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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

NATIELI DA ROSA DOS ANJOS

O PEDAGOGO E AS PRATICAS INCLUSIVAS

Fortaleza dos Valos


2019
NATIELI DA ROSA DOS ANJOS

O PEDAGOGO E AS PRATICAS INCLUSIVAS

Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de


Estágio Curricular Obrigatório – Gestão do curso de
Pedagogia - UNOPAR.
Tutor Eletrônico:Josiane Paes de Camargo Borzu
Tutor de Sala: Sabrina Luft Franken

Fortaleza dos valos 2019


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3

DESENVOLVIMENTO................................................................................................4

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................ Error! Bookmark not defined.

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 7
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INTRODUÇÃO
As discussões sobre o processo de inclusão social têm se tornado cada vez mais
constantes em nossa sociedade, principalmente no âmbito da educação escolar.
Entretanto apesar do avanço dessas discussões, ainda há aspectos que podem ser
repensados em relação a como esse processo está se efetivando, tanto na
sociedade, em termos gerais, quanto nas diferentes instituições de ensino. Vale
ressaltar que o termo inclusão refere-se à inserção social de indivíduos que estão
excluídos de algum modo, da participação da vida em sociedade. Por esse motivo,
falar em inclusão implica considerar grupos ou indivíduos de origem negra, indígena,
ou ainda, grupos economicamente desfavorecidos e marcados pela desigualdade
social. Implica considerar, também, grupos ou indivíduos que apresentam algum tipo
de deficiência e que por esse motivo são segregados dos demais. O processo da
inclusão escolar de pessoas com deficiência acompanha o processo histórico de
constituição da própria sociedade, a qual, a passos lentos, vem se modificando para
incluir todos os alunos com essa condição nas escolas de ensino regular, de modo
que possa haver também maior inserção social desses alunos, e, portanto, a
negação da sua exclusão. Por esse motivo é possível constatar atualmente uma
quantidade significativa de instituições escolares preocupadas em adequar e
repensar tanto sua estrutura física – com a construção de salas, rampas, banheiros
adaptados – como também seus regimentos internos e as formas de organização do
trabalho pedagógico. Foi, então, a partir da percepção desse contexto que surgiu o
interesse de pesquisar essa temática, mais especificamente a abordagem de
inclusão de alunos com deficiência nas escolas de ensino regular a partir do papel
desempenhado pelo pedagogo. Assim, pela especificidade da nossa graduação,
sentimos a necessidade de saber como as (os) pedagogas (os) das escolas estão
encaminhando e envolvendo-se com esse processo.
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DESENVOLVIMENTO

A política de integração consiste em integrar as pessoas com


necessidades especiais no ensino regular. Isso feito por meio de classes especiais e
atendimento especializado, com base em diagnósticos clínicos e psicopedagógicos.
A integração depende das condições pessoais da criança e de sua
avaliação individual, centrada na possibilidade do aluno em adaptar-se ao processo
escolar. Não há um questionamento das estruturas das instituições educacionais,
neste momento histórico a responsabilidade ainda estava centrada na figura da
pessoa portadora de necessidades especiais devendo o mesmo integrar-se ao
sistema educacional.
Esse panorama tem mudado nos últimos anos e as escolas vêm
enfrentando grande dificuldade de realizar essa integração com qualidade. Os
professores não se sentem preparados, o pedagogo fica com a grande
responsabilidade de orientar ao professor a criar as condições favoráveis ao melhor
atendimento dos alunos com deficiência.
É necessário que a sociedade tenha a orientação a respeito dos
portadores de necessidades especiais no sentido de promover uma relação positiva
entre esses portadores, suas famílias e a sociedade. Assim como a inclusão desses
alunos numa rede de ensino igualitária, estruturada e justa.
Esse objetivo só será alcançado ao passo que cientes de seu papel, o
pedagogo e ação docente, facilitarão a interação e a ligação do portador com a
escola e consequentemente portador com a sociedade.
A educação especial define como seu público alvo, os alunos com
deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
Alunos com deficiência são aqueles que têm impedimento de longo prazo,
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em interação com diversas
barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na
sociedade.
Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que
apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na
comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e
repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do
autismo e psicose infantil (POLÍTICA, 2008, p.15).
Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial
elevado em qualquer uma das seguintes áreas, podendo manifestar-se de formas
isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes.
identificando elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e
realização de tarefas em áreas de seu interesse. Dentre os transtornos funcionais
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específicos estão: dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção


e hiperatividade, entre outros (POLÍTICA, 2008, p.15).
É importante ressaltar que essas definições devem sempre ser
contextualizadas, já que as pessoas se modificam continuamente promovendo a
transformando do contexto no qual estão inseridas. Isso exige uma atuação
pedagógica preparada para alterar a situação de exclusão, dando ênfase a
ambientes heterogêneos promovendo a aprendizagem de todos.
Para que se realize essa integração, o pedagogo deve incentivar uma
sensibilização do ambiente escolar como um todo, e não apenas os docentes ou
equipe pedagógica. Deve-se propor uma escola integradora, inclusiva, aberta à
diversidade dos alunos, na qual a participação da comunidade é fator essencial.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância da inclusão na política educacional brasileira e que


há uma preocupação governamental com “a educação para todos” em classe
comum de ensino regular, na proposição de leis e normas aprovadas.
A educação decorre da atual política nacional de educação que preconiza
a educação inclusiva. No Brasil a inclusão dos portadores de necessidades
educacionais especiais em salas regulares provoca reflexão nos pais e educadores
no sentido de determinar como isso ocorrerão sem que esses alunos não sejam
discriminados ou privilegiados pela sua deficiência.
Com o princípio da dignidade humana, toda pessoa é digna e merecedora
de respeito de seus semelhantes e tem o direito a boas condições de vida e à
oportunidade de realizar seus projetos. Com a diretriz inclusiva, a educação com seu
papel socializador e pedagógico, busca estabelecer relações pessoais e sociais de
solidariedade. Promovendo assim, dessa maneira, um ambiente de igualdade e
respeito para esses alunos, além de agregar novas experiências e conhecimentos
aos professores.
Essa inclusão não deve ser parcial ou fragmentada, mas abrangente no
sentido de reunir todos os alunos numa rede única de ensino, valorizando as
diferenças e eliminando os preconceitos.
Deve-se repensar no modelo de ensino e quebrar paradigmas promovendo uma
sociedade realmente justa e igualitária.
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REFERÊNCIAS

IACONO, Jane Peruzo – A Premência da Formação de Professores para a


Educação Especial/Educação Inclusiva – Seminário Nacional Estado e Políticas
Sociais no Brasil – Cascavel – Paraná – 2002.

LOCATELLI, Adriana Cristine Dias. VAGULA, Edilaine – Fundamentos da


Educação Especial - São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013, Módulo 07:
Pedagogia.

LOURENÇO, Érika – Educação Inclusiva: Uma Contribuição da História da


Psicologia – Psicologia Ciência e Profissão – 2000.

MEC/SEESP - Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da


Educação Inclusiva - Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela
Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948,
de 09 de outubro de 2007.

MELLO, Mônica Silva Barbosa, FIGUEIREDO, Ana Valéria de – O Professor de


Educação Especial: Trajetórias e Imagens da Formação – 2003.

Ministério da Educação – Saberes e Práticas da Inclusão: Recomendações para


a Construção de Escolas Inclusivas – Brasília, 2005.

MORATO, Andréa – A Constituição da Educação Especial Destinada aos


Excepcionais no Sistema Público de Ensino no Estado de Minas Gerais na
Década de 1930 – Belo Horizonte – 2008.

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