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AÇAILÂNDIA, MA
2023
FACULDADE DOM ALBERTO
AÇAILÂNDIA, MA
2023
O ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO NAS SALAS DE AEE COMO
FERRAMENTA PARA A INCLUSÃO E DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS
AUTISTAS
Declaro que sou autor(a) deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial
ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO – Esse trabalho tem como objetivo apresentar a importância da inclusão de pessoas com
autismo no ambiente de Atendimento Educacional Especializado (AEE), cujo direito é garantido por lei
e os benefícios da presença do psicopedagogo dentro deste ambiente para uma adaptação correta dos
estudos direcionado ao aluno. Foi realizado uma pesquisa bibliográfica qualitativa, onde os autores
enunciam sobre a função do psicopedagogo na elaboração do currículo do aluno com Transtorno do
Espectro Autista (TEA) e as possíveis ferramentas e práticas utilizadas dentro do processo de
aprendizagem na sala de recursos multifuncionais. O trabalho realizado pelo psicopedagogo é
individualizado, feito com planejamento e é ajustado conforme às necessidades do aluno. A prática
deve ser flexível e com adaptações tanto no ambiente como nos materiais e atividades utilizados nas
salas, facilitando a aprendizagem do aluno.
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prys.r.menezes@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
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AEE: Atendimento Educacional Especializado
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TEA: Transtorno do Espectro Autista
No terceiro capítulo discorremos sobre o que é o autismo, quais são as suas
características, os níveis de suporte e a importância da intervenção precoce. O quarto
capítulo aborda o atendimento psicopedagógico direcionado às crianças autista nas
salas de recursos multifuncionais, esclarecendo quais são os objetivos da intervenção,
e no quinto capítulo apresentamos práticas psicopedagógicas que poderão ser
utilizadas pelo profissional psicopedagógico e demais equipes, sendo tais práticas
baseadas e comprovadas pela ciência.
2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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Estereotipias: São repetições e rituais que podem ser linguísticos, motores e até de
postura. Geralmente são comportamentos sem explicações racionais, sem motivo aparente.
Mesmo com a lei que garante a educação como direito, ainda encontramos
muitas dificuldades para que haja inclusão do indivíduo com deficiência, muitas
crianças e adolescentes ainda não estão inseridos, e ainda que inseridos, alguns
profissionais da educação não estão preparados para planejar, trabalhar e se
comunicar com esses alunos.
A presença da pessoa com deficiência no ambiente escolar não promove
apenas conhecimento científico, mas promove também crescimento social,
desenvolvimento emocional e um ambiente com múltiplas características e culturas
que são fundamentais para o convívio das crianças, adolescente e também
educadores em sociedade, pois estarão preparados para lidar com várias
especificidades do ser humano.
Para que a educação seja inclusiva é necessária toda uma reorganização em
seus processos de avaliação do aluno e acima de tudo a preparação e capacitação
dos profissionais que participarão do cenário de aprendizagem. Essa reorganização
caracteriza um marco importantíssimo para a educação brasileira, visto que este
público foi excluído por bastante tempo ao longo da história da educação no país.
Para assegurar a participação de pessoas com deficiência no processo
educacional, criou-se as Diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na
Educação Inclusiva, tais diretrizes tem como objetivo direcionar a inserção do aluno
com deficiência e disponibilizar de orientações e recursos pedagógicos para que esse
processo de inclusão seja realmente bem sucedido.
De acordo com a resolução do CNE/CEB nº4, de 2 de outubro de 2009 o público
alvo do AEE são:
3 AUTISMO
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TDAH: Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.
Para tanto, é indispensável a presença de profissionais capacitados a dar suporte ao
estudante, estando atento às questões que o rodeiam no contexto escolar.
Segundo o DSM-56, (Associação Americana de Psiquiatria), os níveis de
autismo são divididos em três, o que os difere são os prejuízos na comunicação social
e padrões de comportamentos repetitivos e restritos.
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DSM-5: Disgnostic and Statistical Manual of Mental Disorders.
4 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO À CRIANÇAS AUTISTAS NAS SALAS DE
AEE
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ABA: Applied Behavior Analysis.
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TEACCH: Treatment and Education of Autistic and related Communication-handicapped Children.
ambiente, e “seus princípios básico para a melhora do desenvolvimento são: ambiente
organizado, ensino estruturado e previsibilidade.” (RISSATO, 2023)
5.3 PECS
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PECS: Picture Exchange Communication System.
Todos os materiais estruturados apresentados às crianças são preparados
mediante as necessidades de cada um, e podem ser aproveitados por toda a equipe
multidisciplinar envolvida nesse processo, cujo trabalho é direcionado conforme o
modelo de ensino do aluno. Nesse sentido, o ambiente estruturado também deve estar
organizado dentro da necessidade do aluno, compensando as dificuldades sociais,
comportamentais, cognitivas e comunicativas.
OLIVEIRA, Suely de Lemos Alves; TOMAZ, Edileuza Braz; SILVA, Robson José de
Moura. Práticas educativas para alunos com TEA: Entre dificuldades e
possibilidades. Revista Educação Pública, v. 21, nº3, 26 de janeiro de 2021.
Disponível em: < https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/3/praticas-
educativas-para-alunos-com-tea-entre-dificuldades-e-possibilidades >. Acesso em: 29
de julho de 2023.