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TCC Autismo
RESUMO
As crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam alterações na
comunicação, interação social e comportamento, O principal objetivo deste
trabalho é compreender os aspectos educacionais e sociais da inclusão do aluno
com o Transtorno do Espectro Autista do ensino regular, a aprendizagem e o
papel do professor como mediador neste contexto. O termo autismo é
caracterizado por um distúrbio neurológico afetando o empenho social,
comunicação verbal e não verbal e um comportamento restrito e repetitivo
especialmente em crianças que o possuem. Neste sentido existem vários desafios
para sua inclusão em diferentes espaços, tais como a família e a escola a maioria
das crianças nascem sem nenhuma disfunção, mais ao passar do tempo,
possivelmente entre os cinco anos ela vai despontando os sinais do transtorno
através principalmente da não socialização, ou seja, interação com outras
pessoas, estranhos comportamentos de não falarem, se comunicarem e a
questão do afastamento do mundo em sua volta. A educação de crianças autistas
é algo que inclui muitas habilidades sociais, visuais, comportamentais e de rotina
Como metodologia de pesquisa, elegeu-se uma abordagem qualitativa, realizou-
se um levantamento bibliográfico, na busca de conceitos e documentos legais e
normativos em âmbito internacional, nacional e local essencial para a construção
teórica. Nesta perspectiva enquanto não a definições concretas sobre como pode
ser tratado e de onde vem, é indispensável à mobilização das pessoas para a
interação com os que possuem Autismo, sendo que se trata de um transtorno e
não uma deficiência, uma diferença fundamental na busca pela harmonia em
relação à sociedade.
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¹ Graduanda no curso de pedagogia na universidade de santo amaro – UNISA,
matriculada na disciplina trabalho de conclusão sob orientação da Prof.ª Ieda Maria da Silva
Barbosa. E-mail: lumaedosprincipes@gmail.com data de entrega 09 nov. 2023.
² Graduanda no curso de pedagogia na universidade de santo amaro – UNISA,
matriculada na disciplina trabalho de conclusão sob orientação da Prof.ª Ieda Maria da Silva
Barbosa. E-mail: drioliveirs@hotmail.com.com data de entrega 09 nov. 2023.
³ Graduanda no curso de pedagogia na universidade de santo amaro – UNISA,
matriculada na disciplina trabalho de conclusão sob orientação da Prof.ª Ieda Maria da Silva
Barbosa. E-mail: -------------------------------- data de entrega 09 nov. 2023.
INTRODUÇÃO
O termo “Autismo” foi nomeado pelo psiquiatra Leo Kanner tendo como
base a terminologia originalmente concebida por seu colega suíço
Eugene Bleuler em 1911. Bleuler utilizou o termo “autismo” para
descrever o afastamento do mundo exterior observado em adultos com
esquizofrenia, que tendem a mergulhar em suas próprias fantasias e
pensamentos (GÓMEZ E TERÁN 2014, p. 447).
Segundo a citação acima se permite que seja feita uma reflexão sobre essa
questão de acessibilidade onde percebemos que cada dia mais existe um
movimento para que a inclusão de forma acessível seja geral para todas as
escolas regulares. Como se percebe as escolas ainda passa por um processo
constante para se adaptar no recebimento de novos alunos com algum tipo de
deficiência física. Brasil. MEC, (2006).
O autor refere que sobre o autismo, não aborda apenas um mero desejo,
pois é um direito do autista e de seus familiares e um dever da escola, a qual a
família busca incluir. A sociedade em sua maioria ainda tenta “ocultar-se” o
preconceito do convívio, tentando de todas as formas comprovarem que os
deficientes devem viver isolados do convívio social. No entanto, com o avanço da
divulgação sobre a inclusão e o papel da sociedade frente à mesma.
O papel do professor é ser regente de classe e não especialista em
deficiência, essa responsabilidade é da equipe de atendimento especializado,
uma criança surda, por exemplo, aprende com especialista em libras e leitura
labial. Todos podem aprender juntos! Esse é o princípio da educação inclusiva,
mas temos que levar em consideração dificuldades e diferenças em classe
Na citação acima o autor refere que Logo assim o TEA ou autismo como é
conhecido, é caracterizado como um conjunto de Transtorno do Desenvolvimento
do ser humano, como: as relações sociais, a comunicação, e a linguagem verbal.
Um dos comportamentos mais conhecidos é o autismo de acordo com Almeida
(2004). Um transtorno que atingir varia áreas da pessoa: comunicação, interação
social, e pensamento.
A educação é muito importante desde cedo para a criança, isso para que
possa ter o desenvolvimento de suas capacidades, fazendo com que a mesma
tenha valores e praticas cultural, que será útil para toda sua vida.
Na Educação Infantil, o autismo exige do profissional uma atuação
baseada na compreensão do que precisa e pode ser trabalhada em sala, a
observação do comportamento (tanto da criança com autismo, quanto das outras
crianças ao se relacionarem com ele) e a criatividade para propor atividades que
integrem as crianças, reforce atitudes positivas e possibilitem o desenvolvimento.
Por meio do incentivo ao brincar em suas variadas formas, a Educação Infantil
possibilita não só o desenvolvimento social, como também o físico, motor e o
cognitivo de maneira global, ou seja, cria condições mesmo sem ter (ou ser) o
objetivo, para que as crianças alcancem com maiores habilidades o que for
estabelecido no trabalho, auxiliando no processo de escolarização dela.
Com relação às suas atividades e interesses, os autistas são resistentes às
mudanças e costumam manter rotinas e rituais. É comum insistirem em
determinados movimentos, como abanar as mãos e rodopiar. Frequentemente
preocupam-se excessivamente com determinados assuntos, tais como horários
de determinadas atividades ou compromissos. Mazzotta (1996)
A síndrome do autismo pode ser encontrada em todo o mundo e em
famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Chiote (2015):
Nesta perceptiva o outro refere que é preciso criar uma rede de apoio ao
professor, de modo a envolvê-los os alunos com deficiências em projetos, na qual
as diferenças são respeitadas e utilizadas em prol da aprendizagem. O ambiente
dedicado a esses autistas ainda não está adequado às suas necessidades, os
alunos frequentam as atividades de acordo com suas necessidades específicas. A
escola que atende desde a educação infantil até a alfabetização propicia a essas
etapas da educação salas de aula com aspecto comum a qualquer outro da
mesma etapa.
Toda a criança tem direito a uma educação de qualidade onde suas
necessidades individuais possam ser atendidas e aonde elas possam
desenvolver-se em um ambiente enriquecedor e estimulante do seu
desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Assim Lopez (2012) fala sobre o
papel do educador como mediador e papel fundamental, pois ele que faz com que
se tenha o primeiro contato com a criança, seja ele positivo ou negativo, dessa
forma o educador se torna o grande responsável por fazer com aconteça a
inclusão, sabendo que é o seu dever de criar possibilidades para todos. É
primordial que o educador veja as dificuldades que existe e que consiga encontrar
o nível do desenvolvimento dos mesmos, para que assim possa saber como
trabalhar com as crianças autistas.
Neste sentido É de grande valia que o educador procure conhecer as
características e dificuldades, pois ele só será capaz de planejar a partir de suas
experiências e conveniências com as crianças, assim não haverá risco dessas
crianças serem prejudicadas e descriminadas.
O processo de aprendizagem de crianças com autismo pode ocorrer de
forma mais lenta, por isso é fundamental que o educador esteja qualificado para
atender esse aluno, construindo técnicas de comunicação que possam atingi-lo
de maneira significativa, no entanto, é necessário que o docente esteja pronto
para atender às solicitações das crianças autistas, flexibilizar o diálogo, estimular
a interação e ampliar a qualidade do convívio escolar para toda comunidade.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Brasília: Congresso Nacional.
(1989). LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 5ª edição,
Brasília: câmara, 2010.
LIMA, P.A. Educação inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp, 2006.
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