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Projeto para o Programa Unificado de Bolsas 2023-2024 – Vertente Ensino

Ações afirmativas no ingresso aos cursos da Universidade de São Paulo (2016-2023):


modificação do perfil do alunado e avaliação de desempenho acadêmico

Docente responsável: Aluisio Augusto Cotrim Segurado


No. de bolsas solicitadas: 3 (três)

Resumo
A Universidade de São Paulo adotou em 2016 políticas de ação afirmativa de ingresso a seus
cursos de graduação com vistas a mitigar desigualdades histórias no acesso ao ensino
superior, estabelecendo mecanismo de reserva de vagas para candidatos de segmentos sub-
representados no alunado, do ponto de vista étnico-racial e socioeconômico. A política de
inclusão foi implementada de forma gradual e progressiva nos cursos oferecidos pelas 42
Unidades de Ensino e Pesquisa da instituição. No presente estudo pretende-se avaliar as
mudanças no perfil dos(as) estudantes ingressantes nos cursos de graduação das áreas de
Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnológicas e Ciências Humanas e
Sociais da USP, no tocante ao perfil sociodemográfico, formação escolar pré-universitária,
envolvimento em atividade laboral e escolaridade dos pais, comparando-se as coortes de
ingressantes de 2014-2015 (previamente à adoção das políticas afirmativas) às de 2016-
2023 (após adoção das políticas afirmativas). Adicionalmente, será comparado o
desempenho escolar dos ingressantes nas referidas coortes, em relação às variáveis de
interesse mencionadas.

1. Introdução e Justificativa

Sabe-se que existe uma grande desigualdade no acesso democrático à educação superior
no Brasil, especialmente em relação a classes tradicionalmente desfavorecidas, social e
economicamente. Em decorrência de razões históricas, culturais ou de estigmatização, tais
grupos populacionais tiveram sua inserção social prejudicada, incluindo, em especial nesse
contexto, o acesso à educação no âmbito do ensino superior. Grupos étnico-raciais durante
muito tempo foram excluídos e ignorados em relação a sua participação ou contribuição nos
contextos educacionais¹.

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu Artigo I, “Todos os
seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”². Assim, todos os indivíduos
devem ter igualdade de direitos e nenhuma discriminação pode ser feita. Porém,
reconhecendo-se a dificuldade de acesso destes determinados grupos sociais nas
universidades públicas do Brasil¹, a necessidade de promover iniciativas para garantir maior
equidade dos direitos sociais em relação ao acesso às universidades públicas começou a ser
mais debatida, assim como a ampliação de vagas nestas universidades, já que o direito à
educação é assegurado pela Constituição Federal de 1988³, dispondo que a educação é
direito de todos e dever do Estado e da família.

Com esse propósito, vêm sendo implementadas políticas públicas para a promoção de ações
afirmativas, visando promover a inclusão de segmentos populacionais ainda em posição de
sub-representação na sociedade na educação superior, com o intuito de ampliar as taxas de
acesso à essa etapa educacional. A Lei de Cotas no Ensino Superior (Lei nº 12.711/2012)4
determinou a todas as instituições federais de ensino superior (IFES) e de ensino técnico de
nível médio que estabelecessem reserva de 50% das vagas para ingresso de estudantes com
formação pré-universitária em escolas públicas, sendo a metade dessas destinada a pessoas
de baixa renda. Além disso, em 2016, a lei incluiu dispositivo para que as vagas fossem
subdivididas em cotas para candidatos pretos, pardos, indígenas (PPIs) e pessoas com
deficiência, levando em conta o percentual mínimo correspondente ao da soma de PPIs no
estado, conforme o último censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) ⁵. Estabeleceu-se, ainda, que a norma fosse implementada gradualmente.
Ademais, o Plano Nacional de Educação (Lei nº 13.005 de 2014)⁶, sancionou a ampliação
das políticas de inclusão na educação superior.

A Universidade de São Paulo (USP) é uma universidade pública, mantida pelo governo do
estado de São Paulo. Foi fundada em 1934 com a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras e sua integração a instituições de ensino superior já em funcionamento no estado a
partir de diferentes datas de fundação, como a Faculdade de Direito (1827), Escola
Politécnica (1893), Faculdade de Farmácia e Odontologia (1898), Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz (1901), Faculdade de Medicina (1912), Faculdade de Higiene e
Saúde Pública (1918) e Faculdade de Medicina Veterinária (1919). Atualmente a USP é
reconhecida nacional e internacionalmente pela excelência de seu desempenho acadêmico,
destacando-se em rankings mundiais pela qualidade de ensino e, em especial, por sua
produtividade científica, já que a Universidade é responsável por mais de 20% da produção
científica brasileira. No nível do ensino de graduação a USP oferece cursos abrangendo as
diversas áreas de conhecimento amais de 59 mil alunos, vinculados a 42 unidades de ensino
e pesquisa⁷. Dentre esses, 18 cursos de graduação vinculam-se à Área da Saúde, sendo
ministrados em 18 das 42 unidades de ensino da universidade.
No que tange às políticas de inclusão universitária, inicialmente em 2015, a Universidade de
São Paulo criou o Programa de Inclusão Social (INCLUSP)⁸, mediante o qual se concedeu
bonificação a alunos egressos de escolas públicas nas notas por eles obtidas no exame
vestibular da Fuvest, atribuindo alterações na proporcionalidade dos acertos nas questões.
As categorias foram de bônus de 12% para estudantes que haviam cursado ou estavam
cursando o ensino médio em escolas públicas no Brasil, 15% para estudantes aos que
cursaram os ensinos fundamental e médio integralmente em escolas públicas no Brasil, com
acréscimo de 5% à bonificação caso os candidatos com formação pré-universitária
integralmente cumprida em escolas públicas fossem também autodeclarados PPI (pretos,
pardos e indígenas). Adicionalmente, atribuiu-se acréscimo de 5% à bonificação se esses
estudantes oriundos integralmente de escolas públicas tivessem participado do Programa de
Avaliação Seriada.

A partir de 2016 a USP adotou o Sistema de Seleção Unificada (Sisu)⁹, processo de seleção
informatizado por meio do qual as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas
para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), como
mecanismo alternativo à Fuvest para seleção de ingresso à Universidade. Ao implantar essa
nova modalidade de ingresso à universidade, a USP passou, de forma progressiva, a aderir
às ações afirmativas em vigência no sistema federal de ensino superior, em substituição à
concessão de bônus na nota do seu próprio vestibular. Com isso, 13,5% das vagas nos cursos
de graduação da USP foram destinadas ao SiSU, sendo 70% delas oferecidas a estudantes
que haviam completado integralmente o ensino médio em escola pública (EP), 22% para
ampla concorrência (AC) e 8% para candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas
(PPI). Em 2018, todas as Unidades de Ensino e Pesquisa da USP, incluindo a Escola de
Engenharia de São Carlos, a Faculdade de Medicina e o Instituto de Física aderiram à oferta
de vagas para o SiSU. Nesse mesmo ano, a porcentagem de vagas do SISU em relação ao
total foi de 21,1%, com incremento, portanto, de 57% em relação ao ano anterior, sendo que
49% foram oferecidas a candidatos egressos de escolas públicas, 26% em vagas de ampla
concorrência e 25% para candidatos autodeclarados PPIs⁹. Assim, as matrículas de
ingressantes em 2017 na USP foram de 36,5% candidatos egressos de escolas públicas,
sendo que 32% deles se autodeclararam PPIs.

Finalmente, em 2018, a USP passou a aplicar as ações afirmativas nos dois processos de
seleção para ingresso na Universidade (Fuvest e SiSU)¹º, designando 37% das vagas para
candidatos da Fuvest e igualmente do SiSU a alunos egressos de escolas públicas, com
alocação de vagas a alunos autodeclarados pretos, pardos e indígenas na proporção de
13,7% naquele ano. Sucessivamente, em 2019, essa proporção foi elevada para 40% das
vagas¹¹, em 2020 para 45%, em 2021 a reserva atingiu 50% do total de ingressantes,
cumprindo, por fim, integralmente à Lei das Cotas no Ensino Superior, situação que se
manteve nos anos de 2022 e 2023.

Embora a USP tenha aderido às citadas ações afirmativas, visando ampliar a inclusão de
segmentos populacionais historicamente sub-representados na Universidade de São Paulo,
valorizando a participação integral de diferentes grupos étnico-raciais, classes sociais e
estratos econômicos em seu alunado, o impacto dessas medidas ainda carece de análise
mais detalhada. Com esse intuito, propõe-se no presente estudo descrever as características
sociodemográficas dos alunos ingressantes em cursos de graduação das três áreas de
conhecimento (Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnológicas e Ciências
Humanas e Sociais) na Universidade entre 2016 a 2023, comparando-as com às das coortes
de ingressantes nos anos de 2014 e 2015 (previamente à adoção das ações afirmativas), e
avaliar o desempenho acadêmico nos cursos de graduação da USP a que estão vinculados,
relacionando tais dados com os perfis do alunado.

2. Objetivos

- Descrever as características sociodemográficas, formação escolar pré-universitária,


envolvimento em atividade laboral e escolaridade dos pais dos alunos ingressantes nos
cursos das Áreas de Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnológicas e
Ciências Humanas e Sociais da USP nas coortes de 2014 a 2023.

- Comparar as características de interesse acima mencionadas dos alunos ingressantes nos


cursos das Áreas de Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnológicas e
Ciências Humanas e Sociais da USP na coorte 2014-2015 em relação às da coorte 2016-
2023.

- Comparar o desempenho acadêmico dos alunos ingressantes nos cursos das Áreas de
Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnológicas e Ciências Humanas e
Sociais da USP entre 2014 e 2023 de acordo com perfil sociodemográfico, formação escolar
pré-universitária, envolvimento em atividade laboral, escolaridade dos pais e coortes de
ingresso (2014-2015 e 2016-2023).

3. Métodos
3.1. Desenho do estudo
Estudo de coorte retrospectiva.
3.2. Procedimentos do estudo

3.2.1. Seleção dos participantes


Serão incluídos no estudo os ingressantes matriculados de 2014 a 2023, nos cursos de
graduação das Áreas de Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnológicas
e Ciências Humanas e Sociais da USP. Não haverá critério de exclusão.

3.2.2. Coleta de dados


As variáveis de interesse do estudo incluirão:
- características sociodemográficas: sexo, cor da pele autodeclarada e renda familiar per
capita
- formação pré-universitária (Ensino Médio e Fundamental): ensino público exclusivo,
ensino privado integral ou parcial ou formação no exterior
- envolvimento em atividade laboral: não trabalha, trabalha eventualmente, trabalha em
tempo parcial, trabalha em tempo integral
- escolaridade dos pais
- desempenho acadêmico: taxa de aproveitamento de créditos (proporção de créditos
acumulados em relação aos créditos matriculados), taxa de evasão no primeiro ano de
graduação, taxa de evasão do curso, e média ponderada.

Todos os dados serão extraídos da Base Institucional de Gestão dos cursos de graduação
da USP (Sistema Júpiter) e compilados em Banco de Dados especificamente desenhado
para o presente estudo, empregando-se o software Microsoft Excel 2016.

3.2.3. Análise dos dados


Inicialmente, será apresentada a estatística descritiva para caracterização da população de
estudo. As variáveis categóricas serão apresentadas em números absolutos e frequências.
Para as variáveis quantitativas serão empregadas as medidas de tendência central (média
ou mediana) e de dispersão (desvio padrão ou IIQ), conforme apropriado.

Para a comparação das características de interesse do estudo entre as coortes de


ingressantes em 2014-2015 e 2016-2023, será feita uma análise, utilizando-se o teste de
qui-quadrado ou o teste de Kruskal-Wallis, conforme apropriado, com correção de Yates
para continuidade no teste qui-quadrado.
Por fim, será investigada a associação das variáveis dependentes (desempenho acadêmico)
e independentes (características socioeconômicas, formação pré-universitária,
envolvimento em atividade laboral, escolaridade dos pais e coorte de ingresso), por meio de
análise bivariada e análise de regressão. Será utilizada a regressão múltipla, para investigar
o efeito conjunto das variáveis explanatórias sobre os desfechos do estudo (desempenho
acadêmico), controlando-se possíveis fatores de confusão. Para apoiar as conclusões da
análise de regressão, a adequação dos modelos ajustados será examinada, considerando
a violação potencial dos pressupostos do modelo e o efeito dos resíduos e valores elevados
de alavancagem. As análises serão realizadas com apoio do software STATA 14.0
(StataCorp, College Station, EUA), adotando-se nível de significância estatística de 5%.

3.3. Aspectos éticos


O protocolo do estudo será submetido à análise da Comissão de Ética em Pesquisa da
Faculdade de Medicina da USP.

O estudo se baseará em informações extraídas de Banco de Dados Institucional de Gestão


dos cursos de graduação da Universidade de São Paulo (sistema Jupiter), valendo-se,
portanto, exclusivamente de dados secundários. Dessa forma, prescindirá de obtenção de
termo de consentimento livre e esclarecido. Além disso, serão garantidos o anonimato dos
sujeitos e a confidencialidade no manejo das informações.

4. Detalhamento das atividades a serem desenvolvidas pelos estudantes-bolsistas

- Pesquisa de bibliografia relacionada ao tema de inclusão no acesso ao ensino superior


brasileiro, com ênfase na adoção de políticas de ação afirmativa de ingresso com critérios
étnico-raciais e socioeconômicos
- Coleta de dados relacionados às variáveis de interesse do estudo, a partir do banco de
dados informatizado institucional de gestão dos cursos de graduação (Sistema Júpiter) com
apoio da equipe de servidores da Divisão de Sistemas da Pró-Reitoria de Graduação e da
Superintendência de Tecnologia da Informação da USP.
- Montagem de banco de dados em planilhas eletrônicas com vistas às análises estatísticas
pertinentes
- Participação na equipe responsável pela análise dos dados, a ser conduzida sob supervisão
docente
- Interpretação dos resultados e elaboração de relatórios técnicos para divulgação dos
mesmos à comunidade universitária
5. Resultados esperados

Espera-se que o estudo permita descrever as alterações observadas no perfil dos


ingressantes dos cursos de graduação da USP ao longo do tempo, tendo em vista o objetivo
traçado pelas políticas institucionais de ação afirmativa, delineando eventuais especificidades
em diferentes cursos e sua associação com o desempenho escolar dos(as) estudantes.
Os resultados poderão ser úteis para aperfeiçoamento das políticas institucionais de
inclusão e pertencimento e para a divulgação das mesmas junto à sociedade.

6. Cronograma

2023 2024
Etapa do projeto
Jun-Jul Ago-Set Out-Dez Jan-Mar Abr-Jun Jul

Redação do projeto X

Submissão e aprovação pela


X
Comissão de Ética em Pesquisa

Coleta de dados X

Análise de dados X X X X

Elaboração de artigos científicos X X

Apresentação de resultados em
X X
eventos acadêmico-científicos

7. Referências

1. Silva TD. Ação afirmativa e população negra na educação superior: acesso e perfil
discente [Internet]. Gov.br. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2569.pdf. [acessado em
2023 Junho 5]

2. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Resolução 217 A III, Paris, art. 1.
[Internet]. Unicef.org. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-
universal-dos-direitos-humanos. www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2012/lei/l12711.htm

3. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Constituição, 1988. Art. 205.


Título VIII. Capítulo III. Seção I. [Internet]. Jus.br. Disponível em:
https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoConstituicao/anexo/CF.pdf. [acessado
em 2023 Junho 5]

4. Lei nº 12.711. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições
federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. De 29 Agosto
2012. [Internet]. Gov.br. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2012/lei/l12711.htm. [acessado em 2023 Junho 5]

5. Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística (IBGE). Censo Brasileiro de 2010. 13,


Outubro; 2009. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/. [acessado em 2023
Junho 5]

6. Lei nº 13.005. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências.


De 2014, Meta 12, Estratégia 12.5. [Internet]. Gov.br. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2014/lei-13005-25-junho-2014-778970-
publicacaooriginal-144468-pl.html [acessado em 2023 Junho 5]

7. Universidade de São Paulo. Anuário estatístico de 2020. Universidade de São Paulo


em números. Base de Dados 2019. Disponível em: egida.usp.br/anuario-estatistico/.
[acessado em 2023 Junho 5]

8. Alunos da rede pública podem receber bônus no vestibular da USP. [Internet]. Gov.br.
2009 agosto 04. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/alunos-
da-rede-publica-podem-receber-bonus-no-vestibular-da-usp-1/. [acessado em 2023 Junho
5]

9. Universidade de São Paulo. Normas. Resolução nº 7230, de 13 de julho de 2016.


[citado 2021 Maio 19]. Disponível em: http://www.leginf.usp.br/?resolucao=resolucao-no-
7230-de-13-de-julho-de-2016. [acessado em 2023 Junho 5]

10. Universidade da São Paulo. Normas. Resolução CoG Nº 7534, de 27 de junho de


2018. [citado 2021 Maio 19]. Disponível em:
http://www.leginf.usp.br/?resolucao=resolucao-cog-no-7534-de-27-de-junho-de-2018.
[acessado em 2023 Junho 5]

11. Universidade de São Paulo. Normas. Resolução CoG Nº 7753, de 26 de junho de


2019. [citado 2021 Maio 19]. Disponível em:
http://www.leginf.usp.br/?resolucao=resolucao-cog-no-7753-de-26-de-junho-de-2019.
[acessado em 2023 Junho 5]

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