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DISSERTAÇÃO

ARGUMENTATIVA
PROF° ERICK

APROVA SÃO LUÍS


O QUE DIZ O MANUAL DO CANDIDATO
CARTILHA DO PARTICIPANTE REDAÇÃO

TEMA: Problema Social – atenção aos núcleos temáticos (frase tema)

PONTO DE VISTA: Problematização do tema


AS DIFICULDADES DE....
ARGUMENTOS: Causas do problema
Arg. 01: SOCIAL
Arg. 02: INSTITUCIONAL
PROPOSTA: Intervenção
Exequível / Coerente / Direitos Humanos / Detalhada
PROPOSTA TEMÁTICA

RECORTE TEMÁTICO/ SINÔNIMO : EIXO EDUCAÇÃO

“Desafios educacionais de pessoas com


transtornos neurológicos nas escolas brasileiras”
TEXTO I
A data 18 de junho marca o Dia Mundial do Orgulho Autista. O objetivo é valorizar
a neurodiversidade e as características únicas que as pessoas com o Transtorno
de Espectro Autista (TEA) apresentam. Outro transtorno do
neurodesenvolvimento muito comum é o Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH) caraterizado pela desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Estas características também exigem cuidados especiais no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos. Sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade, a psicóloga Margareth Silva recomenda que os professores evitem
distratores, isto é, tudo o que tira a atenção do aluno com TDAH, como sentar
próximo a porta ou perto de colegas que o distraem, por exemplo. A psicóloga
propõe ainda o uso de metodologias que ajudem o aluno a se organizar.
Disponível em: <https://bit.ly/2RDOw4I>. Acesso em: 29 abr. 2022.
TEXTO II
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que obriga o poder público a
oferecer um programa de diagnóstico e tratamento precoce aos alunos da
educação básica com dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) ou qualquer outro transtorno de aprendizagem.
Não houve vetos. A norma estabelece que as escolas da rede pública e
privada devem garantir acompanhamento específico, direcionado à
dificuldade e da forma mais precoce possível, aos estudantes com dislexia,
TDAH ou outro transtorno de aprendizagem que apresentam instabilidade
na atenção ou alterações no desenvolvimento da leitura e da escrita. As
necessidades do aluno serão atendidas pelos profissionais da rede de
ensino em parceria com profissionais da rede de saúde.
Disponível em: <https://bit.ly/3MYVI7p>. Acesso em: 29 abr. 2022.
TEXTO III
Os alunos com autismo matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental são
um desafio ao educador, pois além de ser uma criança que exige atendimento
individualizado, exige atenção e estratégias diversificadas. Só o conhecimento
pode trazer mais politização para o educador trabalhar de maneira eficaz com
esses alunos autistas. A hipótese é que a teoria traga mais conhecimento ao
educador, por isso devemos encontrar caminhos via teoria. Vê-se que a escola não
pode continuar oferecendo uma educação padronizada, que exclua todo aquele
que não acompanha, e que é diferente.
Trabalhar na diversidade é construir capacidades a partir das diferenças. Esse é o
papel do novo educador frente à inclusão.
Disponível em: <https://bit.ly/3mW9PzX>. Acesso em: 29 abr. 2022.
TEXTO IV
Dificuldade de prestar atenção na aula, distrair-se facilmente e ficar com a mente
vagando pelo “mundo da lua” quando o professor está falando. Pouca paciência
para estudar e fazer os deveres, agitação, inquietude e uma capacidade incrível
de fazer milhões de coisas ao mesmo tempo. E quase nenhuma delas associada à
aula. Estas são algumas características de alunos que apresentam o Transtorno de
Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido como TDAH. O problema atinge
um grande número de crianças e adolescentes, que veem o seu desempenho
acadêmico prejudicado pela doença e muitas vezes sequer sabem que são
portadores. Uma das principais dificuldades dos alunos portadores de TDAH são os
problemas de comportamento no ambiente escolar, que se manifestam pela
dificuldade de obedecer a um código disciplinar rígido e pela agitação na sala de
aula.
Disponível em: <https://bit.ly/3xC2gDx>. Acesso em: 29 abr. 2022
Direcionamento
REPERTÓRIO INICIAL
CONTEXTUALIZAÇÃO: A Constituição Federal de 1988 prevê o amplo acesso
à educação de qualidade e gratuita para todos os cidadãos do país
PROBLEMATIZAÇÃO
➢TESE: O cenário desafiador de garantir a plena inclusão educacional de
pessoas com transtornos neurológicos no Brasil
ASPECTOS SOCIAIS
➢ARG. 01: Apatia social
ASPECTOS INSTITUCIONAIS
➢ ARG. 02: : Ineficácia de políticas públicas
INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988, base do Estado Democrático de
Direito, assegura os direitos e o bem-estar da sociedade. Entretanto,
quando se observa o cenário desafiador de garantir a plena
inclusão educacional de pessoas com transtornos neurológicos no
Brasil, verifica-se que esse preceito, apesar de legalmente previsto,
não é constatado na prática. Dessa forma, percebe-se que essa
realidade se deve não só à apatia social, mas também à ineficácia de
políticas públicas.
DESENVOLVIMENTO 01
Sob tal perspectiva, cabe destacar que uma grande parcela da população se
mostra apática diante do problema. Segundo a filósofa alemã Hannah
Arendt, a massificação da sociedade afasta os indivíduos de reflexões morais
e de preocupações coletivas. De maneira análoga, percebe-se que a
exclusão de pessoas com neurodiversidades, como TDAH e autismo,
encontra um forte alicerce na estagnação social. Essa situação ocorre
porque a sociedade pouco se movimenta em prol da erradicação dessa
problemática por não mensurar como a dificuldade de acesso à educação
inclusiva causa prejuízos para o desenvolvimento intelectual do citado
grupo e ampliação das dificuldades de acesso a uma educação ainda
padronizada. Logo, é essencial superar esses preceitos que atestam um
contexto preocupante.
DESENVOLVIMENTO 02
Ademais, vale ressaltar que a insuficiência de ações do Poder Público possui
íntima relação com o revés. Acerca disso, John Rawls defende que a justiça é
a primeira virtude das instituições sociais. As autoridades, todavia, vão de
encontro à ideia de Rawls, uma vez que possuem um papel inerte em
relação à visível exclusão de pessoas com neurodiversidades e, por
consequência disso, notam-se a precarização de políticas de qualificação
de educadores, bem como a carência de programas eficazes de inclusão
educacional de alunos com dificuldades de desenvolvimento acadêmico,
violando, assim, o direito à educação. Desse modo, é inadiável que a
assistência a esses cidadãos seja alcançada, a partir de medidas
governamentais.
CONCLUSÃO
Portanto, a fim de reverter o atual quadro de exclusão educacional de
pessoas com neurodiversidades, é necessário que as escolas promovam a
discussão sobre a importância da atuação social nesse âmbito, por meio
de atividades extracurriculares, a exemplo de debates e de feiras, as quais
tratem das dificuldades de adaptação de indivíduos com transtornos
neurológicos. Além disso, cabe ao Estado – responsável pela garantia dos
direitos - investir, mediante a reorganização das diretrizes orçamentárias, na
criação de um plano nacional de ampliação de programas de acesso à
educação inclusiva no Brasil, com o intuito de superar os entraves que
comprometem a efetivação constitucional.
PROFESSOR ERICK SOARES
✓ Graduado em Letras Português pela UFPI;
✓Especialista em Docência do Ensino Superior;
✓Professor da rede pública estadual do Maranhão
✓Professor de pré-vestibular da rede privada de ensino de Teresina;

@proferick_red

Obrigado

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