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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
MANICORÉ – AM
2023
UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
MANICORÉ – AM
2023
FICHA CATALOGRÁFICA
RESUMO
Este trabalho tem o objetivo de apresentar um estudo sobre o autismo no ensino infantil, para
tanto realizamos uma pesquisa nos documentos oficiais como a BNCC ( Base Nacional
Comum Curricular) e alguns artigos publicados com pesquisa relevante sobre esta
problemática, aproveitamos ainda o estágio para realizarmos uma r=entrevista com duas
professoras que tinham em suas turmas alunos com aspectro autista. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa, desse modo nos concentramos em entender como é esta ambientação e inclusão
das crianças com autismo na escola. Entedemos a importância da formação de professores
para lhe dar com a inclusão na escola, e que a escola deve sempre estar preparada para
contribuir na formação do conhecimento se adequando no processo avaliativo e forma de
ensinar, desse modo torna-se possível contribuir ainda para que as outras crianças aprendam a
.respeitar e acolher gerando igualdade no ambiente escolar
INTRODUÇÃO 6
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
APÊNDICE 13
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INTRODUÇÃO
Camargo, S. (2007). ;Iaochite, R. T., Azzi, R. G., Polydoro, S. A. J., & Winterstein, P. J.
(2011);Klin, A. (2006) ;Marocco, V. (2012) ;Martini, M. L., & Del Prette, Z. A. P.
(2002) ;Martins, M. R. R. (2007) ;Melo, F. R. L. V., & Ferreira, C. C. A. (2009);Monteiro, A.
P. H., & Manzini, E. J. (2008) ;Moreira, V., & Monteiro, D. C. (2010)
A pesquisa que utilizaremos para este estudo é a ´pesquisa qualitativa , que busca estudar
um fenomeno social dentro da comunidade educacional. Apesquisa qualitativa segundo
Creswel (2011), estalebece algumas técnicas para a coleta de dados como observação,
entrevistas e aplicação de oficinas e atividades investigativas, cujas pretendemos utilizar para
.que alcancemos nossos objetivos de forma satisfatória
Para a análise de dados utilizaremos a análise de conteúdo de Bardin (2016), onde será
necessário fazer uma leitura flutante dos dados, e elaboração de categorias, utilizaremos
.especificamente uma análise descritiva e explicativa para a transcrição destes dados
Este trabalho está descrito em alguns capítulos, estruturado da seguinte maneira:
Capítulo I- A educação inclusiva na educação básica: fundamentos teóricos e epistemológicos;
capitulo II- O caminho trilhado e percorrido: metodologia aplicada ao estudo; Capítulo III- A
.educação inclusiva, como o autismo é retratado na escola: resultados da pesquisa
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real garantia de respeito ao deficiente. Uma sociedade somente é justa quando oportuniza
igualmente a todos as mesmas condições, e o tratamento igualitário dos indivíduos começa
na infância e, especialmente na escola.
Por outro, lado quão difícil é atender os indivíduos autistas, tanto na sua inclusão na
sociedade quanto com relação aos direitos que lhes são assegurados. A despeito disso, muito
se ouve falar sobre a inclusão social, que nada mais é do que oferecer para aquele indivíduo
excluído a oportunidade de participar e interagir em todos os aspectos e dimensões de uma
vida digna, como a educação.
Desta maneira, as evoluções apresentadas pela Constituição Federal contribuíram de
forma muito significativa, haja vista que, aquilo que era pouco notado, passou a receber
grande atenção, tanto pelo Estado, quanto pela Legislação.
Contudo, as pesquisas aqui apresentadas demonstram que, embora assegurada
na Constituição Federal e em Declarações e Estatutos, ainda é difícil o acesso de crianças
autistas à efetiva educação, especialmente por falta de preparo das instituições de ensino. O
que se verifica é que a real inclusão das crianças autistas no sistema educacional requer a
adoção de políticas públicas por parte do Estado.
e atingem 0,6% da população, sendo quatro vezes mais comuns em meninos do que em
meninas.
A noção de espectro do autismo foi descrita por LornaWing em 1988, e sugere que as
características do autismo variam de acordo com o desenvolvimento cognitivo; assim, em
um extremo temos os quadros de autismo associados à deficiência intelectual grave, sem o
desenvolvimento da linguagem, com padrões repetitivos simples e bem marcados de
comportamento e déficit importante na interação social, e no extremo oposto, quadros de
autismo, chamados de Síndrome de Asperger, sem deficiência intelectual, sem atraso
significativo na linguagem, com interação social peculiar e bizarra, e sem movimentos
repetitivos tão evidentes.
Ainda, buscando melhor explicar o que seria essa síndrome, a Organização Mundial da
Saúde (1998, p.10) menciona que o autismo é:
Uma síndrome presente desde o nascimento ou que começa quase sempre durante
os trinta primeiros meses. Caracterizando-se por respostas anormais a estímulos
auditivos ou visuais, e por problemas graves quanto à compreensão da linguagem
falada. A fala custa aparecer e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, uso
inadequado dos pronomes, estrutura gramatical, uma incapacidade na utilização
social, tanto da linguagem verbal quanto corpórea.
São previstos sem restrição ou diferenciação aqueles direitos garantidos às crianças e aos
adolescentes, buscando sempre para os mais frágeis a igualdade, afastando dos mesmos o
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preconceito. Uma vez que todos – Estado, família e sociedade – devem levar os olhos com
mais atenção para aqueles que portam a deficiência.
Adentrando no tema educação especial, segundo o Ministério da Educação, existem
modalidades, sendo elas: educação especial em escolas exclusivamente especializadas,
educação especial em classe especiais do ensino regular e educação especial em classes
comuns do ensino regular.
A última citada - escolas regulares que recebem em salas comuns alunos que possuem
alguma deficiência - são reconhecidas como adeptas do movimento da inclusão escolar. Isto
porque permite que todos os alunos aprendam e participem juntos, sem nenhum tipo de
discriminação.
Nesse sentindo, a educação inclusiva é um conjunto de ações políticas, sociais e
pedagogias, que se fundamentam, principalmente, nos direitos humanos e na ideia de
igualdade. Segundo NILSSON, (2003) “O objetivo da educação especial é o de reduzir os
obstáculos que impedem o indivíduo de desempenhar completa atividades e participação
plena na sociedade. ”.
A política de Educação Inclusiva no Brasil encontra respaldo em inúmeras legislações,
principalmente na Constituição Federal de 1988, tendo em vista que um dos seus objetivos
fundamentais é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art. 3º, inciso IV). Seguindo esse
raciocínio, faz-se necessário citar também o artigo 205 e 206, inciso I, os quais
respectivamente estabelecem que a educação, além de ser um direito de todos, deve
assegurar a igualdade no que diz respeito ao acesso em escolas.
Com o objetivo de enfatizar o acesso igualitário dos deficientes, foi sancionada em 1989
a Lei nº 7.853, a qual dispõe sobre a educação no inciso I, trazendo várias garantias, dentre
elas a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de
ensino. O grande destaque, neste ponto, está na criminalização de atitudes abusivas e
preconceituosas, como cobrar valores adicionais na inscrição do aluno na escola e até
mesmo em recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por
causa de sua deficiência, seja em instituto público ou privado.
A lei é clara em seu sentido inclusivo. No entanto, não basta a simples aprovação de uma
lei. Por trás da escolha da matricula em escolas regulares, deve-se considerar também as
dificuldades que as instituições enfrentam para se adaptar, contando com a colaboração
entre pais e pedagogas, além de ter que garantir formação adequada de docentes que
trabalharam com as crianças especiais.
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A convivência dos alunos contribui para que descubram outras realidades, servindo de
aprendizado em matéria de empatia e de tolerância. Por outro lado, para aqueles que
apresentam necessidades especiais, o convívio com os demais alunos é enriquecedor, pois
permite a interação e auxilia no desenvolvimento e na aprendizagem, possibilitando a
formação de vínculos estimuladores e o enfrentamento da própria dificuldade.
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CAPÍTULO II – MÉTODO
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva (Gil, 2008; Sampieri, Collado,
& Lucio, 2013). A pesquisa qualitativa tem um o intuito de desvelar o problema de pesquisa
.de forma a compreender, descrevendo-o através de seus métodos
Para tanto os métodos da pesquisa utilizados neste trabalho sendo eles descritivos ,
utilizaremos a técnica de entrevista semiestruturada com os professores conforme contido no
.apendice A
A pesquisa será realizada em uma escola pública de ensino fundamental no municipio de
Manicoré, os participantes desta pesquisa são 02 professores e alunos que preferencialmente
serão selecionadas turmas onde tenha pelo menos um aluno com TEA, laudado na escola, ou
.que os pedagogos já tenham conhecimento de suas caracteristicas no ambiente escolar
Considerando que ja temos uma base sustentadora para o estudo, cujo foi o primeiro passo, no
qual realizamos um levantamento teórico, acreditamos que através das técnicas citadas acima
podemos encontrar alguns resultados que nos leve a ter uma boa análise. A pesquisa
exploratória nos documentos e artigos foi realizada em 3 meses, já a coleta de dados foir
realizada nos 02 primeiros meses de estágio, consiserando que estava dentro do ambiente
.escolar, fato este que facilitou o contato com os participantes da pesquisa
Ressaltamos que tal análise será realizada através da técnica de análise de conteúdos de
.Bardin (2016). Onde mostraremos no capítulo 3 os resultados e discussões desta pesquisa
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Profª A- Pois bem, é mediante a matrícula em alguns casos a escola ela já informada é informado ao pedagogo e
a gestora sobre esse aluno autista em alguns momentos eles trazem esse laudo esse diagnóstico já do
profissional porém em alguns casos o aluno autista ele só é perceptível só percebido esses indícios de
autismo nele porque
Profª A- o professor ele tem essa, ele habilitado né pelo profissionalismo que ele já tem em perceber esses
indícios de autismo, e aí já não mais a escola informou o professor se o professor ele repassa ao pedagogo
que chama um pai ou responsável pelo aluno e após uma conversação chega a seu entendimento a
pedagoga faz um relatório envia ao especialista através do pai ou responsável envia o especialista
especialista ele nos dá esse diagnóstico para que nós possamos ter respaldo para nós trabalharmos com este
tipo de aluno ressaltando que a escola é uma escola inclusiva mediante o grau de autismo desse aluno é
feito um relatório solicitando um auxiliar de vida ou seja um professor de apoio para que possa nos ajudar
um professor habilitado para que possa nos ajudar com esse aluno autista dependendo do grau do autismo
.dele correto Adriane como ela já trabalha está fazendo o curso para trabalhar em inclusão com esses alunos
Dessa forma, mesmo que grande parte dos professores acredite que a inclusão seja benéfica
ao ensino, muitos ainda a consideram inviável (Schmidt et al., 2016). Nesta perspectiva,
alguns fatores como a falta de conhecimento em relação ao TEA, bem como as crenças
criadas em torno deste, parecem interferir na prática pedagógica dos docentes, uma vez que
muitos professores apresentam ideias distorcidas em relação ao Transtorno, principalmente
em relação à comunicação destes alunos (Schmidt et al., 2016; Alves, 2005; Camargo &
Bosa, 2009; Martins, 2007).
Muitos docentes associam o espaço escolar apenas à socialização do incluído com os
demais alunos, fato que acaba restringindo o ensino e a aprendizagem deste (Gomes &
Mendes, 2010; Martins, 2007).
Para outros educadores, o processo de inclusão reflete na aprendizagem de habilidades
funcionais, e não em conteúdos formais. Em consequência disso, verifica-se a existência de
muitos alunos com defasagem escolar (Schmidt et al., 2016). O ensino de crianças com TEA
torna-se complexo, em virtude ainda das dificuldades impostas pelo próprio Espectro, que
envolve déficits nas áreas de comportamento, socialização e comunicação (Pimentel &
Fernandes, 2014).
Em relação a quarta pergunta que tratava sobre o processo avaliativo dos alunos autistas, a
professora B respondeu que : “o processo avaliativo consiste na observação na avaliação
processual do aluno observando o comportamento com interagem com os outros
principalmente também avaliação na dinâmica nos jogos utilizados na forma como ele
interage com os outros na situação social então muito importante isso é uma avaliação que
”.fazíamos com autista
No planejamento semanal já vem toda essa habilidades para ser adaptadas aos
autistas da sala de aula principalmente os jogos e dinâmicas as práticas aonde vai
envolver o relacionamento né a convivência do autista com os outros essa essa são
as práticas utilizadas de jogos como primo de letras Pinho disse la baixinho dominó
tabuada ilustrada tabuada é na dominó tabuada é cantada e várias outras formas
aonde nós vamos moldando né nos adaptando a uma realidade para ajudar todas as
crianças que são autista um ambiente da sala de aula
bem interessante a prática lúdica que a professora diz trabalhar, não pudemos visualizar na
prática , o que seria bem interessante em relação aos jogos e outras estratégias utilizadas pela
mesma.
Apesar da existência de políticas públicas de inclusão, que garantem a inserção de
indivíduos que possuam deficiência na rede regular de ensino, acredita-se que haja outras
dificuldades envolvidas neste processo (Schmidt et al., 2016).
Essas dificuldades relacionadas à presença de crianças com autismo em sala de aula são
evidenciadas em alguns estudos brasileiros realizados com professores (Alves, 2005;
Camargo & Bosa, 2009; Gomes & Mendes, 2010; Martins, 2007; Pimentel & Fernandes,
2014; Rodrigues, Moreira, & Lerner, 2012; Salgado, 2012).
Por outro lado, ressalta-se que, mesmo apresentando um desenvolvimento desadaptado
nessas áreas, essas crianças são capazes de extrair do meio linguístico algumas pistas e as
internalizar, para utilizá- -las de forma contextual em sua vida social (Pimentel & Fernandes,
2014).
Estratégias essas que devem estimular essencialmente a participação e a interação mútua
dos alunos (Favoretto & Lamônica, 2014). As pesquisas indicam que as estratégias
diferenciadas utilizadas pelos professores favorecem a aprendizagem dos alunos com TEA
(Aporta & Lacerda, 2018; Favoretto & Lamônica, 2014). Por outro lado, há também
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indicadores de que a participação desses alunos nas aulas ainda é escassa, com pouca
evolução na aprendizagem e na interação entre os colegas (Favoretto & Lamônica, 2014).
É comum que o professor do aluno com TEA crie algumas representações sociais a
respeito do aluno, do seu diagnóstico, do seu desenvolvimento e da aprendizagem. Conforme
Favoretto e Lamônica (2014) estas representações surgem com o intuito de compreender a
lógica interna das teorias populares, e são embasadas na busca teórica, envolvendo, em sua
maioria, repertórios como as neurociências e a psicanálise. Sugere-se que os professores
busquem uma atualização de conhecimentos em relação ao assunto, que pode ser realizada
inclusive via internet. Ainda, Pimentel e Fernandes (2014) consideram essencial que estes
professores recebam suporte de uma equipe interdisciplinar, a fim de lidar com suas questões
internas, bem como com os aspectos relacionados à educação destes alunos.
O processo de atendimento da criança com TEA necessita de um planejamento das
atividades a serem executadas, juntamente com a integração destas, baseando-se em um
trabalho de cooperação entre os professores. Este processo integrado costuma ter repercussões
positivas para o aluno com TEA. Em contraponto, o estudo realizado por Kubaski (2014) com
quatro turmas de séries iniciais da Rede Municipal de Ensino de Santa Maria – RS que têm
alunos com TEA revelou problemáticas no atendimento realizado pelas educadoras especiais.
Verificou-se que a função destas não se referia ao auxílio à professora da turma, mas sim ao
fato de retirar os alunos deste ambiente, nos momentos em que estes se encontravam em crise.
Para Faria, Teixeira, Carreiro, Amoroso e Paula (2018), é fundamental que o professor
tenha conhecimento sobre as características do espectro a fim de favorecer sua prática
pedagógica. A revisão da literatura evidencia que a inclusão escolar, em especial no contexto
do TEA, é uma temática atual e polêmica, tocando em diversos setores sociais e áreas do
conhecimento. Com o aumento no número de diagnósticos e de matrículas de crianças com
TEA na escola comum, parece aumentar também o conhecimento prático dos professores em
relação à educação de crianças incluídas. Sendo assim, considera-se importante investigar a
experiência de professores em relação à inclusão de alunos com TEA, contemplando
sentimentos e práticas docentes.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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