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UNIVERSIDADE PAULISTA

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

MATEUS TEIXEIRA DE SOUZA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM OLHAR SOBRE A APRENDIZAGEM DA


CRIANÇA AUTISTA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

MANICORÉ – AM
2023
UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

MATEUS TEIXEIRA DE SOUZA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM OLHAR SOBRE A APRENDIZAGEM DA


CRIANÇA AUTISTA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Trabalho de conclusão de curso apresentado como


requisito parcial para a obtenção do título de pedagogo
Universidade Paulista – Polo Manicoré
Orientação: nome do orientador

MANICORÉ – AM
2023
FICHA CATALOGRÁFICA
RESUMO

Este trabalho tem o objetivo de apresentar um estudo sobre o autismo no ensino infantil, para
tanto realizamos uma pesquisa nos documentos oficiais como a BNCC ( Base Nacional
Comum Curricular) e alguns artigos publicados com pesquisa relevante sobre esta
problemática, aproveitamos ainda o estágio para realizarmos uma r=entrevista com duas
professoras que tinham em suas turmas alunos com aspectro autista. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa, desse modo nos concentramos em entender como é esta ambientação e inclusão
das crianças com autismo na escola. Entedemos a importância da formação de professores
para lhe dar com a inclusão na escola, e que a escola deve sempre estar preparada para
contribuir na formação do conhecimento se adequando no processo avaliativo e forma de
ensinar, desse modo torna-se possível contribuir ainda para que as outras crianças aprendam a
.respeitar e acolher gerando igualdade no ambiente escolar

Palavras-chave: Educação infantil. Autismo. Inclusão


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 6

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7

2. CAMINHO TRILHADO E PERCORRIDO 8

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO 9

CONSIDERAÇÕES FINAIS 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12

APÊNDICE 13
5

INTRODUÇÃO

A educação inclusiva é um tema necessário e vem sendo bastante discutido no campo da


pesquisa educacional. A relevancia deste estudo é dar enfase nas formas da inclusão da
criança autista na educação básica. Como vem sendo desenvovida a criança autista, e quais as
?possibilidades de inclusão vem sendo utilizada para que essa problemática seja amenizada
Percebe-se que se fala muito em educação inclusiva, porem, como acontece na prática,
acredita-se que a confrontação aluno autista x formato atual de inclusão é importante para
.podermos tormar medidas que possam ajudar no trabalho pedagógico
O objetivo geral deste estudo é compreender como a educação inclusiva vem sendo realizada
.na escola pública, enfatizando de forma delimitada a criança autista
Algumas hipóteses podem ser evidenciadas ou não: 1- não há métodos educacionais
aplicáveis a criança autista na escola pública. 2 -A prática pedagógica é trabalhada de forma
.satisfatória e são apresentas várias possibilidades para o desenvolvimento da criança autista
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por uma síndrome
comportamental que apresenta comprometimentos nas áreas da interação social e da
linguagem/comunicação, além da presença de comportamentos repetitivos e estereotipados,
[American Psychiatric Association (APA), 2013]. Estes comportamentos podem ser expressos
de diferentes formas: na brincadeira, geralmente repetitiva, por carecer de criatividade e
espontaneidade; na fala, que pode ser ecolálica, quando presente; e no desenvolvimento
motor, comumente caracterizado por repetições de movimentos, involuntários e sem aparente
.função (e.g. rituais e maneirismos) (Bosa, 2002)
Esta discussão é importante no contexto educacional para que a comunidade educativa
contribuia de alguma forma com possiveis possibilidades de melhoria na prática docente,
.sendo que a formação de professores neste aspecto é bastante relevante
Recorrer as leis de diretrizes e bases educacionais, assim como a BNCC( base nacional
comum curricular) evidentemente serão fundamentais para este esturdo, assim como tambem
teses e dissertações no banco de dados da CAPES, que de certa forma trazem boas
contribuições para nortear a pesquisa para compreendermos como esta problemática vem
.sendo estudada no campo academico
São referencias importantes para subsidiar a pesquisa alguns aportes teóricos como artigos
e livros Farias, I. M., Maranhão, R. V. A., & Cunha, A. C. B. (2008 ) ;Miilher, L. P., &
Fernandes, F. M. (2006) ;Fuller, R., & Jill, E. (2006);Goldberg, K. (2002) ;Gomes, C. G. S., &
Mendes, E. G. (2010). ;Goya, A., Bzuneck, J. A., & Guimarães, S. E. R. (2008) ;Höher-
6

Camargo, S. (2007). ;Iaochite, R. T., Azzi, R. G., Polydoro, S. A. J., & Winterstein, P. J.
(2011);Klin, A. (2006) ;Marocco, V. (2012) ;Martini, M. L., & Del Prette, Z. A. P.
(2002) ;Martins, M. R. R. (2007) ;Melo, F. R. L. V., & Ferreira, C. C. A. (2009);Monteiro, A.
P. H., & Manzini, E. J. (2008) ;Moreira, V., & Monteiro, D. C. (2010)
A pesquisa que utilizaremos para este estudo é a ´pesquisa qualitativa , que busca estudar
um fenomeno social dentro da comunidade educacional. Apesquisa qualitativa segundo
Creswel (2011), estalebece algumas técnicas para a coleta de dados como observação,
entrevistas e aplicação de oficinas e atividades investigativas, cujas pretendemos utilizar para
.que alcancemos nossos objetivos de forma satisfatória
Para a análise de dados utilizaremos a análise de conteúdo de Bardin (2016), onde será
necessário fazer uma leitura flutante dos dados, e elaboração de categorias, utilizaremos
.especificamente uma análise descritiva e explicativa para a transcrição destes dados
Este trabalho está descrito em alguns capítulos, estruturado da seguinte maneira:
Capítulo I- A educação inclusiva na educação básica: fundamentos teóricos e epistemológicos;
capitulo II- O caminho trilhado e percorrido: metodologia aplicada ao estudo; Capítulo III- A
.educação inclusiva, como o autismo é retratado na escola: resultados da pesquisa
7

CAPÍTULO I – A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO BÁSICA:


FUNDAMENTOS TEÓRICOS E EPISTEMOLÓGICOS

A inclusão da criança com transtorno do aspectro autista (TEA): Panorama da 1.1


legislação brasileira

Atualmente muitas crianças vêm sendo diagnosticadas com transtornos do espectro


autista – TEA. O que não é uma condição recente, começa a ter visibilidade graças a uma
série de questões, desde a evolução no diagnóstico quanto a proteção e garantias previstas
em lei aos portadores de TEA.
As pessoas com autismo, desde a promulgação da Lei Berenice Piana (Lei n. 12.764/12)
são considerados pessoas com deficiência e, portanto, também protegidos pela Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoas com Deficiência (Lei n. 13.146/15).
A Constituição Federal de 88 já previu em seu artigo 6º, a saúde como um dos direitos
sociais do ser humano, tendo no artigo 196, estabelecido que ela é direito de todos e dever
do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas, que visem à redução do risco
de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação.
Após, a Lei Berenice Piana, em seu artigo 2º, inciso III, instituiu a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, disciplinando como
diretriz desta Política a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtornos
do espectro autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofisssional e o
acesso a medicamentos e nutrientes.
A garantia dada pela Lei e o direito ao diagnóstico precoce é de suma importância e veio
a agregar muito, eis que quanto antes diagnosticado e iniciado o tratamento melhor
respostas serão obtidas, já que quando criança a plasticidade neural ainda está em
desenvolvimento.
O laudo médico a embasar o tratamento deverá relatar as limitações do paciente, o CID,
o tipo de tratamento indicado, apontando as especialidades necessárias em cada tratamento,
a quantidade semanal e indicar ainda qual o ganho que o paciente terá e qual a perda caso
tal tratamento não seja iniciado logo.
Tal diagnóstico também é importante para garantir direitos de inclusão na escola,
cabendo aos pais apresentar tal documento exigindo assim que seu filho tenha uma
8

educação de qualidade independente de sua condição e sim possibilitando meios através do


diálogo entre pais e a escola.
Ressaltamos que muitos pais deixam de apresentar tal diagnóstico na escola e isso
dificulta o trabalho pedagógico e prejudica o desenvolvimento escolar da criança.
O autismo infantil é um grave transtorno do desenvolvimento, que tem como
consequência o comprometimento da aquisição de algumas das habilidades indispensáveis
para a vida humana – a socialização.
Dentre as características desse transtorno, pode-se citar os prejuízos nas interações
sociais, deficiências na comunicação verbal e não-verbal e a limitação das atividades e dos
interesses. Todo esse quadro interfere diretamente no ambiente escolar, na relação entre
aluno e docente e até mesmo entre alunos especiais e os considerados normais. O autista não
deve ser compreendido como alguém que não consegue aprender, mas, sim, como uma
pessoa que têm formas diferentes para alcançar este aprendizado, dentro de suas limitações.
O número de alunos autistas matriculados em escolas comuns vem aumentando, e, de
forma proporcional, aumenta também os desafios, tanto das escolas quanto do Estado.
As primeiras, com o compromisso de proporcionar uma boa adaptação e aprendizado,
visando à inclusão e à socialização na medida do possível, enquanto o segundo com a
obrigação de assegurar e garantir que estes alunos recebam um tratamento correto, como é
definido legalmente.
A despeito dos direitos assegurados, é possível constatar, a partir da realidade no dia a
dia em escolas comuns, que as normas não possuem um efetivo cumprimento.
A Educação, como um direito de todos os cidadãos estabelecido pela Constituição
Federal do Brasil de 1988, foi reafirmada em vários outros dispositivos legais, de forma que
não pode mais ser ignorada. É necessário, nesse sentido, que haja a efetivação deste direito
por parte dos órgãos estatais, com a criação de políticas públicas que visem a inclusão dos
autistas, de forma que se possa reconhecer a efetiva igualdade no acesso e no ambiente
escolar.
Para conviver com pessoas consideradas diferentes, deve existir respeito aos seus
próprios valores, observando limitações culturais, coletivos e individuais. Sendo assim,
inclusão escolar não é somente oferecer à criança deficiente um espaço físico em sala de
aula, mas garantir-lhe o crescimento social e a aprendizagem, com vistas a permitir-lhe
superar suas próprias limitações.
Em suma, a inclusão escolar envolve também a realização de modificações no âmbito
jurídico, com alterações que atinjam diretamente o sistema educacional, de modo que haja a
9

real garantia de respeito ao deficiente. Uma sociedade somente é justa quando oportuniza
igualmente a todos as mesmas condições, e o tratamento igualitário dos indivíduos começa
na infância e, especialmente na escola.
Por outro, lado quão difícil é atender os indivíduos autistas, tanto na sua inclusão na
sociedade quanto com relação aos direitos que lhes são assegurados. A despeito disso, muito
se ouve falar sobre a inclusão social, que nada mais é do que oferecer para aquele indivíduo
excluído a oportunidade de participar e interagir em todos os aspectos e dimensões de uma
vida digna, como a educação.
Desta maneira, as evoluções apresentadas pela Constituição Federal contribuíram de
forma muito significativa, haja vista que, aquilo que era pouco notado, passou a receber
grande atenção, tanto pelo Estado, quanto pela Legislação.
Contudo, as pesquisas aqui apresentadas demonstram que, embora assegurada
na Constituição Federal e em Declarações e Estatutos, ainda é difícil o acesso de crianças
autistas à efetiva educação, especialmente por falta de preparo das instituições de ensino. O
que se verifica é que a real inclusão das crianças autistas no sistema educacional requer a
adoção de políticas públicas por parte do Estado.

Conhecendo um pouco melhor o significado ser autista 1.2

Vale ressaltar que o autismo se trata de um transtorno com diversas apresentações


clínicas. Dentre os sinais mais comuns, pode-se destacar o déficit de interação social, que
normalmente vem associado a falhas de comunicação verbal e não-verbal e a
comportamentos estereotipados e repetitivos.
O autismo, para Vera Stumm (2014), é uma síndrome sem cura. No entanto, o quadro
altera-se de acordo com o grau de envelhecimento da pessoa. Apesar de se tratar de uma
doença incurável, há terapias e medicamentos que amenizam os sintomas do autismo e
permitem que o indivíduo acometido pelo transtorno possa viver com dignidade.
Além da explicação de Vera Stumm, tem-se a explicação da Associação de Amigos do
Autista acerca da doença ora em estudo (AMA 2014):
Embora inúmeras pesquisas ainda venham sendo desenvolvidas para definirmos o que
seja o autismo, desde a primeira descrição feita por Kanner em 1943 existe um consenso em
torno do entendimento de que o que caracteriza o autismo são aspectos observáveis que
indicam déficits na comunicação e na interação social, além de comportamentos repetitivos
e áreas restritas de interesse. Essas características estão presentes antes dos 3 anos de idade,
10

e atingem 0,6% da população, sendo quatro vezes mais comuns em meninos do que em
meninas.
A noção de espectro do autismo foi descrita por LornaWing em 1988, e sugere que as
características do autismo variam de acordo com o desenvolvimento cognitivo; assim, em
um extremo temos os quadros de autismo associados à deficiência intelectual grave, sem o
desenvolvimento da linguagem, com padrões repetitivos simples e bem marcados de
comportamento e déficit importante na interação social, e no extremo oposto, quadros de
autismo, chamados de Síndrome de Asperger, sem deficiência intelectual, sem atraso
significativo na linguagem, com interação social peculiar e bizarra, e sem movimentos
repetitivos tão evidentes.
Ainda, buscando melhor explicar o que seria essa síndrome, a Organização Mundial da
Saúde (1998, p.10) menciona que o autismo é:
Uma síndrome presente desde o nascimento ou que começa quase sempre durante
os trinta primeiros meses. Caracterizando-se por respostas anormais a estímulos
auditivos ou visuais, e por problemas graves quanto à compreensão da linguagem
falada. A fala custa aparecer e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, uso
inadequado dos pronomes, estrutura gramatical, uma incapacidade na utilização
social, tanto da linguagem verbal quanto corpórea.

O desenvolvimento da doença é diferente em cada indivíduo, a depender dos estímulos e do


momento de início do tratamento.
Sobre esta questão, o neuropediatra José Salomão Schwartzman (2013), em entrevista
com o Dr. Drauzio Varella, mencionou que “Na adolescência, as manifestações do autismo
dependem muito de como o indivíduo consegue aprender as regras sociais. ” Observa-se,
assim, que se a síndrome é tratada desde a infância, há grande probabilidade desse autista
ter uma vida consideravelmente normal, sem conviver com crises contínuas.
Com efeito, há indivíduos autistas que conseguem desenvolver suas vidas apesar das
limitações impostas pela doença. Diante disso, cumpre afirmar que o artigo 1º, parágrafo 2º,
da Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012, equivoca-se quando afirma que todo autista é
incapaz de ter uma vida e uma profissão independente.

As garantias de educação e inclusão do auitista 1.3

A Constituição Federal de 1988, conhecida como “Constituição cidadã”, merece


destaque por ter como propósito a garantia da dignidade da pessoa humana e dos elementos
necessários para sua conquista.
11

Dentre as garantias constitucionais, é definido o direito à educação como um direito de


todos. Este direito – que está no rol dos direitos fundamentais sociais – é titularizado por
todos os indivíduos, sendo que não há qualquer distinção entre as pessoas, visto que é
considerado fundamental para o desenvolvimento tanto da criança quanto do adulto.
A proteção à educação está prevista no art. 6º da Constituição Federal de 1988, o qual
preconiza que “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a
moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância
(...)”.
Além do mais, o art. 205 da Constituição Federal de 1988 traz que: “A educação, direito
de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Em outras palavras, este artigo menciona que o direito à educação é um direito assegurado a
todas as pessoas, visto que permite à estar futuramente preparada para o convívio em
sociedade.
Em virtude disso, o art. 227, da Constituição Federal de 1988 reconhece que é dever
tanto da família quanto do Estado assegurar todos os direitos da criança, protegendo-a da
discriminação, exploração, negligencia, violência, opressão e crueldade.
Assim, o doutrinador José Afonso da Silva, refere-se ao art. 227:
Assim, o artigo 227, em consideração, é, por si só, uma carta de direitos
fundamentais da criança e do adolescente correspondentes aos previstos naquela
Convenção. Esses direitos especificados no artigo 227 da CF não significam que
as demais previsões constitucionais de direitos fundamentais não se lhes apliquem.
Ao contrário, os direitos da pessoa humana referidos na Constituição lhes são
também inerentes – assim, os direitos à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer,
como já foi visto, a eles se aplicam, na forma discriminada no Estatuto.

Clarisse Seixas Duarte cita, a respeito dos princípios constitucionais, que:


No caso da Constituição Federal de 1988, há uma opção explícita pelo Estado
Social e democrático de direito e seus postulados não podem ser deixados de lado
para compreensão e interpretação da ordem jurídica vigente. A dignidade da
pessoa humana, ao ser incorporada à Constituição como um de seus mais altos
valores, requer, para sua concretização, não apenas o respeito aos direitos
individuais, como também a realização dos direitos sociais, o que desautoriza
qualquer tentativa de esvaziamento dessa última categoria. Tal esvaziamento
obstaria, também, a concretização dos objetivos de justiça social explicitamente
enunciados no artigo 3 (especialmente incisos I e III).

São previstos sem restrição ou diferenciação aqueles direitos garantidos às crianças e aos
adolescentes, buscando sempre para os mais frágeis a igualdade, afastando dos mesmos o
12

preconceito. Uma vez que todos – Estado, família e sociedade – devem levar os olhos com
mais atenção para aqueles que portam a deficiência.
Adentrando no tema educação especial, segundo o Ministério da Educação, existem
modalidades, sendo elas: educação especial em escolas exclusivamente especializadas,
educação especial em classe especiais do ensino regular e educação especial em classes
comuns do ensino regular.
A última citada - escolas regulares que recebem em salas comuns alunos que possuem
alguma deficiência - são reconhecidas como adeptas do movimento da inclusão escolar. Isto
porque permite que todos os alunos aprendam e participem juntos, sem nenhum tipo de
discriminação.
Nesse sentindo, a educação inclusiva é um conjunto de ações políticas, sociais e
pedagogias, que se fundamentam, principalmente, nos direitos humanos e na ideia de
igualdade. Segundo NILSSON, (2003) “O objetivo da educação especial é o de reduzir os
obstáculos que impedem o indivíduo de desempenhar completa atividades e participação
plena na sociedade. ”.
A política de Educação Inclusiva no Brasil encontra respaldo em inúmeras legislações,
principalmente na Constituição Federal de 1988, tendo em vista que um dos seus objetivos
fundamentais é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art. 3º, inciso IV). Seguindo esse
raciocínio, faz-se necessário citar também o artigo 205 e 206, inciso I, os quais
respectivamente estabelecem que a educação, além de ser um direito de todos, deve
assegurar a igualdade no que diz respeito ao acesso em escolas.
Com o objetivo de enfatizar o acesso igualitário dos deficientes, foi sancionada em 1989
a Lei nº 7.853, a qual dispõe sobre a educação no inciso I, trazendo várias garantias, dentre
elas a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de
ensino. O grande destaque, neste ponto, está na criminalização de atitudes abusivas e
preconceituosas, como cobrar valores adicionais na inscrição do aluno na escola e até
mesmo em recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por
causa de sua deficiência, seja em instituto público ou privado.
A lei é clara em seu sentido inclusivo. No entanto, não basta a simples aprovação de uma
lei. Por trás da escolha da matricula em escolas regulares, deve-se considerar também as
dificuldades que as instituições enfrentam para se adaptar, contando com a colaboração
entre pais e pedagogas, além de ter que garantir formação adequada de docentes que
trabalharam com as crianças especiais.
13

A convivência dos alunos contribui para que descubram outras realidades, servindo de
aprendizado em matéria de empatia e de tolerância. Por outro lado, para aqueles que
apresentam necessidades especiais, o convívio com os demais alunos é enriquecedor, pois
permite a interação e auxilia no desenvolvimento e na aprendizagem, possibilitando a
formação de vínculos estimuladores e o enfrentamento da própria dificuldade.
14

CAPÍTULO II – MÉTODO

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva (Gil, 2008; Sampieri, Collado,
& Lucio, 2013). A pesquisa qualitativa tem um o intuito de desvelar o problema de pesquisa
.de forma a compreender, descrevendo-o através de seus métodos
Para tanto os métodos da pesquisa utilizados neste trabalho sendo eles descritivos ,
utilizaremos a técnica de entrevista semiestruturada com os professores conforme contido no
.apendice A
A pesquisa será realizada em uma escola pública de ensino fundamental no municipio de
Manicoré, os participantes desta pesquisa são 02 professores e alunos que preferencialmente
serão selecionadas turmas onde tenha pelo menos um aluno com TEA, laudado na escola, ou
.que os pedagogos já tenham conhecimento de suas caracteristicas no ambiente escolar
Considerando que ja temos uma base sustentadora para o estudo, cujo foi o primeiro passo, no
qual realizamos um levantamento teórico, acreditamos que através das técnicas citadas acima
podemos encontrar alguns resultados que nos leve a ter uma boa análise. A pesquisa
exploratória nos documentos e artigos foi realizada em 3 meses, já a coleta de dados foir
realizada nos 02 primeiros meses de estágio, consiserando que estava dentro do ambiente
.escolar, fato este que facilitou o contato com os participantes da pesquisa
Ressaltamos que tal análise será realizada através da técnica de análise de conteúdos de
.Bardin (2016). Onde mostraremos no capítulo 3 os resultados e discussões desta pesquisa
15

CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO

Os dados foram coletados durante o estágio obrigatório no mês de maio/2023, em uma


ecscola púbblica de ensino infantil, na qual realizamos entrevistas com duas professoras que
.atuam em sala de aula com crianças autistas
Utilizamos um roteiro de entrevista contendo 5 perguntas, onde as professoras A e B
responderam abertamente sobre a problemática deste trabalho. Saliento que obtivemos êxito,
pois as mesmas foram bem receptivas, não dificultando por nenhum momento nossa coleta de
dados. Aturma de atuação de uma das professoras tem 2 alunos autistas. Discorreremos a
.seguir os dados desta pequena amostra
Em resposta a primeira pergunta: Como a escola informa aos professores a existente de
professores em cada turma?

Profª A- Pois bem, é mediante a matrícula em alguns casos a escola ela já informada é informado ao pedagogo e
a gestora sobre esse aluno autista em alguns momentos eles trazem esse laudo esse diagnóstico já do
profissional porém em alguns casos o aluno autista ele só é perceptível só percebido esses indícios de
autismo nele porque

Profª A- o professor ele tem essa, ele habilitado né pelo profissionalismo que ele já tem em perceber esses
indícios de autismo, e aí já não mais a escola informou o professor se o professor ele repassa ao pedagogo
que chama um pai ou responsável pelo aluno e após uma conversação chega a seu entendimento a
pedagoga faz um relatório envia ao especialista através do pai ou responsável envia o especialista
especialista ele nos dá esse diagnóstico para que nós possamos ter respaldo para nós trabalharmos com este
tipo de aluno ressaltando que a escola é uma escola inclusiva mediante o grau de autismo desse aluno é
feito um relatório solicitando um auxiliar de vida ou seja um professor de apoio para que possa nos ajudar
um professor habilitado para que possa nos ajudar com esse aluno autista dependendo do grau do autismo
.dele correto Adriane como ela já trabalha está fazendo o curso para trabalhar em inclusão com esses alunos

:Em relação a formação de professores no município a professora respondeu que


Fiz uma formação em 2010 pela Semed como se trabalhar a educação inclusiva na sala de “
aula”. Desse modo percebe-se que ou a secretaria demora muito tempo área realizar formação
neste âmbito ou há um certo desinteresse em participar deste tipo de conhecimento. Mas não
há dúvidas de que é importante que essas formações ocorram em um tempo menor do que 13
anos, poque entram outros profissionais nesse prazo, e algumas coisas são atualizadas na
.prática docente
Já em relação a terceira pergunta: Como você proporciona a seus alunos com aspectro
autista o acesso ao conhecimento e conteúdos em suas aulas?

: A professora B respondeu que


16

Proporciona na sala de aula para os alunos autistas as melhores a melhor qualidade


de ensino principalmente porque eles têm habilidade diferenciada tres outras 18 as
outras alunas que assim como eles apresentam as suas habilidades e assim que nós
vamos que trabalhamos com eles em cima dessas habilidades apresentada pelo
autista para que ele possa ser apto ao ensino regular para que ele acompanha a turma
de acordo com aquilo que ele já traz com ele que ele se torna um autista mal
considerado ele aprende com uma facilidade maior principalmente quando ele tem
alguém para lhe acompanhar e isso nós fazemos da sala de aula passando a ele
atividades jogos trabalhando atividade jogos é motivando incentivando para que ele
.veja a situação de quem são iguais a juntos apesar do autismo

Dessa forma, mesmo que grande parte dos professores acredite que a inclusão seja benéfica
ao ensino, muitos ainda a consideram inviável (Schmidt et al., 2016). Nesta perspectiva,
alguns fatores como a falta de conhecimento em relação ao TEA, bem como as crenças
criadas em torno deste, parecem interferir na prática pedagógica dos docentes, uma vez que
muitos professores apresentam ideias distorcidas em relação ao Transtorno, principalmente
em relação à comunicação destes alunos (Schmidt et al., 2016; Alves, 2005; Camargo &
Bosa, 2009; Martins, 2007).
Muitos docentes associam o espaço escolar apenas à socialização do incluído com os
demais alunos, fato que acaba restringindo o ensino e a aprendizagem deste (Gomes &
Mendes, 2010; Martins, 2007).
Para outros educadores, o processo de inclusão reflete na aprendizagem de habilidades
funcionais, e não em conteúdos formais. Em consequência disso, verifica-se a existência de
muitos alunos com defasagem escolar (Schmidt et al., 2016). O ensino de crianças com TEA
torna-se complexo, em virtude ainda das dificuldades impostas pelo próprio Espectro, que
envolve déficits nas áreas de comportamento, socialização e comunicação (Pimentel &
Fernandes, 2014).

Em relação a quarta pergunta que tratava sobre o processo avaliativo dos alunos autistas, a
professora B respondeu que : “o processo avaliativo consiste na observação na avaliação
processual do aluno observando o comportamento com interagem com os outros
principalmente também avaliação na dinâmica nos jogos utilizados na forma como ele
interage com os outros na situação social então muito importante isso é uma avaliação que
”.fazíamos com autista

Apesar da complexidade da inclusão na atualidade é possível verificar que, de alguma


maneira, este processo contribui tanto para o desenvolvimento da criança com deficiência
como para seus colegas de turma (Hehir et al., 2016).
17

Apesar disso, professores e funcionários, principalmente da rede pública de ensino,


recebem diversas críticas advindas de diferentes setores sociais, justamente em virtude do
despreparo em relação ao assunto por parte de alguns destes profissionais (Pimentel &
Fernandes, 2014).
Diante deste contexto, a inclusão de um aluno com TEA implica na necessidade do
professor conhecer e construir primeiramente um vínculo com seus alunos, bem como
entender a relação entre eles, para então possibilitar a elaboração de estratégias de ensino em
benefício da aprendizagem da turma.
Perguntamos ainda a professora B : Que tipos de atividade você elabora em seu trabalho
pedagógico que proporcionem a inclusão?

No planejamento semanal já vem toda essa habilidades para ser adaptadas aos
autistas da sala de aula principalmente os jogos e dinâmicas as práticas aonde vai
envolver o relacionamento né a convivência do autista com os outros essa essa são
as práticas utilizadas de jogos como primo de letras Pinho disse la baixinho dominó
tabuada ilustrada tabuada é na dominó tabuada é cantada e várias outras formas
aonde nós vamos moldando né nos adaptando a uma realidade para ajudar todas as
crianças que são autista um ambiente da sala de aula

bem interessante a prática lúdica que a professora diz trabalhar, não pudemos visualizar na
prática , o que seria bem interessante em relação aos jogos e outras estratégias utilizadas pela
mesma.
Apesar da existência de políticas públicas de inclusão, que garantem a inserção de
indivíduos que possuam deficiência na rede regular de ensino, acredita-se que haja outras
dificuldades envolvidas neste processo (Schmidt et al., 2016).
Essas dificuldades relacionadas à presença de crianças com autismo em sala de aula são
evidenciadas em alguns estudos brasileiros realizados com professores (Alves, 2005;
Camargo & Bosa, 2009; Gomes & Mendes, 2010; Martins, 2007; Pimentel & Fernandes,
2014; Rodrigues, Moreira, & Lerner, 2012; Salgado, 2012).
Por outro lado, ressalta-se que, mesmo apresentando um desenvolvimento desadaptado
nessas áreas, essas crianças são capazes de extrair do meio linguístico algumas pistas e as
internalizar, para utilizá- -las de forma contextual em sua vida social (Pimentel & Fernandes,
2014).
Estratégias essas que devem estimular essencialmente a participação e a interação mútua
dos alunos (Favoretto & Lamônica, 2014). As pesquisas indicam que as estratégias
diferenciadas utilizadas pelos professores favorecem a aprendizagem dos alunos com TEA
(Aporta & Lacerda, 2018; Favoretto & Lamônica, 2014). Por outro lado, há também
18

indicadores de que a participação desses alunos nas aulas ainda é escassa, com pouca
evolução na aprendizagem e na interação entre os colegas (Favoretto & Lamônica, 2014).
É comum que o professor do aluno com TEA crie algumas representações sociais a
respeito do aluno, do seu diagnóstico, do seu desenvolvimento e da aprendizagem. Conforme
Favoretto e Lamônica (2014) estas representações surgem com o intuito de compreender a
lógica interna das teorias populares, e são embasadas na busca teórica, envolvendo, em sua
maioria, repertórios como as neurociências e a psicanálise. Sugere-se que os professores
busquem uma atualização de conhecimentos em relação ao assunto, que pode ser realizada
inclusive via internet. Ainda, Pimentel e Fernandes (2014) consideram essencial que estes
professores recebam suporte de uma equipe interdisciplinar, a fim de lidar com suas questões
internas, bem como com os aspectos relacionados à educação destes alunos.
O processo de atendimento da criança com TEA necessita de um planejamento das
atividades a serem executadas, juntamente com a integração destas, baseando-se em um
trabalho de cooperação entre os professores. Este processo integrado costuma ter repercussões
positivas para o aluno com TEA. Em contraponto, o estudo realizado por Kubaski (2014) com
quatro turmas de séries iniciais da Rede Municipal de Ensino de Santa Maria – RS que têm
alunos com TEA revelou problemáticas no atendimento realizado pelas educadoras especiais.
Verificou-se que a função destas não se referia ao auxílio à professora da turma, mas sim ao
fato de retirar os alunos deste ambiente, nos momentos em que estes se encontravam em crise.
Para Faria, Teixeira, Carreiro, Amoroso e Paula (2018), é fundamental que o professor
tenha conhecimento sobre as características do espectro a fim de favorecer sua prática
pedagógica. A revisão da literatura evidencia que a inclusão escolar, em especial no contexto
do TEA, é uma temática atual e polêmica, tocando em diversos setores sociais e áreas do
conhecimento. Com o aumento no número de diagnósticos e de matrículas de crianças com
TEA na escola comum, parece aumentar também o conhecimento prático dos professores em
relação à educação de crianças incluídas. Sendo assim, considera-se importante investigar a
experiência de professores em relação à inclusão de alunos com TEA, contemplando
sentimentos e práticas docentes.
19

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A literatura enfatiza que o trabalho em conjunto entre o professor da turma com o


educador especial favorece o processo de ensino-aprendizagem de uma criança com TEA
(Giardinetto, 2009). Em relação às práticas pedagógicas das professoras para os alunos
com TEA, verifica-se em alguns estudos que há dificuldades nelas. Por exemplo, no
estudo realizado por Cruz (2009), na rede pública de ensino de São Paulo, os professores
revelam que as atividades que eles propunham para seus alunos acabavam por resumir-se
a cópias de materiais, em que eles realizavam tarefas infantilizadas e muitas vezes
repetitivas.
Apesar da existência de alguns aspectos negativos relacionados à inclusão de alunos
com TEA, bem como às práticas pedagógicas relacionadas a este processo, verifica-se
que existem potencialidades em relação ao processo inclusivo. Kubaski (2014) demonstra
que grande parte das estratégias pedagógicas utilizadas pelas professoras de alunos com
TEA parece favorecer em algum aspecto deste aluno, seja na aprendizagem, no
desenvolvimento socioemocional ou em qualquer outro aspecto.
Apontamos ainda a importância da formação de professores para gerar melhorias nos
aspecto de inclusão na escola, no entanto as secretarias municipais e estaduais de
educação devem trabalhar de forma mais frequente, observamos nos dados da entrevista
que a última formação da professora foi em 2010, ou seja há 13 anos atras, convenhamos
que muita coisa tem mudado e atualizado em práticas nesse sentido que seja importante
agregar a este professor, vejo um distanciamento muito grande em questões de formação
disponibilizada por essas instituições, e isso desfavorece na prática em sala de aula. Seria
importante a realização de oficinas nas escolas tanto para os professores quanto para os
alunos também mesmo na infância irem tendo informações a respeito mesmo que seja de
forma lúdica, já contribui na formação do individuo.
20

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APÊNDICE I

APÊNDICE A- ROTEIRO DE ENTREVISTA


Esta entrevista se aplica a professores da rede pública de ensino com intuito de compreender
como é a prática pedagógica com crianças autistas na educação básica.

1- Como a escola informa aos professores a existente de professores em cada turma?


2- Quais as formações pedagógicas que você já teve que ajudassem a trabalhar a in-
clusão da criança com autismo na sala de aula?
3- Como você proporciona a seus alunos com aspectro autista o acesso ao conhecimento
e conteúdos em suas aulas?
4- Como se da o processo avaliativo de seus alunos com autismo?
5- Que tipos de atividade você elabora em seu trabalho pedagógico que proporcionem a
inclusão?

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