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Relatos de Práticas
2022
SUMÁRIO
Educação Infantil
Ensino Fundamental
de Psicopedagogia;
tabela. A partir das fotos, as crianças registraram suas Autor: Jhair Jhoan Gomez (2022)
MARQUES, A. C. Dicionário enciclopédico ilustrado. São Paulo: Ed. Visor do Brasil, 2005.
VÁRIOS AUTORES. Atlas da fauna brasileira. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1978.
SÃO PAULO. Currículo da Cidade: educação infantil. São Paulo: SME/COPED, 2019.
SÃO PAULO. Currículo da Cidade: educação infantil. São Paulo: SME/COPED, 2019.
CARVALHO, A. C. Ler antes de saber ler: 8 Mitos Escolares sobre a leitura literária –
Editora Panda, 2018.
Sendo eles:
Para as crianças pequenas é melhor contar do que ler histórias...
Muitos ainda acreditam que contar história seria melhor, e essa ideia sempre é
justificada com as falas.
Os textos devem ser pequenos e simples.
É melhor contar do que ler.
Crianças pequenas não tem concentração.
É difícil colocar as crianças sentadas para ouvirem uma narrativa.
Também existe uma confusão entre o CONTAR e o LER.
CONTAR, quando está contando uma história você pode usar acessório ou mudar o
tom de sua voz, para assim enriquecer essa contação.
LER, você irá ler na íntegra a história.
Livros bem coloridos, é disso que os pequenos gostam...
SÃO PAULO. Currículo da Cidade: educação infantil. São Paulo: SME/COPED, 2019
Curso Ler e Crescer” Ministrado pela equipe A cor Ação Cultural/fundação abrinq.
Moran, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed.
Campinas: Papirus, 2014
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Programa Mais Educação. São
Paulo: SME, 2014.
São Paulo: SME / COPED, 2019. 120p. : il. Bibliografia. 1.Educação - Currículos
2.Ensino Fundamental 3.Tecnologia Educacional I.
* Formada em licenciatura em educação física (2007) e bacharel na mesma área em 2008, pela
Universidade Bandeirante de São Paulo, licenciatura em pedagogia pela Faculdade Aldeia de
Carapicuíba - FALC (2017) e pós-graduação em Educação especial inclusiva pela Faculdade
Marinho Paulista (2019). Possui especialização em Gestão escolar pela FAMP, especialização
legislação educacional (2020) e Tecnologias para aprendizagem pela ALURA (2018).
Tecno aprendizagem
EMEF LEONOR MENDES DE BARROS
VANIA SANDEVILLE*
CAIO MARQUES*
Desenvolvimento de projetos em 3D
para elaboração de peças e
equipamentos de tecnologias
assistivas; Aprimoramento de técnicas
de modelagem e impressão 3D;
Desenvolvimento de aparelhos
robóticos com peças originais, que
proporcionem interação.
A avaliação se dá a partir dos resultados da interação dos estudantes da educação
especial com os objetos produzidos. Através de autoavaliação e observações do
POED e PAEE, os alunos monitores passam a trabalhar em processos de
aprimoramentos dos equipamentos, já que cada estudante da educação especial
tem uma necessidade específica de atendimento. Como resultado, além de terem
maiores conhecimentos na área técnica, também geram maiores possibilidades de
aprendizagem aos estudantes atendidos dentro e fora do LED.
RACHEL, Denise Pereira. Adote o artista não deixe ele virar professor: reflexões em
torno do híbrido professor performer. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014.
(Coleção PROPG Digital- UNESP). ISBN 9788579835995. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/11449/126210>. Acesso em 09 de agosto de 2022.
AYANA MEDEIROS*
ANDERSON SILVA
AMANDA DIAS
DANIELLE GUERREIRO
MIRLENE ANTUNES
TAISA VICENTE
Em junho de 2020, após casos de racismo, fruto da violência policial, que envolveram
o assassinato de George Floyd nos EUA e de João Pedro no Brasil, houve uma
repercussão consequente, em forma de manifestações, contra a violência policial em
ambos os países. Em uma construção transdisciplinar (HERNÁNDEZ, 1998), docentes de
diversas áreas, junto a coordenação pedagógica da EMEF Prefeito José Carlos de
Figueiredo Ferraz, sentiram-se tocados, surgindo a necessidade de trabalhar este
assunto na escola. Afinal, o que as/os estudantes pensavam sobre isso? Partindo da
premissa de que uma educação antirracista não se trata de uma abordagem pontual,
nossa iniciativa tem como foco trabalhar com os problemas que envolvem o racismo,
de forma contínua. Num contexto de adversidades devido a pandemia da Covid-19, foi
criada a web-série “Racismo: qual o meu lugar de fala?”. A iniciativa possui objetivos de
ação solidária e de aprendizagem curricular, na qual objetiva contribuir para a
construção de subjetividades, promover a empatia, estimular a participação,
envolvimento e intervenção social em prol de um assunto que agrega a todos na defesa
de direitos e na garantia da dignidade humana, propiciar a ação solidária e
engajamento a respeito do papel de todos na luta antirracista, visando o combate aos
diversos tipos de violência e melhorando a qualidade de vida da comunidade. Além de
integrar os temas e saberes de todos os componentes curriculares à vida prática dos
alunos.
Respaldados pela lei 10.639/03 que altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação), refletimos junto as Diretrizes Curriculares que os documentos provocam
bem mais do que a inclusão de novos conteúdos, exigindo que se repensem relações
étnico-raciais, sociais, pedagógicas, procedimentos de ensino, condições oferecidas
para aprendizagem, objetivos tácitos e explícitos da educação oferecida pelas escolas,
cabendo à lei regular atitudes discriminatórias, garantido às pessoas a preservação de
seus direitos fundamentais, em especial, a dignidade da pessoa humana. Esta lei, fruto
das lutas dos movimentos sociais negros, respalda o projeto e nos estimula a abrangê-
la para outros componentes curriculares, devido a sua relevância no combate ao
racismo.
Imagem 3 - Reunião de acompanhamento do projeto
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. 2ª ed. (trad. De Renato da Silveira).
Salvador: EDUFBA, 2008.
HOOKS, Bell. Olhares negros: raça e representação. São Paulo, Editora Elefante,
2019.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de
Janeiro: Cobogá, 2019.
MOMBAÇA, Jota. Notas estratégicas quanto aos usos políticos do conceito de lugar
de fala. Disponível em <https://www.buala.org/pt/corpo/notas-estrategicas-quanto-
aos-usos-politicos-do-conceito-de-lugar-de-fala>. Acesso em 23/05/2020
Era início da pandemia, ficamos todos em casa, e eu estava com uma turma de 2° ano
do fundamental I, e então comecei a pensar: como alfabetizar à distância? Quais
recursos posso utilizar para que as aulas remotas sejam mais eficientes e,
simultaneamente, lúdicas?
Certa que absolutamente nada substitui o ensino presencial e a riqueza do contato
professor-estudante e estudante-estudante, pensei sobre como minimizar os
impactos, manter o contato, interesse e desenvolvimento dos estudantes nas aulas
remotas, sabendo de todas as dificuldades encontradas pelas famílias.
Desse modo, enfrentei o desafio da tecnologia e criei um site e um canal no Youtube
chamado “Professora Blogueirinha” , passei a publicar vídeos com explicações,
desafios, jogos, e demais conteúdos previstos para o ano, muitos destes materiais
abordam as questões fundamentais para que a alfabetização possa acontecer, como,
por exemplo, a consciência fonológica (rima e aliteração, palavras dentro de palavras,
relação letra-som, sílabas e palavras), leitura e análise de textos diversos,
principalmente parlendas e cantigas conhecidas, listas de palavras, e diferentes tipos
de atividades envolvendo a leitura e a escrita. Além destes, há também jogos voltados
para o campo da alfabetização, matemática e outros conteúdos escolares, bem como
jogos que trabalham a memória, o raciocínio lógico e a atenção.
Nas minhas turmas de 2020 e 2021 pude perceber que os estudantes apresentaram
evoluções no aprendizado e que se sentiam desafiados executando os jogos e as
atividades propostas por meio dos vídeos gravados, recebi e recebo até hoje muitos
relatos de famílias sobre esta época de ensino remoto, sempre citam os vídeos e os
jogos como algo que aproximou as crianças da escola, mantendo o vínculo e tendo
mais interesse em estudar remotamente, o que foi um grande desafio.
Atualmente utilizo os vídeos como recursos pedagógicos em sala de aula, para
diversificar a prática e tornar as aulas mais interessantes, os vídeos continuam sendo
assistidos por todos os estados do país, mesmo agora que o ensino remoto já não é
mais a realidade da educação, recebo mensagens de professores que também os
utilizam em suas aulas presenciais e os enviam como lições de casa, etc.
Maria Regina Maluf (coordenadoras) 2 ed. Londrina PR. Neurosaber. FREIRE, Paulo .
Pedagogia do Oprimido. 25 a ed. (1a edición: 1970). Rio de Janeiro: Paz e Terra.