Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Declaro que sou autora¹ deste trabalho de Conclusão de Curso, Declaro também que o mesmo foi
por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte alem daquelas publicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daquelas cujos dados resultem de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou
violação aos direitos.
RESUMO
A presente pesquisa tem por objetivo proporcionar uma análise e reflexão a respeito da inclusão do aluno com
deficiência intelectual no Ensino Regular, enfatiza uma pesquisa bibliográfica e de campo acerca da inclusão escolar
dos alunos em uma escola da rede municipal de ensino no município de Jaraguari MS. Vale ressaltar que em relação
ao aluno deficiente mental, acreditamos que a sua inserção na escola deve realizada dentro desse paradigma da
inclusão escolar, possa constituir uma experiência fundamental que venha a definir o sucesso ou fracasso de seu
futuro processo de inclusão na sociedade. Conclui-se para que haja a inclusão educacional, é preciso identificar e
assumir as dificuldades encontradas, uma vez que os professores relatam que a dificuldade não era, somente, saber o
que fazer para incluir, ou qual recurso selecionar, mas que havia outras questões, como, as administrativas, as
familiares e as decorrentes da estrutura escolar. Sem dúvida a inclusão dos educandos com deficiência intelectual é
consequência de uma escola de qualidade, isto é uma escola capaz de perceber cada aluno e percebe é que a criança
com ou sem deficiência seja ela especial ou educativa especial, na escola inclusiva também depende do sistema
escolar e da gestão escolar, onde todos trabalham em prol dos mesmos objetivos desenvolvendo um bom
relacionamento da escola com a família, a escola deve estar sempre aberta à comunidade para discussão da
perspectiva inclusiva e equitativa.
school structures. Undoubtedly the inclusion of students with intellectual disabilities is a consequence of a quality
school, this is a school that every student can understand and realize that the child with or without disabilities is
special or special education, inclusive school also depends on the system School and school management, where
everyone works towards the same goals by developing a good relationship between the school and the family, the
school should always be open to the community to discuss the inclusive and equitable perspective.
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAL E MÉTODOS
computador, cadeiras para mesa redonda, armário de aço, mesa para computador, mesa para
impressora, globo terrestre adaptado e kit de desenho geométrico adaptado.
3. RESULTADOS
A Educação Inclusiva no geral faz parte dos direitos humanos, contudo, Sanchez
(2005), relata para a Comissão Internacional sobre a educação e ainda acrescentou quatro pilares
básicos para centrar a educação ao longo da vida de uma pessoa, dentre eles temos: Aprender a
conhecer, o fator aprender é corriqueiro, é fácil, difícil mesmo é compreender, isto está bem
nítido quando temos um pilar, na qual diz que devemos ser os instrumentos para a vida daquela
pessoa e fazer com que a mesma compreenda o mundo que a cerca e sim aprender a aprender.
Outro pilar é o Aprender a fazer, que está completamente ligado ao fato de estar preparado para o
que possa vir futuramente, disposto para as inúmeras situações do mundo, do dia-a-dia e
disseminar o que o professor ensina na teoria e enfim levar até a prática.
O fator Aprender Juntos trata-se da cooperação, do trabalho em grupo, todo este
envolvimento traz uma sócia afetividade com relação ao próximo em que se trabalha ou estuda,
traz também uma maior compreensão com relação às lutas contra a exclusão por meio de traçado
que favorecem o contato e a comunicação. Por fim, temos o Aprender a Ser que pode ser mútuo,
sereno, mas na verdade é saber ser, na qual o mundo deste individuo seja repleto de qualidades,
que o mesmo consiga se desenvolver, por meio de suas desestabilizações, pois não há
desenvolvimento sem erros.
A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em
que as escolas, enquanto comunidades educativas devem satisfazer as
necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características
pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência)
(SANCHEZ, 2005, p. 11).
que isso deveria acontecer sempre na Inclusão escolar, trabalhar com a diversidade e com as
dificuldades, mas, para isso o corpo docente deve estar extremamente preparado, pois em uma
aula todos tem o mesmo direito seja ele de aprender a ler ou de participar de quaisquer atividades
recreativas e esportivas.
A Declaração de Salamanca (1994) defendem que o princípio norteador da
escola deve ser o de propiciador a mesma educação para todas as crianças,
atendendo às demandas delas. Pois é preciso permitir ao aluno que tenha acesso
a tudo, por outras vias, que eliminem as barreiras existentes. Isso pode ocorrer
por meios de jogos, brincadeiras e experimentações de diferentes estratégias
(BRASIL, 2012 p. 10).
Alguns autores relataram que as dificuldades para incluir poderiam estar além das
condições de trabalho, mais exatamente na indisponibilidade de parte dos docentes em aceitar
mudanças, refletir e modificar sua conduta, assim como, o desinteresse em estudar e dialogar com
os pares acerca de possibilidades e novas ideias (FALKENBACH; LOPES, 2010).
8
Desta forma a pesquisa destaca ainda outros participantes envolvidos com a inclusão: os
pais, família às vezes acaba por dificultar a inclusão de alunos com deficiência, segundo os
resultados das pesquisas, à medida que superprotegeu ou negou a deficiência do filho.
Cabe à instituição, elaborar, executar e avaliar um plano de atendimento
educacional especializado para o aluno, e também definir cronograma e
atividades aos alunos, respeitando seus interesses, bem como organizar as
estratégias pedagógicas e elaborar e utilizar recursos acessíveis (BRASIL, 2012
p. 36).
De modo consequente, a Inclusão, vai além das perspectivas das escolas para alunos com
necessidades especiais, dos docentes leigos com relação de fato da Inclusão, pois a inclusão,
inclui todos sem exceções, sem restrições, sem choramingo. Já que a mesma envolve os alunos
com necessidades especiais, com doenças crônicas e depressivas, com preconceitos com relação
ao outro e /ou a si mesmo, envolve também alunos vítimas de bullying, vítimas de assédio seja
ele qual for, entre inúmeras diferenças étnicas, culturais e sociais que temos dentro de uma sala
de aula. Com isso, esta prática social que deve ser aplicada ao nosso redor, deve ser ainda mais
pesquisada, para que possam dar valor em quem realmente deve ser valorizado, não estamos
falando de uma política que “diz” incluir sendo que na verdade, a própria trata a Inclusão escolar
como Inclusão de Alunos com Necessidades Especiais sinônimos uma da outra, já que não é bem
10
assim que as coisas funcionam, a Inclusão não pode ser para alguns, ela é para todos e de todos,
não pode haver diferença e nem preferência (CAMARGO, 2017).
Para tanto, se pararmos e pensarmos, até onde essa “inclusão” está indo? Digo, até onde os
Alunos com Necessidades Especiais podem ir? E é a própria Política Pública que nos permite a
“resposta”. A lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996, (LDB) as diretrizes e bases da educação nacional, constitui para dispor sobre a formação
dos profissionais da educação e dar outras providências (BRASIL, 2013a), determina em seu Art.
4, Incisos I e III:
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante
a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma a) pré-escola; b) ensino
fundamental; c) ensino médio; [...] III - atendimento educacional especializado
gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e
modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino (BRASIL, 2013a).
Para uma compreensão mais clara das deficiências a Organização Mundial de Saúde
(OMS) propôs três níveis com intuito de esclarecer todas as deficiências, a saber: deficiência,
incapacidade e desvantagem social.
No entanto, a Convenção de Guatemala, internalizada na Constituição Brasileira pelo
Decreto 3956/2001, no seu artigo 1º deficiência como:
[....] uma restrição física, intelectual, mental ou sensorial, de natureza
permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou
mais atividades essências da vida diária, causada ou agravada pelo
ambiente econômico e social. A deficiência constitui um impasse para o
ensino na escola comum e para definição de atendimento especializado,
pela complexidade do conceito e pela grande quantidade e variedades de
abordagens. (BRASIL, 2007 p.12).
Destaca se a deficiência intelectual caracteriza-se por importantes limitações, tanto no
funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo, expresso nas habilidades
conceituais, sociais e práticas e tem início antes dos 18 anos de idade.
Os principais critérios diagnósticos da Deficiência Intelectual são: Funcionamento
intelectual significativamente inferior à média; Limitações significativas no funcionamento
adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: comunicação, autocuidados,
vida doméstica, habilidades sociais e interpessoais, uso de recursos comunitários,
autossuficiência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer e segurança.
11
CONCLUSÃO
12
Diante do exposto seria possível afirmar que a Educação inclusiva que temos hoje está
inteiramente pautada nas deficiências com necessidades educativas especiais, excluindo da sua
prática a teoria. Mas, qual teoria?
Sendo que na maior parte das pesquisas os autores estão sempre preocupados com a
inclusão dos portadores com necessidades educativas especiais, não que não seja importe e que
também é uma dificuldade, porém ninguém está olhando para o negro, o índio, homossexual,
para obesidade, gostaríamos muito que os autores se importassem com o preconceito que existe
dentro das salas de aula, do machismo familiar que meninos e meninas carregam, ou com o
feminismo exacerbado, não que apenas tapassem os olhos para não ver estas crianças que muitas
entram em depressão por serem excluídas pela nossa falta de cuidado e atenção.
Portanto para que haja a inclusão educacional, é preciso identificar e assumir as
dificuldades encontradas, uma vez que os professores relatam que a dificuldade não era, somente,
saber o que fazer para incluir, ou qual recurso selecionar, mas que havia outras questões, como,
as administrativas, as familiares e as decorrentes da estrutura escolar.
A inclusão dos educandos com deficiência intelectual é consequência de uma escola de
qualidade, isto é uma escola capaz de perceber cada aluno e percebe é que a criança com ou sem
deficiência seja ela especial ou educativa especial, na escola inclusiva também depende do
sistema escolar e da gestão escolar, onde todos trabalham em prol dos mesmos objetivos
desenvolvendo um bom relacionamento da escola com a família, a escola deve estar sempre
aberta à comunidade para discussão da perspectiva inclusiva e equitativa.
REFERÊNCIAS
_______. Lei n. 12.976, de 4 de abril de 2013. Altera a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos
profissionais da educação e dar outras providências. Brasília, 2013a. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/ >. Acesso em: 28 de Janeiro de
2017.
13
BRIANT, M.E.P.; OLIVER, F.C. Inclusão de crianças com deficiência na escola regular numa
região do município de São Paulo: conhecendo estratégias e ações. Revista Brasileira de
Educação Especial, Marília, v.18, n.1, p.141-154, 2012.
CAMARGO, Eder Pires de. Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e
desenlaces. Ciência & Educação (Bauru), v. 23, n. 1, p. 1-6, 2017.
MANTOAN, Maria Tereza Egler. (Org.). 1997. A integração de pessoas com eficiência. São
Paulo: Memnon. SENAC
SÁNCHEZ, P. A. A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI.
Inclusão - Revista da Educação Especial, Out. 2005. Disponível em: <http:
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/inclusao.pdf>. Acesso em: 27 de janeiro de 2017.