Você está na página 1de 14

Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

PROJETO DE LEI Nº X/XXXX, DE MARÇO DE 2023


(Da Sra. Juliana e Ariane, Suplente Daniel)

Dispõe sobre (a solução para suprimir


falta e dificuldades de conseguir) um
tutor e/ou atendimento terapêutico para
as pessoas com deficiência e
transtornos globais nas escolas básicas,
parceria entre universidades, faculdade
e escolas, participação de estudantes
acadêmicos que atuam na área, auxílio
estudantil, Programas Sociais do
Governo Estadual (Adote o Futuro de
Inclusão dos seus Alunos).

Assembléia Legislativa do Paraná

Art. 1º - Esta Lei cria o programa (Adote o Futuro de Inclusão dos


seus Alunos) para as famílias que vão se beneficiar do suporte pedagógico,
em frente das dificuldades em conseguir um tutor e/ou atendimento
terapêutico para as pessoas com deficiência e transtornos globais que
cursam ensino médio, mediante uma parcerias entre universidades,
faculdade, contando com a participação de profissionais e capacitação de
estudantes acadêmicos que atuem na área, profissionais da saúde, auxílio
estudantil, Programas Sociais do Governo Estadual .
Art. 2º - São elegíveis, como beneficiários desta Lei, as pessoas
com deficiência que estejam regularmente matriculados nas redes de ensino
médio, contemplando também os matriculados nos programas de educação
de jovens e adultos, e educação profissional e tecnológica.
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

Art. 3º - Para fins desta Lei, consideram-se alunos com deficiência


aqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter
restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os
alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que
apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na
comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado
e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do
espectro do autismo e psicose infantil.

Art. 4º - que garante a capacitação para acadêmicos dos ensinos


da área da saúde, pedagógica e assistência social, e outras similares, que
desempenharem e auxiliarem como tutor e/ou atendimento terapêutico nas
demandas das escolas públicas no âmbito Estadual e Municipal .
§1 – Programa Social (Adote o Futuro De Inclusão Dos Seus
Alunos - AFISA), que garanta os Direitos Capacitação e treinamento e
especializações, para toda a cadeia do programa, convênios e parcerias
entre Universidades, Faculdades e Secretarias da Educação, de forma
harmoniosa.
§2 – Considerando a previsão constitucional de promoção de
programas de assistência integral à criança e ao adolescente, visando a sua
inserção sadia na sociedade, a sua integração comunitária, a sua
participação nos processos de educação e capacitação para o trabalho, o
acesso à saúde, através de medidas de proteção que os salvem de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão; Considerando a importância da extensão universitária como
estratégia de estreitamento da relação da universidade com sua comunidade;
§3 – O atendimento educacional especializado será oferecido em
ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos
educandos, nas formas complementar e suplementar, e poderá ser realizado
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

em salas de recursos multifuncionais, ou em classes, escolas ou serviços


especializados, públicos ou conveniados, em função das condições
específicas dos alunos, identificadas por meio de avaliação pedagógica e,
quando necessária, biopsicossocial, de acordo com a estratégia 4.4 do PNE
Art. 7º - A equipe de cada projeto deve contar com ao menos um
professor orientador da área do Direito, vinculado à instituição de ensino
superior do Paraná, que deve ser advogado inscrito na OAB e cadastrado em
Sistemas de Processos Judiciais eletrônicos e outro professor orientador com
formação em uma das seguintes áreas: Psicologia (preferencialmente) ou
Serviço Social ou Pedagogia, sempre considerando os requisitos
estabelecidos no Parágrafo 3º do Art. 27 do Ato Administrativo nº
001/2020/UGF.
Art. 8º - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão
por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas caso seja
necessário.
§1 - O poder público adotará as medidas acessórias à implantação
e à divulgação desta Lei.
§2 - Considerando o previsto na Lei Estadual nº 12.020/98, de 09
de janeiro de 1998, o Ato Administrativo nº 01/2020/UGF e demais
normativas que regulamentam a execução dos Programas/ Projetos
Estratégicos apoiados com recursos do Fundo Paraná;
Art. 9º - As equipes dos Programas AFISA serão multidisciplinares
e compostas pelas seguintes Modalidades de Bolsas: Orientador, Profissional
Graduado e Estudante da Graduação. Parágrafo Único -. Em ambos os
programas, devem ser observados, para a concessão de bolsas, os
requisitos estabelecidos no Ato Administrativo nº 001/2020/UGF. Art. 10 - Os
projetos devem contar com bolsistas, com prazo de permanência limitado a
três (03) anos a partir do início das atividades em programas e projetos
contínuos do Fundo Paraná. § 1º - Os bolsistas da modalidade “Estudantes
de Graduação” devem ser, preferencialmente, alunos da Instituição
proponente, matriculados em cursos das áreas integrantes do Programa,
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

permitindo-se a participação de alunos de outra instituição quando a


instituição proponente não ofertar os referidos cursos no local de
funcionamento das atividades do Núcleo. § 2º - Todos os bolsistas devem
receber orientação de docentes da respectiva área de formação.
Art. 10 - É obrigatória a área de Direito para todos os Núcleos,
ficando a critério da instituição proponente a escolha de mais uma das
seguintes áreas para integrar o Programa: Psicologia ou Serviço Social ou
Pedagogia, Saúde.
Art. 11 - Cada proposta deve atender, ainda, às seguintes regras:
I - O Orientador e o Profissional Graduado em Direito deverão
possuir inscrição ativa na OAB e assinatura eletrônica em Sistemas de
Processos Judiciais;
II - O Orientador e o Profissional Graduado em Psicologia deverão
possuir inscrição ativa no Conselho Regional de Psicologia - CRP;
III - O Orientador e o Profissional Graduado em Serviço social
deverão possuir inscrição ativa no Conselho Regional de Serviço Social -
CRESS;
IV - O Orientador e o Profissional Graduado em Pedagogia
deverão possuir inscrição ativa no Conselho Regional de Pedagogia - CFEP;
V - O Orientador e o Profissional Graduado em Enfermagem
deverão possuir inscrição ativa no Conselho Regional de Enfermagem-
COREN
VI - O bolsista Profissional Graduado não pode ter vínculo
empregatício de qualquer tipo ou estar recebendo qualquer outra modalidade
de bolsa;
VII - O Coordenador do Projeto poderá acumular a função de
Orientador da sua área de formação;
VIII - O Orientador deverá ser docente e estar vinculado a uma
instituição de ensino superior do Paraná, integrante presencial da equipe e
em efetivo exercício das suas atividades;
IX - A indicação do Coordenador deverá ter a anuência do Reitor
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

da Universidade;
X - A indicação do Orientador deverá ter a anuência do
Coordenador do Projeto;
XI - Os projetos poderão contar com a atuação de alunos
voluntários das áreas de Direito ou Psicologia ou Serviço Social ou
Pedagogia e Saúde, vinculados à Instituição de Ensino Superior do Paraná
participante do programa, conforme requisitos estabelecidos no Inciso III do
Art. 28 do Ato Administrativo nº 001/2020/UGF; XI - A inclusão de membros
de outras instituições na equipe de execução do programa está condicionada
ao atendimento ao disposto nos Parágrafos 12º e 13º do Art. 27 do Ato
Administrativo nº 001/2020/UGF; XII - Os valores de Outras Despesas de
Custeio e Investimentos a serem inseridos no Plano de Aplicação devem ter
como base as informações enviadas à UGF pelos Coordenadores dos
Programas NEDDIJ e NUMAPE, em resposta ao OF CIRC/SETI/UGF/003/20,
de 28 de setembro de 2020, voltado à identificação de Diagnóstico da
Situação e Demandas Emergenciais de cada Projeto, com vistas a atender as
necessidades de cada núcleo oferecendo melhores condições de
atendimento; XIII - Os valores disponibilizados para Outras Despesas de
Custeio e Investimentos são flexíveis e poderão ser remanejados para
atender as demandas atuais de cada núcleo, desde que não excedam ao
limite máximo de R$30.000,00; XIV - A destinação dos recursos mencionados
no inciso anterior deverá priorizar despesas de infraestrutura e identidade
visual do ambiente onde estão instalados os núcleos, como por ex.: reformas,
pinturas, mobiliário, equipamentos, placas de identificação do programa,
banners, dentre outros. Art. 13 - Os editais de seleção de bolsistas serão
abertos a partir de 04 de agosto de 2021, utilizando o modelo padrão a ser
disponibilizado às IEES pelas Coordenadorias Estaduais dos Programas
NEDDIJ e NUMAPE, devendo atender ao disposto no Ato Administrativo nº
01/2020/UGF e nesta Portaria. Parágrafo Único - Nos editais a que se refere
o Caput deste artigo deve constar que a contratação dos bolsistas estará
condicionada a aprovação e assinatura do Termo de Cooperação entre as
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

instituições parceiras. Art. 14 - O início das atividades dos Programas


NEDDIJ e NUMAPE se dará a partir de 1º de setembro de 2021. Art. 15 - Os
casos omissos nesta Portaria serão analisados pela Coordenadoria Geral da
Unidade Gestora do Fundo Paraná - UGF, nos termos da legislação vigente,
dos princípios basilares da Administração Pública, dos Atos Normativos
emitidos pelo Estado do Paraná, bem como em conformidade com as
orientações estabelecidas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná –
TCE/PR.

Art. 8º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo


máximo de 183 (cento e oitenta e três) dias da data de sua publicação.
Art. 9º - A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

Inicialmente, projeto de lei tende a garantir os direitos de


estudantes especiais; crianças e adultos, a facilitar o acesso a profissionais
como tutor, atendimento terapêutico e auxiliares em sua qualidade e
quantidade suficientes para suprimir a demanda escolar no Estado do
Paraná, capacitados a “Adotar o Futuro Especial Dos Seus Alunos”, com o
mesmo objeto, e que serviu de inspiração a presente propositura foi Plenário
Universitário. Dada a sua relevância social, contemporaneidade e impacto
positivo para os estudantes especiais de baixa renda e hipossuficientes, trago
o presente Projeto de Lei.

1
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep, Censo escolar 2020).
Educação especial – O número de matrículas da educação
especial chegou a 1,3 milhão em 2020, um aumento de 34,7% em relação a
2016. Nesse caso, o levantamento se refere aos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação
em classes comuns ou em classes especiais exclusivas. Considerando
apenas os alunos de 4 a 17 anos da educação especial, o Censo Escolar
revela que o percentual de matrículas de incluídos em classe comum também
aumenta gradativamente, passando de 89,5%, em 2016, para 93,3%, em
2020.
2
Segundo site Agência Brasil, publicado em 31/01/2019 e
14/04/2023, Destaques

1
https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-escolar/inep-divulga-dados-da-1a-etapa-do-censo-escolar-2020
2

https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-01/cresce-o-numero-de-estudantes-com-necessidades-especiais#:~:te
xt=Nos%20%C3%BAltimos%20cinco%20anos%2C%20de%202014%20a%202018%2C,de%20Estudos%20e%20Pesquisas%
20Educacionais%20An%C3%ADsio%20Teixeira%20%28Inep%29.
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

Nos últimos cinco anos, de 2014 a 2018, o número de matrículas


de estudantes com necessidades especiais cresceu 33,2% em todo o país,
segundo dados do Censo Escolar divulgados hoje (31) pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No mesmo
período, também aumentou de 87,1% para 92,1% o percentual daqueles que
estão incluídos em classes comuns.

Em 2014, eram 886.815 os alunos com deficiência, altas


habilidades e transtornos globais de desenvolvimento matriculados nas
escolas brasileiras. Esse número tem aumentado ano a ano. Em 2018,
chegou a cerca de 1,2 milhão. Entre 2017 e 2018, houve aumento de
aproximadamente 10,8% nas matrículas.

De acordo com dados do Censo, na rede pública está o maior


índice dos estudantes em classes comuns. Nas escolas, 97,3% dos alunos
com necessidades educacionais especiais estavam nessas classes em 2018.
Na rede particular, o percentual foi 51,8%.

Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil deve


incluir todos os estudantes de 4 a 17 anos na escola. Os estudantes com
necessidades especiais devem ser matriculados preferencialmente em
classes comuns. Para isso, o Brasil deve garantir todo o sistema educacional
inclusivo, salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços
especializados, públicos ou conveniados.
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

Segundo os dados do Censo, 38,6% das escolas públicas de


ensino fundamental e 55,6% das privadas têm banheiros para pessoas com
necessidades especiais. Além disso, também no ensino fundamental, 28%
das escolas públicas e 44,7% das particulares têm dependências adequadas
para pessoas com necessidades especiais.

No ensino médio, 60% das escolas públicas e 68,7% das escolas


particulares dispõem de banheiro especial e 44,3% das públicas e 52,7% das
privadas têm dependências adequadas.

3
O número de alunos com deficiência matriculados em escolas
públicas e privadas têm crescido no Brasil. De acordo com o último Censo
Escolar da Educação Básica, em 2022 eram quase 1,3 milhão de estudantes,
e a maior parte tem deficiência intelectual, seguida de pessoas com autismo
e deficiência física.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE Censo 2010), Destaques
Cerca de 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais de idade do
país (ou 8,9% desse grupo etário) tinham algum tipo de deficiência. Os dados
são do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022.
Em 2022, 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60 anos ou
mais de idade. Entre as pessoas sem deficiência, apenas 12,5% estavam
nesse grupo etário.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/educacao/audio/2023-04/numero-de-alunos-com-deficiencia-na-escola-
cresce-em-todo-pais#:~:text=O%20n%C3%BAmero%20de%20alunos%20com%20defici%C3%AAncia%20matriculados%20e
m,seguida%20de%20pessoas%20com%20autismo%20e%20defici%C3%AAncia%20f%C3%ADsica.
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

No terceiro trimestre de 2022, a taxa de analfabetismo para as


pessoas com deficiência foi de 19,5%, enquanto entre as pessoas sem
deficiência essa taxa foi de 4,1%.
Apenas 25,6% das pessoas com deficiência tinham concluído pelo
menos o Ensino Médio, enquanto 57,3% das pessoas sem deficiência tinham
esse nível de instrução.
A taxa de participação na força de trabalho das pessoas sem
deficiência foi de 66,4%, enquanto entre as pessoas com deficiência essa
taxa era de apenas 29,2%. A desigualdade persiste mesmo entre as pessoas
com nível superior: nesse caso, a taxa de participação foi de 54,7% para
pessoas com deficiência e 84,2% para as sem deficiência.
O nível de ocupação das pessoas com deficiência foi de 26,6%,
menos da metade do percentual encontrado para as pessoas sem deficiência
(60,7%).
Cerca de 55,0% das pessoas com deficiência que trabalhavam
estavam na informalidade, enquanto para as pessoas ocupadas sem
deficiência esse percentual foi de 38,7%.
O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas
ocupadas com deficiência foi de R$1.860, enquanto o rendimento das
pessoas ocupadas sem deficiência era de R$ 2.690.
A pesquisa mostrou que o percentual de pessoas com deficiência
cresce com a idade. Em 2022, 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60
anos ou mais. Entre as pessoas sem deficiência, o grupo etário representou
12,5%. Esse padrão se repete em todas as Grandes Regiões, destacando as
Regiões Sul e Sudeste, onde mais da metade das pessoas com deficiência
eram idosos.
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

4
Para o MEC/SEESP Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva

Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino


evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e
criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço
central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da
escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais
para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização
de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma
mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos
tenham suas especificidades atendidas.

A educação especial direciona suas ações para o atendimento às


especificidades desses alunos no processo educacional e, no âmbito de
uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes de
apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o
desenvolvimento de práticas colaborativas.

O atendimento educacional especializado tem como função identificar,


elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que
eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando suas necessidades específicas. As atividades
desenvolvidas no atendimento educacional especializado
diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo
substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou
suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela

Na educação superior, a educação especial se efetiva por meio de


ações que promovam o acesso, a permanência e a participação dos
alunos. Estas ações envolvem o planejamento e a organização de
recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica,
nas comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos
e pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos
e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvam o ensino, a
pesquisa e a extensão.

Do nascimento aos três anos, o atendimento educacional especializado


se expressa por meio de serviços de estimulação precoce, que
objetivam otimizar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em
interface com os serviços de saúde e assistência social. Em todas as
etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional
especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos,
constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino. Deve ser
realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou
centro especializado que realize esse serviço educacional.

4
https://www.gov.br/mec/pt-br/media/publicacoes/semesp/politica.pdf
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

Desse modo, na modalidade de educação de jovens e adultos e


educação profissional, as ações da educação especial possibilitam a
ampliação de oportunidades de escolarização, formação para ingresso
no mundo do trabalho e efetiva participação social.

O Política Nacional de Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva aponta então, além das problemáticas que
envolvem a educação especial escolar, longes dos preconceitos e longes da
segregação.

Destacado como as principais dificuldades de conseguir um tutor


ou atendimento terapêutico especializado, quando se encontra a necessidade,
a escola é obrigada a oferecer o acompanhamento especializado, sem custos
adicionais para a família conforme A lei federal 12.764/12 complementada pelo
Decreto 8.368/14.

Em que como um limitador do acesso, muitas das vezes é preciso


demandar judicial, o causa transtornos e para a família e demora para o ensino
do aluno especial, como também a preocupação com a qualidade educacional.

Que, as crianças e jovens tentam se inserir no ambiente escolar, sob


a normalidade, essas crianças sendo prejudicadas não por problemas de
acesso ao ensino e sim por falta e obstáculos, de que profissionais o
acompanhem nas atividades escolares sendo ela cognição ou intelectual ou
físicas no dia-a-dia.
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

No arcabouço legal, a Lei Federal n.º 13.146/2015 (Lei Brasileira


de Inclusão da Pessoa com Deficiência) tem previsão de adaptação das
escolas, públicas ou particulares, para prover ensino igualitário entre alunos
regulares e que apresentam algum tipo de deficiência. O artigo 27, da
respectiva Lei, afirma que “a educação constitui direito da pessoa com
deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e
aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo
desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais,
intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e
necessidades de aprendizagem.”

No mesmo diapasão, o § XII do artigo 28 diz que o poder público


deve “assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e
avaliar (…) a oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de
recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais
dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação”. Ou seja, este
Projeto de Lei vem garantir o direito existente de inclusão proporcionando aos
estudantes que não têm condições de ter um tutor ou A.T, que limita sua
condição no ambiente escolar, através da disponibilização gratuita de
profissionais capacitados, conseguidos através de Universidade e
Faculdades, acadêmicos que com garantia de bolsa estudantil possam atuar
na prática entre as escolas para estes mesmos estudantes, destas grande
seara.

Como benefícios deste Projeto de Lei, a sua aprovação poderá


garantir meios para despertar também no estudante a garantia de um futuro
mais igual, mais integrador.
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná
Deputadas Juliana e Ariane, suplente Daniel.

melhorar sua capacidade de concentração, favorecer um maior rendimento


escolar, conscientizar a importância do acompanhamento e a importância de
um tutor ou T.A, como um benefício pessoal e incentivar aos pais destas
crianças a manter seus filhos estudando.

Diante do exposto, na certeza que proporcionamos aos estudantes


que hoje veem o mundo com certa nebulosidade, passem a enxergar um
novo mundo, mais transparente, inclusivo e com perspectiva de maior
alcance. Sabendo do compromisso dos nobres pares no sentido de
aprovarmos a presente proposição, solicito a sensibilidade dos nobres pares
no sentido de aprovarmos a presente proposição.

Sala das Sessões, em de julho de 2023.

Da Sra. Juliana e

Ariane, Suplente Daniel

ESTADUAL/PR

Você também pode gostar