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2022-2025
PLANO MUNICIPAL DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL
2022-2025
Secretária: Flávia Gomes
Magé, RJ - 2021
1
FICHA TÉCNICA
SUMÁRIO:
Carta do Gestor.........................................................................................................4
1 - Apresentação........................................................................................................5
2 - Identificação.........................................................................................................7
2.1 – Prefeitura Municipal de Magé............................................................7
2.2 – Órgão Gestor da Assistência Social...................................................7
2.3 – Fundo Municipal da Assistência Social (FMAS)..............................7
3 - Organização do Órgão Gestor..............................................................................8
3.1 - Composição da Equipe do Órgão Gestor:..........................................9
3.2 – Organograma da SMASDH..............................................................11
4 – Dados do Conselho............................................................................................12
4.1 – Organização do Conselho Municipal de Assistência Social.............12
4.2 – Caracterização do Conselho Municipal de Assistência Social.........12
4.3 – Composição do Conselho Municipal de Assistência Social.............12
5 – Controle Social...................................................................................................13
6 – Conferência Municipal de Assistência Social....................................................15
6.1 – Deliberações da Plenária Final da Conferência Municipal de Assistência
Social ....................................................................................................................15
7 – Instância de Controle Social da Assistência Social............................................17
7.1 – CMDCA – Cons. Mun. dos Dir. da Criança e do Adolescente.........17
7.2 – COMDEF – Cons. Mun. dos Direitos da Pessoa com Deficiência...17
7.3 – CMDDM – Cons. Mun. de Defesa dos Direitos da Mulher.............18
7.4 – COMDDEPI – Cons. Mun. de Dir., Defesa e Proteção do Idoso.....18
7.5 – CT – Conselho Tutelar......................................................................18
8 – Política de Assistência Social no Município......................................................19
8.1 - Histórico............................................................................................19
8.2 – Consolidação do SUAS.....................................................................19
8.3 – Gestora..............................................................................................19
9 – Cobertura da Rede de Serviços..........................................................................20
9.1 – Rede Pública de Assistência Social..................................................20
9.1.1 – Proteção Social Básica..............................................................20
9.1.1.1 – CRAS.................................................................................21
9.1.1.1.1 – Serviços Desenvolvidos Pelo CRAS.........................25
9.1.1.2 – Programa Criança Feliz.....................................................28
9.1.2 – CRAS e o Programa Criança Feliz............................................30
9.2 – Proteção Social Especial...................................................................31
9.2.1 – Proteção Social Especial em Magé...........................................32
9.2.1.1 – Média Complexidade.........................................................32
9.2.1.2 – Alta Complexidade............................................................44
10 – Política de Direitos Humanos...........................................................................52
11 – Rede Privada de Assistência............................................................................53
12 – Gestão de Transferência de Renda...................................................................54
12.1 – CADÚnido......................................................................................55
12.1.1 – Renda Familiar “per capta” das famílias do Cadastro Únido..56
13 – Benefícios Assistenciais...................................................................................56
13.1 – Benefício de Prestação Continuada (BPC).....................................56
13.2 – Benefícios Eventuais.......................................................................57
13.3 – BPC na Escola.................................................................................58
13.4 – Mecanismos e Fonte de Financiamento..........................................60
13.5 – Instrumento de Planejamento..........................................................61
13.6 – Norma Operacional Básica – NOB SUAS 2012.............................61
14 – Monitoramento e Avaliação.............................................................................62
15 – Diagnóstico Socioterritorial do Município de Magé........................................62
15.1 – Histórico do Município de Magé....................................................62
15.2 – Caracterização do Município..........................................................64
15.3 – Mapa Geográfico.............................................................................65
15.4 – Limites do Município......................................................................65
15.4.1 – Criação do Terceiro Distrito....................................................66
15.5 – Aspectos Demográficos..................................................................66
15.6 – Extensão Territorial com a População Aproximada.......................67
15.7 – Área de Maior Vulnerabilidade.......................................................68
15.8 – Mapeando as Vulnerabilidades.......................................................68
15.9 – Trabalho, Emprego e Renda............................................................73
15.10 – Turismo, Esporte e Lazer..............................................................74
15.10.1 – Magé, terra de Garrincha.......................................................75
15.11 – Habitação......................................................................................75
15.12 – Transportes....................................................................................76
15.13 – Saúde.............................................................................................79
15.13.1 – Organização do Serviço........................................................79
15.13.1.1 – Atenção Básica..............................................................80
15.13.1.2 – Atenção Especializada...................................................81
15.13.1.3 – Vigilância em Saúde......................................................81
15.13.1.4 – Componente da AB/AE.................................................81
15.13.1.5 – RUE...............................................................................82
15.14 – Sub-Registro Civil.........................................................................82
15.14.1 – Taxas de Nascimento e Mortalidade Infantil em 2020.........82
15.15 – Educação e Cultura.......................................................................82
16 – Objetivos .....................................................................................................83
16.1 – Gerais..............................................................................................83
16.2 – Específicos......................................................................................84
17 – Diretrizes e Prioridades....................................................................................85
18 – Ações Estratégicas Correspondentes para sua Implementação........................86
19 – Monitoramento e Avaliação............................................................................110
Lista de Siglas ....................................................................................................111
Anexo I ....................................................................................................112
Anexo II .......................................................................................................
113
Anexo III .......................................................................................................
114
CARTA DO GESTOR
1 - APRESENTAÇÃO
4
O P l a n o M u n i c i p a l d e A s s i s t ê n c i a S o c i a l , 2 0 2 2 - 2025 v e m
a t e n d e r a recomendação legal estabelecida pelos artigos 203 e 204 da Constituição
Federal de 1988 (CF/88), no campo da Assistência Social, por meio da Lei Orgânica de
Assistência Social (LOAS), Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, atualizada
pela Lei nº 1.2435 de 2011 conforme preconiza o artigo 30, alínea III, que os
Municípios, Estados e Distrito Federal instituam o Plano de Assistência Social.
A Resolução nº 182, de 20 de julho de 1999, do Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS), em seu artigo 1º define que os Planos de Assistência Social
serão plurianuais, abrangendo o período de 04 (quatro) anos, tanto para estados quanto
para municípios.
Assim, o Plano não é apenas uma ferramenta técnica, mas um instrumento
essencialmente político. Assume uma dupla dimensão: teórico-política e técnico-
operacional. Na medida em que processa conhecimento sobre a realidade social,
possibilita a mobilização de forças políticas que poderão atribuir reconhecimento e
legitimidade fundamentais à direção social assumida.
O Plano Municipal de Assistência Social – PMAS, se configura como um
instrumento fundamental para a gestão, uma importante ferramenta para o planejamento
estratégico que organiza, regula e norteia a execução da política pública na perspectiva
do Sistema Único de Assistência Social.
Constitui-se em um instrumento essencial para o planejamento e a efetivação a
curto, médio e longo prazo da rede socioassistencial através da oferta sistemática de
programas e projetos, benefícios e serviços, que integram o Sistema Único da
Assistência Social - SUAS do município de Magé.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos – SMASDH,
enquanto órgão gestor dessa política compete, regimentalmente, coordenar, executar,
manter e aprimorar o sistema de gestão da política e dos serviços de Assistência Social,
respeitando os princípios e diretrizes de participação, descentralização e controle das
ações, com envolvimento do Conselho Municipal de Assistência Social, cabendo a ela
viabilizar as condições para que esse processo de aprimoramento se efetive, de modo a
cumprir sua missão institucional, e assim, atender à população usuária com a dignidade
e respeito que compõem o escopo do que se conhece como direito. A construção do
Plano é de responsabilidade do órgão gestor de assistência social, em parceria com o
Conselho Municipal de Assistência Social devendo ser apreciado enquanto controle
social e, portanto, o órgão fiscalizador dessa política.
5
A Norma Operacional Básica (NOB-SUAS/2012) dispõe sobre o Plano de
Assistência Social, e também, estabelece que as ações socioassistenciais concebidas
como proteção social às famílias em situação de vulnerabilidade social. Esta concepção
de proteção supõe conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais das pessoas sujeitos de
sua ação, bem como, os resultados necessários para afiançar segurança social.
Conhecendo, avaliando e propondo as formas de enfrenta-los.
A observação de todas as questões acima relacionadas à gestão e à prestação
dos serviços, se faz necessária para que a Política Municipal de Assistência Social em
Magé se desenvolva de forma plena, assegurando os preceitos constitucionais e legais
que regem esta política pública nacionalmente e aprofundando cada vez mais o acesso
aos direitos socioassistenciais no Município, de modo a primar, sempre, pela
participação popular e pelo exercício do controle social exercido pelo Conselho
Municipal de Assistência Social.
A estrutura deste plano comporta em especial dados gerais do município,
caracterização da rede de assistência, os objetivos gerais e específicos; as diretrizes e
prioridades deliberadas; as ações estratégicas correspondentes para sua
implementação; as metas estabelecidas; os recursos materiais; humanos e financeiros
disponíveis e necessários; os mecanismos e fontes de financiamento; a cobertura da
rede prestadora de serviços; o monitoramento e avaliação e o espaço temporal de
execução.
2 – IDENTIFICAÇÃO
6
Ano: 2021
Região: Metropolitana II
Nível de Gestão: Plena
Porte: Grande
Nome do Prefeito: Renato Cozzolino Harb
RG: 12.360.170-9 DIC RJ
CPF: 146.176.037-27
Endereço: Praça Dr. Nilo Peçanha, s/nº - Centro
Telefone: (21) 2633-2704
Período de Mandato: 01/01/2021 à 31/12/2024
E-mail institucional: gabinete@mage.rj.gov.br
7
Proteção Social Básica composta por 08 (oito) Centros de Referência de Assistência
Social (CRAS), 01 (uma) Padaria Comunitária e 01 (uma) Casa dos Conselhos.
8
Apoio Administrativo 01 00 02 03
ASG 11 08 14 33
Assessor Especial Casa dos Conselhos 00 01 01 02
Assessor Especial Programa Ensino Técnico 00 01 00 01
Assessor Especial 00 00 01 01
Assistente de Apoio Administrativo 00 01 11 12
Assistente de Recursos Humanos 00 00 01 01
Assistente Social 29 08 01 38
Auxiliar de Manutenção 03 00 01 04
Auxiliar Administrativo 13 06 00 19
Auxiliar de Cozinha 01 00 01 02
Cadastrador 16 00 01 07
Chefe de Abordagem Social 00 00 05 05
Chefe de Serviços Diversos 00 02 33 35
Chefe de Serviço Gerais de Cemitério 00 00 14 14
Conselheiro Tutelar 00 13 00 13
Consultor Administrativo 01 00 00 01
Coordenador do SUAS 00 00 01 01
Coordenador 00 00 01 01
Coordenador CRAS Vila Inhomirim I 00 00 01 01
Coordenador Abrigo Futuro Feliz 00 00 01 01
Coordenador Administrativo 00 00 03 03
Coordenador Centro POP 00 00 01 01
Coordenador CRAS Vila Inhomirim II 00 00 01 01
Coordenador CRAS Magé I 00 00 01 01
Coordenador CRAS Magé II 00 00 01 01
Coordenador CRAS Guia de Pacobaíba I 00 00 01 01
Coordenador CRAS Suruí I 00 00 01 01
Coordenador CRAS 00 01 02 03
Coordenador CRAS Vila Inhomirim III 00 00 01 01
Coordenador CREAS 00 00 01 01
Coordenador de Projetos 00 00 01 01
Coordenador de SUB-Registro 00 00 01 01
Coordenador de Motoristas 00 00 01 01
Coordenador de Padaria 00 00 01 01
Coordenador da PSB 00 00 01 01
Coordenador Técnico 00 00 01 01
Coordenador Casa de Passagem 00 00 01 01
Coordenador CRAS Santo Aleixo I 00 00 01 01
Coordenador Galpão 00 00 01 01
Vínculo Funcional
Trabalhadores na Assistência
Contratados Efetivos Cargos em Comissão Total
Coordenador de PSE 00 00 01 01
Cozinheiro 04 00 04 08
9
Cuidador Social 16 00 20 36
Diretor de Manutenção 00 00 01 01
Diretor de Projetos 00 02 14 16
Diretor de Transportes 00 00 03 03
Diretor de Projetos 00 02 14 16
Educador Físico 07 00 00 07
Educador Social 14 00 05 19
Financeiro 00 01 00 01
Merendeiro 00 08 00 08
Motorista 04 12 11 27
Nutricionista 02 00 00 02
Orientador Social 07 00 06 13
Padeiro 03 00 00 03
Pedagogo 02 00 00 02
Psicólogo 14 07 00 21
Recepcionista 01 00 07 08
Supervisor 06 00 00 06
Suporte Administrativo 01 00 00 01
Terapeuta Ocupacional 00 01 00 01
Vigia 08 01 02 11
Visitador 51 00 00 51
Zelador 00 00 00 00
Total de Servidores 200 129 330 510
10
3.2 - ORGANOGRAMA – SMASDH
11
4– DADOS DO CONSELHO
12
REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES DO SUAS
TITULAR SUPLENTE
Fabiola de Souza Nogueira da Silva Antônio Gomes dos Santos Filho
Carina Andrade de Freitas da Silva Viviane Natália Ribeiro Silva de
Moraes
REPRESENTAÇÃO GOVERNAMENTAL
TITULAR SUPLENTE
Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos
Flávia Gomes da Silva Carneiro Aline Correia de Paiva
Luiza Duarte Cavalcante Liliane Wesley da Costa Ribeiro
Luciana Correia da Silva Silvia Farias Mota
Secretaria de Educação e Cultura
Ivete de Souza Gomes Alexandre Gimenes Roela
Secretaria Municipal de Saúde
Izabel Cristina da Silva Gama de Fabíola Santos da Silva
Souza
Secretaria Municipal de Esporte, Turismo, Lazer e Terceira Idade
Maicon José Fernandes da Silva Pedro Ricardo Telles Sepúlveda
Ribeiro
Secretaria Municipal de Fazenda
Cely Pena Cardoso Diva Abreu da R. Silva
Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo
Sabrina Rosa de Aguiar Noeli Daudt da Silva
Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Geração de Renda
Ulli Vieira Batista Taís Marvila da Silva
5 – CONTROLE SOCIAL
Controle Social é a competência que tem a sociedade civil de intervir nas
políticas públicas, em conjunto com o Estado, para determinar suas necessidades,
interesses e monitorar a execução dessas políticas. Nesse sentido, é um instrumento de
expressão da cidadania por intermédio de organizações sociais em que há a participação
da sociedade.
Tem como papel a participação da sociedade na administração pública, com o
objetivo de acompanhar e fiscalizar as ações do governo a fim de solucionar os
problemas e assegurar a manutenção dos serviços de atendimento ao cidadão.
A Resolução do CNAS nº 237/2006, define o controle social como o exercício
democrático de acompanhamento da gestão e avaliação da Política de Assistência
Social, do Plano Plurianual de Assistência Social e dos recursos financeiros destinados à
sua implementação, sendo uma das formas do exercício desse controle zelar pela
13
ampliação e qualidade da rede de serviços socioassistenciais para todos os destinatários
da política.
Ele representa a capacidade que a sociedade organizada tem de intervir nas
políticas públicas na cogestão como Estado para definição de prioridades e na
elaboração do município, estado ou governo federal. Os Conselhos de políticas e de
defesas de direitos são formas democráticas de controle social.
Essa intervenção participativa possui três dimensões, a política, a ética e uma
delas que podemos designar de técnica e/ou administrativa consiste no
acompanhamento do ciclo de elaboração, monitoramento e avaliação da política
pública, incluindo a fiscalização, controle e avaliação de qualidade dos serviços,
programas, projetos e benefícios executados pela rede socioassistencial tanto pública
quanto privada. Esse controle de gestão pública tem suas bases legais nos princípios e
direitos constitucionais fundamentais, como o inciso LXXIII, art.5º da Constituição
Federal que estabelece, o mecanismo de ação popular e o § 2º do inciso IV do art.74,
que dispõe que qualquer cidadão é parte legítima para denunciar irregularidades ao
tribunal de contas da união – TCU.
Na assistência social, em particular o inciso II, art.204 da Constituição Federal,
estabelece que nesse campo as ações governamentais tenham como diretrizes, dentre
outras, “participação da população, por meio de organizações representativas na
formulação da Política e no controle das ações em todos os níveis”.
O funcionamento dos conselhos de assistência social tem sua constituição
advinda da CF art.204 enquanto instrumento da participação popular no processo
político-administrativo-financeira e técnico-operativa, com caráter democrático e
descentralizado.
Todavia, como forma de efetivar essa participação, foi instituída pela Lei –
8.742/93, Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS art.16, ressalta que as instâncias
deliberativas do sistema descentralizado e participativo de caráter permanente e
composição paritária entre governo e sociedade civil são os Conselhos Municipais,
Estaduais, do Distrito Federal e o Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS.
É importante ressaltar a conquista da participação popular nessa instância, não
apenas como mera participação, mas no exercício da sua atuação política.
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6 - CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
MUNICÍPIO
Ampliar as equipes técnicas do CRAS e do CREAS, e criação de uma
equipe volante do CRAS, propiciando um maior atendimento nas
localidades mais distantes;
Criação do Centro Dia para pessoas com deficiência e idosos (unidade
pública destinada ao atendimento especializado a pessoa idosa e a
pessoa com deficiência e suas famílias);
Destinação de recurso orçamentário para criação de concurso
público/processo seletivo com vistas a contratação de pessoal para
composição de equipe mínima;
Destinação de recursos para a criação (efetivação) e aprimoramento de
Projetos que visem a inserção e/ou colocação no mercado de trabalho
de pessoas em situação de rua, debruçando também o olhar para os que
estão em processo de recambiamento, a fim de possibilitar um novo
recomeço, por meio do resgate da autonomia e a dignidade desses
usuários;
Capacitação continuada dos Conselheiros Municipais, assim como dos
usuários dos serviços socioassistenciais e Trabalhadores do SUAS;
Implementação da Ouvidoria do SUAS na sede da Casa dos Conselhos,
com ampla divulgação;
15
Projeto de tarifa social para desconto de passagens para os munícipes;
Melhorar o acesso de cadeirantes e idosos nos ônibus e nas vias de
passeios;
Ampliar a divulgação dos serviços oferecidos pela Secretaria Municipal
de Assistência Social e Direitos Humanos, através dos meios de
comunicação, cartilhas, escolas, associação de moradores, ONGs,
instituições religiosas;
Ampliação dos benefícios eventuais (aluguel social e auxílio
alimentação) para famílias em situação de calamidades públicas
(pandemias, desastres naturais e sociais).
ESTADO
Garantir a educação permanente dos profissionais da Política de
Assistência Social de forma intersetorial e o assessoramento técnico aos
Municípios;
Destinação de orçamento para criação de um Centro Especializado de
Atendimento à Mulher em situação de violência – CEAM, dentro do
município de Magé;
Disponibilizar recursos para aquisição de materiais
informativos/divulgação/expediente, assim como bens duráveis tais
como: computadores, impressoras, etc.;
Ampliação da atenção aos dependentes químicos referenciados nos
CRAS, em vista da grande demanda;
Abertura de alojamento provisório em cada distrito para acolher a
população em caso de calamidade pública com trabalho integrado entre
rede de serviços nas áreas de saúde, assistência social, defesa civil,
segurança pública, meio ambiente, habitação e, trabalho e renda.
UNIÃO
Ampliação do perfil da renda per capta para meio salário mínimo para
acesso ao BPC;
Ampliação do recurso destinado a execução de Programas/Oficinas que
visem a geração de renda e inserção no mercado de trabalho, voltados
para as famílias beneficiárias de Programas de transferência de renda
16
como o Bolsa Família e o BPC, com vistas a possibilitar a porta de
saída para tais famílias;
Inserir como condicionalidade do PBF à participação do usuário dos
serviços socioassistenciais, nas atividades/eventos dos CRAS de caráter
continuado e não continuado. Assim como disponibilizar os recursos
necessários para elaboração destas atividades/eventos;
Incentivo a profissionalização as famílias de baixa renda;
Priorização de 10% das ofertas de trabalho para população que foram
vítimas de calamidades públicas, de acordo com sua qualificação
técnica.
17
Criado pela Lei nº 2479, de 16 de julho de 2019, possui 8 membros,
considerados titulares e suplentes, sendo 4 representantes do governo municipal e 4
representantes da sociedade civil.
18
8.1 – HISTÓRICO
Em 1987 foi criada pela força da Lei Nº 720/987, a Secretaria Municipal de
Ação Comunitária.
Em 2001, através da Lei Nº 1370/2001, que dispôs sobre a Reforma da
Administração do Município de Magé e da Estrutura Básica, passando a denominar
Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social - SMDAS.
No ano de 2011, houve nova alteração através da Lei Nº2119/2011,
modificando para Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos –
SMASDH.
8.3 – GESTORA
A secretária Flávia Gomes, é assistente social por formação e também pós
graduada pela PUC, possui larga experiência profissional atuou em diversas frentes de
trabalho nas Políticas de Saúde e Assistência Social.
Sendo assim, o município de Magé tem nessa gestão o privilégio de ter como
secretária uma representante da política de assistência social, por formação. Dessa
forma, observa - se toda diferença quando se tem um olhar técnico frente as demandas
cotidianas apresentadas, mostrando o reconhecimento da importância que a política
exige.
19
Destacamos o empenho da secretária quanto ao incentivo e investimento ao
que se refere às capacitações dos trabalhadores do SUAS, de forma, a qualificar os
profissionais e consequentemente melhorar os serviços ofertados a população.
20
vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e
proativo.
O trabalho social do PAIF realiza também ações nas áreas culturais para o
cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e
proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço.
Realiza ações com famílias de pessoas que precisam de cuidado, com foco
na troca de informações sobre questões relativas à primeira infância, à adolescência, à
juventude, ao envelhecimento e deficiências, a fim de promover espaços para troca de
experiências, expressão de dificuldades e reconhecimento de possibilidades.
Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de
atendimento, ofertado necessariamente no Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS).
Todos os serviços da Proteção Social Básica, desenvolvidos nos territórios
de abrangência do CRAS, em especial os Serviços de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos, devem ser a ele referenciados e manter articulação com o PAIF. É a partir do
trabalho com famílias no serviço PAIF que se organizam os serviços referenciados ao
CRAS.
A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o PAIF
garante o desenvolvimento do trabalho social com as famílias dos usuários desses
serviços, permitindo identificar suas demandas e potencialidades dentro da perspectiva
familiar, rompendo com o atendimento segmentado e descontextualizado das situações
de vulnerabilidade social vivenciadas.
9.1.1.1 – CRAS
O CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de
assistência social sendo responsável pela organização e oferta dos serviços
socioassistenciais da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social -
(SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e Distrito Federal
(DF).
Representa a principal estrutura física local para a proteção social básica,
desempenha papel central no território onde se localiza, possuindo a função exclusiva
da oferta pública do trabalho social com famílias por meio do serviço de Proteção e
Atendimento Integral a Famílias (PAIF) e gestão territorial da rede socioassistencial de
proteção social básica.
Nesse sentido, destacam-se como principais funções do CRAS:
21
- Ofertar o serviço PAIF e outros serviços, programas e projetos
socioassistenciais de proteção social básica, para as famílias, seus membros e indivíduos
em situação de vulnerabilidade social;
- Articular e fortalecer a rede de Proteção Social Básica local;
- Prevenir as situações de risco em seu território de abrangência
fortalecendo vínculos familiares e comunitários e garantindo direitos.
Em Magé existem 08 (oito) CRAS na operacionalização da Proteção Social
Básica do município, distribuídos nos seus 05 (cinco) distritos, sendo todos localizados
na área urbana, obedecendo à seguinte divisão territorial:
1ºDistrito
CRAS MAGÉ I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Rua Pio XII, 35 – Centro – (21) 2633-3369 crasmage1@gmail.com
Magé
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Vila Nova, Barreiro, Centro, Comendador Reis, Jardim Bela Floresta, Mundo
Novo, Vila Maia, Nova Marília, Parque Imperador, Ponte Seca, Saco,
Citrolândia (metade de Guapimirim), Figueira, Maria Conga, Caixa D’agua,
Maringá, Jororó, Lagoa, Tiririca.
CRAS MAGÉ II
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Av. Sebastião R. de Souza, (21) 3632-1781 crasbarbudamage@hotmail.co
144 – Barbuda – Magé m
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Barbuda, Vila Esperança, Canal, Flexeiras, Tênis Clube, Vila Liberdade, BNH
(Conjunto Habitacional Padre Anchieta), Piedade, Feital, Parque Santa Rita,
Parque Azul, Roncador, Beira Rio, Parque Cruzeiro, Parque Iriri, Iriri, Parque
Boneville, Vila Inca, Magemirim.
2º Distrito
CRAS Santo Aleixo I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
22
Av. Othon Linch B. de Melo, (21) 3632-1002 cras_santoaleixo@hotmail.co
s/nº – Santo Aleixo m
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Andorinhas, Batatal, BNH, Britador, Capela, Estrada Municipal, Cascata,
Gandé, Guarani – DPO, Jardim Esmeralda, Jardim Santo Antônio, Morro da
Caixa D’água, Morro da Escola, Morro das Cabritas, Morro do Britador, Morro
do Cavado, Morro do Céu, Morro do Chalé, Morro do Saco, Morro do Sertão,
Morro Magalhães, Pau-a-Pique, Parque São Miguel, Poço Escuro, Pico,
Santanna, Santo Aleixo, Saquarema, Tuíta, Vila Operária, Vilar Santo Aleixo,
Reta, Cachoeirinha, Rio do Ouro, Sant’Anna, Vala Preta.
4º Distrito
CRAS Suruí I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Rua Capitão José de Paula, nº (21) 3632-2063 crassurui@gmail.com
329 – Suruí
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Barão de Iriri, Barro Vermelho, Beco do Paiva, Caju, Campinho, Covanca,
Itinga, Ferro Velho, Matinha, Parque das Flores, Parque Itinga, Partido,
Prainha, Santa Dalila, Suruí, Conceição, Vila Real.
5º Distrito
CRAS Guia de Pacobaíba I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Estrada Real de Mauá, 44 – (21) 2631-8619 cras.maua@hotmail.com
Figueira – Guia de Pacobaíba
23
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Baia Branca, Canela Preta, Cantinho da Vovó, Cidade Cinema, Cidade Naval,
Covanca, Figueira, Goiá, Guia de Pacobaíba, Imperador, Itinga, Jardim Riviera,
Jardim Vila da Prata, Parque Gilmar, Parque Recreio Dom Pedro II, Parque
Vitória, Jardim da Paz, Jóquei Clube, Leque Azul, Olaria, Praia da Coroa, Praia
da Esperança, Praia de Olaria, Praia do Anil, Praia do Imperador, Praia do
Limão, Recanto Boa Vista, São Francisco, São Lourenço, São Lucas Ypiranga.
6º Distrito
CRAS Vila Inhomirim I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Av. Caioaba, s/nº – Centro – (21) 2650-9864 craspiabeta@hotmail.com
Vila Inhomirim
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Beco do Saci, Fazenda Sobradinho, Horácio, Horto, Inhomirim, Japonês,
Maurimárcia, Meia Noite, Parque Estrela, Parque Estrela II, Parque Felícia,
Parque Santana, Parque Santo Antônio, Parque Veneza, Piabetá, Vila Formosa,
Vila Inhomirim, Vila Jaguaribe, Vila Piabetá, Vila Raquel, Vila Recreio, Vila
Roberta, Bongaba, Cachoeira Grande, Parque dos Artistas, Rio dos Cavaleiros,
Guarani, Corocoxó.
Inhomirim
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
24
Chatuba, Jardim Nazareno, Jardim São Paulo (Buraco da Onça), Parque
Caçula, Sampaio, Parque Humaitá, Parque Maitá, Jardim Novo Horizonte,
Parque Paranhos, Ponte Preta, Vila Carvalho.
Capacidade Ativo
Prioritário s
570 142
25
potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o
enfrentamento da vulnerabilidade social.
Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família
- PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes serviços,
garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de assistência social.
26
A arte, a cultura, o esporte e o lazer são ferramentas utilizadas que possibilitam
valorizar a pluralidade e singularidade da condição juvenil. Este público é atendido nos
CRAS, através da oferta de oficinas específicas de acordo com o perfil do mesmo.
27
É coordenado pelo Ministério da Cidadania, que busca articular ações de
assistência social, saúde, educação e cultura, direitos humanos e direitos da criança e
adolescentes tendo como referência a lei 13.257 de 8 de março de 2016, que dispõe
sobre as políticas públicas para a primeira infância.
A Primeira Infância se destaca também, por ser uma etapa do ciclo vital
marcada por importantes aquisições para o desenvolvimento humano, pela imaturidade
e vulnerabilidade da criança e por sua condição peculiar de dependência do ambiente e
de cuidados. Nesta etapa os vínculos familiares são significativos com cuidados
responsivos e um ambiente adequado que circunscrevem contextos de proteção à
criança e favorecem o desenvolvimento infantil na primeira infância, com
possibilidades de impactar positivamente nas condições nutricionais de saúde,
aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, da linguagem, da motricidade e de
competências, dentre outros aspectos.
O Programa Criança Feliz objetiva fortalecer a trajetória brasileira de
enfrentamento da pobreza com redução de vulnerabilidades, desigualdades e
potencializa a integração do acesso a renda com inclusão em serviços e programas
existentes nas redes de serviços locais. Renova ainda o compromisso do Brasil com a
atenção as crianças privadas do convívio familiar, institucionalizadas em serviços de
acolhimento, sendo públicos prioritários do programa.
28
Vale ressaltar que a Assistência Social já possui uma trajetória de atuação na
atenção as famílias com crianças na primeira infância, tanto na Proteção Social Básica,
quanto na Proteção Social Especial incluindo-se ao público prioritário do Programa
Criança Feliz. Dentre outros aspectos, destaca-se o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários, sendo suporte de apoio a família para o fortalecimento da
capacidade protetiva e as atenções as vulnerabilidades próprias do ciclo de vida e da
presença de pessoas com deficiência são ações que integram o escopo da política de
Assistência Social e dialogam com o Programa Criança Feliz, assim como os cuidados e
a proteção a crianças afastadas do convívio familiar mediante aplicação de medida
protetiva previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA Art. 101, caput.
Incisos VII e VIII de 31 de julho de 1990) e suas famílias.
A participação do SUAS no Programa potencializa a perspectiva da proteção
proativa e da prevenção de situações de risco pessoal e social nos territórios, incrementa
a integração entre serviços, benefícios e programas, trazendo novas estratégias para
fortalecer o enfrentamento da pobreza para além da renda e reduzi desigualdades de
acesso. Além desses aspectos, a participação do SUAS amplia as atenções dos Serviços
de Proteção Social Básica, fortalecendo a referência do CRAS nos territórios para as
famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) e com crianças na primeira
infância beneficiarias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e famílias com
gestantes.
O Programa Criança Feliz no âmbito do SUAS está fundamentada nas
diretrizes que estruturam o sistema, especialmente na matricialidade sociofamiliar, a
territorialiazação e a descentralização político-administrativa. A diretriz da
matricialidade sociofamiliar reconhece a importância do olhar para os vínculos
familiares e comunitários, considerando a diversidade e o contexto familiar do território
onde vivem e convivem. A diretriz de territorialização e da descentralização político-
administrativa asseguram a proximidade entre ofertas e contextos de vida das famílias
com possibilidades de adaptações locais, considerando as diferentes realidades
territoriais.
29
Criança de 0 a 3 anos do Cadastro Único e PBF;
Crianças de 0 a 6 anos do Cadastro Único e BPC
Gestantes do Cadastro Único e PBF
c) – Meta de atendimento
O Município de Magé pactuou o Termo de aceite em junho de 2018
para atendimento de 1.600 famílias, porém, foi instituído em julho de 2019.
Público Alvo
Criança de 0 a 3 anos do Cadastro Único e PBF;
Crianças de 0 a 6 anos do Cadastro Único e BPC
Gestantes do Cadastro Único e PBF
30
A Primeira Infância necessita de um olhar particularizado no âmbito do SUAS,
para inclusão e acompanhamento das famílias no CRAS/PAIF, devendo possibilitar
meios para que as famílias expressem dificuldades, soluções encontradas de acordo com
as demandas particulares de cada caso, de modo a construir conjuntamente soluções e
alternativas para as necessidades e os problemas enfrentados.
No município de Magé, atualmente o programa apresenta um quadro de
atendimento significativo, registrando no sistema eletrônico do MDS com
acompanhamento sistemático dos beneficiários, nos períodos entre outubro a dezembro
de 2021 um total de 722 visitas realizadas.
Média Complexidade
• Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua
(CENTRO POP);
• Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS);
31
Alta Complexidade
• Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI);
• Instituto Brasileiro de Justiça e Direito Social (IBJDS);
• Unidade Institucional de Acolhimento Futuro Feliz (UIAFF);
• Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Casa de
Passagem)
Modalidade de Equipamento:
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CREAS
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Rua Cel. Theotônio Botelho do (21) 3630-7220 creas@mage.rj.gov.br
Rêgo, 29 – Centro – Magé/RJ
32
Devem, portanto, ser compreendidos a partir da definição do escopo da política
de assistência social e do SUAS, qual seja, afiançar seguranças socioassistenciais, na
perspectiva da proteção social.
O papel do CREAS no SUAS, portanto, define suas competências que, de
modo geral, compreendem:
Ofertar e referenciar serviços especializados de caráter continuado para
famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação
de direitos, conforme dispõe a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais;
A gestão dos processos de trabalho na Unidade, incluindo a
coordenação técnica e administrativa, da equipe, o planejamento,
monitoramento e avaliação das ações, a organização e execução direta
do trabalho social no âmbito dos serviços ofertados, o relacionamento
cotidiano com a rede e o registro de informações, sem prejuízo das
competências do órgão gestor de assistência social em relação à
Unidade.
Descrição:
Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de
seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende atenções e
orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento
de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função
protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e/ou as
submetem a situações de risco pessoal e social.
O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, potencialidades,
valores, crenças e identidades das famílias. O serviço articula-se com as atividades e
atenções prestadas às famílias nos demais serviços socioassistenciais, nas diversas
33
políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos. Deve
garantir atendimento imediato e providências necessárias para inclusão da família e seus
membros em serviços socioassistenciais e /ou programas de transferência de renda, de
forma a qualificar a intervenção e restaurar o direito.
Usuários: Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por
ocorrência de:
Violência física, psicológica e negligência;
Violência sexual: abuso e/ou exploração sexual;
Afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida
socioeducativa ou medida de proteção;
Tráfico de pessoas
Situação de rua e mendicância
Abandono
Violência de trabalho infantil;
Discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia;
Outras formas de violação de direitos decorrentes de
discriminações/submissões que provocam danos e agravos a sua
condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar;
Descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família
(PBF) e do Programa de Erradicao do Trabalho Infantil em decorrência
de violação de direitos.
Objetivos:
34
No Quadro baixo demonstra a Média de atendimentos realizados no CREAS,
no 1º Semestre de 2021.
Atendimentos no 1º Semestre de 2021 Total Média
Total de casos de famílias ou indivíduos em
1.252 208,67
acompanhamento pelo PAEFI
Mulheres vítimas de violência que ingressaram no
19 3,7
PAEFI
Crianças e Adolescentes vítimas de violência (física ou
9 1,50
psicológica) que ingressaram no PAEFI
Crianças ou Adolescentes vítimas de abuso sexual que
19 3,17
ingressaram no PAEFI
Crianças e Adolescentes vítimas de negligência ou
10 1,67
abandono que ingressaram no PAEFI
Crianças e Adolescentes em situação de trabalho
4 0,67
infantil que ingressaram no PAEFI
Pessoas idosas vítimas de negligência ou abandono que
12 2,00
ingressaram no PAEFI
Pessoas com deficiência vítimas de negligência ou
5 0,83
abandono que ingressaram no PAEFI
Pessoas em situação de rua que ingressaram no PAEFI 14 2,33
35
Usuários: Crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias que
utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência.
O Serviço Especializado em Abordagem Social no Município de Magé
O município de Magé está localizado na região metropolitana do Estado do Rio
de Janeiro, fazendo divisa com outros municípios da região metropolitana, baixada
fluminense e região serrana, o que o torna uma cidade de fácil acesso além de possuir
uma área territorial extensa, fatores que podem ter contribuído para o crescimento
desordenado de pessoas que vivem em situação de rua.
Por contar ainda com o Centro de Referência Especializado para Pessoas em
Situação de Rua (Centro Pop), Centro de Referência Especializado da Assistência
Social (CREAS) e Casa de Passagem, o processo migratório para a cidade é constante,
sendo assim, diante das especificidades existentes no município e as necessidades de
atender as implantações e normas do Sistema Único da Assistência Social (SUAS),
frente aos casos de vulnerabilidade e risco social, justificou-se a implantação efetiva do
SEAS, ampliando desta forma o atendimento especializado da equipe do Centro Pop e
do CREAS.
Objetivos:
Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de
acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais;
Identificar famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das
violações, as condições em que vivem, estratégias de sobrevivência,
procedências, aspirações, desejos e relações estabelecidas com as
instituições;
Promover ações de sensibilização para divulgação do trabalho
realizado, direitos e necessidades de inclusão social e estabelecimento
de parcerias;
Promover ações para a reinserção familiar e comunitária.
Descrição:
O serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e
acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas
em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir para o acesso a direitos e
para resignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a
oferta do serviço faz-se necessário a observância da responsabilização face ao ato
infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados de acordo com
as legislações e normativas específicas para o cumprimento da medida.
Na sua operacionalização é necessário a elaboração do Plano Individual de
Atendimento (PIA) com a participação do adolescente e da família, devendo conter os
objetivos e metas a serem alcançados durante o cumprimento da medida, perspectivas
de vida futura, dentre outros aspectos a serem acrescidos, de acordo com as
necessidades e interesses do adolescente.
O acompanhamento social ao adolescente deve ser realizado de forma
sistemática, com frequência mínima semanal que garanta o acompanhamento contínuo e
possibilite o desenvolvimento do PIA.
No acompanhamento de medida de Prestação de Serviços à Comunidade o
serviço deverá identificar no município os locais para a prestação de serviços, a
exemplo de: entidades sociais, programas comunitários, hospitais, escolas e outros
serviços governamentais. A prestação dos serviços deverá se configurar em tarefas
gratuitas e de interesse geral, com jornada máxima de oito horas semanais, sem prejuízo
da escola ou do trabalho, no caso de adolescentes maiores de 16 anos ou na condição de
aprendiz a partir dos 14 anos. A inserção do adolescente em qualquer dessas alternativas
37
deve ser compatível com suas aptidões e favorecedora de ser desenvolvimento pessoal e
social.
Usuários: Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, ou jovens de 18 a 21
anos, em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação
de Serviços à Comunidade, aplicada pela Justiça da Infância e Juventude ou, na
ausência desta, pela Vara Civil correspondente e suas famílias.
Objetivos:
38
d) Serviço de Proteção Social Especial Para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas
Famílias
Descrição:
Serviço para a oferta de atendimento especializado a famílias com pessoas com
deficiência e idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações
agravadas por violações de direitos, tais como: exploração da imagem, isolamento,
confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de
cuidados adequados por parte do cuidador, alto grau de estresse do cuidador,
desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras que agravam a
dependência e comprometem o desenvolvimento da autonomia.
O serviço tem a finalidade de promover a autonomia, a inclusão social e a
melhoria da qualidade de vida das pessoas participantes. Deve conter com equipe
específica e habilitada para a prestação de serviços especializados a pessoas em situação
de dependência que requeiram cuidados permanentes ou temporários. A ação da equipe
será sempre pautada no reconhecimento do potencial da família e do cuidador, na
aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador,
decorrente da prestação de cuidados diários prolongados.
As ações devem possibilitar a ampliação da rede de pessoas com quem a
família do dependente convive e compartilha cultura, troca vivências e experiências. A
partir da identificação das necessidades, deverá ser viabilizado o acesso a benefícios,
programas de transferência de renda, serviços de políticas públicas setoriais, atividades
culturais e de lazer, sempre priorizando o incentivo à autonomia da dupla “cuidador e
dependente”. Soma-se a isso o fato de que os profissionais da equipe poderão identificar
demandas do dependente e/ou cuidador e situações de violência e/ou violação de
direitos e acionar os mecanismos necessários para resposta a tais condições.
A intervenção será sempre voltada a diminuir a exclusão social tanto do
dependente quanto do cuidador, a sobrecarga decorrente da situação de
dependência/prestação de cuidados prolongados, bem como a interrupção e superação
das violações de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam o grau de
dependência da pessoa com deficiência ou pessoa idosa.
Usuários: Pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores
e familiares.
Objetivos
39
Promover a autonomia e a melhoria da qualidade de vida das pessoas
com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e suas
famílias;
Desenvolver ações especializadas para a superação das situações
violadoras de direitos que contribuem para a intensificação da
dependência;
Prevenir o abrigamento e a segregação dos usuários do serviço,
assegurando o direito à convivência familiar e comunitária;
Promover acessos a benefícios, programas de transferência de renda e
outros serviços socioassistenciais, das demais políticas públicas
setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos;
Promover apoio às famílias na tarefa de cuidar, diminuindo a sua
sobrecarga de trabalho e utilizando meios de comunicar e cuidar que
visem à autonomia dos envolvidos e não somente cuidados de
manutenção;
Acompanhar o deslocamento, viabilizar o desenvolvimento do usuário
e o acesso a serviços básicos, tais como: bancos, mercados, farmácias,
etc., conforme necessidades;
Prevenir situações de sobrecarga e desgaste de vínculos provenientes da
relação de prestação/demanda em relação aos cuidados permanentes
prolongados.
Médi
Atendimentos 1º Semestre 2021 Total
a
Pessoas idosas vítimas de Negligencia ou
12 2,0
abandono que ingressaram no PAEFI
Pessoas com deficiência vítimas de Negligencia
05 0,83
ou abandono que ingressaram no PAEFI
Descrição:
40
Criado em 1996, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) é a
principal política pública para erradicação do trabalho infantil vigente no país. Seu
trabalho desenvolve-se de forma integrada pelos entes federados, com ações de
transferência de renda, trabalho social com as famílias, além da oferta de atividades
socioeducativas para crianças e adolescentes retirados do trabalho.
De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), o “PETI é um
programa de caráter intersetorial, que no âmbito do Sistema Único de Assistência Social
(SUAS), compreende transferências de renda, trabalho social com famílias e a oferta de
serviços socioeducativos para crianças, adolescentes em situação de trabalho infantil,
identificados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal”.
O PETI possui abrangência nacional e desenvolve-se de forma articulada pelos
entes federados, com a participação da sociedade civil. Seu objetivo é contribuir para a
retirada de crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos em situação de trabalho
e, ressalvada a condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, adquire características
de exploração quando envolve:
Atividades exercidas em período integral durante muitas horas;
Atividades que impeçam o acesso à educação;
Atividades realizadas nas ruas ou em más condições;
Comprometimento da dignidade e autoestima;
Excesso de estresse físico, emocional ou psicológico;
Escravidão;
Prejuízo do desenvolvimento psicológico;
Trabalho servil ou exploração sexual; ou
Remuneração inadequada e responsabilidade excessiva.
41
Modalidade do Serviço
Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua –
CENTROPOP
Estrada Antônio Alen Bergara, 2.580 – 3º Distrito – Magé
e-mail: centropop@mage.rj.gov.br
Descrição:
42
Serviço ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia
e/ou sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar atendimento e atividades
direcionadas para o desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de
fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares que oportunizem a construção
de novos projetos de vida.
Oferece trabalho técnico para a análise de demandas dos usuários, orientação
individual e grupal e encaminhamentos a outros serviços socioassistenciais e das demais
políticas públicas que possam contribuir na construção da autonomia, da inserção social
e da proteção às situações de violência.
Deve promover o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal,
de alimentação e provisão de documentação civil. Proporciona endereço institucional
para utilização, como referência, do usuário.
Nesse serviço deve-se realizar a alimentação de sistema de registro dos dados
de pessoas em situação de rua, permitindo a localização da/pela família, parentes e
pessoas de referência, assim como um melhor acompanhamento do trabalho social.
Usuários: Jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço
de moradia e/ou sobrevivência.
Objetivos:
Promover ações para reinserção na vida familiar e comunitária;
Contribuir para construção de novos projetos de vida, respeitando as
escolhas dos usuários e as especificidades do atendimento;
Contribuir para restaurar e preservar a integridade e a autonomia da
população em situação de rua;
Possibilitar condições de acolhida na rede socioassistencial.
43
A Proteção Social Especial de Alta Complexidade tem como objetivo ofertar
serviços especializados, em diferentes modalidades e equipamentos, com vistas a
afiançar segurança de acolhida a indivíduos e/ou famílias afastadas temporariamente do
núcleo familiar e/ou comunitários de origem. Para a sua oferta, deve-se assegurar
proteção integral aos sujeitos atendidos, garantindo atendimento personalizado e em
pequenos grupos, com respeito às diversidades (ciclos de vida, arranjos familiares,
raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual). Tais serviços devem primar pela
preservação, fortalecimento ou resgate da convivência familiar e comunitária, ou ainda,
a construção de novas referências.
Os serviços de proteção social especial de alta complexidade são aqueles que
garantem proteção integral: moradia, alimentação e higienização para famílias e ou
indivíduos que se encontram sem referência, e, ou, em situação de ameaça, necessitando
ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário.
Como já fora mencionado o município de Magé possui 04 unidades de
acolhimento institucional, vejamos como se configura os serviços:
Descrição:
Acolhimento em diferentes tipos de equipamentos, destinado a famílias e/ou
indivíduos com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, a fim de garantir proteção
integral. A organização do serviço deverá garantir a privacidade, o respeito aos
costumes, às tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia,
religião, gênero e orientação sexual.
O atendimento prestado deve ser personalizado e em pequenos grupos e
favorecer o convívio familiar e comunitário, bem como a utilização dos equipamentos e
serviços disponíveis na comunidade local. As regras de gestão e de convivência deverão
ser construídas de forma participativa e coletiva, a fim de assegurar a autonomia dos
usuários, conforme perfis.
O serviço deve funcionar em unidade inserida na comunidade com
características residências, ambiente acolhedor e estrutura física adequada, visando
desenvolvimento de relações mais próximas do ambiente familiar. As edificações
devem ser organizadas de forma a atender aos requisitos previstos nos
regulamentos existentes e às necessidades dos usuários, oferecendo condições de
habitabilidade, higiene, salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade
44
a).1 - Unidade Institucional de Acolhimento para Crianças e Adolescentes
Modalidade de Equipamento: Abrigo Institucional
Unidade Institucional de Acolhimento Futuro Feliz
Rua Vinte e Oito, 960 – Maurimárcia – Vila Inhomirim
Tel.: (21) 2739-8587 e-mail: uifuturofeliz@gmail.com.br
45
a).2 - Unidade Institucional de Acolhimento para Adultos e Famílias em Situação
de Rua
Modalidade de Equipamento: Casa de Passagem
Estrada da Piedade, 1.599 – Piedade – Magé
Tel.: (21) 2633-6130 e-mail:
casadepassagem@mage.rj.gov.br
Este serviço tem caráter de acolhimento provisório com estrutura para acolher
com privacidade pessoas do mesmo sexo ou grupo familiar. É previsto para pessoas em
situação de rua e desabrigo por abandono, migração e ausência de residência ou pessoas
em trânsito e sem condições de autossustento. Deve estar distribuído no espaço urbano
de forma democrática, respeitando o direito de permanência e usufruto da cidade com
segurança, igualdade de condições e acesso aos serviços públicos. O atendimento em
unidade institucional de passagem para a oferta de acolhimento imediato e emergencial
prevê em seu quadro profissional preparado para receber os usuários em qualquer
horário do dia ou da noite, enquanto se realiza um estudo diagnóstico detalhado de cada
situação para os encaminhamentos necessários.
O equipamento Casa de Passagem desenvolve suas ações em parceria com o
CREAS e o CENTROPOP e outros serviços da redesocioassistencial
Objetivo gerais:
Acolher e garantir proteção integral;
Contribuir para a prevenção do agravamento de situações de
negligência, violência e ruptura de vínculos;
Restabelecer vínculos familiares e/ou sociais;
Possibilitar a convivência comunitária;
Promover acesso à rede socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema
de Garantia de Direitos e às demais políticas públicas setoriais;
Favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões, capacidades e
oportunidades para que os indivíduos façam escolhas com autonomia;
Promover o acesso a programações culturais, de lazer, de esporte e
ocupacionais internas e externas, relacionando-as a interesses,
vivências, desejos e possibilidades do público.
Desenvolver condições para a independência e o auto-cuidado;
46
Promover o acesso à rede de qualificação e requalificação profissional
com vistas à inclusão produtiva;
A Casa de Passagem em Magé, passou por inúmeras mudanças desde a sua
implantação dentre elas, o endereço.
Atualmente o equipamento está funcionando da seguinte maneira:
Total de Usuários Acolhidos 1º Semestre 16
2021
Nº de Mulheres Acolhidas Atualmente 2
Nº de Homens Acolhidas Atualmente 7
Total de usuários acolhidos 9
47
Contribuir para a construção progressiva da autonomia, com maior
independência e protagonismo no desenvolvimento das atividades da
vida diária.
Total de Usuários Acolhidos 27
48
A ILPI - Joceli Silva Cavalcante Passos, foi inaugurada em 20 de agosto de
2021, com a
a capacidade para atender até 32 idosos, com quartos divididos por alas
femininas e masculinas, dispõe de uma área ampla, muito bem dividida e equipada de
forma a suprir as necessidades de seus usuários.
49
Tal como preconizado na RDC 283/2005, a unidade conta com equipe
multiprofissional, tais como, assistente social, psicólogo, enfermeiro, técnico de
enfermagem, cuidador de idosos, fisioterapeuta, orientador social, entre outros.
50
É um sistema público, instituído pela Lei Orgânica de Segurança
Alimentar e Nutricional – Losan (Lei no 11.346/2006), de gestão
intersetorial e participativa, que possibilita a articulação entre os três
níveis de governo para a implementação e execução das Políticas de
Segurança Alimentar e Nutricional, estimulando a integração dos esforços
entre governo e sociedade civil, bem como para promover o
acompanhamento, o monitoramento e avaliação da segurança alimentar e
nutricional do país.
CASA DE PASSAGEM
End. Estrada da Piedade, 1599, Piedade - Magé
Tel.: (21) 2633-6130
CENTRO POP
End. Estrada Municipal Antônio Alem Bergara, 2580, 3º Distrito Agrícola, Magé
Tel.: (21) 2659-0834
51
End.: Avenida Simão da Motta, s/nº, Centro , Magé
52
Municipal de Assistência Social. Para o SUAS, tais instituições são parceiras
imprescindíveis para a execução da Política de Assistência Social.
Magé tem hoje 09 (nove) instituições nesta condição, destas, 3 (três) prestam
serviços voltados à Proteção Social Básica e 6 (seis) à Proteção Social Especial.
Nível de
N Entidade Público Alvo
Proteção
Centro de Apoio a Infância Casa das Crianças e
1 Básica
Rosas Adolescentes
Núcleo de Assistência, Cultura,
2 Cidadania e e inclusão – Atitude Jovens e Adultos Básica
Global
Centro Social Jardelina Dantas/tia
3 Jovens e Adultos Básica
Beth
53
12 - GESTÃO DE TRANSFERENCIA DE RENDA
O processo de implantação dos Programas de Transferência de Renda no Brasil
iniciou-se em 1995. Em 2004, a criação do MDS determinou o aumento significativo
dos investimentos em políticas de proteção, assistência e desenvolvimento social, que se
traduz em programas de transferência de renda, segurança alimentar e nutricional,
assistência social e inclusão produtiva.
Os programas de transferência de renda, com condicionalidades, orientam-se
pela perspectiva de contribuir para a inclusão social das famílias pobres e extremamente
pobres.
Dispõe de benefícios financeiros, definidos pela Lei 10.836/04, que são
transferidos mensalmente às famílias beneficiárias. As informações cadastrais das
famílias são mantidas no Cadastro Único para Programas Sociais, e para receber o
benefício são levadas em consideração a renda mensal per capita/família e também o
número de crianças e adolescentes até 17 anos.
O meio de identificação do beneficiário é o Cartão Auxilio Brasil e
também a conta poupança social da Caixa Econômica Federal, o cartão é magnético e
personalizado, emitido para o responsável familiar. É utilizado para o saque integral dos
benefícios em toda rede da Caixa Econômica Federal e lotéricas.
Fonte: Coordenação do PBF/Magé.
12.1 - CADUNICO
No que se refere ao Cadastro Único, o Relatório de Informações Sociais do MC
apontou a existência de 42.240 famílias inseridas.
Complementando este dado com as informações retiradas da própria base do
Cadastro Único, que tem como mês de referência outubro de 2021, observamos que
26.577 famílias tiveram seus dados atualizados nos últimos dois anos.
Desse total de famílias inseridas, 34.849 tinham renda de ½ salário mínimo,
com 22. 086 apresentavam o cadastro atualizado.
54
Conforme tabela abaixo:
Fonte: PBF-Magé/out.2021
55
13 - BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS
Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a
públicos específicos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os Benefícios
Eventuais.
56
Quantitativo de beneficiários do BPC
(Benefício de Prestação Continuada)
2% 3%
2% 5%
4%
49%
35%
57
Vale pontuar que os Benefícios Eventuais precedem de avaliação e
encaminhamento da equipe técnica dos CRAS do município.
Nos meses de janeiro a novembro de 2021, foram concedidos 378 auxílios
funerais. No que se refere ao Benefício de Aluguel Social, foram concedidos 22 no
início de 2021, atualmente estando com 5 beneficiários.
Os Auxílios de Natalidade e de Calamidades Públicas estão em processo de
aquisição.
A prestação e o financiamento dos benefícios eventuais estão na esfera de
competência dos municípios e do Distrito Federal, com responsabilidade de
cofinanciamento pelos Estados, com base na Resolução nº 39, de 9 de dezembro de
2010, que “Dispõe sobre o processo de reordenamento dos Benefícios Eventuais no
âmbito da Política de Assistência Social.”
58
idade, garantindo-lhes acesso e permanência na escola, por meio de ações articuladas da
área de saúde, educação, assistência social e direitos humanos.
59
(59,46%)
Acima de 18 46 beneficiários 27 beneficiários (58,70%) 19 beneficiários (41,30%)
anos
TOTAL 647 beneficiários 411 beneficiários 236 beneficiários
60
No que diz respeito ao financiamento com recursos públicos, o artigo 30 da Lei
Orgânica da Assistência Social determina: “É condição para os repasses, aos
municípios, aos Estados e Distrito Federal, dos recursos de que trata esta Lei, a efetiva
instituição e funcionamento de:
Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e
sociedade civil;
Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos
Conselhos de Assistência Social;
Plano da Assistência Social
A exigência da existência de um Fundo de Assistência Social está de acordo
com o que diz a LOAS em seu artigo 6º: “A gestão das ações na área de assistência
social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo,
denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas)”
A “descentralização” implica em que as decisões sejam tomadas em nível
estadual e, principalmente, municipal. Daí a necessidade de decisões sobre os recursos
em nível municipal. O “participativo” implica em tais decisões sejam tomadas com
participação de vários segmentos da sociedade, o que se dá por meio do Conselho
Municipal de Assistência Social. Em outras palavras, o objetivo do Fundo Municipal de
Assistência Social é que os recursos Estaduais e Federais sejam geridos em nível
municipal de forma participativa.
61
Artigo 45. A gestão financeira e orçamentária da Assistência Social implica na
observância dos princípios da administração pública, em especial: a legalidade, a
impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência
14 – MONITORAMENTO E AVALIACAO
Este Plano de Assistência será avaliado e aperfeiçoado ao longo do
desenvolvimento das atividades, com o objetivo de registrar alterações necessárias e
aprimorar suas ações. Trata-se de um instrumento de planejamento, logo, se adequará
conforme as condições que se estabelecerem em nível das oportunidades da assistência
social nas três esferas de governo, com a criação de novos programas e extinção de
outros, de acordo com o que for preconizado pela Política de Assistência Social.
Cada programa, projeto ou serviço aqui descrito tem previsto seu sistema de
monitoramento e avaliação, de forma qualitativa e quantitativa, cujo resultado deverá
embasar anualmente a atualização do Plano Municipal.
Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e ao
Conselho Municipal de Assistência Social o acompanhamento das metas e ações
previstas neste documento, assim como avaliação anual dos objetivos atingidos e metas
a serem repactuadas.
Considerando que a Vigilância Socioassistencial é um segmento em
crescimento dentro da SMASDH, o monitoramento das metas aqui estabelecidas poderá
ser acompanhado por este setor, possibilitando a elaboração das agendas anuais da
Secretaria e repactuação das metas não atingidas para o ano seguinte.
62
Em 1696, foi criada a freguesia e, em 1789, o conselho com a
designação atual. A vila foi elevada a cidade em 1857. Durante a monarquia, foi criado
o baronato de Magé em 1810. Este foi elevado a viscondado em 1811.
A freguesia foi criada com a denominação de Magé, por alvará, no dia 18
de janeiro de 1696, e também pelos decretos estaduais 1, de 8 de maio de 1892 e 1A de
6 de março de 1892.
Durante o Segundo Império, foi construído em terras desse município a
estrada de ferro Mauá, a primeira da América do Sul. Inaugurada em 1854, fez história
em seus 14,5 quilômetros de extensão.
Parte importante da história do país, Magé teve o porto mais
movimentado do Brasil Colônia, o porto da Estrela, localizado na Vila Estrela, pelo
qual escoavam para Portugal os tesouros arrancados das Minas Gerais. O Caminho das
Pedras, primeira estrada entre o Rio de Janeiro e as Minas Gerais, foi aberto em 1726,
pelo desbravador Bernardo de Proença.
Com a abolição da escravatura, houve considerável êxodo dos antigos
escravos, ocasionando terrível crise econômica. Esse fato, aliado à insalubridade da
região, fez com que desaparecessem as grandes plantações. O abandono das terras
provocou a obstrução dos rios que cortam quase toda a baixada do território municipal,
alagando-a. Daí originou-se o grassamento da malária, que reduziu a população local e
paralisou por várias décadas o desenvolvimento econômico da região.
Sua localização privilegiada, próxima a cidades importantes, trouxe
novo surto de desenvolvimento no século XX, com a implantação de várias indústrias,
especialmente as têxteis.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município
aparece constituído de seis distritos: Magé, Guapimirim, Guia de Pacobaíba, Inhomirim,
Santo Aleixo e Suruí. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1 de julho
de 1960.
O desenvolvimento industrial impulsionou a abertura de novas estradas
de ferro em direção ao interior do município, que começou a assistir a uma ocupação
mais acentuada a partir da segunda metade do século 20. Em 1946, já havia sido
iniciado o trabalho de drenagem dos rios da região, com benefícios diretos para a
atividade agropecuária e urbana.
Em meados dos anos 60, o serviço ferroviário de passageiros no trecho
Piabetá - Guia de Pacobaíba foi extinto. A estação e a linha foram abandonadas e,
embora tombadas pelo Patrimônio Histórico, permanecem no descaso.
63
Em 1992, com a autonomia de Guapimirim, Magé sofreu uma
expressiva redução do território. O município ainda é um ponto de passagem entre Rio
e Teresópolis, mas as altas tarifas de pedágio na rodovia estancaram o seu
desenvolvimento, dificultando o transporte diário para a massa popular empregada
no Rio de Janeiro e desestimulando a implantação de novas atividades produtivas na
região.
(1 - Fontes: S i t e mage.rj.gov.br - 2021; Enciclopédia dos
Municípios Brasileiros – Volume XXII – IBGE, 1959; Abreu, A., “Municípios e
Topônimos Fluminenses – Histórico e Memória”, Rio de Janeiro: Imprensa Oficial,
1994; e sítio www.mage.rj.gov.br, acessado em 1º de julho de 2010)
64
O atual prefeito de Magé é RENATO COZZOLINO HARB, com larga
experiência na vida política foi Deputado Estadual por dois mandatos, é o mais jovem
gestor em toda história desse município.
(Fonte: INOVARA; IBGE; SITE PMM)
65
Faz limite com os municípios de Guapimirim, São Gonçalo e Petrópolis. Magé
se situa a 19 km ao Norte-Leste de São Gonçalo. Situado a 13 metros de altitude, de
Magé tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 22° 39' 24'' Sul, Longitude:
43° 2' 23''Oeste, Magé é o lar do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
A Lei Estadual 1.772, de 21 de dezembro de 1990, desmembrou, do município
de Magé, o distrito de Guapimirim, o qual foi elevado à categoria de município.
Dessa forma, em de dezembro de 1994, o município ficou constituído por cinco
distritos: Magé, Guia de Pacobaíba, Inhomirim, Santo Aleixo e Suruí.
Rio do Ouro
Santo Aleixo
Vila Inhomirim
Magé
Guia de Pacobaíba
Suruí
66
A população de Magé, em 2011, era de 228.972 pessoas. O município à
época tinha um contingente de 161.133 eleitores, correspondente a 71% do total da
população.
1º Distrito – Magé Extensão territorial – 59 km2 Popul. Aprox. – 54.164 hab.
2º Distrito – Santo Aleixo Extensão territorial – 96 km 2 Popul. Aprox. – 13.708 hab.
3º Distrito – Rio do Ouro Extensão territorial – 76 km2 Popul. Aprox. – 11.699 hab.
4º Distrito – Suruí Extensão territorial – 59 km² Popul. Aprox. – 15.197 hab.
5º Distrito – Guia de Pacobaiba Extensão territorial – 48 km 2 Popul. Aprox. – 25.132 hab.
6º Distrito – Vila Inhomirim Extensão territorial – 49 km² Popul. Aprox. – 107.422 hab.
Fonte – Magé Prefeitura 2010
A comparação entre as pirâmides etárias construídas pelos censos 2000 e
2010 revela mudanças no perfil demográfico municipal, com estreitamento na base e
alargamento no meio da figura:
67
do município. Este Diagnóstico constitui uma ferramenta estratégica de gestão pública,
na medida em que buscou compreender o panorama à época e a evolução das ofertas e
demandas por equipamentos públicos e serviços sociais em escala municipal.
O conjunto de informações reunido neste diagnóstico compreendeu uma
descrição minuciosa das desigualdades sócio territoriais presentes no município de
Magé, a partir de dados coletados e organizados no segundo semestre de 2011 e nos
p r i m e i r o s meses de 2012. Ele é resultado de um trabalho de intensa prospecção,
no qual foram sondadas diversas fontes de dados, sobretudo aquelas que
possibilitassem o mapeamento e a espacialização das informações, com o intuito
de, a partir da triangulação destes dados complementares, pudéssemos identificar
regiões e localidades do município que poderiam ser consideradas mais vulneráveis,
que possuíssem maiores demandas sociais e que merecessem uma maior alocação de
recursos e investimentos, além da priorização de ações e políticas público Sócio
assistencial e de Proteção Social.
68
no interior de zonas com níveis de vulnerabilidade mais baixos, outros fazem parte de
grandes faixas territoriais, ou conglomerados espaciais de vulnerabilidade.
No distrito de Guia de Pacobaíba, o bairro Jardim Riviera constitui uma destas
unidades isoladas com altos níveis de vulnerabilidade social, assim como o bairro
conhecido como Sampaio, em Vila Inhomirim. Estes bairros, embora sejam mais
vulneráveis, têm seu entorno imediato formado por bairros que possuem níveis
intermediários, ou mesmo baixos, de vulnerabilidade.
Ainda no distrito de Vila Inhomirim, os bairros de Parque Santana e
Maurimárcia, fazem parte de um conglomerado mais amplo de bairros vulneráveis. Este
conglomerado é formado em conjunto com os bairros de Parque Estrela, Jardim
Paranhos e Parque Veneza que, como vimos, possuem níveis de vulnerabilidade na
maior das faixas definidas.
No núcleo distrital de Suruí, os bairros de Jardim São José e Partido constituem
também, junto com Vila Nova Suruí, um conglomerado com níveis altos de
vulnerabilidade. E no distrito de Magé, um conjunto de bairros no entorno da BR116 –
Novo Horizonte e Parque Iriri, Parque Imperador, Lagoa, Bosque Jambalaia e Nova
Marília – foram classificados também nesta segunda faixa de maior vulnerabilidade,
formando com Citrolândia outro conglomerado.
As áreas rurais configuram um desafio em especial, na medida em que as
vulnerabilidades podem estar dispersas em territórios amplos, de acesso mais difícil, ou
concentradas em pontos ou localidades específicas, que muitas vezes não podem ser
mapeadas com a utilização dos setores censitários. Os principais problemas nestas
regiões estiveram relacionados à provisão de serviços urbanos e saneamento, como
abastecimento de água potável e esgotamento sanitário adequado, além de problemas
típicos do campo, como analfabetismo, por exemplo.
As regiões definidas aqui como zonas rurais de Santo Aleixo e Suruí
apresentaram níveis elevados de vulnerabilidade, o mesmo ocorrendo, no distrito
agrícola de Rio do Ouro, em Jardim Estrela, Parque dos Artistas, Conceição e
Cachoeirinha, algumas destas áreas possuem um perfil de ocupação com caráter mais
urbano, se tratando de povoados ou áreas urbanizadas no entorno da estrada que faz a
ligação entre Santo Aleixo e Vila Inhomirim, outras têm características
predominantemente rurais.
Os bairros classificados na categoria que indica bairros com MÉDIA
vulnerabilidade podem também ser considerados como áreas com concentração
generalizada de vulnerabilidades, na medida em que apresentaram sucessivos resultados
69
negativos nos indicadores elencados para estimar vulnerabilidades sociais e as
demandas por serviços socioassistenciais. Embora tenham sido muitas as
vulnerabilidades identificadas, os indicadores nestes bairros foram, em média, melhores
do que os registrados nas zonas de vulnerabilidade alta e muito alta.
Já os bairros classificados nas faixas vulnerabilidade MUITO BAIXA e
BAIXA, representam lugares cujos indicadores possuem resultados significativamente
melhores do que aqueles registrados nos demais bairros. Estes apresentam, de modo
geral, bons indicadores, embora apresentem vulnerabilidades pontuais em dimensões
específicas. Estas áreas poderiam ser identificadas, portanto, como zonas com
vulnerabilidades específicas. Três zonas puderam ser identificadas como áreas que
concentram bairros com melhores indicadores: o perímetro urbano do distrito de Santo
Aleixo; a região central do distrito sede de Magé; e os bairros centrais na localidade
conhecida como Piabetá, em Vila Inhomirim.
70
A tabela abaixo traz a classificação dos bairros, regiões e zonas do município
de Magé segundo as tipologias estabelecidas.
Tabela: Bairros e Regiões com Perfil Vulnerabilidade Muito Alta e Alta
Pop.
Bairros e Classificação da Res. Perfil de
Identificação
Localidades Zona 2010 Vulnerab.
71
CITROLÂNDIA
Zona urbana periférica
ENTORNO DA NOVO
e Semi-Urbana (com
BR116 HORIZONTE
vazios geográficos não
E CITROLÂNDIA PARQUE IRIRI e MUITO
urbanizados) 12.869
DISTRITO DE LAGOA ALTA/ ALTA
Concentração
MAGÉ BOSQUE
Generalizada de
JAMBALAIA
Vulnerabilidades
NOVA MARÍLIA
PARQUE ESTRELA
JARDIM Zona urbana periférica
PARANHOS e Semi-Urbana (com
MUITO
PARQUE vazios geográficos não
REGIÃO SUL DE ALTA/
SANTANA urbanizados) 16.409
VILA INHOMIRIM ALTA/
MAURIMÁRCIA Concentração
MÉDIA
PARQUE VENEZA Generalizada de
PARAÍSO e VILA Vulnerabilidades
RECREIO
Zona urbana
VILA NOVA SURUÍ Centro distrital
MUITO
CENTRO DE SURUÍ PARTIDO Concentração 4.568
ALTA/ ALTA
JARDIM SÃO JOSÉ Generalizada de
Vulnerabilidades
PARQUE PQ. MONTE ROSE
Rural com
MONTE ROSE VILA NSA. DO
Vulnerabilidades MUITO
RIO DO OURO ROSÁRIO 235
Generalizadas ALTA
BAIRRO NSA. DA
dispersas no território
GLÓRIA
ZONA RURAL DE GANDÉ Rural com
SANTO SERTÃO Vulnerabilidades
328 ALTA
ALEIXO PAU A PIQUE etc. Generalizadas
dispersas no território
GOYA
NOVA ORLEANS Rural com
ZONA RURAL DE COCOTÁ e Vulnerabilidades
331 ALTA
SURUÍ CALUNDU Generalizadas
JARDIM DAS dispersas no território
SEREIAS etc.
SAMPAIO e
FRAGOSO
Zona urbana periférica
JARDIM
com vazios
NAZARENO
SAMPAIO E geográficos não
PARQUE CAÇULA ALTA/
FRAGOSO urbanizados 20.298
VILA SERRANA MÉDIA
VILA INHOMIRIM Concentração
FAVELA
Generalizada de
SERRANA
Vulnerabilidades
(CRUZEIRO E
SAPATEIRO)
Fonte: Diagnostico Socioterritorial INOVARA 2011
72
15.9 – TRABALHO, EMPREGO E RENDA
A renda é uma importante dimensão para a avaliação da qualidade de vida da
população uma vez que, em bons níveis, é capaz de promover o acesso a produtos e
serviços para seu bem-estar. A capacidade de poder aquisitivo de um indivíduo ou
família é fundamental para a sua manutenção física e social à medida que, em
nossa sociedade, parte significativa de bens e serviços só pode ser obtida mediante
compra. Indo além, compreende-se na atualidade que parte da inclusão social, material
e simbólica dos sujeitos passa por seu poder de compra e consumo. Assim, entendemos
que a renda é um dos principais fatores a serem considerados para diagnosticar os
níveis de pobreza e as demandas sociais de uma população.
No munícipio há 2 agências do Sistema Nacional de Emprego- SINE, que se
localizam no 1° Distrito e 6° Distrito, respectivamente. Oferecem o Serviço de busca de
vagas de emprego e agendamento de entrevista com possíveis empregadores.
Cabe lembrar que baixos níveis de renda podem estar estreitamente
relacionados com várias modalidades de riscos sociais e vulnerabilidades aos quais
estão expostas pessoas, famílias e comunidades.
É possível, através dos recortes de renda, estabelecer quais seriam os grupos
em situação de maior vulnerabilidade e risco social. Com a compreensão e
espacialização dos níveis de renda, e da carência de renda, cabe aos governos, em nível
municipal, estadual e federal, propor ações que visem minimizar ou erradicar a
pobreza, a marginalização e as desigualdades sociais. A geração de renda e o combate à
pobreza são dois importantes objetivos para a promoção de melhores condições de vida
para a população.
A distribuição por faixas de rendimento domiciliar percapita é um
indicador das tendências de renda de uma localidade. Separando a população em faixas
de rendimento é possível compreender a distribuição da renda na população, e detectar
padrões característicos, dimensionar déficits ou mesmo identificar desigualdades
produzidas dentro do território municipal. Uma concentração maior, por exemplo, nas
faixas que representam menores valores, indica uma população empobrecida, com
menores níveis absolutos de renda.
A partir desta contraposição de dados, vemos que Magé está representado
nas faixas que auferem menores rendimentos – entre 1/8 e 1 salário mínimo. Esta
situação parece mostrar um padrão diferente daquele registrado em sua vizinhança, e
mesmo daquele verificado na comparação com o que ocorre no Estado do Rio de
Janeiro. De fato, enquanto 63% dos domicílios com rendimentos de Magé
73
apresentavam, em 2010, renda de até 1 salário mínimo, este percentual para os
municípios vizinhos e para o Rio de Janeiro foi 49%, uma diferença de 14 pontos
percentuais que indica uma concentração maior de domicílios pobres no município
de Magé.
Fonte: Diagnostico Socioterritorial INOVARA 2011 – site PMM
74
Magé nas Alturas”, com o Campeonato de highline, onde o atleta principal quebrou o
recorde nacional no esporte, outras atividades como o Arte na Praça, Festival de
Hambúrguer e Chopp Artesanal, 1º Fórum Municipal de Turismo e a 1ª Edição do Natal
de Luz de Magé também ocorreram.
Magé destacou-se também neste mesmo ano, nos meios de comunicação do
Estado do Rio de Janeiro, através da matéria “Expedição Rio”, onde retratou o passado
histórico, as belezas naturais, a arte e a cultura local.
15.11 – HABITAÇÃO
De acordo com os dados do último Censo Demográfico do IBGE, no ano de
2010, Magé possuía 70.372 domicílios, dos quais 33.247 estavam localizados em Vila
Inhomirim, 16.601 no Distrito Sede e 8.041 em Guia de Pacobaíba, os 12.482
domicílios restantes estavam distribuídos ente os distritos de Santo Aleixo, Rio do Ouro
e Suruí, totalizado cada um por volta de 4 mil domicílios. Todos os seis distritos
possuem serviços básicos de habitação, embora existam diferenças entre eles no que
tange ao acesso de cada tipo de serviço.
As regiões com maior número, de 1.401 a 1.879 domicílios, são Lagoa no
Distrito Sede; Ilha, Fragoso e Parque Santa Catarina em Vila Inhomirim, e; Jardim da
75
Paz em Guia de Pacobaíba. Por outro lado, as regiões com menor número, com até 100
domicílios, são a Zona Rural de Santo Aleixo; Parque Monte Rose em Rio do Ouro;
Parada Iriri e Parque Imperador no Distrito Sede, e; Jardim Santa Fé e Parque Itinga em
Guia de Pacobaíba.
Ao que se refere a Programas habitacionais o município realizou o
empreendimento habitacional “Programa Minha Casa, Minha Vida”, denominados
Jardim de Magé II- Lótus e Jardins Magé III- Lírio do Vale, localizados no 1º Distrito.
Atualmente encontram-se prontos 496 (quatrocentos e noventa e seis) unidades
habitacionais para a entrega.
O Programa Minha Casa Minha Vida, é um programa habitacional do Governo
Federal, direcionado as famílias cadastradas no CADÚnico e beneficiárias do Programa
Bolsa Família.
15.12 – TRANSPORTES
O acesso e a distribuição dos serviços urbanos correspondem a infraestrutura
de transportes. Foram levantados dados com base em informações com a própria
Secretaria de Transportes, responsável pelo gerenciamento dos itinerários das linhas dos
ônibus, que percorrem o município de Magé e seus trajetos.
Na Tabela abaixo notamos as Empresas de Ônibus que trafegam no Município:
01 Transturismo Rei TREL
02 Divina Luz Transportes e Turismo Iluminada
LTDA
03 Viação Vera Cruz
04 Transportes Machado LTDA.
05 Transturismo Rio Minho LTDA.
06 Viação Salutaris e Turismo S.A.
07 Viação União
08 Viação Teresópolis LTDA.
09 Auto Viação 1001 LTDA.
10 Auto Viação Reginas LTDA.
11 Expresso Rio de Janeiro LTDA.
12 Transportes Santo Antônio LTDA.
76
Transturismo Rei TREL / Divina Luz Transportes e Turismo Iluminada
Piabetá X Andorinhas Piabetá X Barreira
Piabetá X Olaria – Suruí; Piabetá X Ponte Preta
Piabetá X Maurimárcia;
Empresas Intermunicipais
Utilizam o terminal de Magé
Auto Viação 1001 Ltda Viação Salutaris e Turismo S.A
Niterói X Itaperuna Magé X São Paulo
Viação Teresópolis Ltda Viação Vera Cruz
Magé X Teresópolis; Magé X Barra;
77
Transportes Santo Antônio Ltda Transturismo Rio Minho Ltda
Magé X Barra; Nova Iguacú X Niterói via Magé;
Expresso Rio de Janeiro Ltda Auto Viação Reginas Ltda
Magé X Niterói; Magé X Caxias;
Magé X Alcântra; Magé X Central;
Magé X São Gonçalo; Magé X Candelária;
Magé X Itaboraí; Magé X Castelo;
Magé X Canela Fina via Prefeitura e via
Parada Modelo
Magé X Vale das Pedrinhas;
Magé X Cachoeira de Macacú
Divina Luz Transportes e Turismo Iluminada Ltda
Magé X Andorinhas Magé X Piabetá
Magé X Raiz da Serra; Magé X Pau Grande
Magé X Conceição Magé X Suruí;
Magé X Saco; Magé X Ipiranga via Estrada Nova e
Suruí;
Magé X Lagoa Magé X Nova Marília
Magé X Citrolândia Magé X Piedade
Magé X Barbuda; Magé X Parque Iriri
Magé X Barão de Iriri; Magé X Vila Inca;
O município ainda possui transporte ferroviário, como discorrido anteriormente
a Estrada de Ferro Barão de Mauá (a primeira ferrovia brasileira) foi idealizada pelo
empresário Irineu Evangelista de Souza, mais tarde conhecido como o Barão de Mauá.
A estação de Guia de Pacobaíba, que depois recebeu o nome de Mauá (em homenagem
ao Barão) foi a primeira estação de trem do Brasil, e também foi inaugurada na mesma
data da ferrovia. Com uma extensão inicial de 14,5 km, o trecho ligava Mauá a Fragoso.
O ramal Guapimirim é proveniente dessa ferrovia e continua operando até
hoje. No local onde hoje está a estação Magé, existiam, na verdade, duas paradas: uma
para a linha da Estrada de Ferro de Teresópolis (que ligava o Rio a Teresópolis) e outra
para a linha da Leopoldina (que ligava Saracuruna até Visconde de Itaboraí,
respectivamente chamadas de Rosário e Porto das Caixas, na época).
A estação Magé da E.F. Teresópolis foi inaugurada em 1896 e a linha foi
suprimida em 1956. Já a estação de Magé da Leopoldina foi inaugurada em 1926 e a
linha da Leopoldina ainda existe, porém o trecho não está no contrato de concessão da
SuperVia.
Horários das composições:
das 4h30 às 19h30
Dias úteis Para Saracuruna 4h44
Para Guapimirim 6h23
das 4h30 às 20h30
Sábados Para Saracuruna5h19
Para Guapimirim5h20
Domingos e Feriados das 5h45 às 20h30
78
Para Saracuruna 5h46
Para Guapimirim 9h03
15.13 -SAÚDE
79
07 UBS – Lagoa
08 UBS – Maria Conga
09 UBS – Nova Marília
10 UBS – Parque Boneville
11 UBS – Piedade
12 UBS – Saco
13 UBS – Vila Nova
14 UBS – Andorinhas
15 UBS – Capela
16 UBS – Andorinhas (apoio)
17 UBS – Jardim Esmeralda
18 UBS – Cachoeira Grande
19 UBS – Cachoeirinha
20 UBS – Conceição
21 UBS – Partido
22 UBS – Santa Dalila
23 UBS – Cantinho da Vovó
24 UBS – Anil (Equipe 1)
25 UBS – Figueira (Equipe 2
Anil)
Unidades da Rede de Assistência e
Saúde
26 UBS – Ypiranga
27 UBS – São Francisco
28 UBS – Beco do Saci
29 UBS – Buraco da Onça
30 UBS – Guarani I
31 UBS – Ilha
32 UBS – Jardim Nazareno
33 UBS – Maurimárcia
34 UBS – Jardim Novo Horizonte
35 UBS – Parque Caçula
36 UBS – Parque Estrela (Equipe
1)
37 UBS – Ponte Preta (Equipe 2
Pq Estrela)
38 UBS – Parque Maitá
39 UBS – Parque Santana
40 UBS – Parque Paranhos
41 UBS – Pau Grande
42 UBS – Horto
43 UBS – Vila Carvalho
44 UBS – Vila Serrana I
45 UBS – Guarani II
46 UBS – Guarani III
47 UBS – Pau Grande (apoio)
48 ECN - Rua
80
15.13.1.2 - ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Unidades Especializadas
01 CE Magé
02 Fisioterapia- Magé
03 Centro de Oftalmo/Fono
04 CAPS Ad/Caps 2/Amb.
05 CAPS Infantil
06 Banco de sangue
07 CEO Magé
08 RT Magé
09 24 Hs Santo Aleixo
10 Fisioterapia Santo Aleixo
11 Centro de Especialidades Mauá
12 Fisioterapia Mauá
13 CEO Mauá
14 CIASE Mauá
15 Centro de Especialidades de Raiz da Serra
16 Fisioterapia Fragoso
17 Centro Imagem
18 CEO Piabetá
Programas/Imunização
01 Programa Controle da Tuberculose
02 Programa Controle da Hanseníase
03 Programa Controle da Leschimoniose/Esporotricose
04 Centro Municipal de Imunização
05 IST/HIV/Hepatites
81
15.13.1.5 - RUE
82
KOSLINSKI, 2010). Segundo a Constituição Brasileira1, a educação é dever do Estado e
da família, porém ainda existem pessoas que não sabem, ao menos, ler e escrever.
A taxa de analfabetismo2 no Brasil passou de 13,6%, em 2000, para 9,6% em
2010; no município de Magé o nível de analfabetismo é menor, passou de 9,9% para
5,9%, tendo assim uma maior taxa de decrescimento quando comparado ao nível
nacional.
16 – OBJETIVOS
16.1 - GERAIS
Planejar, organizar, executar a Política de Assistência Social na
perspectiva do SUAS
Sistema Único da Assistência Social no município de Magé, de maneira
a garantir direitos aos usuários dessa política nos diferentes níveis de
proteção, tendo como referência a política Nacional da Assistência
Social (PNAS,2004), a Norma Operacional Básica (NOB SUAS) e a
Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).
16.2 - ESPECÍFICOS
2 Sã o consideradas analfabetas as pessoas com 15 anos ou mais que declaram que nã o sabem ler e
escrever um bilhete simples no idioma que conhece (IBGE, 2011).
83
Combater às consequências geradas pela pobreza, tais como a
exclusão social, garantindo o acesso às políticas públicas essenciais
para a vida como educação, saúde, cultura, esporte e lazer com o
desenvolvimento de uma política de inclusão social das camadas mais
pobres da população;
Promover a organização da rede de atendimento, execução de
programas e projetos desenvolvidos pela SMASDH, a partir da
coordenação e implementação de um sistema de supervisão,
acompanhamento e avaliação das ações e da prestação de contas da
rede pública e filantrópica da assistência social no município, bem
como a definição da relação com as entidades prestadoras de
serviço e dos instrumentos legais a serem utilizados;
Promover e coordenar as ações político-administrativas com relação
às esferas estadual e federal, apoiar às atividades relacionadas à ação
de promoção da vida cidadã, atuar na orientação e inclusão social e
integrar-se aos projetos sociais de demais políticas públicas, que visem
o desenvolvimento e o atendimento à população usuária;
Elaborar planos, programas e projetos de assistência social e
direitos humanos;
Coordenar as estratégias de implementação de planos, programas e
projetos de proteção social;
Coordenar as atividades relativas a direitos humanos e cidadania;
Coordenar as atividades de política de proteção social básica e especial;
Planejar, coordenar e executar programas e atividades de apoio à
pessoa com deficiência, visando a sua reinserção na sociedade;
Gerir os fundos municipais de Assistência Social e da Criança e do
Adolescente;
Avaliar as ações das entidades sociais do município, aprovando
projetos e liberando recursos financeiros e humanos necessários à
implementação das atividades das mesmas em parceria com as
instâncias do Controle Social;
Executar os demais serviços públicos municipais que
estejam compreendidos no seu âmbito de atuação.
84
17 - DIRETRIZES e PRIORIDADES
O Plano Municipal de Assistência Social de Magé, 2022/2025, é um
documento de planejamento compatibilizado às diretrizes que orientam a administração
pública, expressas tais quais, Lei Orçamentária Anual - LOA, PPA - Plano Plurianual,
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias, dentre outros planos de governo, para que
obtenha expressão nas propostas e legitimação para sua execução. Tem como
regulamento trabalhar com famílias vulnerabilizadas pela pobreza e exclusão social, em
caráter continuado fortalecendo vínculos, promovendo acesso, garantindo e usufruindo
de direitos objetivando contribuir para a qualidade de vida.
O PMAS – Plano Municipal de Assistência Social, como instrumento de
planejamento, organiza, regula e norteia a execução da Política Nacional da Assistência
Social na perspectiva do SUAS, fundamental para a construção de uma política
planejada, efetiva e de impacto sobre as situações de vulnerabilidade e riscos sociais
identificados nos territórios.
Constitui ainda uma ferramenta estratégica, possibilitando o ajuste das
intervenções municipais definindo objetivos, foco e intencionalidade às ações permitem
a articulação antecipada de consequências e resultados.
As prioridades são para o atendimento às famílias em situação de risco social
decorrente da pobreza e exclusão ao atendimento precário do serviço público,
fragilização de vínculos ou qualquer situação de vulnerabilidade e risco social.
Promoção das políticas sociais e materiais das famílias, potencializando seu
protagonismo e a autonomia. Devendo considerar ainda as diretrizes e propostas das
políticas setoriais que mantenham interfaces com a assistência social, visando a
integração e complementação de ações, tendo em vista, reforço das respostas globais do
governo local às demandas sociais, otimizando recursos e potencializando o trabalho
social.
A proposta de ação deverá ser definida através do estabelecimento de
prioridades hierarquicamente elencadas por ordem de necessidade, viabilidade e
potencial estratégico, expressas através de programas, projetos, serviços e benefícios
(permanentes e eventuais), conforme definidos na NOB-SUAS.
(LOAS- PNAS 2004-NOB/SUAS 2005)
85
Como já exposto, os conselhos gestores de políticas públicas são canais
efetivos de participação, que permitem estabelecer uma sociedade na qual a cidadania
deixe de ser apenas um direito, mas uma realidade. A importância dos conselhos está no
seu papel de fortalecimento da participação democrática da população na formulação e
implementação de políticas públicas.
Sendo assim, a SMASDH apoia e fomenta a criação de conselhos específicos a
cada política pública, como forma de empoderamento de todos os seguimentos sociais.
Além do Conselho Municipal de Assistência Social, encontram-se hoje vinculados a
esta secretaria diversos outros Conselhos de direitos
86
FONTE DE
PERÍODO
FINANCIAMENTO
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
MU
2022 2023 2024 2025 EST FED
N
Elaborar e implantar o Plano Municipal de
Capacitação permanente dos recursos humanos
capacitação de recursos humanos da 100% X X X X X X X
da SMASDH.
SMASDH.
Garantir a execução dos serviços de acordo
com a NOB/SUAS e Norma Operacional 100% X X X X X X X Atuação com vista na NOB/SUAS e NOB/RH.
Básica de Recursos Humanos - NOB/RH.
Potencializar a rede socioassistencial e a Potencializar a rede socioassistencial e a
100% X X X X X X X
atuação intersetorial. atuação intersetorial.
Manutenção e ampliação do sistema de
Aprimorar e ampliar o sistema de informação
informação integrado e interligado com toda
integrado e interligado com toda a rede de 01 Sistema X X X X X
rede de serviços socioassistenciais da
serviços socioassistenciais da SMASDH.
SMASDH.
Executar o Plano de Ação do Índice de Gestão
100% X X X X X Execução do Plano de Ação do IGD/SUAS.
Descentralizada do SUAS - IGD/SUAS.
Potencializar e aprimorar os serviços de Atuação competente da logística e do serviço de
100% X X X X X X X
transporte e logística da SMASDH. transporte da SMASDH.
Monitorar e avaliar a execução do Plano Garantia da execução competente do Plano
Anual X X X X X
Municipal de Assistência Social. Municipal de Assistência Social.
GESTÃO
87
FONTE DE
PERÍODO FINANCIAMENT
SET RESULTADOS E IMPACTOS
AÇÃO ESTRATÉGICA META O
OR ESPERADOS
ES FE
2022 2023 2024 2025 MUN
T D
Capacitação dos conselheiros a cada
Apoiar a elaboração do Plano de capacitação dos 01 plano por
X X X X X mandato para uma ação efetiva do
Conselhos a cada mandato. conselho
controle social.
Conferências Realização das Conferências
Viabilizar a Realização das Conferências realizadas de acordo Municipais, como forma de
X X X X X X X
Municipais. com o calendário proporcionar a participação popular e
CONTROLE SOCIAL
88
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Atuação competente e adequada dos
Inserir os conselheiros em capacitações
100% X X X X X Conselheiros Tutelares referente ao
voltadas aos serviços da PSE.
Programa Saúde na Escola (PSE).
Adequação do Atuação competente e adequada dos
Adequar instalações físicas do Conselho. espaço X X Conselheiros Tutelares a partir do
existente espaço físico.
Atuação em rede com a Proteção
Aprimorar o sistema de encaminhamentos para
CONSELHO TUTELAR
89
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Maior cobertura dos serviços para a
Redefinir a territorialização, a partir da Atualização do população;
X X X X X X X
implantação de novos equipamentos (CRAS). Mapa Relação mais próxima com os
usuários.
Qualificação da prestação dos
Adequar e reformar a estrutura física dos CRAS serviços socioassistenciais;
já existentes, com vistas a acessibilidade, Oito Unidades X X X X X X X Melhoria do atendimento à
acolhimento e atendimento de qualidade. população;
Espaço físico adequado.
Maior apoio às atividades do serviço
Equipar adequadamente e garantir a manutenção 100% das
X X X X X X X e aumento da vida útil dos bens
dos equipamentos dos CRAS. Unidades
CRAS/PAIF
materiais.
Cinco Ampliação de acesso à proteção
Construir novas Unidades de CRAS. X X X X X X X
Unidades social.
Ações e serviços aprimorados;
Garantir equipe técnica e de apoio conforme
100% X X X X X X X Identificação qualificada da
NOB RHSUAS.
demanda.
Manutenção do Sistema de Atendimento, Atualização do sistema, para uma
Atualizar
Acompanhamento, Encaminhamentos etc. das X X X X X X X melhor organização e coleta de
sistema
unidades. dados.
Ampliar a oferta de cursos de geração de renda
Garantia de aquisições progressivas
obedecendo a vocação e interesse da população
aos usuários;
assistida e a demanda do mercado, assim como
100% X X X X X X X Incidência na redução da pobreza e
as demandas dos diversos segmentos sociais.
demais vulnerabilidades e riscos
(Juventude, idoso, pessoa com deficiência,
sociais.
mulheres, LGBT e outros).
90
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Garantia do atendimento às
Promover Ações “Magé em Ação” nas necessidades básicas;
X X X X X X X X
comunidades. Resgate da autoestima e integração
social.
Fortalecimento da função protetiva da
família;
Prevenção da ruptura de vínculos
Realizar eventos e campanhas socioeducativas familiares e comunitários;
X X X X X X X X
CRAS/PAIF
91
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
CRIANÇAS DE 00 A 06 ANOS
Fazer da experiência lúdica uma
Implantar e estruturar brinquedotecas em
100% X X X X X X X forma de expressão, interação e
todos os CRAS.
proteção social
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS Qualificação da intervenção;
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E
Capacitar profissionais e trabalhadores Ampliação do universo
100% X X X X X X X
com atuação no serviço continuadamente. informacional para a atuação
profissional.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 06 A 15 ANOS
100% das
Promover a transição do PETI para esta
Crianças
modalidade de atendimento, conforme
atendidas X X X X Adequação do serviço.
tipificação, de forma descentralizada,
referenciadas
através dos CRAS.
para o CRAS
Capacitar profissionais e trabalhadores
100% X X X X X X X Colaboradores capacitados.
com atuação no serviço.
Garantir equipe técnica e de apoio para
100% X X X X X X X Equipe estruturada.
atuação no serviço.
Aquisição de equipamentos e materiais
socioeducativos para o desenvolvimento 100% X X X X X X X Otimizar e aprimorar o serviço.
das atividades.
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 15 A 17 ANOS
SE
VI
R
92
compreensão crítica da realidade social
principalmente em comunidades mais
e do mundo, para a formação cidadã;
vulneráveis.
Ampliação do universo informacional.
Incentivo a socialização e a
Ofertar atividades de orientação social de convivência comunitária;
convivência e fortalecimento de vínculos de 100% X X X X X X X Fortalecimento da rede informal;
acordo com o perfil das comunidades. Fortalecimento e autonomia dos
sujeitos.
Capacitar continuadamente profissionais Qualificação da Intervenção;
100% X X X X X X X
para o trabalho com adolescentes e jovens. Implementação da Gestão do Trabalho.
ÇO Ofertar atividades de interesse do público
DE jovem (moda, dança, teatro, hip-hop, Ampliação do universo informal;
CON 100% X X X X X X X
fotografia, música e outros) nos CRAS e Fortalecimento da cidadania.
VIVÊ Centro de Referência da Juventude.
NCIA Ampliação das alternativas de inserção
E social;
FOR Formar ações intersetoriais voltadas à Desenvolvimento do pensamento
TALE 100% X X X X X X X
juventude. crítico;
CIME Socialização dos conhecimentos dos
NTO diferentes autores da rede.
DE
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
IDOSOS
SE
R
Formar e ampliar grupos da melhor idade nos 100% X X X X X X X Ampliação das trocas culturais e de
93
vivências;
CRAS Preferencialmente os beneficiários do Desenvolvendo o sentimento de pertença
BPC. e de identidade;
Processo de envelhecimento saudável.
Ofertar capacitação em gerontologia e demais
temas voltados a especificidades desta faixa
100% X X X X X X X Qualificação da intervenção.
etária para os profissionais que atuam no
trabalho com os mesmos.
Realizar ações de educação e mobilização Prevenção da ocorrência de situações de
100% X X X X X X X
social voltadas aos direitos da pessoa idosa. exclusão social e de risco.
Desenvolvimento do serviço;
VIÇ
Adquirir equipamentos para o SCFV. Uma unidade X X X X X X X Atendimento às especificações do
O
serviço.
DE
CON Prevenção aos agravos que possam
VIV Implementar e Aprimorar o serviço de provocar o rompimento de vínculos
ÊNC proteção social básica no domicílio para 100% X X X X X X X familiares e sociais;
IA E pessoas com deficiência e idosos. Prevenção de situações de risco,
FOR exclusão e o isolamento.
TAL Melhoria e ampliação da capacidade
Capacitar professores e trabalhadores do
ECI 100% X X X X X X X laboral e profissional;
SUAS para este serviço.
ME Recursos humanos capacitados.
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Aperfeiçoar e manutenir o Sistema de Otimização dos serviços;
BENEFÍCIOS
EVENTUAIS
94
Ampliação do universo informacional.
Integração entre acesso aos benefícios e
Acompanhar as famílias cujo membro serviços socioassistenciais;
50% X X X X X X X
tenha sido atendido com auxílio funeral. Fortalecimento de potencialidades de
indivíduos e familiares.
Garantir o atendimento emergencial com Superação das situações de
materiais específicos para situações 100% X X X X X X X vulnerabilidade;
diversas. Desenvolvimento de autonomia.
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Articular, mobilizar, encaminhar, monitorar,
Cadastrar maior número de
ACESSUA
TRABAL
profissionalizantes.
qualificação e ações de inclusão produtiva
Organizar palestras, reuniões nos distritos, nos 100% X X X X X X Divulgar e realizar inscrições nos
95
Equipamentos da Assistência e rede de serviços,
nas associações de moradores, nas cooperativas e cursos profissionalizantes;
associações de pequenos agricultores, Associação
dos caranguejeiros, dos pescadores, Escolas
Municipais e Estaduais
Divulgar e mobilizar a população
Aquisição dos seguintes materiais: cartazes, para inscrição nos cursos do
folders, carro de som, busdoor, faixas, panfletos, 100% X X X X X X profissionalizantes e
HO banners, palestras e mídias de todas as formas oportunidades de emprego.
FONTE DE
PERÍODO
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Descentralizar o CADÚNICO para os
100% X X X X X X X Descentralização do CADÚNICO.
CAD
AST
RO
CRAS
Realizar recadastramento de usuários no 30% X X X X X X X Recadastramento em Domicílio dos usuários que
96
domicílio. não puderem se locomover para os CRAS.
Equipar adequadamente os postos de
Equipagem adequada dos postos de atendimento
atendimento do CADÚNICO, com
100% X X X X X X X do CADÚNICO proporcionando mais eficiência
aquisição de mobiliários e equipamentos
ao trabalho.
pertinentes às atividades desenvolvidas.
Disponibilizar veículo para o trabalho de
100% X X X X X X X Realização da Busca Ativa.
campo dos profissionais.
Capacitar profissionais e trabalhadores Atuação de profissionais devidamente
100% X X X X X X X
com atuação no programa. capacitados.
Inserir Beneficiários do BF nas atividades 60% dos Inclusão dos Beneficiários do PBF nas atividades
X X X X X X
ÚNI desenvolvidas pelos CRAS. beneficiários desenvolvidas pelo CRAS.
CO / Acompanhar beneficiários em 60% dos Cumprimento das condicionalidades do PBF por
X X X X X X
BOL descumprimento das condicionalidades. beneficiários parte dos Beneficiários.
SA Realizar oficinas e grupos de convivência Realização de oficinas e grupos de convivência
FAM Mensalmente X X X X X X
para famílias. para as famílias dos Beneficiários do PBF.
ÍLIA Divulgar a cartilha para esclarecimento do Divulgação da Cartilha para esclarecimento
100% X X X X X X
Benefício quanto ao benefício do PBF.
Execução do plano de ação do Índice de
Gestão Descentralizado Municipal IGD- 100% X X X X X Execução do Plano de Ação do IGD-M.
M
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Implantar o Sistema Nacional de Segurança Alimentar Promover a segurança alimentar e
100% X X
POLÍTI
97
Implantação no município do
Concluir a implantação do Restaurante Cidadão 100% X X X X X X
Restaurante Cidadão.
Capacitar profissionais e trabalhadores para atuação no Atuação de profissionais capacitados
100% X X X X X X
programa Restaurante Cidadão. no Restaurante Cidadão.
Atuação da cozinha e da Padaria
Construção e manutenção da padaria e cozinha escola. 100% X X X X X X
Escola.
Construção e manutenção da Cozinha Escola formação Capacitação de profissionais na área de
100% X X X X X X
de profissionais na área de produção de alimentos. produção de alimentos.
Serviços de Nutrição dos equipamentos desta
SEGU Secretaria provendo gêneros alimentícios, fórmulas
Atender a demanda dos equipamentos
RAN lácteas, suplementos nutricionais, lanches, cestas
100% X X X X X de acordo com a necessidade de seus
ÇA básicas, produtos de limpeza e descartáveis, uniformes
usuários.
ALIM e Equipamentos de Proteção Individuais (EPI´S),
ENT utensílios de cozinha, equipamentos,
AR E Solicitação de limpeza dos reservatórios de água e Elaboração de rotinas de limpeza da
NUT caixas de gordura, bem como a eliminação de pragas, 100% X X X X X área de produção de refeição e
RICI insetos e roedores. refeitório de cada equipamento.
ONA Realização de evento anual sobre a
Ação de Atividades de Educação Nutricional. 100% X X X X X X X
L Alimentação e Nutricional.
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Manutenção do sistema de informação integrada
Manter Aprimoramento do sistema para melhoras
CREAS/PAEFI
98
Garantir equipe técnica e de apoio conforme Equipe
X X X X X Atuação com equipe estruturada.
NOB RHSUAS. Constituída
Promover de forma permanente treinamento e 100% da
X X X X X X X Possuir equipe qualificada.
Desenvolvimento de recursos humanos equipe
Melhoria na qualidade e eficiência dos
Promover Atualização/Capacitação para todos
Anualmente X X X X X X atendimentos;
os funcionários da unidade.
Valorização do Profissional.
Um evento
Realizar mobilização social específica a cada Conscientização e aumento do acesso a
para cada X X X X X X X
público do CREAS. todos os serviços ofertados no CREAS.
público
Adequar a estrutura física do CREAS já
existente, com vistas a acessibilidade e 100% X X X X X X X Estrutura física adequada.
acolhimentos dos usuários.
Equipar adequadamente e garantir a
100% X X X X X X Estrutura física adequada.
manutenção do equipamento do CREAS
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
99
Garantir equipe técnica conforme Atuação com equipe
100% X X X X X
ADOLESCENTES EM
CUMPRIMENTO DE
recursos humanos.
Fortalecer e ampliar a rede de Rede de parceiros
PRESTAÇÃO
30% X X X X X
parcerias. fortalecida.
Monitorar e avaliar os fluxos de
atendimento, considerando os
Atuação através da
princípios do Sistema Nacional de 100% X X X X X
pactuação de fluxo.
Atendimento Socioeducativo –
SINASE.
Elaborar o plano Municipal de
100% X X X X X Plano sendo executado.
Atendimento Socioeducativo.
Potencializar o projeto de oficina para Fortalecimento das oficinas
100% X X X X X X X
jovens. para jovens.
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Garantir equipe técnica conforme Atuação com equipe
100% X X X X X X X
SERVIÇO DE
PROTEÇÃO
NOB-RH/SUAS. estruturada.
ESPECIAL
SOCIAL
100
aprimorados para
melhoria na qualidade
atendimento e coleta de dados. de sistema dos atendimentos.
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
101
Monitorar pontos estratégicos de
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
Possuir diagnóstico de
vulnerabilidade no que tange o 100% X X X X X
áreas de vulnerabilidade.
enfrentamento a violência de direitos.
ABORDAGEM SOCIAL
Garantir equipe técnica em Equipe estruturada.
100% X X X X X X X
consonância com a NOB-RH/SUAS.
Aumento da capacidade
de atendimento ao
Promover de forma permanente
100% X X X X X X X público;
capacitação dos recursos humanos.
Possuir equipe
qualificada.
Melhorar sistema de
Sistema
Melhoria no Sistema de Informação. X X X X X cadastro e análise de
atualizado
situações.
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Monitorar pontos estratégicos de
ESPECIALIZA
Possuir diagnóstico de
vulnerabilidade através de equipe de 100% X X X X X X
SERVIÇO
áreas de vulnerabilidade.
abordagem social.
Promover de forma permanente Possuir equipe
100% X X X X X X X
capacitação dos recursos humanos. qualificada.
Fortalecer e ampliar a rede municipal Rede X X X X X Rede de parceiros
102
de apoio. Articulada fortalecida.
Garantir materiais de higiene pessoal, Garantia de acesso dos
vestuário, transporte e alimentação 100% X X X X X usuários aos serviços
para a população atendida. ofertados no Centro POP.
Garantir equipe técnica em Atuação com equipe
100% X X X X X X
consonância com a NOB- RH/SUAS. estruturada.
Ofertar oficinas de convivência como Incentivar a socialização
Criação de
forma preparatória ao ingresso em e a convivência e
DO uma oficina X X X X X X X
cursos de geração de emprego e fortalecimento e
permanente
PARA renda. autonomia dos sujeitos.
PESSO Equipar adequadamente e garantir a
AS EM Centro POP Possuir estrutura
manutenção do equipamento Centro X X X X
SITUA equipado adequada,
POP.
ÇÃO Elaborar os protocolos de
DE atendimento (rotina, fluxos de Atuação através da
RUA 100% X X X X X
atendimento interno e externo, rede pactuação do fluxo
de serviço e outros).
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Identificação e encaminhamento de crianças e 100% X X X X X X X Atendimento prioritário da totalidade das
adolescentes em situação de Trabalho Infantil,
PETI
103
Garantia da inclusão de crianças e
adolescentes identificados em situação de
Fortalecimento dos vínculos parentais e
trabalho infantil no Serviço de Convivência
comunitários e, em casos específicos, capacitação 100% X X X X X X
e Fortalecimento de Vínculos dos CRAS e
para a inclusão produtiva.
em projetos de aprendizagem profissional
como público prioritário.
Realização de busca ativa com acesso da rede Identificação e mapeamento da demanda de
ampliada para identificação da demanda do trabalho infantil no município, por meio da
Trabalho Infantil a partir dos dados fornecidos 100% X X X X X X rede ampliada de serviços e posterior
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística elaboração de estudos e diagnósticos em
– IBGE. conjunto com a Vigilância Socioassistencial.
Realização de campanhas que tornem públicas as
Publicização do fenômeno do Trabalho
situações de Trabalho Infantil e a necessidade de 100% X X X X X X X
Infantil.
erradicar tal fenômeno.
Organização de oficinas, rodas de conversa,
seminários, conferências e etc., em parceria com a Elaboração do Plano Municipal de
100% X X X X X X X
rede ampliada de serviços e as instâncias do Erradicação do Trabalho Infantil.
Controle Social.
Realização de busca ativa para identificação das Alcançar 70% de cadastro de famílias com
famílias identificadas no CADÚnico em situação 100% X X X X X crianças e adolescentes em situação de
de Trabalho Infantil. Trabalho Infantil.
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 0 À 18 ANOS INCOMPLETOS
VI
R
Ç
E
S
104
Adequar a estrutura física existente
105
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
ACOLLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA IDOSOS
Garantir o adequado
funcionamento da unidade;
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Adequar e reformar estrutura física da
INSTITUCION
106
Garantir equipe técnica em Atuação com equipe
100% X X X X X X X
consonância com a NOB-RH/SUAS. estruturada.
Promover de forma permanente
100% X X X X X X X Possuir equipe qualificada.
capacitação dos recursos humanos.
Manutenção do S.I;
Manter a atualizar de maneira Manutenção Ampliação da estrutura do
X X
dinâmica o Sistema de Informação. do Sistema S.I. para cumprir com as
necessidades da unidade.
AL DE
Fortalecer e ampliar a rede de
ACOL 100% X X X X X X Rede de parceiros fortalecida.
parceiros.
HIME
NTO
PARA Potencializar projeto de oficinas de Fortalecimento das oficinas
100% X X X X X
ADUL Convivência. de convivência.
TOS E
FAMÍL Plano Projeto de intervenção
Elaborar projetos de intervenção. X X X X
IAS elaborado implantado.
EM
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
107
SMASDH capacitada para cumprir
Fortalecer o papel da SMASDH no Plano de
100% X X X X X as ações previstas no Plano de
Contingência da Defesa Civil Municipal.
Contingência.
108
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Atuação integrada das
Consolidar a transversalidade da política de diferentes políticas públicas
100% X X X X X X X
POLÍTICA DE DIREITOS
Direitos Humanos. voltadas para a garantia dos
Direitos Humanos.
HUMANOS Garantia de oferta de
Elaborar e executar Programa de Educação serviços especializados
100% X X X X X X X
continuada sobre Direitos Humanos. referentes a política dos
Direitos Humanos.
Execução de Políticas
Públicas específicas
Elaborar as políticas da Mulher, Juventude e
100% X X X X X X X voltadas para à mulher, à
LGBTQIA+.
juventude e à população
LGBTQIA+.
109
19 - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Todos os programas, projetos ou serviços aqui descritos tem previsto seu sistema de
monitoramento e avaliação, de forma qualitativa e quantitativa, cujo resultado deverá embasar
anualmente a execução do Plano Municipal, pelas referidas coordenações, ou sejam: Gestão do
SUAS; Gestão da PSB e da Especial; pelo Conselho Municipal de Assistência Social.
A Avaliação deve ser compreendida como indicativo de alcance das metas do Plano de
Municipal de Assistência Social, no que diz respeito aos objetivos propostos ou sejam: Gestão do
SUAS; Controle Social e também pelas proteções acima citadas.
É também uma ferramenta de avaliação das metas alcançadas e possíveis que possibilita as
aprimoramento da qualidade dos serviços prestados.
LISTA DE SIGLAS
110
APAE – Associação de Pais e Amigos dos MC – Ministério da Cidadania
Excepcionais MDS – Ministério do Desenvolvimento Social
BPC – Benefício de Prestação Continuada MEC – Ministério da Educação
BSM – Brasil Sem Miséria MP – Ministério Público
CADÚNICO – Cadastro Único para Programas MS – Ministério da Saúde
Sociais MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
CCAP – Centro de Cultura Afro de Piabetá NOB/SUAS – Norma Operacional Básica do
CDCA – Centro de Defesa da Criança e do Sistema Único de Assistência Social
Adolescente PAEFI – Serviço de Proteção e Atendimento
Centro POP – Centro de Referência Especializado Especializado à Família e Indivíduos
para População em Situação de Rua PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral
CESAB – Centro Social Ângela Barreto à Família
CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social PBF – Programa Bolsa Família
CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da PETI – Programa de Erradicação do Trabalho
Criança e do Adolescente Infantil
CMPL – Secretaria Municipal de Planejamento PIA – Programa Individual de Atendimento
CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social PNAS – Política Nacional de Assistência Social
COMDDEPI – Conselho Municipal de Direitos, PNDH – Programa Nacional dos Direitos Humanos
Defesa e Proteção do Idoso PNUD – Programa das Nações Unidas para
CRAS – Centro de Referência de Assistência Social Desenvolvimento
CREAS – Centro de Referência Especializado PPA – Plano Plurianual
Assistência Social PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao
DF – Distrito Federal Ensino Técnico e Emprego
DPCA – Delegacia de Proteção à criança e ao PSC – Prestação de Serviços à Comunidade
adolescente PSE – Proteção Social Especial
DPCA – Delegacia de Proteção à Criança e do SCFV – Serviço de Convivência e Fortalecimento
Adolescente de Vínculo
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente SINASE – Sistema Nacional de Atendimento
EPI – Equipamento de Proteção Individual Socioeducativo
FMAS – Fundo Municipal de Assistência Social SINE – Sistema Nacional de Emprego
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e SMASDH – Secretaria Municipal de Assistência
Estatística Social e Direitos Humanos
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano SMEC – Secretaria Municipal de Educação e
ILPI – Instituto de Longa Permanência para Idosos Cultura
INSS – Instituto Nacional de Segurança Social SMF – Secretaria Municipal de Fazenda
LA – Liberdade Assistida SMS – Secretaria Municipal de Saúde
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias SUAS – Sistema Único de Assistência Social
LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis TCU – Tribunal de Contas da União
LOA – Lei Orçamentária Anual UIAFF – Unidade Institucional de Acolhimento
LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social Futuro Feliz
ANEXO I
111
ANEXO II
112
ANEXO III
113