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UNIVERCIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO PEDAGOGIA

aluno

A INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA NA CRECHE

RIO DE JANEIRO - RJ
2019
aluno

A INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA NA CRECHE

Trabalho de Pré-Projeto apresentado


como exigência da disciplina PPE – Pré-
Projeto

Orientador: aluno

RIO DE JANEIRO - RJ
2019
LINHA DE PESQUISA

TEMA: A INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA NA CRECHE

TÍTULO: AUTISMO

1. INTRODUÇÃO

Essa monografia tem como tema central de investigação a inclusão de


crianças com autismo e o processo educativo e social.
Sabe-se que a convivência com as diferenças produz indivíduos mais
solidários, aptos para lidar com os preconceitos, pois só com o convívio é que
se pode compreender o outro. Tal situação vem sendo constatada na escola, o
que levou a formulação da seguinte questão: de que forma a escola pode
contribuir no processo de desenvolvimento de crianças com autismo para que
possa ser inserida na sociedade de maneira ativa usufruindo de seus direitos?
Segundo Goffredo (1999, p.49), “a não garantia de acesso e
permanência de todos na escola é a forma mais perversa e irremediável de
exclusão escolar e conseqüentemente, de exclusão social, pois nega o direito
elementar da cidadania”.
Para realmente se trabalhar na lógica de uma educação para todos,
deve-se, ousar avançar, mais ousar com competência, com paixão e muita
coragem atendendo as metas das políticas educacionais que trazem em sua
concepção a inclusão, para que não haja, sob qualquer pretexto, a segregação
ao atendimento escolar.
A inclusão implica uma reforma radical nas escolas e creches e que
definam objetivos de aprendizagens as necessidades de seus alunos com
autismo, para que aprendam e que utilizam todos os recursos disponíveis deve
ser utilizado para satisfazer as necessidades educacionais da criança com
autismo.
Segundo Eugênio Cunha (2017,p.17), conhecer e identificar o autismo,
mostrar o que o educador precisa saber, revelar o que construir com a criança,
oferecer um currículo de atividades funcionais, falar sobre a família e a escola,
facilitar o conhecimento da escola inclusiva, no ambiente inclusivo.
No entanto, ainda há escolas que têm inserido alunos com autismo,
mas os têm mantido excluídos, verdadeira violência simbólica como ensinam
Bourdieu; passeron (1975), não atentando para suas subjetividade e ainda,
mantendo-os em classes separadas, causando frustrações e desmotivação
para a criança que passa por esse constrangimento.
Para tanto, é preciso que a instituição escolar sofra uma transformação
radical, pois, escola de qualidade não é aquela que reprova o aluno, que
expulsa o que não aprende que discrimina os que têm dificuldade, que destrói
a auto- estima de seus alunos. Qualidade significa, fundamentalmente, respeito
ao outro, ao direito de aprender, segundo suas potencialidades, sendo sempre
valorizados em seus avanços. Todos os alunos, em uma classe são diferentes.
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (BRASIL,1996) Art.
208, inciso III garante atendimento especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA

O autismo é uma inabilidade desenvolvente complexa que tipicamente


aparece durante os dois primeiros anos de vida e é o resultado de uma
desordem neurológica que afeta o funcionamento do cérebro, afetando o
desenvolvimento nas áreas de interação social e habilidades de comunicação.
Assim sendo, a escolha desse tema se distingue pela necessidade de
possibilitar novos conhecimentos e informações sobre o autismo.
Dessa forma, sua problematização esta elaborada de acordo com a
seguinte pergunta: Como a inclusão da criança autista na creche pode ajudar
no seu desenvolvimento cognitivo motor social e escolar?

1.2. QUESTÕES NORTEADORAS

 O que significa autismo?


 Como a inclusão pode ajudar a criança autista no seu convívio escolar?
 De que forma, a família de uma criança autista pode beneficiar a criança
no seu desenvolvimento escolar e social?
 Qual a importância da escola neste processo de inclusão?
 Como as ações para tratamento do autismo a título de intervenções ou
inclusão, envolvem essencialmente, a parceria de múltiplos profissionais da
instituição escolar?
2. JUSTIFICATIVA

Justifica-se, pois, através de ter trabalhado com um aluno com o


transtorno do aspecto autista e também de estudo detalhado, buscar respostas
para o problema inicialmente formulado, fundamentado em pratica e teorias
que dedicaram a este tema. Portanto, teve-se como objetivo geral saber de que
forma a creche pode contribuir no processo de desenvolvimento e
aprendizagem de crianças com autismo para que possam ser inseridas na
sociedade de maneira ativa, usufruindo seus direitos.
Inclusão e um processo imprevisto; não existe formula/regras prontas.
Existem, sim, algumas certezas, como: igualdade na sala de aula não existe
“todos somos iguais”, é apenas uma fala bonita para esconder as diferenças. A
certeza é de que incluir exige, sim, serviços e recursos de apoio
complementares tanto para os professores, quanto para os alunos.
O conceito de educação inclusiva pode ser definido como: “o
desenvolvimento de educação apropriada e de alta qualidade para os alunos
com necessidades especiais na escola regula “(HEGARTY, 1994 apud
RODRIGUES 2001, p.76)
Pensando nestes pressupostos acima, pôde se definir os objetivos
específicos: definir o que e educação inclusiva; detectar a missão e as praticas
pedagógicas da escola inclusiva para oferecer um atendimento de qualidade
para todas as crianças; retratar a importância da família e a escola trabalharem
juntas para o atendimento ao aluno autista nas escolas regulares para que
possa ser inserido na sociedade e usufruir de seus direitos.

3. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA

 Aspectos históricos da educação especial: da exclusão à inclusão: uma


longa caminhada;
 Inclusão escolar;
 Por uma ética de inclusão;
 Inclusão: construindo uma sociedade para todos;
 A criança autista: um estudo psico pedagógico.
4. ÁREAS PRINCIPAIS QUE OS ITENS ESCOLHIDOS
LIVRO/ARTIGO/TEXTO ABORDAM

Os assuntos abordados estão de acordo com o contexto da temática e


de acordo com a inclusão social de alunos autistas, que aborda a criança
autista, como inclusão sendo um estudo de psicopedagogia e por uma ética de
inclusão. Enfim, vemos que há uma tendência irreversível das ações
educacionais inclusivas que nos mostram uma trajetória árdua e difícil, mas
acima de tudo possível e necessária para uma sociedade que se reconhece e
se reconstitui.

5. CONTRIBUIÇÃO DOS ITENS PARA A PESQUISA

As obras em destaque contribuem de forma significativa na elaboração


do tema e do contexto da inclusão de crianças autistas em creche. Assim,
posso destacar, diante de nossa analise, a necessidade de intensificação na
formação de recursos humanos habilitados a trabalhar pedagogicamente com
alunos com autismo numa perspectiva verdadeiramente inclusiva, visto que a
maioria dos professores ainda possuem pouco ou nenhum conhecimento
acerca dessa síndrome, o que dificulta a implementação da lei de fato e de
direito.

REFERÊNCIAS:

BOURDIEU,Pierre., Jean-claude. A reprodução: elementos para uma teoria


do sistema de ensino. Rio de janeiro: Francisco Alves, 1997.

CARDOSO, M. S. Aspectos históricos da educação especial: da exclusão


à inclusão: uma longa caminhada. In: MOSQUERA, J. M.; STOBAÜS, C.
(Org.). Educação especial: em direção à educação inclusiva. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2003. p. 15-26.
CHAVES, Marco. Projeto de Pesquisa guia prático para monografia. Wak
editora 2004.

CHIOTE, Fernanda. Inclusão da Criança com Autismo na Educação


Infantil. Wak editora 2019.
GOFFREDO, Vera. Educação especial: tendências atuais. Secretaria de
Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 1999.

GAIATO, Mayra e TEIXEIRA Gustavo. O Reizinho Autista. São Paulo


nVersos, 2018

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar. São Paulo: Editora


Summus, 2006.
PIRES, J. Por uma ética de inclusão. In: MARTINS, L. A. R. et. al. (org).
Inclusão: compartilhando saberes. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
RODRIGUES, J. M. C.; SPENCER, E. A criança autista: um estudo psico
pedagógico. Rio de janeiro: Wak, 2010.

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de


Janeiro: WVA, 1999.

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