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INCLUSÃO ESCOLAR:
UM DESAFIO AOS EDUCADORES
INCLUSÃO ESCOLAR:
UM DESAFIO AOS EDUCADORES
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
2020
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio
convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada à
fonte.
Catalogação na publicação
Serviço de Documentação Universitária
INCLUSÃO ESCOLAR:
UM DESAFIO AOS EDUCADORES
Examinadores:
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Prof. Coordenador
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Prof. Orientador
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Prof. Co-Orientador
DEDICATÓRIA
Arthur Schopenhauer
RESUMO
O presente trabalho objetiva apresentar uma reflexão básica, mas necessária sobre
a Inclusão e seus desafios aos educadores diante da necessidade de preparar uma
escola igual para todos. Porém diante dos desafios surgem as perspectivas, e assim
a realidade da inclusão torna-se evidente na medida em que observamos a
presença de estudantes com necessidades educacionais especiais na rede de
ensino regular, graças à atual proposta governamental de inclusão que visa oferecer
essa educação igual para todos. Diante de tal acontecimento, buscamos trazer uma
discussão sobre como tem se dado a inclusão das crianças com necessidades
educacionais especiais no sistema de ensino regular, considerando os desafios e as
perspectivas para os educadores, a partir de pesquisas bibliográficas de estudos
com autores e pesquisadores, principalmente os voltados na área da Educação
Especial, que tornam-se os mais aptos a partilharem suas experiência com os
professores da chamada “classe regular”.
The present paper aims to present a basic but necessary reflection on Inclusion and
its challenges to educators in the face of the need to prepare an equal school for all.
However, in the face of the challenges, the perspectives arise, and thus the reality of
inclusion becomes evident as we observe the presence of students with special
educational needs in the regular education system, thanks to the current
governmental proposal of inclusion that aims to offer this education equal for all.
Faced with such an event, we sought to discuss how the inclusion of children with
special educational needs in the regular education system has been considered,
considering the challenges and perspectives for educators, based on bibliographical
research of studies with authors and researchers, Especially those focused in the
area of Special Education, who become the most apt to share their experience with
the so-called "regular class" teachers.
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................12
CONCLUSÃO....................................................................................................................................40
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................42
12
INTRODUÇÃO
Cegos, hoje Instituto Benjamim Constante e 1857 – Criação do Instituto dos Surdos
Mudos, hoje chamado de INES).
Os alunos considerados deficientes intelectuais, inicialmente, eram
atendidos nas Pestalozzi (1926) e nas APAE (1954), onde eram realizadas
atividades de AVD (atividades de vida diária) e só há alguns anos as Escolas
Especiais adotaram uma abordagem pedagógica acadêmica. Quanto ao grupamento
dos alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento, a história é bem mais
recente, pois somente em 1994 este grupamento foi reconhecido pelo MEC como
público-alvo da Educação Especial.
Para entender melhor, é importante acompanhar uma síntese histórica em
relação às leis que orientam a Educação Especial/Educação Inclusiva no Brasil,
conforme a seguir.
Por meio da uma escola participativa defendida por Libâneo (2009) nota-
se o respeito aos valores, às diferenças e passa-se a valorizar a diversidade em na
sala de aula. Então, uma escola verdadeiramente inclusiva é aquela que acolhe
todos os estudantes, sem preconceitos.
É uma escola convicta de seus compromissos como formadora e não
apenas como instrutora das novas gerações e transmissora de um saber tradicional,
sem sentido para os estudantes da educação especial. A inclusão educacional está
ligada a mudanças complicadas de serem realizadas na educação regular. A
simples adaptação e integração de um aluno inclusivo na sala de aula implica em
cuidados que apresentam novos desafios a enfrentar e em romper com preconceitos
e estigmas socialmente construídos.
As novidades das novas reformulações educacionais onde a inclusão está sendo
implantada, os professores não podem ignorar as mudanças que estão acontecendo
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inclusão educacional no Brasil, de acordo com Mendes (2003), correu o risco de ser
reduzida a um modismo.
Trabalhando todos com iguais direitos, oferecendo o que é direito aos que
assim necessitam de um tipo de atendimento complementar ou dentro da creche ou
indo ao encontro dela em repartições de saúde, ofertando sempre que necessário
atendimento médico, psicológico, terapeutas fonoaudiólogos, psicopedagogos etc.
Eles esperam uma preparação para ensinar os alunos com deficiência e /ou
dificuldades de aprendizagem e problemas de indisciplina, ou melhor, uma
formação que lhes permita aplicar esquemas de trabalho pedagógico
predefinidos às suas salas de aula, garantindo-lhes a solução dos
problemas que presumem encontrar nas escolas ditas inclusivas.
(MANTOAN, 2003, p.79).
(por sua formação deficitária), é preciso considerar então que o trabalho para a
Inclusão Escolar deve ser feito em conjunto.
Na Lei n° 9.394/96, em seu Art. 59, inciso III há um reconhecimento da
importância da formação docente como pré-requisito para que a inclusão ocorra. Tal
formação é dividida em dois tipos:
- professores do ensino regular (sem formação específica) com o mínimo
de conhecimento e prática sobre o alunado;
- professores “especialistas” nas diferentes ‘necessidades educacionais
especiais’, quer seja para atendimento direto a essa população, quer seja apoio ao
trabalho realizado pelos professores regulares que interagem com esses alunos.
(CHINALIA & ROSA, 2008, p. 62)
É importante que profissionais habilitados em Educação Especial,
esclarecendo que o papel desempenhado pelos professores poderá ocorrer de
forma diversificada, fazendo com que estes realizem seu trabalho livres de
preconceito e com mais segurança. Portanto, tanto o profissional que já possui
alguma habilitação para trabalhar com os estudantes com necessidades especiais
como aquele que tem um conhecimento mais superficial na área, são fundamentais
a essa nova proposta de inclusão.
Um estudo realizado por Chinalia (1998) apresenta que os sentimentos de
medo e insegurança em relação às pessoas com necessidades estão relacionados
ao fato de o professor do ensino regular da rede pública de ensino não ter um
conhecimento elaborado sobre educação especial. Alguns professores da rede
pública de ensino creem que seus medos e inseguranças podem ser sanados ou ao
menos amenizados, se receberem um apoio para a realização de seu trabalho junto
a esses alunos.
Numa pesquisa realizada por Amaral (2006), na região pernambucana,
percebe-se a mesma linha de raciocínio para com a Educação Infantil. Para a
autora, as professoras que atuam com crianças até os seis anos de idade sentem
uma forte necessidade de um acompanhamento técnico no processo de ensino-
aprendizagem dessas crianças com necessidades especiais.
Amaral (2006) relata ainda o depoimento de diversas professoras que
afirmaram não terem recebido qualquer tipo de formação para trabalhar com
crianças com necessidades especiais.
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A inclusão é uma realidade, está aí. Não há como fugir dela, pois já é
reconhecida sua necessidade, sua importância e o direito de todos, sem distinção,
sem preconceito, sem exclusão. Com a inclusão os professores podem melhorar sua
prática educativa, mediante o trabalho em equipe, a troca de experiências e saberes,
podendo contar ainda, com um apoio psicológico e, principalmente,
psicopedagógico, vindo dos colegas de profissão, pois também a educação
inclusiva proporciona aos professores experiências impar, que possibilitam
seu crescimento profissional e pessoal.
realmente atingiu os objetivos propostos pelo professor, sua aplicação hoje requer
uma maior revisão, pois necessita avaliar o aluno no desenvolvimento que
conseguiu atingir e as capacidades que conseguiu conquistar.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
________________, http://www.aprendercrianca.com.br/index.php/cartilha-da-
inclusao/303-0s-desafios-do-professor-na-educacao-inclusiva>. Acesso em 17
mai.2020