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FARESE – FACULDADE DA REGIÃO SERRANA

VANILDE CARLOS CORRÊA

AUTISMO E INCLUSÃO ESCOLAR: A PRÁTICA PEDAGÓGICA QUE


TRANSFORMA

BARRA DO CHAPÉU, 08 DE AGOSTO DE 2023.

Trabalho de conclusão de
curso apresentado como
requisito parcial à obtenção
do título especialista em
AUTISMO.
Autora: Vanilde Carlos Corrêa

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e
assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
(Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO
Este artigo tem por objetivo apresentar reflexões sobre a participação da
família no desenvolvimento escolar do aluno autista, bem como os métodos utilizados
no Atendimento Educacional Especializado (AEE) na cidade de Castanhal (Estado do
Pará). Para este estudo, partimos dos seguintes referenciais teóricos: Ferreira (2005)
com conceito de inclusão, Cunha (2012) e Orrú (2011) tratam a respeito da inclusão
dos alunos autista, o primeiro autor trabalha com crianças que apresentam dificuldades
de aprendizagem e autismo, a segunda autora faz pesquisa na área da educação
inclusiva, foi-se utilizado também legislações que retratam sobre a Educação Especial
no AEE (Decreto nº 7.611, de 17 de Novembro de 2011) e a Resolução nº4 de 2 de
Outubro de 2009. A pesquisa foi estruturada nas seguintes etapas: pesquisa
bibliográfica, levantamento documental e pesquisa de campo, realizada na Escola
Estadual Prof Paulo Francisco de Assis (município de Barra do Chapéu). Analisamos
também a relação da professora da turma regular juntamente com a do AEE, onde
verificamos uma parceria entre ambas, sendo esta de suma importância para o processo
de aprendizagem do aluno autista, como também a participação da família que atua
como um suporte para que haja um bom desenvolvimento escolar deste discente. O
presente trabalho está vinculado ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Família. Atendimento Educacional


Especializado.

1. Introdução
Na cidade de Barra do Chapéu, localizada no Estado de São Paulo, na Região
Sudeste, existem poucas pesquisas voltadas para a educação inclusiva de aluno
autista, pois foi realizado um levantamento no banco de dados de teses e dissertações,
onde constatou nenhum resultado. Em virtude dos fatos mencionados, o presente
trabalho está vinculado ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e tem por
objetivo analisar como procede a participação da família juntamente com o
Atendimento Educacional Especializado no processo de escolarização para aluno
autista na Escola Municipal Latif Jatene no município de Castanhal.
A escolarização é um direito social fundamental a ser garantido para todos, no
entanto não basta ter escolas inclusivas; é necessário que suas práticas evidenciem
isto, pois consolidar escolas com um projeto político- pedagógico vinculado às
causas, aos desafios, aos sonhos, à história e à educar alunos com deficiências
sobressaindo suas potencialidades é um ideal a ser concretizado.
Assim, iniciamos este trabalho compreendendo etimologicamente o termo
autismo que “é uma palavra de origem grega (autós), que significa “por si mesmo””
(ORRÚ, 2011, p.17). Para Gauderer (1985, apud FELICIO, 2007) o autismo tem suas
características iniciais nos três primeiros anos de vida da criança, porém se manifesta
com mais frequência nos meninos, apresentando comportamento imperativo e
agressivo, relacionamento anormal perante pessoas, objetos ou eventos, incluindo a
fala que na maioria das vezes se manifesta de forma ausente e/ou atrasada, contudo o
indivíduo que possui o autismo, a partir de seu nascimento já traz consigo certa
incapacidade, sendo “[...] proveniente de causas genéticas ou por uma síndrome
ocorrida durante o período do desenvolvimento da criança, o autismo possui no seu
espectro as incertezas que dificultam, na maioria dos casos, um diagnóstico precoce”.
(CUNHA, 2012, p.19)
Podemos compreender que a educação necessária é aquela que eduque “[...]
na diversidade e para a diversidade é um desafio que nós, professores, teremos de
suplantar neste contexto plural de interesses, de afetos e de conhecimentos”. Como
também ao que tange às pessoas com deficiências, é preciso que haja uma visão
voltada para elas, destacando suas habilidades e conhecimentos, independente de suas
limitações.
Desse modo, educar o autista é um desafio, “[...] porque a inclusão escolar
começa na alma do professor, contagia seus sonhos e amplia seus ideais. A utopia
pode ter muitos defeitos, mas, pelo menos, uma virtude tem: ela nos faz caminhar”.
Logo, existe necessidade de uma metodologia adequada e eficiente, para que este se
desenvolva mesmo que de forma lenta, tendo espaço na sociedade, onde exerça seus
direitos como cidadão.
Este processo de inclusão tem início na primeira instituição: a família, uma
vez que esta é a fonte de referência de valores morais e sociais, complementada pela
escola. A escola, no entanto, exerce função de socializar e promover a interação dos
educandos, para que estes se desenvolvam cognitivamente e afetivamente, permitindo
que os alunos autistas conheçam a sua realidade e o mundo que os cerca. Para a
concretização deste ideal, é fundamental que existam ambientes estruturados e
profissionais capacitados que irão recebê-los ante as suas necessidades.
Na realidade, constata-se que as escolas recebem os alunos com necessidades
especiais na tentativa de inclusão, mas não realizam as adaptações necessárias para
que aconteça de forma eficaz. Outro fato que pode ser observado é que as crianças
com dificuldades de aprendizagem são rotuladas de “retardada”, “perturbada” e
“incapaz”, porém incapacidade de aprendizagem não deve ser confundida com
dificuldade de aprendizagem. Estas crianças apresentam algumas dificuldades como:
aprender e compreender, falar e relacionar-se bem com os outros. Ao rotular, não
levamos em consideração o incomum, o diferente, não se deve categorizar o
comportamento humano, além de causar danos psicológicos que serão refletidos no
futuro.
Nesta perspectiva, o Atendimento Educacional Especializado (AEE) é uma
contribuição e complementação do trabalho que é oferecido na sala de aula regular,
porém o seu diferencial está em suas atividades. É de suma importância que, os
professores da sala de recursos multifuncionais atuem de forma colaborativa com o
professor da sala regular para definirem estratégias pedagógicas, que favoreçam o
aluno com deficiência.
Logo, o AEE é um recurso da educação especial que “[...] identifica, elabora
e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem barreiras para
a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas”
(SEESP; MEC, 2008, p.10)
Segundo o Decreto nº 7.611, de 17 de Novembro de 2011, retrata sobre a
educação especial o AEE, que disponibiliza determinadas providências. No Artigo 1º,
destaca:

§ 1o Para fins deste Decreto, considera-se público-


alvo da educação especial as pessoas com deficiência, com
transtornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades ou superdotação.

Os objetivos do atendimento educacional especializado são sobressaídos no


Art. 3o eles
, são:

I - prover condições de acesso, participação e


aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio
especializados de acordo com as necessidades individuais dos
estudantes;
II - garantir a transversalidade das ações da
educação especial no ensino regular;
III - fomentar o desenvolvimento de recursos
didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no
processo de ensino e aprendizagem; e
IV - assegurar condições para a continuidade de
estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.

Assim, busca-se responder: de que forma a parceria entre o Atendimento


Educacional Especializado e família contribuem para a escolarização do aluno
autista?

2. Objetivo
 Analisar a participação da família juntamente com o Atendimento
Educacional Especializado para aluno autista do 2º ano do ensino fundamental, na
Escola Municipal Latif Jatene no município de Castanhal, em relação a sua
escolarização.

3. Metodologia
Em termos metodológicos, a pesquisa compreende duas etapas principais: a
primeira compreende o procedimento de coleta documental e levantamento
bibliográfico, e a segunda de pesquisa de campo. Esses procedimentos se
destrincharão de forma inter-relacional, uma vez que:

As fases da pesquisa de campo requerem, em primeiro


lugar, a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema
em questão. Ela servirá como primeiro passo, para se saber
em que estado se encontra atualmente o problema, que
trabalhos já foram realizados a respeito e quais são as
opiniões reinantes sobre o assunto. (MARCONI e
LAKATOS, 2003, p.188)

A pesquisa documental foi realizada na Secretaria Municipal de Educação


(SEMED) em Castanhal – PA, com enfoque no levantamento de dados quantitativos,
com vistas a obtenção de informação sobre o número de alunos com deficiência
matriculados em escolas municipais, vale ressaltar que, os alunos com deficiências
matriculados nestas instituições estão em turmas regulares. A coleta de dados na
SEMED dividiu-se em dois momentos: o primeiro se direcionou ao setor de
estatística para levantamento do número de estudantes do município; o segundo
recorreu-se a assessora de Educação Especial, com o escopo de obter informações
sobre aspectos que tangem esta modalidade no município.
Segundo o setor de estatística os professores que atuam com a educação
especial são mais de 300 e auxiliares são cento e cinquenta, o número de estudante do
município são 27.126 e o número de estudantes com deficiências são 520, porém a
maioria não possui laudo, por dois motivos: a família não se interessa ou a demora do
atendimento. Conforme a assessora da educação especial, a maioria dos alunos não
possui laudo, trabalhando somente com hipótese diagnóstica. De acordo com a
mesma, o município possui 8 salas de recursos multifuncionais, que são divididas em
tipo I e tipo II, a primeira atende todas as deficiências e a segunda atende aos
deficientes visuais.
Por seu turno, o lócus deste trabalho é a Escola Municipal Latif Jatene, que
está localizada na cidade de Castanhal – PA. A sala em que o aluno estuda
possui vinte e sete alunos: dezessete meninos e dez meninas. A pesquisa está calcada
em entrevistas, tendo como sujeitos: a professora da sala regular e a do
Atendimento Educacional Especializado. Foram coletadas as narrativas das
docentes, através de entrevistas semiestruturadas, visando adquirir informações
acerca do aluno autista, cabe ressaltar que houve termo de consentimento da
pesquisa para as entrevistadas e solicitação de autorização para a realização da
pesquisa na escola, na qual a vice-diretora assinou o requerimento.

4. Resultados
Através da pesquisa realizada na SEMED foi constatada que não há classe
especial no Município de Castanhal, o que evidencia que estamos rumo ao processo
de inclusão, pois não há divisões entre alunos, o que resulta num contraste com o
antigo modelo de educação especial que, conforme Orrú (2011, p. 43) “[...]
apresenta-nos uma concepção centrada no déficit e/ou na doença no que diz respeito
a pessoa com deficiência, desmerecendo a importância dos aspectos socioculturais
próprios da condição humana”.
Na visão de Ferreira (2005, p.65) a inclusão escolar é justamente garantir o
acesso e a permanência do aluno na escola, seguida “do mais pleno desenvolvimento
escolar de todos os alunos, em um espaço de relações educacionais que valorize a
diversidade como riqueza humana e cultural”.
A entrevista realizada com uma professora que atua há dois anos no
Atendimento Educacional Especializado, atende vinte discentes com deficiências,
dentre os quais há um estudante autista. Durante a entrevista, a professora relatou
que nunca havia trabalhado com aluno autista, no entanto ela afirmou que buscou
informações sobre o autismo, isso mostrou a sua disposição em aprender, pois
segundo Cunha (2012, p. 52) é imprescindível que os educadores “[...] não se
acomodem, mas investiguem, pesquisem e se lancem a desafios.”
Em uma ocasião a professora relatou que a mãe do aluno, acima mencionado,
suspeitava que ele fosse autista, pelas características que apresentava, e a professora
concordou. Podemos perceber a importância que tem o trabalho entre a família e
escola, pois a presença destas servirá como um ponto que o educador necessita para
desenvolver o trabalho. Conforme Cunha (2012, p. 94) “Diante disso, nada mais
estimulante do que as relações na família e na escola mediadas pelo amor”.
A educadora nos descreveu como é o atendimento educacional especializado
para o aluno autista na escola,
Eu trabalho individual, não trabalho em grupo, porque
primeiro eu tenho que observar o que deixa ele agitado, tem
que vê o que deixa ele mais calmo, como que eu posso
trabalhar com ele, se é através de figura, se é só verbal ou
imagens, então eu vou fazendo minhas observações, muito no
concreto [...] é todo um processo pra eu ver realmente o que
ele vai fazer, uma atividade de jogo, que ele gosta de bola, e a
bola é o que ele mais gosta e o computador também, pra mim
fazer a minha atividade em cima disso que ele gosta.
De acordo com Cunha (2012, p. 54) “é importante utilizar as suas aptidões, os
seus interesses, seus gostos, bem como planejar as atividades em conjunto”. No que
diz respeito aos avanços deste aluno a partir do AEE, foi relatado que houve um
progresso em sua concentração e adaptação na escola, o que possibilitou o bom
desempenho das competências e habilidades deste educando.
Ao que tange sobre a elaboração e execução do Atendimento Educacional
Especializado, perguntamos se há articulação entre professor da turma regular,
professor do AEE e família, onde a resposta foi: “É... tem que ser... tem que ter todas
essas três pontes, porque senão tiver o trabalho aqui não dá certo, é... muito difícil,
não é fácil, a gente tá incluindo todos né?”. E quando indagamos sobre a participação
da família, a professora disse:

Família gosta muito de tá cobrando, mas na hora de


fazer realmente o que tem que fazer... porque os autistas só o
meu trabalho e o da escola não dá, ele tem que ter outros
especialistas para acompanhar, tem quer ter o terapeuta, o
fono, a psicopedagoga, tem que ter tudo [...] Porque se ele for
acompanhado só por mim, porque eu vou está fazendo só o
trabalho pedagógico, mas os outros trabalhos
comportamental, que é o terapeuta, ele não tá tendo, aí fica
complicado [...] Mas aí eu tento na medida do possível
trazer a família, as professoras, a titular e a auxiliar.

Deste modo podemos perceber que um dos fatores para que o autista não
se desenvolva nos aspectos cognitivos e na sua comunicação, é devido a falta de
cooperação por parte da família, uma vez que estes pensam que apenas o trabalho
feito na escola é suficiente para o seu filho.
Abordar sobre inclusão é destacar uma cooperatividade por parte dos
educadores, que são um dos responsáveis para que esta aconteça de forma eficaz,
assim é imprescindível que haja uma boa relação entre a professora da turma regular
e a do AEE, baseando-se nisto realizamos uma entrevista com a professora da turma
do aluno autista, com a finalidade de verificar de forma ampla a educação do mesmo.
A educadora possui sua formação em Magistério e é graduanda em Pedagogia,
trabalha na escola há nove anos, sendo professora do educando há dois anos.
Em relação à receptividade da turma, a entrevistada relata que:
No primeiro momento, eu faço a acolhida. [...] Porque
eu acho necessário fazer isso, tem professores que, por
exemplo, assim que o aluno chega na escola e aí ele fica
tolhido ali só naquele cantinho da sala de aula. [...] eu vou
levar o aluno de sala em sala, apresentar pra eles, porque a
inclusão não é você jogar o aluno na escola, a inclusão é você
fazer com que todos da escola participem e ajudem também
nessa participação dele.

Vemos uma preocupação da educadora, em tentar incluir o aluno com as


outras turmas, para que assim, exista de fato a participação ativa da escola em abraçar
as limitações deste, ocasionando um progresso (mesmo que lento), além de contribuir
para o desenvolvimento da comunicação, interação social e o cognitivo, efetivando
assim o direito à educação como direito de todos, garantindo o pleno
desenvolvimento, como garante a Constituição Federal de 1988, que dispõe em seu
Art.205 “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania”.
Analisamos também a afinidade da professora da turma regular juntamente
com a do AEE, onde verificamos uma parceria, pois, quando a mesma foi
questionada sobre a relação entre ambas, respondeu: “É ótima, tudo que eu preciso...
se eu precisar de algum material ou de ajuda de alguma coisa, ou se ele tiver
agitado, [...] aí eu vou lá peço ajuda, ela me orienta como é que eu tenho que fazer,
principalmente nas atividades”. Assim, a parceria de ambas denomina-se de trabalho
colaborativo, onde este proporciona o desenvolvimento do exercício pedagógico
inclusivo, pois de acordo com a Res. nº4/2009, Art. 13 o educador do AEE deve
“estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das
estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares”. (p.3)
Ao que se refere a elaboração e execução do Atendimento Educacional
Especializado, perguntamos se há articulação entre professor da turma regular,
professor do AEE e família, a resposta foi:
Eu faço reuniões bimestrais, e na reunião eu sempre
chamo a família, a mãe do aluno no caso, que geralmente o
pai não participa, participa mais é a mãe [...]as vezes eu
chamo a mãe do aluno de inclusão pra conversar na sala de
aula sobre o comportamento, o desenvolvimento, só que tem
pais, mas não são todos, mas tem pais que eles não tão nem aí
[...] Então, tem pais que eles participam, tem pais que não,
que deixa ali aleatório, e a gente que toma conta, então se
todos os pais participassem, toda família viesse, e olhasse
pelo lado do filho, olha vamos lá, vamos ajudar, vamos na
escola, vamos vê como tá indo o desenvolvimento dele, seria
muito bom, mas a maioria não faz isso.

Verificamos neste ponto, a tentativa da professora em incluir a família no


processo educacional, no entanto muitas não compreendem a importância da sua
participação na educação do seu filho.

5. Conclusão
Este trabalho objetivou analisar a participação da família juntamente com o
Atendimento Educacional Especializado (AEE), por meio de pesquisa de campo,
tendo como técnica de pesquisa: entrevistas semiestruturadas, por meio do qual
verificamos a boa relação das docentes, em envolver o aluno autista no espaço escolar
de forma que, este ambiente se tornou acolhedor e rotineiro, como também a
cooperação da família na vida escolar do aluno autista. Por fim, concluímos que as
docentes e a família são fundamentais para o avanço deste discente, onde o AEE atua
como suporte resultando em um encaminhamento para a autonomia e aprendizagem
do educando com autismo.

Referências
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