem ser priorizadas e desenvolvidas através das habilidades básicas,
no aspecto social, de autoajuda e de comunicação.

Deficiência física é uma variedade de condições não sensoriais que afetam o indivíduo
em termos de mobilidade, coordenação motora geral ou de fala, como decorrência de
lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, ou ainda de más-formações
congênitas ou adquiridas”. (CEARÁ, 1998, p.13).

Segundo Austin (2004) diz-se que o indivíduo é deficiente físico, quando, por uma ou
mais razões sua capacidade de movimento, coordenação motora, de fala e audição estão
comprometidas.
A definição legal de deficiência, conforme os artigos 3 e 4, capítulo primeiro do
Decreto Federal de nº 3.298, datado de 20 de dezembro de 1999, entende-se por deficiência:
“todo e qualquer comprometimento que afete a integridade da pessoa e traga prejuízos a sua
locomoção, coordenação de movimentos, fala, compreensão de informações, orientação
espacial, percepção e contato com as outras pessoas”.
A Lei 7853/89 dispõe sobre o apoio as pessoas portadoras de deficiência, sua
integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência – CORDE, institui a tutela jurisdicional de interesses
coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define
crimes e dá outra providencias. (Alterada pela Lei 8.028/90). (BRASIL, 2004, p. 26).

As pessoas com deficiência física para exercerem esses direitos e fortalecerem sua
participação como cidadãos, há necessidade de se atingir alguns objetivos, como o direito a
acessibilidade em edificações de uso público. Assim, a conquista por espaços livres de barreiras
arquitetônicas implica a possibilidade e a condição de alcance para que portadores de
deficiência utilizem com segurança e autonomia as edificações, mobiliários, os equipamentos
urbanos, os transportes e meios de comunicação.
A inclusão da pessoa com deficiência física em classes regulares tem se mostrado
como um desafio à comunidade escolar, à família e aos serviços de saúde. Em se tratando de
uma inclusão significativa, vários fatores destacam-se na forma como se dá a permanência e a
qualidade desta no ambiente escolar. Dentre estes fatores, pode-se citar os aspectos
administrativos, organizacionais, do espaço físico, de rotinas, de práticas da instituição e os
processos de formação dos educadores. Além de estrutura do prédio para recebê-los de forma
adequada.
Diante disso merece atenção a presença de barreiras físicas que impeçam o deficiente
de se deslocar livremente. Não se deve segurar a cadeira de rodas sem a permissão do dono.
Pois, ela é a expansão do seu corpo físico. É aconselhável sentar durante uma conversa
demorada, evitando que ele olhe por muito tempo para cima.
A integração das pessoas com deficiência deve ser pensada como processo que permita
a inclusão com responsabilidade. Para tanto, se faz necessário conscientizar toda a comunidade
escolar: direção, corpo docente, funcionários e pais. O desenvolvimento do educando sempre
foi tema de estudo de múltiplas disciplinas e saberes. É fascinante para os que trabalham com
alunos, sejam portadora de alguma deficiência ou não, percebê-las desde seus primeiros
momentos, na condição de completa dependência de outros e falta de autonomia e acompanhar
o processo continuo de conquista e mudanças até que elas possam obter uma percepção mais
clara de sua presença no mundo como indivíduo singular inserido na cultura.
Desse modo, em qualquer nível que seja, o acesso à educação é um direito que não
deve haver questionamentos e que todas as pessoas, inclusive as com deficiência física têm o
direito de frequentar a educação escolar em qualquer escola que deseje em qualquer um de seus
níveis.
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A maioria das escolas afirma que não estão preparadas para atender aos alunos
portadores de necessidades educacionais especiais, criando-se assim situações de exclusão tanto
dentro como fora da sala de aula, desrespeitando assim as diferenças que a LDB e a Convenção
de Guatemala tanto defende. Assim, o papel da escola é tão somente oferecer apoio, defender
os interesses das pessoas com deficiência e cuidar para que ela cumpra o seu papel, adaptando
o seu currículo, e buscar eliminar as barreiras seja da arquitetura, pedagógica ou comunicativa,
buscando orientações, recursos de ensino e equipamentos adequados e suficientes para garantir
que os alunos tenham suas especificidades atendidas.
A cada dia que passa o movimento pela inclusão cresce e junto a ela o desafio de
promover uma educação que seja significativa e de qualidade para todos. Os educandos
precisam conviver uns com os outros, com as diferenças, se tornando assim cidadãos que sejam
solidários.
Muita coisa já vem sendo dita sobre inclusão nos dias atuais, mas não exclui como
preocupante o índice existente da não aceitação do acesso de alunos deficientes em salas de
alunos comuns, especialmente os cadeirantes, por parte de alguns pais de deficientes e até
mesmo de uma camada da sociedade. O preconceito e a discriminação ainda são constantes, e
a causa maior é o fato de não aceitarem que a escola inclusiva se destina a atender aos
deficientes sejam eles, mentais, visuais, físicos, auditivos ou motores, os que possuem
síndromes ou outros quadros neurológicos, psicológicos ou psiquiátricos. Estão inseridos
também os alunos que possuem dislexia, déficit de atenção dentre outros. De acordo com
documento do Ministério Público Federal (2004):

A construção de uma sociedade inclusiva exige mudanças de ideias e práticas,


portanto, o ministério da educação apoia a implementação de uma nova prática social
que viabilize escolas inclusivas que atendam a todos, independentemente das suas
necessidades educacionais especiais, de forma a garantir a participação de todos. E
sua meta é a efetivação de uma política nacional de educação inclusiva fundamentada
na ideia de uma sociedade que reconhece e valoriza a diversidade. (BRASIL, 2004,
p.3)

Como tudo é passível de críticas, a inclusão não fugiria a regra. Pois, ser gordo ou
muito magro, agressivo, negro, superdotado, pobre ou rico, ter déficit de atenção ou diabetes e
usar óculos muitas vezes torna uma pessoa alvo de preconceito e exclusão. Com o indivíduo
que necessita de uma cadeira de rodas para se locomover não é diferente. Por isso, todos
precisam conscientizar-se, começando pelos professores, sem exceção, que precisam praticar o
respeito e a tolerância, que só nascem quando se entende que o normal é ser diferente.
É difícil reconhecer que todos têm limitações e capacidades, e é papel da escola ensinar
e praticar o respeito às diferenças, dando oportunidades as crianças, jovens e adultos de
reconhecer seus limites e os dos colegas. E acima de tudo, destacar o que há de bom em si e
nos outros. Tem-se que superar toda forma de preconceito e sensibilizar a consciência pessoal
e social sobre a questão da deficiência.
Vive-se em uma sociedade que não tem espaço para os fracos e frágeis, para os que
andam devagar ou têm dificuldade para entender as coisas, os que não escutam bem ou não
conseguem falar. Mas, pessoas com deficiência nem sempre significam pessoa dependente ou
totalmente incapaz, muitas pessoas com algum tipo de deficiência, inclusive os cadeirantes,
desenvolvem outras capacidades e isso lhes possibilita uma vida autônoma.
Diante dos fatos salientados o ser humano é levado a crer que a sociedade brasileira
ainda engatinha no que se refere à inclusão, devido à falta de informação e o preconceito. Com
isso, os educandos que tem alguma deficiência sentem-se incapazes porque o tratam dessa
forma, excluindo-o. Os pais, por sua vez, protegem seus filhos demais infantilizando-os.
Quando esse aluno chega à escola com essa história o professor fica temeroso de encarar o
desafio de integrá-lo na sociedade.

2.3 ESCOLA X ACESSIBILIDADE, UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2004, p. 2) define a acessibilidade


como “possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com
segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos”.

A acessibilidade é uma condição acessível aos lugares, às pessoas, aos serviços, dentre
outros. É a possibilidade de interagir com o ambiente de forma segura, com o máximo
de autonomia possível, mesmo que as pessoas tenham singularidades acentuadas. Isso
implica condições acessíveis e sem obstáculos (SOUSA et. al., 2017, p. 111).

Acessibilidade se ensina na educação quando o direito de ir e vir com autonomia torna-se


essencial para ajudar na inclusão escolar e social.
Conforme (Declaração de Salamanca, 1994, apud Brasil, 2001).

Cada criança tem características interesses, capacidades e necessidades de


aprendizagem que lhe são próprios. O que falta realmente é que os sistemas educativos
sejam projetados e os programas aplicados de modo que tenham em vista toda gana
dessas diferentes características e necessidades. As pessoas com necessidades
educacionais devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa
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pedagogia mais centralizada na criança, para que sejam capazes de atender a essas
necessidades (Declaração de Salamanca, 1994, apud Brasil, 2001, p. 13) .

Diante disso, pode-se dizer que incluir é um grande desafio a ser superado, mas que se
as escolas estiverem dispostas a enfrentar a qualidade da educação seja em qual nível ou
modalidade, essa realidade pode ser mudada. Para isso, a escola deve aperfeiçoar e repensar
suas práticas, de modo que possa atender as diferenças, tirar proveito dela e proporcionar um
bom desenvolvimento dos alunos, para se fazer acessibilidade infelizmente é muito caro, seja
física com adaptações arquitetônicas ou atitudinal com custos e capacitações. Para Guimarães,
(2003):

A inclusão se dá quando se valoriza as peculiaridades de cada aluno, atendendo a


todos na escola, incorporando a diversidade, sem nenhum tipo de distinção. Não é
fácil e nem simples. Na verdade, ainda é difícil encontrar professores que afirmem
estar preparados para receber em classe um estudante deficiente. São muitos os
imprevistos, não existe fórmulas prontas. Do ponto de vista burocrático, cabe ao corpo
diretivo buscar orientação e suporte das autoridades médicas e educacionais sempre
que a matrícula de um deficiente é solicitada. (GUIMARÃES, 2003, p.43).

Nesse sentido pode-se afirmar que a escola se torna inclusiva quando há um projeto
pedagógico construído coletivamente, um currículo adequado de acordo com as necessidades
de cada um, e principalmente a mudança de atitudes e postura adotadas e na forma de avaliação.
Visto que, incluir é muito mais do que oportunizar aos deficientes o direito de se matricular e
frequentar a escola, mas também oferecer condições para a sua permanência. Nesse sentido não
é somente a escola que precisa ser transformada, mas a sociedade como um todo precisa assumir
de forma concreta o seu papel no sentido de garantir a igualdade de oportunidades para todos.
As escolas em sua estrutura arquitetônica devem contemplar a acessibilidade de aluno
com deficiência, incluindo textura no piso, barra de apoio no banheiro, corrimão e outros
visando atender à necessidade e particularidades de cada aluno e com isso promover a
autonomia destes no espaço escolar.
Acessibilidade na escola para alunos com deficiência física consiste na adaptação de
espaços que visem a inclusão de pessoas com deficiência. Na estrutura física da escola que
facilite o dia a dia.
Quando a acessibilidade está bem desenvolvida, mostra que tem sido um fator que
promove a atividade motora em geral, seja em sala de aula ou fora dela; por outro lado, quando
não ocorre de forma efetiva, tem sido apontada como uma das mais barreiras significativas para
a prática de atividade motora.
Vale ressaltar que todo o procedimento gira em torno da questão da acessibilidade,
embora englobe uma variedade de fatores. Ou seja, desde a adequação das tarefas ao princípio
que estamos a debater neste momento, nomeadamente a acessibilidade.

Na inclusão se defende que é necessário adaptar a escola, a acessibilidade e as


estratégias de ensino para incluir o/a aluno/a com deficiência e não adaptar esse/a
aluno/a para que ele/a possa ser incluído/a. Essa via não deve ser unilateral. Portanto,
a falsa ideia de que esses/as alunos/as com deficiência só podem participar de tarefas
modificadas pode perpetuar a lógica de que eles/as não têm capacidade de realizar
tarefas que não sejam adaptadas (SOUZA, 2017, p. 33).

A escola em questão a acessibilidade vai alterando as tarefas e fazendo seus alunos a


conviver em uma educação inclusiva, cheia de inovações educacionais. Onde ela vai fazer uma
superação das limitações impostas pelo sistema educacional regular, se adequando com as
características e necessidades dos seus alunos.
Com as adaptações no nível sala de aula, visam a tornar real a participação do aluno e
fazer a sua aprendizagem eficiente no ambiente da escola regular, aumentando o nível de
desenvolvimento no processo ensino–aprendizagem, até mesmo na interação social e
educacional.

3 METODOLOGIA

Esta pesquisa foi produzida a partir de pesquisa bibliográfica de autores como


Cardoso e Gomes, documentos onde retratam leis que tratam do tema. Metodologia pode ser
entendida como o caminho a ser percorrido a partir de um planejamento para a elaboração do
artigo, como também uma pesquisa qualitativa.
Como parte para a produção do trabalho cientifico fez-se necessário definir e delimitar
o tema a que se deseja pesquisar. Fazer a delimitação do tema é definir limites sobre o tema a
ser pesquisado.
Segundo Lakatos e Marconi (2003):

O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a sua


limitação geográfica e espacial, com vistas na realização da pesquisa. Muitas vezes as
verbas disponíveis determinam uma limitação maior do que o desejado pelo
coordenador, mas, se se pretende um trabalho científico, é preferível o
aprofundamento à extensão (LAKATOS; MARCONI 2003, p. 218).
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Com a delimitação do tema para a pesquisa é possível definir o que se pretende estudar
e analisar sobre o assunto a ser pesquisado. A pesquisa bibliográfica é a base metodológica para
produção deste Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
A pesquisa bibliográfica, para Fonseca (2002), é realizada:

[...] a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por


meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites.
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas
científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando
referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou
conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta
(FONSECA, 2002, p. 32).

A pesquisa bibliográfica se baseia no estudo da teoria de autores já publicada, a partir


desta metodologia é fundamentada a pesquisa.
Já a pesquisa qualitativa não se baseia em critérios numéricos para garantir uma
representatividade, ela vai abranger situações vivencias de forma real, em várias dimensões.
Com a ajuda de questionários voltados para o tema trabalhado durante a pesquisa e as situações
questionadas no decorrer do texto.
O estudo de caso foi realizado na Escola Maria Magalhães Viana Azevedo na cidade
de Itapipoca CE, localizada na comunidade de Cacimbas é uma escola de excelência e destaque
regional na etapa de ensino fundamental, uma escola que conta com acessibilidade em suas
dependências e boa sala de recursos multifuncionais para as crianças com necessidades
especiais.
Ainda enquanto ferramenta metodológica foi pensada aplicação de questionamentos
semiestruturados onde foi realizo com pais, gestão escolar e educadores se fez um momento de
conversa e entrevistas com os mesmos. Contou-se com a participação familiar de duas crianças
onde estão inseridas na escola e tem convivência com a acessibilidade presente na escola, com
isso foi feito para procurar entender como é que acontece essa relação escola e família até
mesmo com as crianças. Também se contou com a participação dos gestores escolares onde
esses buscam evolução para atender a necessidades de todos que está inserido na escola.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A continuar o estudo no âmbito da educação inclusiva e foco aos cadeirantes, vale


observar as suas características e suas peculiaridades diante as vivencias. Com as respostas
obtidas dos questionamentos observa-se que a escola tem o conhecimento sobre o dever do ato
de inclusão dos alunos cadeirantes.
Guebert (2007) enfoca que, em 1994, a Declaração de Salamanca esboçou adequações
para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular. Mais uma
vez a comunidade internacional se faz presente e apoia a iniciativa.

Assim, o movimento pela inclusão cresceu e se consolidou ao longo do século XX,


buscando garantir processos educacionais democráticos inclusivos, preocupados em
garantir direitos iguais a todos os cidadãos, independentemente de suas características
individuais. (GUEBERTT, 2007, p. 35).

Com o movimento de inclusão dos alunos com deficiência, faz tornar os direitos iguais
independente de suas características e suas limitações, fazer a verdadeira inclusão se faz
necessário aos futuros cidadãos sabendo de seus direitos educacionais e inclusivos sempre.
Ao abordar os questionamentos aos educadores, surge a ponto principal, falar sobre a
sua graduação, saber se eles obtêm formações para atender as crianças cadeirantes, falar sobre
suas vivencia a quanto tempo está nesse lado de ensino especializado.
Para a gestora ela fala que:

“As formações são continuadas, assim tentando viver com a intensidade que o
surgimento dessas crianças com necessidades no meio escolar, e tentando também
ajudar aos educadores a vivenciar com todos na sala de aula de ensino regular com os
demais da turma, e falar sobre a inclusão já fala a partir das formações frequentes”.

Ao dar continuidade sobre as formações, surge saber se eles disponibilizam ações e


formações para atuar os educadores na área de atendimento especializado. E na questão de
cursos como acontecem na escola? A gestora falar que “a questão das formações é oferecida
pela secretaria de educação e vinculadas a todas as escolas que contam com os alunos com
necessidades especiais principalmente aos cadeirantes e fazem sempre o elo de importância do
incluir esses alunos nos dias de hoje na escola. ” Para a educadora ela fala que “ o momento de
formação é um momento único pois vem ajudar a todos a viver com a inclusão e os cursos na
maioria das vezes são ofertados pela a internet onde uma busca a sua evolução. ”
Falar também do elo família-escola é algo fundamental, pois se sabe que o
acompanhamento é essencial para a verdadeira inclusão aconteça de forma verdadeira e como
se dão aos acompanhamentos pelo o atendimento especializado e como as famílias reagem aos
atendimentos?
Para a gestora ela diz que:
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“Muitas das vezes é algo bem difícil e complicado pois as famílias não querem aceitar
e se recusam muito a ajudar as crianças nessa nova etapa de ensino, e oferecemos que
a psicóloga tenha um momento para assim melhorar essa vivência e a aceitação do
momento, logo depois com muito diálogo a família já se torna aliada para ajudar a
escola”.

Para a educadora:

“A relação família e escola é algo bastante falado desde o meio escolar, até mesmo
aos atendimentos especializados mais ainda se acontece a rejeição por algumas
famílias, pois não sabem se esse momento vai ajudar a sua criança e como vai ser a
adaptação com novas metodologias de ensino”.

Após observar esse momento de dificuldade muito presente a aceitação dos


atendimentos especializados, surge saber como acontece a relação dos cadeirantes com a sua
turma de sala regular?
A educadora e gestora falam que “nossos alunos considerados “normais” sempre
ajudam as crianças com as necessidades especiais a se adaptarem ao novo meio que vai se está
inserido nas suas vivencias educacionais”
Agora ao falar e abordar o meio familiar se surge às indagações de vivencia: como eles
incentivam as crianças a se fazer presente na educação especial? Como eles buscam ajudar na
relação do acompanhamento na escola?
A família fala que: “o momento de aceitação foi bastante difícil, pois pensar em debater
sempre com os preconceitos que se é tão presente até mesmo dentro das nossas próprias casas”
E relatam que “ o momento de acompanhamento é algo que sempre buscamos evoluir e mostrar
que estamos lado a lado desse movimento de grande importância apara nossas crianças. ”
Ao finalizar o momento de conversa e análise das respostas vê que muitas das vezes
não acontecer a ligação da escola e família, se trata de um trabalho de inclusão sem êxodo. Pois
a família é onde nasce a verdadeira aceitação e negação aos futuros preconceitos que se faz tão
presente na vivencia dos cadeirantes.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao concluir a referida pesquisa, foi possível compreender os conceitos e desafios para


a educação inclusiva de alunos com deficiência física. Com a concretização da pesquisa foi
possível analisar escritos sobre a temática com o intuito de compreender a importância e a
necessidade de implementação de políticas públicas a estes alunos.
O avanço das políticas públicas de garantia de direito a PCD no âmbito da escola têm
contribuído para o fortalecimento da política de atendimento e inclusão escolar a estes, que se
materializa quando todos da escola e família entendem e estimulam o protagonismo e o
empoderamento dos estudantes com deficiência.
Percebe-se também incluir é muito mais que do oportunizar aos deficientes o direito
de se matricular e frequentar a escola, mas também oferecer condições para a sua permanência.

6. REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição Federal 1988. Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 12/05/2022

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n? 9.349 de 20 de Dezembro


de 1996. Brasília, DF: DOU,1996. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/ldb/?gclid=CjwKCAjwi8iXBhBeEiwAKbUofTHzNe-
8qcwY1QdI45JwTPJcSt12k-euJlkOYElGjgT1Jpg8itdpxBoCKTQQAvD_BwE . Acesso em
20/05/2022

BRASIL. Lei n? 7.853, de 24 de outubro de 1989, Brasília, DF. Disponível em:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7853.htm . Acesso em 20/05/2022

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, art. 205,


Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm.
Acesso em 10/05/2022.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das


Necessidades Educativas Especiais, 1994, Salamanca –Espanha. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf . Acesso em 12/06/2022

BRASIL. DECRETO Nº 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999, ART 29, disponível em,


Http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm. Acesso em 29/05/2022.
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FONSECA, J.J. S. Metodologia da pesquisa cientifica, Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.


Disponível em: https://blog.mettzer.com/metodologia-cientifica/ . Acesso em 12/06/2022

GUEBERT, Mirian Célia Castellain. Inclusão: uma realidade em discussão. 2. Ed. Curitiba:
Ed. Ibpex, 2007.

LAKATOS, E.M.: MARCONI, M. A Fundamentos de Metodologia Cientifica. São Paulo,


SP: Atlas 2003. Disponível em:
https://docente.ifrn.edu.br/olivianeta/disciplinas/copy_of_historia-i/historia-ii/china-e-india .
Acesso em 13/06/2022.

SOUZA, Jurete da Silva, O PAPAL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO, (2010). Disponível


em <http://www.webartigos.com/artigos/o-papel-do-professor-na-
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