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TERESINA
2021
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS AUTISTAS NA
ESCOLA – REVISAO BIBLIOGRAFICA
RESUMO
A sociedade moderna reflete novas ideias, definições e ações voltadas não apenas para o
cumprimento de leis, mas também na busca por melhor qualidade de vida. No âmbito
educacional, a proposta de inclusão vem se mostrando fundamental, pois em diferentes
escolas e a partir de distintas formas de ensinar, o objetivo é um só: tornar possível no ensino
regular um espaço de acolhimento à diversidade. Em razão desse problema, as questões
norteadoras desse estudo foram: quais as dificuldades de aprendizagem enfrentadas pelas
crianças autistas na escola regular? Como os professores vem trabalhando com esse
segmento? E, principalmente, quais as dificuldades enfrentadas por crianças autismo na sala
de aula da escola regular? Nesse sentido, este estudo teve objetivo geral investigar as
dificuldades enfrentadas pelas crianças autistas na escola e por objetivos específicos: 1)
Identificar as dificuldades enfrentadas pelas crianças autistas incluída na escola; 2)
Caracterizar as dificuldades enfrentadas pelas crianças nos âmbitos pessoal, social e
educacional; 3) Verificar quais os conhecimentos que o professor tem sobre as crianças
autistas; Conhecer os recursos que o professor utiliza no ensino das crianças autistas. A busca
foi efetuada nas Bibliotecas; Lilacs e PuBmed e SciELO. Ao término do recorte os dados
serão ordenados e classificados por similaridade semântica, as temáticas serão agrupadas
conforme semelhança do conteúdo
1. INTRODUÇÃO
A sociedade moderna reflete novas ideias, definições e ações voltadas não apenas para
o cumprimento de leis, mas também na busca por melhor qualidade de vida. No âmbito
educacional, a proposta de inclusão vem se mostrando fundamental, pois em diferentes
escolas e a partir de distintas formas de ensinar, o objetivo é um só: tornar possível no ensino
regular um espaço de acolhimento à diversidade.
O termo inclusão desperta nos educadores sentimentos contraditórios, pois em alguns
há a convicção de que se há de enfrentar novos desafios e buscar novas modalidades de
ensino para atender crianças diferentes; em outros, desencadeia receios, angústias, rejeição a
esses mesmos sujeitos. Independente do sentimento que surge, a inclusão é um direito de
todos e forma de exercer a cidadania.
Na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - LDB, o Art. 59, inciso III determina que: “professores com
especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem
como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas
classes comuns”. Não obstante essa determinação, reconhece-se que nem todos os professores
tem formação adequada para atuar com o alunado da educação especial.
Em razão desse problema, as questões norteadoras desse estudo foram: quais as
dificuldades de aprendizagem enfrentadas pelas crianças autistas na escola regular? Como os
professores vem trabalhando com esse segmento? E, principalmente, quais as dificuldades
enfrentadas por crianças autismo na sala de aula da escola regular?
Nesse sentido, este estudo teve objetivo geral investigar as dificuldades enfrentadas
pelas crianças autistas na escola e por objetivos específicos: 1) Identificar as dificuldades
enfrentadas pelas crianças autistas incluída na escola; 2) Caracterizar as dificuldades
enfrentadas pelas crianças nos âmbitos pessoal, social e educacional; 3) Verificar quais os
conhecimentos que o professor tem sobre as crianças autistas; Conhecer os recursos que o
professor utiliza no ensino das crianças autistas.
2. PROBLEMA
3. HIPÓTESES
4. JUSTIFICATIVA/RELEVÂNCIA
5. OBJETIVOS
Geral
Investigar as dificuldades enfrentadas pelas crianças autistas na escola.
Específicos
Identificar as dificuldades enfrentadas pelas crianças autistas incluída na escola;
Caracterizar as dificuldades enfrentadas pelas crianças nos âmbitos pessoal, social e
educacional;
Verificar quais os conhecimentos que o professor tem sobre as crianças autistas;
Conhecer os recursos que o professor utiliza no ensino das crianças autistas;
6. REFERENCIAL TEÓRICO
Entende-se que o autismo é um tema muito abordado e vivenciado nas escolas. E esse
tema existe várias definições onde vários pesquisadores ainda estão desenvolvendo pesquisa
para definir o autismo. Um dos primeiros pesquisadores a conceituar o autismo foi o
psiquiatra Americano Leo Kanner que diagnosticou o autismo pela primeira vez em 1943,
onde ele definiu e caracterizou que o autismo é um distúrbio de desenvolvimento
caracterizado por incapacidade para estabelecer relações com pessoas, um amplo conjunto de
atrasos e alterações na aquisição e uso da linguagem e insistência obsessiva em manter um
ambiente sem mudança, acompanhada de tendência a repetir uma gama de atitudes
ritualizadas.
Outro pesquisador Winnicott (1967), descreve que o autismo é uma questão de
imaturidade afetiva que pode acontecer quando o amadurecimento da criança é interrompido
de alguma forma, pela inadequação ou insuficiência do ambiente perante suas necessidades. E
em 1978, Michael Rutter propôs uma definição do autismo baseado em quatro critérios:
1. Atraso e desvio sociais não só como função do retardo mental;
2. Problemas de comunicação, também não só em função do retardo mental
associado;
3. Comportamentos incomuns (movimentos estereotipados e maneirismos)
4. Início antes dos 30 meses de idade.
É um grande desafio para o educador, e para a escola, pois precisam de formação para
receber esses alunos, para que eles tenham uma educação de qualidade, mas a realidade é
outra.
Segundo Cunha (2013), a escola precisa realmente ser inclusiva, isto é, não apenas
integrar o aluno fisicamente em seu espaço, mas se adequar a ele. Isso é possível, mas não
depende só da escola. Depende também dos governos, principalmente dando condições para a
formação do professor.
E na maioria das escolas não tem esse adequadamente que deveria ter para receber o
aluno autismo e isso faz com que os educadores sintam dificuldade de educar um aluno com
esse transtorno. Cunha (2013) também enfatiza que são poucas as escolas do ensino comum
que têm espaços adequados e profissionais capacitados para trabalhar na educação inclusiva.
São necessárias ações que materializem as políticas educacionais que tratam da inclusão no
cotidiano das escolas. É um grande desafio. É preciso promover a preparação docente,
adaptação do espaço escolar, investimento financeiro na aquisição de materiais pedagógicos e
apoio à família do aluno com necessidades educacionais especiais.
7. METODOLOGIA
Nesta seção descrevemos a trajetória de desenvolvimento da pesquisa. A apresentação
da natureza da pesquisa, lócus da pesquisa, os participantes investigados, o instrumento e os
procedimentos utilizados na coleta de dados.
Cursar as disciplinas
X X
Realização de estudos
sobre a temática
X
Levantamento
bibliográfico
X X X X X
Elaboração de
instrumento de coleta
X
de dados
Início da orientação
X
Aplicação dos
instrumentos de
pesquisa
X X X X
Organização dos
dados
X
Análise dos dados
X
Elaboração final da
dissertação
X
Defesa
X
REFERÊNCIAS
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo. Atlas. 1999. P 202.