Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AUTISMO NA ESCOLA
Brasília/DF
CARLOS CÉSAR SALES MORAES
AUTISMO NA ESCOLA
_________________________________________________________________
Prof. Talita da Silva Campelo – Orientador
RESUMO
Logo percebe a necessidade que se tinha a uma situação que seja adequada
e eficiente para que a criança consiga viver a sua vida escolar e social.
É possível notar que a inclusão de uma criança autista ainda não existe em
todas as instituições de ensino por não termos professores preparados para lidar
com situações em sala de aula. É importante que tenhamos escolas com estruturas
e com diferentes recursos didáticos e com professores de qualidade, para que
assim os alunos possam ser inseridos na sociedade.
Para Mori (2014, apud MORI, 2016, p. 53) as alterações na definição dos
transtornos mostram “os esforços de estudiosos em busca de uma unidade quanto
à definição de autismo e um afastamento do conceito inicial ligado à esquizofrenia
e psicose”, meta que está sendo alcançado devido à ênfase aos aspectos
cognitivos e ao papel da educação.
Desse modo, Schwartzman (2015), mostra que “apesar de não haver cura
para os TEAs, pacientes que tenham potencial e que sejam apresentados
precocemente ao tratamento podem ter seus prejuízos diminuídos”.
Muitos são os estudos sobre o TEA, mas não existe consenso sobre a
técnica de trabalho mais eficaz com os alunos autistas. Desde modo, o modelo dos
atendimentos multidisciplinares - ou interdisciplinares – tem como foco contribuir
para a melhoria de uma das principais características do transtorno: a dificuldade
de generalização. Entretanto, isso requer a ampliação do tempo de investimento na
criação dos vínculos com cada profissional, já que a criança com autismo possui
graves problemas de interação (KWEE, SAMPAIO, ATHERINO, 2009). As bases
do tratamento envolvem técnicas de mudança de comportamento, programas de
trabalho e terapias de linguagem/comunicação (GADIA, TCHMAN, ROTTA, 2004).
Para Leon e Lewis (1997), os pontos de apoio seriam: “uma estrutura física
bem delimitada, com cada espaço para uma função; atividades com sequência e
que as crianças saibam o que se exige delas, uso direto de apoio visual, como
cartões, murais” (MOREIRA, 2016, p. 3). Além disso, a organização e sinalização
do ambiente físico promoverão o processamento das informações visuais pela
criança autista de forma mais facilitada (FONSECA; CIOLA, 2014).