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PLANO MUNICIPAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

2022-2025

PLANO MUNICIPAL DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL
2022-2025
Secretária: Flávia Gomes
Magé, RJ - 2021

1
FICHA TÉCNICA

1.1- Equipe Responsável pela Elaboração do Plano Municipal de Assistência


Social
Flávia Gomes da Silva Carneiro
Secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos
Juliana Vasconcelos
Coordenadora da Proteção Social Especial - PSE
Carla Lobo
Coordenadora da Proteção Social Básica - PSB
Dulcinéia dos Santos Nogueira Brum
Coordenadora do Programa Criança Feliz
Jorge Cosan
Coordenador da Casa dos Conselhos
Juliana Carion
Secretária Executiva do Conselho Municipal da Assistência Social
Luiza Duarte
Secretária Executiva do Conselho Municipal da Assistência Social
Eliane Dias
Carlos Ramiro Machado do Amaral
Virgínia
Philipe dos Santos

1.2 - Responsável pela Elaboração:


Assistentes Sociais
Ana Paula da Silveira Marcatti
Luidia de Souza Duncan

SUMÁRIO:
Carta do Gestor.........................................................................................................4
1 - Apresentação........................................................................................................5
2 - Identificação.........................................................................................................7
2.1 – Prefeitura Municipal de Magé............................................................7
2.2 – Órgão Gestor da Assistência Social...................................................7
2.3 – Fundo Municipal da Assistência Social (FMAS)..............................7
3 - Organização do Órgão Gestor..............................................................................8
3.1 - Composição da Equipe do Órgão Gestor:..........................................9
3.2 – Organograma da SMASDH..............................................................11
4 – Dados do Conselho............................................................................................12
4.1 – Organização do Conselho Municipal de Assistência Social.............12
4.2 – Caracterização do Conselho Municipal de Assistência Social.........12
4.3 – Composição do Conselho Municipal de Assistência Social.............12
5 – Controle Social...................................................................................................13
6 – Conferência Municipal de Assistência Social....................................................15
6.1 – Deliberações da Plenária Final da Conferência Municipal de Assistência
Social ....................................................................................................................15
7 – Instância de Controle Social da Assistência Social............................................17
7.1 – CMDCA – Cons. Mun. dos Dir. da Criança e do Adolescente.........17
7.2 – COMDEF – Cons. Mun. dos Direitos da Pessoa com Deficiência...17
7.3 – CMDDM – Cons. Mun. de Defesa dos Direitos da Mulher.............18
7.4 – COMDDEPI – Cons. Mun. de Dir., Defesa e Proteção do Idoso.....18
7.5 – CT – Conselho Tutelar......................................................................18
8 – Política de Assistência Social no Município......................................................19
8.1 - Histórico............................................................................................19
8.2 – Consolidação do SUAS.....................................................................19
8.3 – Gestora..............................................................................................19
9 – Cobertura da Rede de Serviços..........................................................................20
9.1 – Rede Pública de Assistência Social..................................................20
9.1.1 – Proteção Social Básica..............................................................20
9.1.1.1 – CRAS.................................................................................21
9.1.1.1.1 – Serviços Desenvolvidos Pelo CRAS.........................25
9.1.1.2 – Programa Criança Feliz.....................................................28
9.1.2 – CRAS e o Programa Criança Feliz............................................30
9.2 – Proteção Social Especial...................................................................31
9.2.1 – Proteção Social Especial em Magé...........................................32
9.2.1.1 – Média Complexidade.........................................................32
9.2.1.2 – Alta Complexidade............................................................44
10 – Política de Direitos Humanos...........................................................................52
11 – Rede Privada de Assistência............................................................................53
12 – Gestão de Transferência de Renda...................................................................54
12.1 – CADÚnido......................................................................................55
12.1.1 – Renda Familiar “per capta” das famílias do Cadastro Únido..56
13 – Benefícios Assistenciais...................................................................................56
13.1 – Benefício de Prestação Continuada (BPC).....................................56
13.2 – Benefícios Eventuais.......................................................................57
13.3 – BPC na Escola.................................................................................58
13.4 – Mecanismos e Fonte de Financiamento..........................................60
13.5 – Instrumento de Planejamento..........................................................61
13.6 – Norma Operacional Básica – NOB SUAS 2012.............................61
14 – Monitoramento e Avaliação.............................................................................62
15 – Diagnóstico Socioterritorial do Município de Magé........................................62
15.1 – Histórico do Município de Magé....................................................62
15.2 – Caracterização do Município..........................................................64
15.3 – Mapa Geográfico.............................................................................65
15.4 – Limites do Município......................................................................65
15.4.1 – Criação do Terceiro Distrito....................................................66
15.5 – Aspectos Demográficos..................................................................66
15.6 – Extensão Territorial com a População Aproximada.......................67
15.7 – Área de Maior Vulnerabilidade.......................................................68
15.8 – Mapeando as Vulnerabilidades.......................................................68
15.9 – Trabalho, Emprego e Renda............................................................73
15.10 – Turismo, Esporte e Lazer..............................................................74
15.10.1 – Magé, terra de Garrincha.......................................................75
15.11 – Habitação......................................................................................75
15.12 – Transportes....................................................................................76
15.13 – Saúde.............................................................................................79
15.13.1 – Organização do Serviço........................................................79
15.13.1.1 – Atenção Básica..............................................................80
15.13.1.2 – Atenção Especializada...................................................81
15.13.1.3 – Vigilância em Saúde......................................................81
15.13.1.4 – Componente da AB/AE.................................................81
15.13.1.5 – RUE...............................................................................82
15.14 – Sub-Registro Civil.........................................................................82
15.14.1 – Taxas de Nascimento e Mortalidade Infantil em 2020.........82
15.15 – Educação e Cultura.......................................................................82
16 – Objetivos .....................................................................................................83
16.1 – Gerais..............................................................................................83
16.2 – Específicos......................................................................................84
17 – Diretrizes e Prioridades....................................................................................85
18 – Ações Estratégicas Correspondentes para sua Implementação........................86
19 – Monitoramento e Avaliação............................................................................110
Lista de Siglas ....................................................................................................111
Anexo I ....................................................................................................112
Anexo II .......................................................................................................
113
Anexo III .......................................................................................................
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CARTA DO GESTOR

1 - APRESENTAÇÃO

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O P l a n o M u n i c i p a l d e A s s i s t ê n c i a S o c i a l , 2 0 2 2 - 2025 v e m
a t e n d e r a recomendação legal estabelecida pelos artigos 203 e 204 da Constituição
Federal de 1988 (CF/88), no campo da Assistência Social, por meio da Lei Orgânica de
Assistência Social (LOAS), Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, atualizada
pela Lei nº 1.2435 de 2011 conforme preconiza o artigo 30, alínea III, que os
Municípios, Estados e Distrito Federal instituam o Plano de Assistência Social.
A Resolução nº 182, de 20 de julho de 1999, do Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS), em seu artigo 1º define que os Planos de Assistência Social
serão plurianuais, abrangendo o período de 04 (quatro) anos, tanto para estados quanto
para municípios.
Assim, o Plano não é apenas uma ferramenta técnica, mas um instrumento
essencialmente político. Assume uma dupla dimensão: teórico-política e técnico-
operacional. Na medida em que processa conhecimento sobre a realidade social,
possibilita a mobilização de forças políticas que poderão atribuir reconhecimento e
legitimidade fundamentais à direção social assumida.
O Plano Municipal de Assistência Social – PMAS, se configura como um
instrumento fundamental para a gestão, uma importante ferramenta para o planejamento
estratégico que organiza, regula e norteia a execução da política pública na perspectiva
do Sistema Único de Assistência Social.
Constitui-se em um instrumento essencial para o planejamento e a efetivação a
curto, médio e longo prazo da rede socioassistencial através da oferta sistemática de
programas e projetos, benefícios e serviços, que integram o Sistema Único da
Assistência Social - SUAS do município de Magé.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos – SMASDH,
enquanto órgão gestor dessa política compete, regimentalmente, coordenar, executar,
manter e aprimorar o sistema de gestão da política e dos serviços de Assistência Social,
respeitando os princípios e diretrizes de participação, descentralização e controle das
ações, com envolvimento do Conselho Municipal de Assistência Social, cabendo a ela
viabilizar as condições para que esse processo de aprimoramento se efetive, de modo a
cumprir sua missão institucional, e assim, atender à população usuária com a dignidade
e respeito que compõem o escopo do que se conhece como direito. A construção do
Plano é de responsabilidade do órgão gestor de assistência social, em parceria com o
Conselho Municipal de Assistência Social devendo ser apreciado enquanto controle
social e, portanto, o órgão fiscalizador dessa política.

5
A Norma Operacional Básica (NOB-SUAS/2012) dispõe sobre o Plano de
Assistência Social, e também, estabelece que as ações socioassistenciais concebidas
como proteção social às famílias em situação de vulnerabilidade social. Esta concepção
de proteção supõe conhecer os riscos, as vulnerabilidades sociais das pessoas sujeitos de
sua ação, bem como, os resultados necessários para afiançar segurança social.
Conhecendo, avaliando e propondo as formas de enfrenta-los.
A observação de todas as questões acima relacionadas à gestão e à prestação
dos serviços, se faz necessária para que a Política Municipal de Assistência Social em
Magé se desenvolva de forma plena, assegurando os preceitos constitucionais e legais
que regem esta política pública nacionalmente e aprofundando cada vez mais o acesso
aos direitos socioassistenciais no Município, de modo a primar, sempre, pela
participação popular e pelo exercício do controle social exercido pelo Conselho
Municipal de Assistência Social.
A estrutura deste plano comporta em especial dados gerais do município,
caracterização da rede de assistência, os objetivos gerais e específicos; as diretrizes e
prioridades deliberadas; as ações estratégicas correspondentes para sua
implementação; as metas estabelecidas; os recursos materiais; humanos e financeiros
disponíveis e necessários; os mecanismos e fontes de financiamento; a cobertura da
rede prestadora de serviços; o monitoramento e avaliação e o espaço temporal de
execução.

2 – IDENTIFICAÇÃO

2.1 PREFEITURA MUNICIPAL DE MAGÉ


Município: Magé
Código IBGE: 3302502

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Ano: 2021
Região: Metropolitana II
Nível de Gestão: Plena
Porte: Grande
Nome do Prefeito: Renato Cozzolino Harb
RG: 12.360.170-9 DIC RJ
CPF: 146.176.037-27
Endereço: Praça Dr. Nilo Peçanha, s/nº - Centro
Telefone: (21) 2633-2704
Período de Mandato: 01/01/2021 à 31/12/2024
E-mail institucional: gabinete@mage.rj.gov.br

2.2 - ÓRGAO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL


Nº Lei do SUAS: 013/2018
Data da Publicação: 30 de novembro de 2018
Ato de Nomeação: 1.234/2021
Data de Nomeação 01/07/2021
Nome do Órgão Gestor Secretaria Municipal de Assistência
Social e Direitos Humanos
Gestora Responsável: Flávia Gomes da Silva Carneiro
RG: 09.802.422-7
CPF: 037.783.977-96
Endereço: Rua Dr. Domingos Belizze, 285 –
Centro
Telefone: (21) 2633-1280
E-mail institucional: social@mage.rj.gov.br

2.3 - FUNDO MUNICIPAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (FMAS)


Lei que instituiu o Nº 1.338 de 26 de janeiro de 1999
fundo:
Data da Publicação: 31 de janeiro de 1999
CNPJ do FMAS: 13.497.547/0001-96
Gestora do FMAS: Flávia Gomes da Silva Carneiro
Lotação: Secretaria Municipal de Assistência
Social e Direitos Humanos
Ordenador de despesas Flávia Gomes da Silva Carneiro
do FMAS:

3 - ORGANIZAÇÃO DO ÓRGAO GESTOR

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Magé


(SMASDH), está organizada em sede administrativa, compreendida em gestão e
coordenações, dividida em Serviços de Proteções afiançadas: Básica e Especial, sendo a

7
Proteção Social Básica composta por 08 (oito) Centros de Referência de Assistência
Social (CRAS), 01 (uma) Padaria Comunitária e 01 (uma) Casa dos Conselhos.

Já a Proteção Social Especial é composta por média e alta complexidade, tendo


na média complexidade: 01 (um) Centro de Referência Especializado da Assistência
Social (CREAS) e 01 (um) Centro de Referência Especializado para Pessoa em Situação
de Rua (CENTRO POP), e na Alta Complexidade: 01 (uma) Unidade de Acolhimento
Institucional para Crianças e Adolescentes (Futuro Feliz), 01 (uma) Unidade
Institucional de Acolhimento para Adultos e Famílias em Situação de Rua (Casa de
Passagem), 01 (uma) Instituição de Longa Permanência para Idoso (ILPI), 01 (Um)
Alojamento Provisório – Pernoite para Pessoas em Situação de Rua, 01 (Uma) Direção
de Assuntos Funerários (Cemitério Nossa Senhora da Piedade I – Magé I), 02 (Dois)
Cadastro Único/Programa Bolsa Família – Gestão e Polo Central em Piabetá, há sob
intervenção uma Unidade Institucional de Acolhimento para Adultos Masculinos com
Deficiência (Instituto Brasileiro de Justiça e Direito Social - IBJDS), em parceria com a
Secretaria Municipal de Saúde.

3.1 - COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DO ÓRGAO GESTOR:


A Secretaria possui 510 (quinhentos e dez). servidores, de nível de formação
distintas, lotados nos equipamentos acima descritos.
Vínculo Funcional
Trabalhadores na Assistência
Contratados Efetivos Cargos em Comissão Total
Advogado 02 00 01 03
Agente Administrativo 00 15 00 15
Agente Administrativo I 00 03 00 03
Agente de Serviços Gerais 00 06 00 06
Ajudante 03 00 00 03

8
Apoio Administrativo 01 00 02 03
ASG 11 08 14 33
Assessor Especial Casa dos Conselhos 00 01 01 02
Assessor Especial Programa Ensino Técnico 00 01 00 01
Assessor Especial 00 00 01 01
Assistente de Apoio Administrativo 00 01 11 12
Assistente de Recursos Humanos 00 00 01 01
Assistente Social 29 08 01 38
Auxiliar de Manutenção 03 00 01 04
Auxiliar Administrativo 13 06 00 19
Auxiliar de Cozinha 01 00 01 02
Cadastrador 16 00 01 07
Chefe de Abordagem Social 00 00 05 05
Chefe de Serviços Diversos 00 02 33 35
Chefe de Serviço Gerais de Cemitério 00 00 14 14
Conselheiro Tutelar 00 13 00 13
Consultor Administrativo 01 00 00 01
Coordenador do SUAS 00 00 01 01
Coordenador 00 00 01 01
Coordenador CRAS Vila Inhomirim I 00 00 01 01
Coordenador Abrigo Futuro Feliz 00 00 01 01
Coordenador Administrativo 00 00 03 03
Coordenador Centro POP 00 00 01 01
Coordenador CRAS Vila Inhomirim II 00 00 01 01
Coordenador CRAS Magé I 00 00 01 01
Coordenador CRAS Magé II 00 00 01 01
Coordenador CRAS Guia de Pacobaíba I 00 00 01 01
Coordenador CRAS Suruí I 00 00 01 01
Coordenador CRAS 00 01 02 03
Coordenador CRAS Vila Inhomirim III 00 00 01 01
Coordenador CREAS 00 00 01 01
Coordenador de Projetos 00 00 01 01
Coordenador de SUB-Registro 00 00 01 01
Coordenador de Motoristas 00 00 01 01
Coordenador de Padaria 00 00 01 01
Coordenador da PSB 00 00 01 01
Coordenador Técnico 00 00 01 01
Coordenador Casa de Passagem 00 00 01 01
Coordenador CRAS Santo Aleixo I 00 00 01 01
Coordenador Galpão 00 00 01 01

Vínculo Funcional
Trabalhadores na Assistência
Contratados Efetivos Cargos em Comissão Total
Coordenador de PSE 00 00 01 01
Cozinheiro 04 00 04 08

9
Cuidador Social 16 00 20 36
Diretor de Manutenção 00 00 01 01
Diretor de Projetos 00 02 14 16
Diretor de Transportes 00 00 03 03
Diretor de Projetos 00 02 14 16
Educador Físico 07 00 00 07
Educador Social 14 00 05 19
Financeiro 00 01 00 01
Merendeiro 00 08 00 08
Motorista 04 12 11 27
Nutricionista 02 00 00 02
Orientador Social 07 00 06 13
Padeiro 03 00 00 03
Pedagogo 02 00 00 02
Psicólogo 14 07 00 21
Recepcionista 01 00 07 08
Supervisor 06 00 00 06
Suporte Administrativo 01 00 00 01
Terapeuta Ocupacional 00 01 00 01
Vigia 08 01 02 11
Visitador 51 00 00 51
Zelador 00 00 00 00
Total de Servidores 200 129 330 510

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3.2 - ORGANOGRAMA – SMASDH

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4– DADOS DO CONSELHO

4.1 - ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA


SOCIAL
A Lei 2.236/2014 do Conselho Municipal de Assistência Social
Publicada em 15/11/2014

4.2 CARACTERIZAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA


SOCIAL
Endereço: Rua Manoel Monteiro da Rosa, 26 –
Flexeiras
Telefone: (21) 2633-0510
E-mail: cmas@mage.rj.gov.br
Presidente: Flávia Gomes da Silva Carneiro
Representação: Governo
Início do Mandato: Dezembro de 2020
Término do Mandato: Dezembro de 2022

4.3 COMPOSIÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

REPRESENTAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL


Nome: Associação PESTALOZZI de Magé
Titular: Eliane Magalhães Franco dos Santos
Suplente: Paola de Miranda B. Peçanha

Nome: Associação de Pais e Amigos dos


Excepcionais – APAE
Titular: Cristiane Santiago de Oliveira
Suplente: José Ricardo de Paula

Nome: Lar São Vicente de Paula


Titular: Ana Lúcia J. Martins
Suplente: Joseli Rosa da S. Santos

Nome: Projeto Resgatando Vidas


Titular: Marcela Goulart Leite
Suplente: Luciane da Silva Leite dos Santos

Nome: Representante de Usuários


Titular: Maria Benizia F. dos Santos
Suplente: Lúcia Helena da S. Santos

Nome: Representante de Usuários


Titular: Eliza Elena Lima Gonçalves
Suplente: Maria Inês Espindola

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REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES DO SUAS
TITULAR SUPLENTE
Fabiola de Souza Nogueira da Silva Antônio Gomes dos Santos Filho
Carina Andrade de Freitas da Silva Viviane Natália Ribeiro Silva de
Moraes

REPRESENTAÇÃO GOVERNAMENTAL
TITULAR SUPLENTE
Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos
Flávia Gomes da Silva Carneiro Aline Correia de Paiva
Luiza Duarte Cavalcante Liliane Wesley da Costa Ribeiro
Luciana Correia da Silva Silvia Farias Mota
Secretaria de Educação e Cultura
Ivete de Souza Gomes Alexandre Gimenes Roela
Secretaria Municipal de Saúde
Izabel Cristina da Silva Gama de Fabíola Santos da Silva
Souza
Secretaria Municipal de Esporte, Turismo, Lazer e Terceira Idade
Maicon José Fernandes da Silva Pedro Ricardo Telles Sepúlveda
Ribeiro
Secretaria Municipal de Fazenda
Cely Pena Cardoso Diva Abreu da R. Silva
Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo
Sabrina Rosa de Aguiar Noeli Daudt da Silva
Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Geração de Renda
Ulli Vieira Batista Taís Marvila da Silva

5 – CONTROLE SOCIAL
Controle Social é a competência que tem a sociedade civil de intervir nas
políticas públicas, em conjunto com o Estado, para determinar suas necessidades,
interesses e monitorar a execução dessas políticas. Nesse sentido, é um instrumento de
expressão da cidadania por intermédio de organizações sociais em que há a participação
da sociedade.
Tem como papel a participação da sociedade na administração pública, com o
objetivo de acompanhar e fiscalizar as ações do governo a fim de solucionar os
problemas e assegurar a manutenção dos serviços de atendimento ao cidadão.
A Resolução do CNAS nº 237/2006, define o controle social como o exercício
democrático de acompanhamento da gestão e avaliação da Política de Assistência
Social, do Plano Plurianual de Assistência Social e dos recursos financeiros destinados à
sua implementação, sendo uma das formas do exercício desse controle zelar pela

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ampliação e qualidade da rede de serviços socioassistenciais para todos os destinatários
da política.
Ele representa a capacidade que a sociedade organizada tem de intervir nas
políticas públicas na cogestão como Estado para definição de prioridades e na
elaboração do município, estado ou governo federal. Os Conselhos de políticas e de
defesas de direitos são formas democráticas de controle social.
Essa intervenção participativa possui três dimensões, a política, a ética e uma
delas que podemos designar de técnica e/ou administrativa consiste no
acompanhamento do ciclo de elaboração, monitoramento e avaliação da política
pública, incluindo a fiscalização, controle e avaliação de qualidade dos serviços,
programas, projetos e benefícios executados pela rede socioassistencial tanto pública
quanto privada. Esse controle de gestão pública tem suas bases legais nos princípios e
direitos constitucionais fundamentais, como o inciso LXXIII, art.5º da Constituição
Federal que estabelece, o mecanismo de ação popular e o § 2º do inciso IV do art.74,
que dispõe que qualquer cidadão é parte legítima para denunciar irregularidades ao
tribunal de contas da união – TCU.
Na assistência social, em particular o inciso II, art.204 da Constituição Federal,
estabelece que nesse campo as ações governamentais tenham como diretrizes, dentre
outras, “participação da população, por meio de organizações representativas na
formulação da Política e no controle das ações em todos os níveis”.
O funcionamento dos conselhos de assistência social tem sua constituição
advinda da CF art.204 enquanto instrumento da participação popular no processo
político-administrativo-financeira e técnico-operativa, com caráter democrático e
descentralizado.
Todavia, como forma de efetivar essa participação, foi instituída pela Lei –
8.742/93, Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS art.16, ressalta que as instâncias
deliberativas do sistema descentralizado e participativo de caráter permanente e
composição paritária entre governo e sociedade civil são os Conselhos Municipais,
Estaduais, do Distrito Federal e o Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS.
É importante ressaltar a conquista da participação popular nessa instância, não
apenas como mera participação, mas no exercício da sua atuação política.

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6 - CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

O Ato de Convocação da Conferência Municipal de Assistência Social,


aconteceu através do Decreto Municipal N° 3.481, de 01 de julho de 2021.
Deste modo, a 12ª Conferência Municipal, sob o Tema” Assistência Social:
Direito do Povo e Dever do Estado, com financiamento público, para enfrentar as
desigualdades e garantir proteção social”, aconteceu na Quadra do Colégio Estadual de
Magé, situado a Rua Comendador Reis S/N – Centro Magé- RJ, no dia 18 de agosto de
2021, contou com a participação de 139 (cento e trinta e nove participantes).
Abaixo, representado em tabela o quantitativo de delegados por categoria:
Sociedade Governamenta Usuários Trabalhador Entidades Total
Civil is es
8 10 24 0 19 61

6.1 - DELIBERAÇÕES DA PLENÁRIA FINAL DA CONFERÊNCIA


MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

MUNICÍPIO
 Ampliar as equipes técnicas do CRAS e do CREAS, e criação de uma
equipe volante do CRAS, propiciando um maior atendimento nas
localidades mais distantes;
 Criação do Centro Dia para pessoas com deficiência e idosos (unidade
pública destinada ao atendimento especializado a pessoa idosa e a
pessoa com deficiência e suas famílias);
 Destinação de recurso orçamentário para criação de concurso
público/processo seletivo com vistas a contratação de pessoal para
composição de equipe mínima;
 Destinação de recursos para a criação (efetivação) e aprimoramento de
Projetos que visem a inserção e/ou colocação no mercado de trabalho
de pessoas em situação de rua, debruçando também o olhar para os que
estão em processo de recambiamento, a fim de possibilitar um novo
recomeço, por meio do resgate da autonomia e a dignidade desses
usuários;
 Capacitação continuada dos Conselheiros Municipais, assim como dos
usuários dos serviços socioassistenciais e Trabalhadores do SUAS;
 Implementação da Ouvidoria do SUAS na sede da Casa dos Conselhos,
com ampla divulgação;

15
 Projeto de tarifa social para desconto de passagens para os munícipes;
 Melhorar o acesso de cadeirantes e idosos nos ônibus e nas vias de
passeios;
 Ampliar a divulgação dos serviços oferecidos pela Secretaria Municipal
de Assistência Social e Direitos Humanos, através dos meios de
comunicação, cartilhas, escolas, associação de moradores, ONGs,
instituições religiosas;
 Ampliação dos benefícios eventuais (aluguel social e auxílio
alimentação) para famílias em situação de calamidades públicas
(pandemias, desastres naturais e sociais).

ESTADO
 Garantir a educação permanente dos profissionais da Política de
Assistência Social de forma intersetorial e o assessoramento técnico aos
Municípios;
 Destinação de orçamento para criação de um Centro Especializado de
Atendimento à Mulher em situação de violência – CEAM, dentro do
município de Magé;
 Disponibilizar recursos para aquisição de materiais
informativos/divulgação/expediente, assim como bens duráveis tais
como: computadores, impressoras, etc.;
 Ampliação da atenção aos dependentes químicos referenciados nos
CRAS, em vista da grande demanda;
 Abertura de alojamento provisório em cada distrito para acolher a
população em caso de calamidade pública com trabalho integrado entre
rede de serviços nas áreas de saúde, assistência social, defesa civil,
segurança pública, meio ambiente, habitação e, trabalho e renda.

UNIÃO
 Ampliação do perfil da renda per capta para meio salário mínimo para
acesso ao BPC;
 Ampliação do recurso destinado a execução de Programas/Oficinas que
visem a geração de renda e inserção no mercado de trabalho, voltados
para as famílias beneficiárias de Programas de transferência de renda

16
como o Bolsa Família e o BPC, com vistas a possibilitar a porta de
saída para tais famílias;
 Inserir como condicionalidade do PBF à participação do usuário dos
serviços socioassistenciais, nas atividades/eventos dos CRAS de caráter
continuado e não continuado. Assim como disponibilizar os recursos
necessários para elaboração destas atividades/eventos;
 Incentivo a profissionalização as famílias de baixa renda;
 Priorização de 10% das ofertas de trabalho para população que foram
vítimas de calamidades públicas, de acordo com sua qualificação
técnica.

7 - INSTÂNCIAS DE CONTROLE SOCIAL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL


Os Conselhos de direitos são um instrumento de participação da sociedade na
efetivação, e na construção democrática de políticas públicas.
Cabe nesse sentido à SMASDH, apoio a implementação, conforme o fomento
da realidade local, de conselhos específicos aos seguimentos sociais existentes. Dessa
forma, encontra-se hoje vinculado a esta secretaria os seguintes conselhos:

7.1 - CMDCA - CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE
Criado pela Lei nº 991 de 24 de janeiro de 1991.
Foi alterado pela Lei 1.632/2003, composto por 10 membros, considerados
titulares e suplentes, sendo 5 representantes do governo municipal e 5 representantes da
sociedade civil.

7.2 - COMDEF - CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM


DEFICIÊNCIA
Criado pela Lei nº 2.212 de 10 de dezembro de 2013, possui 12 membros,
considerados titulares e suplentes, sendo 6 representantes do governo municipal e 6
representantes da sociedade civil.

7.3 - CMDDM CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA


MULHER

17
Criado pela Lei nº 2479, de 16 de julho de 2019, possui 8 membros,
considerados titulares e suplentes, sendo 4 representantes do governo municipal e 4
representantes da sociedade civil.

7.4 - COMDDEPI CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS, DEFESA E


PROTECAO DO IDOSO
Criado pela Lei nº 2117, de 19 de maio de 2020, possui 6 membros,
considerados titulares e suplentes, sendo 3 representantes do governo municipal e 3
representantes da sociedade civil.

7.5 - CONSELHO TUTELAR (CT)


Em Magé existem dois Conselhos Tutelares, o primeiro instituído pela lei nº
1.438 de 06 de novembro de 2001, com sede no primeiro distrito abrangendo toda área
territorial de Magé e o segundo instituído pela Lei nº 2148 de 11 de abril de 2012,
alterada pela Lei nº 2253 de 10 de dezembro de 2014, no sexto distrito (Vila
Inhomirim/Piabetá).

O Conselho Tutelar I está localizado à Rua: Doutor Domingos Belizze, nº 241,


Centro e o Conselho Tutelar II, na Rua: Mario de Brito, nº 128, centro, Piabetá.

O Conselho Tutelar é órgão previsto no art. 131 da Lei nº. 8.069, de 13 de


julho de 1990 (ECA), que institui como “órgão autônomo, não-jurisdicional,
encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente”.
Tem como finalidade precípua zelar para que as crianças e os adolescentes
tenham acesso efetivo aos direitos, ou seja, sua finalidade é zelar, é ter um encargo
social para fiscalizar se a família, a sociedade em geral e o Poder Público estão
assegurando com absoluta prioridade a efetivação dos direitos das crianças e dos
adolescentes, cobrando de todos esses que cumpram com o Estatuto e com a
Constituição Federal.

8 - POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO

18
8.1 – HISTÓRICO
Em 1987 foi criada pela força da Lei Nº 720/987, a Secretaria Municipal de
Ação Comunitária.
Em 2001, através da Lei Nº 1370/2001, que dispôs sobre a Reforma da
Administração do Município de Magé e da Estrutura Básica, passando a denominar
Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social - SMDAS.
No ano de 2011, houve nova alteração através da Lei Nº2119/2011,
modificando para Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos –
SMASDH.

8.2 – CONSOLIDAÇAO DO SUAS


A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Magé
(SMASDH), assumiu enquanto poder público o compromisso ético e político de
promover a seguridade social estabelecido pela Constituição Federal (C.F.), de 1988,
regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e pela Política Nacional
de Assistência Social (PNAS),
Neste contexto, a SMASDH é o órgão responsável em implantar/consolidar a
Política de Assistência Social no município de Magé, e assim o Sistema Único de
Assistência Social – SUAS, como sistema articulador e provedor de ações de proteção
social básica e especial, afiançador de seguranças sociais, com monitoramento e
avaliação de suas ações, processos e resultados, de modo a obter maior deficiência e
eficácia nos investimentos públicos e efetividade no atendimento à população.

8.3 – GESTORA
A secretária Flávia Gomes, é assistente social por formação e também pós
graduada pela PUC, possui larga experiência profissional atuou em diversas frentes de
trabalho nas Políticas de Saúde e Assistência Social.
Sendo assim, o município de Magé tem nessa gestão o privilégio de ter como
secretária uma representante da política de assistência social, por formação. Dessa
forma, observa - se toda diferença quando se tem um olhar técnico frente as demandas
cotidianas apresentadas, mostrando o reconhecimento da importância que a política
exige.

19
Destacamos o empenho da secretária quanto ao incentivo e investimento ao
que se refere às capacitações dos trabalhadores do SUAS, de forma, a qualificar os
profissionais e consequentemente melhorar os serviços ofertados a população.

9 - COBERTURA DA REDE DE SERVICOS

9.1 - REDE PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

9.1.1 - Proteção Social Básica


A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº. 145, de 15 de
outubro de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que
o objetivo da Proteção Social Básica é “(...) prevenir situações de risco, desenvolvendo
potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários”.
No que se refere ao público alvo, a PNAS destaca que, é “a população que
vive em situação de vulnerabilidade social decorrente de pobreza, privação (ausência de
renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou fragilidade de
vínculos afetivos relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de
gênero ou por deficiências dentre outras)”.
De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais (Resolução nº 109, de 11/12/2009), a Secretaria Municipal de
Assistência Social e Direitos Humanos de Magé procedeu à reorganização dos serviços
instituídos, seguindo a seguinte descrição:
- Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
- Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Tais serviços são orientados e executados conforme abaixo, em observância


ao que está legalmente instituído, e, concomitantemente, de acordo com as
especificidades dos distritos de Magé.
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF consiste no
trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a
função protetiva das mesmas, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso
e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o
desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de

20
vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e
proativo.
O trabalho social do PAIF realiza também ações nas áreas culturais para o
cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e
proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço.
Realiza ações com famílias de pessoas que precisam de cuidado, com foco
na troca de informações sobre questões relativas à primeira infância, à adolescência, à
juventude, ao envelhecimento e deficiências, a fim de promover espaços para troca de
experiências, expressão de dificuldades e reconhecimento de possibilidades.
Tem por princípios norteadores a universalidade e gratuidade de
atendimento, ofertado necessariamente no Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS).
Todos os serviços da Proteção Social Básica, desenvolvidos nos territórios
de abrangência do CRAS, em especial os Serviços de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos, devem ser a ele referenciados e manter articulação com o PAIF. É a partir do
trabalho com famílias no serviço PAIF que se organizam os serviços referenciados ao
CRAS.
A articulação dos serviços socioassistenciais do território com o PAIF
garante o desenvolvimento do trabalho social com as famílias dos usuários desses
serviços, permitindo identificar suas demandas e potencialidades dentro da perspectiva
familiar, rompendo com o atendimento segmentado e descontextualizado das situações
de vulnerabilidade social vivenciadas.

9.1.1.1 – CRAS
O CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de
assistência social sendo responsável pela organização e oferta dos serviços
socioassistenciais da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social -
(SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e Distrito Federal
(DF).
Representa a principal estrutura física local para a proteção social básica,
desempenha papel central no território onde se localiza, possuindo a função exclusiva
da oferta pública do trabalho social com famílias por meio do serviço de Proteção e
Atendimento Integral a Famílias (PAIF) e gestão territorial da rede socioassistencial de
proteção social básica.
Nesse sentido, destacam-se como principais funções do CRAS:

21
- Ofertar o serviço PAIF e outros serviços, programas e projetos
socioassistenciais de proteção social básica, para as famílias, seus membros e indivíduos
em situação de vulnerabilidade social;
- Articular e fortalecer a rede de Proteção Social Básica local;
- Prevenir as situações de risco em seu território de abrangência
fortalecendo vínculos familiares e comunitários e garantindo direitos.
Em Magé existem 08 (oito) CRAS na operacionalização da Proteção Social
Básica do município, distribuídos nos seus 05 (cinco) distritos, sendo todos localizados
na área urbana, obedecendo à seguinte divisão territorial:
1ºDistrito
CRAS MAGÉ I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Rua Pio XII, 35 – Centro – (21) 2633-3369 crasmage1@gmail.com
Magé
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Vila Nova, Barreiro, Centro, Comendador Reis, Jardim Bela Floresta, Mundo
Novo, Vila Maia, Nova Marília, Parque Imperador, Ponte Seca, Saco,
Citrolândia (metade de Guapimirim), Figueira, Maria Conga, Caixa D’agua,
Maringá, Jororó, Lagoa, Tiririca.

CRAS MAGÉ II
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Av. Sebastião R. de Souza, (21) 3632-1781 crasbarbudamage@hotmail.co
144 – Barbuda – Magé m
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Barbuda, Vila Esperança, Canal, Flexeiras, Tênis Clube, Vila Liberdade, BNH
(Conjunto Habitacional Padre Anchieta), Piedade, Feital, Parque Santa Rita,
Parque Azul, Roncador, Beira Rio, Parque Cruzeiro, Parque Iriri, Iriri, Parque
Boneville, Vila Inca, Magemirim.

2º Distrito
CRAS Santo Aleixo I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL

22
Av. Othon Linch B. de Melo, (21) 3632-1002 cras_santoaleixo@hotmail.co
s/nº – Santo Aleixo m
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Andorinhas, Batatal, BNH, Britador, Capela, Estrada Municipal, Cascata,
Gandé, Guarani – DPO, Jardim Esmeralda, Jardim Santo Antônio, Morro da
Caixa D’água, Morro da Escola, Morro das Cabritas, Morro do Britador, Morro
do Cavado, Morro do Céu, Morro do Chalé, Morro do Saco, Morro do Sertão,
Morro Magalhães, Pau-a-Pique, Parque São Miguel, Poço Escuro, Pico,
Santanna, Santo Aleixo, Saquarema, Tuíta, Vila Operária, Vilar Santo Aleixo,
Reta, Cachoeirinha, Rio do Ouro, Sant’Anna, Vala Preta.

4º Distrito
CRAS Suruí I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Rua Capitão José de Paula, nº (21) 3632-2063 crassurui@gmail.com
329 – Suruí
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Barão de Iriri, Barro Vermelho, Beco do Paiva, Caju, Campinho, Covanca,
Itinga, Ferro Velho, Matinha, Parque das Flores, Parque Itinga, Partido,
Prainha, Santa Dalila, Suruí, Conceição, Vila Real.

5º Distrito
CRAS Guia de Pacobaíba I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Estrada Real de Mauá, 44 – (21) 2631-8619 cras.maua@hotmail.com
Figueira – Guia de Pacobaíba

23
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Baia Branca, Canela Preta, Cantinho da Vovó, Cidade Cinema, Cidade Naval,
Covanca, Figueira, Goiá, Guia de Pacobaíba, Imperador, Itinga, Jardim Riviera,
Jardim Vila da Prata, Parque Gilmar, Parque Recreio Dom Pedro II, Parque
Vitória, Jardim da Paz, Jóquei Clube, Leque Azul, Olaria, Praia da Coroa, Praia
da Esperança, Praia de Olaria, Praia do Anil, Praia do Imperador, Praia do
Limão, Recanto Boa Vista, São Francisco, São Lourenço, São Lucas Ypiranga.

6º Distrito
CRAS Vila Inhomirim I
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Av. Caioaba, s/nº – Centro – (21) 2650-9864 craspiabeta@hotmail.com
Vila Inhomirim
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Beco do Saci, Fazenda Sobradinho, Horácio, Horto, Inhomirim, Japonês,
Maurimárcia, Meia Noite, Parque Estrela, Parque Estrela II, Parque Felícia,
Parque Santana, Parque Santo Antônio, Parque Veneza, Piabetá, Vila Formosa,
Vila Inhomirim, Vila Jaguaribe, Vila Piabetá, Vila Raquel, Vila Recreio, Vila
Roberta, Bongaba, Cachoeira Grande, Parque dos Artistas, Rio dos Cavaleiros,
Guarani, Corocoxó.

CRAS Vila Inhomirim II


ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Rua 1, Lts 05 e 06, Q 06 – (21) 2739-6356 crasfragoso.mage@gmail.co
Fragoso – Vila Inhomirim m
ÁREA DE ABRANGÊNCIA
Ilha, Fazenda, Fragoso, Sayonara, Meio da Serra, Pau Grande, Raiz da Serra,
Vila Serrana, Limeira.

CRAS Vila Inhomirim III


ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Rua Florianinho, 497 – (21) 2650-9664 cras-
Parque Caçula – Vila serrana2012@hotmail.com

Inhomirim
ÁREA DE ABRANGÊNCIA

24
Chatuba, Jardim Nazareno, Jardim São Paulo (Buraco da Onça), Parque
Caçula, Sampaio, Parque Humaitá, Parque Maitá, Jardim Novo Horizonte,
Parque Paranhos, Ponte Preta, Vila Carvalho.

9.1.1.1.1 SERVIÇOS DESENVOLVIDOS PELOS CRAS


a) - SERVIÇO DE ATENÇÃO INTEGRAL À FAMÍLIA
Famílias Referenciadas Famílias em
CRAS Magé I 4.073 Acompanhamento
CRAS Magé II 3.514 CRAS Magé I 178
CRAS Santo Aleixo I 3.784 CRAS Magé II 99
CRAS Suruí I 5.095 CRAS Santo Aleixo I 52
CRAS Guia de 7.133 CRAS Suruí I 150
Pacobaíba I CRAS Guia de 112
CRAS Vila Inhomirim 7.682 Pacobaíba I
I CRAS Vila Inhomirim 145
CRAS Vila Inhomirim 4.539 I
II CRAS Vila Inhomirim 271
CRAS Vila Inhomirim 4.179 II
III CRAS Vila Inhomirim 100
III

b) SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS


Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo
a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida,
a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de
situações de risco social.
Capacidade Pactuada Ativo
s
1.140 1.865

Capacidade Ativo
Prioritário s
570 142

Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o


sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a
socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado
na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e

25
potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o
enfrentamento da vulnerabilidade social.
Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família
- PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes serviços,
garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de assistência social.

No município, esse serviço é oferecido a três públicos diferenciados, com


metodologias específicas, conforme preconizado pela Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, sendo eles:

b.1) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e


Adolescentes de 06 a 15 anos
Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a
participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das
crianças e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa
etária.
As intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas
como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção
social. Inclui crianças e adolescentes prioritariamente retirados do trabalho infantil ou
submetidos a outras violações, cujas atividades contribuem para resignificar
vivências de isolamento e de violação de direitos, bem como propiciar experiências
favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção de situações de
risco social.

b.2) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e


Jovens de 15 a 17 anos
As ações voltadas a este segmento têm por finalidade o fortalecimento do
convívio familiar e comunitário, por meio de atividades que estimulem o interesse
escolar, a participação cidadã e a preparação para o mundo do trabalho. O foco do
diálogo é a juventude e todas as transformações que esta faixa etária vivencia, de forma
a contribuir para a construção de novos conhecimentos e formação de atitudes e valores
que reflitam positivamente em sua formação.
A preparação para o mundo do trabalho também é um foco importante, visto
que, através da inclusão digital e do estímulo à capacidade comunicativa, o jovem é
levado a pensar sobre suas escolhas profissionais e construção de projetos de vida.

26
A arte, a cultura, o esporte e o lazer são ferramentas utilizadas que possibilitam
valorizar a pluralidade e singularidade da condição juvenil. Este público é atendido nos
CRAS, através da oferta de oficinas específicas de acordo com o perfil do mesmo.

b.3) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos


Tem por foco a realização de atividades que contribuam no processo de
envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no
fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na prevenção de
situações de risco social.
A intervenção social está pautada nas características, interesses e demandas
dessa faixa etária e considera que a vivência em grupo, as experimentações artísticas,
culturais, esportivas e de lazer e a valorização das experiências vividas constituem
formas privilegiadas de expressão, interação e proteção social. Devem incluir vivências
que valorizem suas experiências e que estimulem e potencializem as condições de
escolher e decidir. Os CRAS oferecem o serviço voltado a este público alvo, em espaços
próprios.
Todos os serviços supracitados têm por finalidade a prevenção de agravos que
possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a
garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a
equiparação de oportunidades e a participação e o desenvolvimento da autonomia dos
cidadãos mageenses, usuários da política de assistência social, independente da faixa
etária, a partir de suas necessidades e potencialidades individuais e sociais, prevenindo
situações de risco, a exclusão e o isolamento.
Têm também o intuito de contribuir com a promoção do acesso à rede
socioassistencial, aos serviços de outras políticas públicas, entre elas educação, trabalho,
saúde, transporte, e demais órgãos de defesa e garantia de direitos. Busca desenvolver
ações extensivas aos familiares, de apoio, informação, orientação e encaminhamento,
com foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vida social, sempre
ressaltando o caráter preventivo do serviço.

9.1.1.2 - Programa Criança Feliz


O Programa Criança Feliz de caráter intersetorial, foi instituído pelo Decreto
8.869 de 05/10/2016, tem por finalidade promover o desenvolvimento integral da
criança na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida.

27
É coordenado pelo Ministério da Cidadania, que busca articular ações de
assistência social, saúde, educação e cultura, direitos humanos e direitos da criança e
adolescentes tendo como referência a lei 13.257 de 8 de março de 2016, que dispõe
sobre as políticas públicas para a primeira infância.
A Primeira Infância se destaca também, por ser uma etapa do ciclo vital
marcada por importantes aquisições para o desenvolvimento humano, pela imaturidade
e vulnerabilidade da criança e por sua condição peculiar de dependência do ambiente e
de cuidados. Nesta etapa os vínculos familiares são significativos com cuidados
responsivos e um ambiente adequado que circunscrevem contextos de proteção à
criança e favorecem o desenvolvimento infantil na primeira infância, com
possibilidades de impactar positivamente nas condições nutricionais de saúde,
aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, da linguagem, da motricidade e de
competências, dentre outros aspectos.
O Programa Criança Feliz objetiva fortalecer a trajetória brasileira de
enfrentamento da pobreza com redução de vulnerabilidades, desigualdades e
potencializa a integração do acesso a renda com inclusão em serviços e programas
existentes nas redes de serviços locais. Renova ainda o compromisso do Brasil com a
atenção as crianças privadas do convívio familiar, institucionalizadas em serviços de
acolhimento, sendo públicos prioritários do programa.

a) A Participação do Sistema Único da Assistência Social – SUAS no Programa


Crianças Feliz
A Política de Assistência Social é uma das políticas que integra o Programa
Criança Feliz, que atua de forma intersetorial. A participação do SUAS foi
regulamentado através da Resolução CIT nº 19 e 20 de 24 de novembro de 2016, sendo
aprovadas respectivamente pela Comissão Intergetores Tripartite – CIT e pelo Conselho
Nacional de Assistência Social – CNAS.
O Programa Criança Feliz é um programa intersetorial, que propõe ações já
previstas no SUAS (Sistema Único de Assistência Social), no SUS (Sistema Único de
Saúde) e em programas e serviços de educação. Portanto, é fundamental que a equipe
composta por um supervisor e por educadores sociais – visitadores (serão responsáveis
pelas visitações), seja implementada, fazendo a interlocução do trabalho em rede,
garantindo proteção e cuidados na primeira infância, como está previsto na Lei nº 8,069
de 13 de julho de 1990 - ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e outras
legislações inerentes ao tema.

28
Vale ressaltar que a Assistência Social já possui uma trajetória de atuação na
atenção as famílias com crianças na primeira infância, tanto na Proteção Social Básica,
quanto na Proteção Social Especial incluindo-se ao público prioritário do Programa
Criança Feliz. Dentre outros aspectos, destaca-se o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários, sendo suporte de apoio a família para o fortalecimento da
capacidade protetiva e as atenções as vulnerabilidades próprias do ciclo de vida e da
presença de pessoas com deficiência são ações que integram o escopo da política de
Assistência Social e dialogam com o Programa Criança Feliz, assim como os cuidados e
a proteção a crianças afastadas do convívio familiar mediante aplicação de medida
protetiva previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA Art. 101, caput.
Incisos VII e VIII de 31 de julho de 1990) e suas famílias.
A participação do SUAS no Programa potencializa a perspectiva da proteção
proativa e da prevenção de situações de risco pessoal e social nos territórios, incrementa
a integração entre serviços, benefícios e programas, trazendo novas estratégias para
fortalecer o enfrentamento da pobreza para além da renda e reduzi desigualdades de
acesso. Além desses aspectos, a participação do SUAS amplia as atenções dos Serviços
de Proteção Social Básica, fortalecendo a referência do CRAS nos territórios para as
famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) e com crianças na primeira
infância beneficiarias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e famílias com
gestantes.
O Programa Criança Feliz no âmbito do SUAS está fundamentada nas
diretrizes que estruturam o sistema, especialmente na matricialidade sociofamiliar, a
territorialiazação e a descentralização político-administrativa. A diretriz da
matricialidade sociofamiliar reconhece a importância do olhar para os vínculos
familiares e comunitários, considerando a diversidade e o contexto familiar do território
onde vivem e convivem. A diretriz de territorialização e da descentralização político-
administrativa asseguram a proximidade entre ofertas e contextos de vida das famílias
com possibilidades de adaptações locais, considerando as diferentes realidades
territoriais.

b) – Identificação das Famílias


As famílias são identificadas através da listagem de Cadastro Único\PBF, com
crianças de 0 a 06 de idade e dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada –
BPC.
Público Prioritário

29
Criança de 0 a 3 anos do Cadastro Único e PBF;
Crianças de 0 a 6 anos do Cadastro Único e BPC
Gestantes do Cadastro Único e PBF

c) – Meta de atendimento
O Município de Magé pactuou o Termo de aceite em junho de 2018
para atendimento de 1.600 famílias, porém, foi instituído em julho de 2019.
Público Alvo
Criança de 0 a 3 anos do Cadastro Único e PBF;
Crianças de 0 a 6 anos do Cadastro Único e BPC
Gestantes do Cadastro Único e PBF

9.1.2 - CRAS E O PROGRAMA CRIANÇA FELIZ


O CRAS é a unidade de referência nos territórios para a gestão das ações no
Programa Criança Feliz e para o referenciamento das visitas domiciliares e das famílias.
As visitas deverão ser articuladas ao PAIF e ao Plano de Acompanhamento Familiar do
programa, a rede socioassistencial e das demais políticas públicas, visando a atenção a
integralidade das demandas das famílias identificadas por meio das visitas domiciliares.
As famílias que aceitarem participar do Programa Criança Feliz e serem
acompanhados pelo CRAS, terão prioridade para serem inseridos no Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
As articulações com a rede de serviços locais serão realizadas através de visitas
institucionais, reuniões setoriais e protocolos de encaminhamentos e atendimentos.
Apesar das controvérsias metodológica do Programa Criança Feliz e após as
reformulações ocorridas no decorrer de sua implantação, atualmente podemos destacar a
importância de trabalhar a Primeira Infância no âmbito do SUAS no desenvolvimento
do trabalho em conjunto com o Programa Bolsa Família e suas condicionalidades
(Saúde e Educação), o CRAS e CREAS em atenção as famílias com crianças 0 a 3 anos
e gestantes beneficiarias do Programa Bolsa Família, crianças de 0 a 6 anos com
deficiência beneficiárias do BPC, incluídas no CadÚnico. De acordo com a Tipificação
Nacional do Serviços Socioassistenciais, o SUAS prevê a realização do Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos para o público da primeira infância de
famílias do CadÚnico, gestantes e crianças com deficiências beneficiárias do BPC,
sendo público alvo prioritário do programa Criança Feliz.

30
A Primeira Infância necessita de um olhar particularizado no âmbito do SUAS,
para inclusão e acompanhamento das famílias no CRAS/PAIF, devendo possibilitar
meios para que as famílias expressem dificuldades, soluções encontradas de acordo com
as demandas particulares de cada caso, de modo a construir conjuntamente soluções e
alternativas para as necessidades e os problemas enfrentados.
No município de Magé, atualmente o programa apresenta um quadro de
atendimento significativo, registrando no sistema eletrônico do MDS com
acompanhamento sistemático dos beneficiários, nos períodos entre outubro a dezembro
de 2021 um total de 722 visitas realizadas.

9.2 – PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL


A Proteção Social Especial (PSE) organiza a oferta de serviços, programas e
projetos de caráter especializado, que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de
vínculos familiares e comunitários, o fortalecimento de potencialidades e aquisições e a
proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de risco pessoal e
social, por ocorrência de violação de direitos: violência física, violência psicológica,
negligência, abandono, violência sexual (abuso e exploração), situação de rua, trabalho
infantil, práticas de ato infracional, fragilização ou rompimento de vínculos,
afastamento do convívio familiar, entre outras.
São serviços que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade
nas soluções protetivas. Da mesma forma, comportam encaminhamentos monitorados,
apoios e processos que assegurem qualidade na atenção protetiva e efetividade na
reinserção almejada. Na organização das ações de proteção social especial é preciso
entender que o contexto socioeconômico, político, histórico e cultural pode incidir sobre
as relações familiares, comunitárias e sociais, gerando conflitos, tensões e rupturas,
demandando, assim, trabalho social especializado.

9.2.1 - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL EM MAGÉ


A Proteção Social Especial no município de Magé, hoje conta com 6 (seis)
equipamentos de média e alta complexidade. Divididos da seguinte maneira:

Média Complexidade
• Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua
(CENTRO POP);
• Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS);

31
Alta Complexidade
• Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI);
• Instituto Brasileiro de Justiça e Direito Social (IBJDS);
• Unidade Institucional de Acolhimento Futuro Feliz (UIAFF);
• Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias (Casa de
Passagem)

9.2.1.1 - Média Complexidade


A Proteção Social Especial de Média Complexidade organiza a oferta de
serviços, programas e projetos de caráter especializado que requerem maior estruturação
técnica e operativa, com competências e atribuições definidas, destinados ao
atendimento às famílias e aos indivíduos em situação de risco pessoal e social por
violação de direitos.

Modalidade de Equipamento:
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CREAS
ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL
Rua Cel. Theotônio Botelho do (21) 3630-7220 creas@mage.rj.gov.br
Rêgo, 29 – Centro – Magé/RJ

Conforme definição expressa na Lei 12.435/2011, o CREAS é a unidade


pública estatal de abrangência municipal e regional que tem como papel constituir-se
em locus de referência, nos territórios, da oferta do trabalho social especializado no
SUAS a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação de
direitos. Seu papel no SUAS define, igualmente, seu papel na rede de atendimento.
Sua implantação, funcionamento e a oferta direta dos serviços constituem
responsabilidades do poder público local e, no caso dos CREAS Regionais, do Estado e
municípios envolvidos, conforme pactuação de responsabilidades. Devido à natureza
público-estatal, os CREAS não podem ser administrados por organizações de natureza
privada sem fins lucrativos.
Dada a especificidade das situações vivenciadas, os serviços ofertados pelo
CREAS ou unidades referenciadas não podem sofrer interrupções, seja por questões
relativas à alternância da gestão ou qualquer outro motivo.
O papel do CREAS e competências decorrentes estão consubstanciados em um
conjunto de leis e normativas que fundamentam e definem a política de Assistência
Social e regulam o SUAS.

32
Devem, portanto, ser compreendidos a partir da definição do escopo da política
de assistência social e do SUAS, qual seja, afiançar seguranças socioassistenciais, na
perspectiva da proteção social.
O papel do CREAS no SUAS, portanto, define suas competências que, de
modo geral, compreendem:
 Ofertar e referenciar serviços especializados de caráter continuado para
famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, por violação
de direitos, conforme dispõe a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais;
 A gestão dos processos de trabalho na Unidade, incluindo a
coordenação técnica e administrativa, da equipe, o planejamento,
monitoramento e avaliação das ações, a organização e execução direta
do trabalho social no âmbito dos serviços ofertados, o relacionamento
cotidiano com a rede e o registro de informações, sem prejuízo das
competências do órgão gestor de assistência social em relação à
Unidade.

a) Serviço de Atenção e Atendimento a Famílias e Indivíduos - PAEFI

Descrição:
Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de
seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende atenções e
orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento
de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função
protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e/ou as
submetem a situações de risco pessoal e social.
O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, potencialidades,
valores, crenças e identidades das famílias. O serviço articula-se com as atividades e
atenções prestadas às famílias nos demais serviços socioassistenciais, nas diversas

33
políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos. Deve
garantir atendimento imediato e providências necessárias para inclusão da família e seus
membros em serviços socioassistenciais e /ou programas de transferência de renda, de
forma a qualificar a intervenção e restaurar o direito.
Usuários: Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por
ocorrência de:
 Violência física, psicológica e negligência;
 Violência sexual: abuso e/ou exploração sexual;
 Afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida
socioeducativa ou medida de proteção;
 Tráfico de pessoas
 Situação de rua e mendicância
 Abandono
 Violência de trabalho infantil;
 Discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia;
 Outras formas de violação de direitos decorrentes de
discriminações/submissões que provocam danos e agravos a sua
condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar;
 Descumprimento de condicionalidades do Programa Bolsa Família
(PBF) e do Programa de Erradicao do Trabalho Infantil em decorrência
de violação de direitos.

Objetivos:

 Contribuir para o fortalecimento da família no desempenho de sua


função protetiva;
 Processar a inclusão das famílias no sistema de proteção social e nos
serviços públicos, conforme necessidades;
 Contribuir para restaurar e preservar a integridade e as condições de
autonomia dos usuários;
 Contribuir para romper com padrões violadores de direitos no interior
da família;
 Contribuir para a reparação de danos e da incidência de violação de
direitos;
 Prevenir a reincidência de violações de direitos.

34
No Quadro baixo demonstra a Média de atendimentos realizados no CREAS,
no 1º Semestre de 2021.
Atendimentos no 1º Semestre de 2021 Total Média
Total de casos de famílias ou indivíduos em
1.252 208,67
acompanhamento pelo PAEFI
Mulheres vítimas de violência que ingressaram no
19 3,7
PAEFI
Crianças e Adolescentes vítimas de violência (física ou
9 1,50
psicológica) que ingressaram no PAEFI
Crianças ou Adolescentes vítimas de abuso sexual que
19 3,17
ingressaram no PAEFI
Crianças e Adolescentes vítimas de negligência ou
10 1,67
abandono que ingressaram no PAEFI
Crianças e Adolescentes em situação de trabalho
4 0,67
infantil que ingressaram no PAEFI
Pessoas idosas vítimas de negligência ou abandono que
12 2,00
ingressaram no PAEFI
Pessoas com deficiência vítimas de negligência ou
5 0,83
abandono que ingressaram no PAEFI
Pessoas em situação de rua que ingressaram no PAEFI 14 2,33

b) Serviço Especializado em Abordagem Social - SEAS


Descrição:
Serviço ofertado, de forma continuada e programada com a finalidade de
assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique nos territórios, a
incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de
rua, dentre outras. Deverão ser consideradas praças, entroncamento de estradas,
fronteiras, espaços públicos onde se realizam atividades laborais, locais de intensa
circulação de pessoas e existência de comércio, terminais de ônibus, trens, metrô e
outros.
O Serviço deve buscar a resolução de necessidades imediatas e promover a
inserção na rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas na
perspectiva da garantia de direitos.

35
Usuários: Crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias que
utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência.
O Serviço Especializado em Abordagem Social no Município de Magé
O município de Magé está localizado na região metropolitana do Estado do Rio
de Janeiro, fazendo divisa com outros municípios da região metropolitana, baixada
fluminense e região serrana, o que o torna uma cidade de fácil acesso além de possuir
uma área territorial extensa, fatores que podem ter contribuído para o crescimento
desordenado de pessoas que vivem em situação de rua.
Por contar ainda com o Centro de Referência Especializado para Pessoas em
Situação de Rua (Centro Pop), Centro de Referência Especializado da Assistência
Social (CREAS) e Casa de Passagem, o processo migratório para a cidade é constante,
sendo assim, diante das especificidades existentes no município e as necessidades de
atender as implantações e normas do Sistema Único da Assistência Social (SUAS),
frente aos casos de vulnerabilidade e risco social, justificou-se a implantação efetiva do
SEAS, ampliando desta forma o atendimento especializado da equipe do Centro Pop e
do CREAS.

Objetivos:
 Construir o processo de saída das ruas e possibilitar condições de
acesso à rede de serviços e a benefícios assistenciais;
 Identificar famílias e indivíduos com direitos violados, a natureza das
violações, as condições em que vivem, estratégias de sobrevivência,
procedências, aspirações, desejos e relações estabelecidas com as
instituições;
 Promover ações de sensibilização para divulgação do trabalho
realizado, direitos e necessidades de inclusão social e estabelecimento
de parcerias;
 Promover ações para a reinserção familiar e comunitária.

O quadro abaixo demonstra a Média de atendimentos realizados pelo Serviço


Especializado em Abordagem Social no 1º Semestre de 2021.

Divisão territorial de atuação da Equipe do SEAS


Distrito Referenciada Distrito de Abrangência
1º Distrito CREAS 1º Distrito, 2 º Distrito e 4º
Distrito
36
6º Distrito Centro Pop 3º Distrito, 5º Distrito e 6º
Distrito
Atendimentos realizados 1º Semestre de 2021

SEAS Nº de Atendimentos Realizados


1º 144
Distrito
Fonte: PSE/Magé 6º 125 - Junho 2021
Distrito

c) Serviço de Proteção Social a adolescentes em cumprimento de Medida


Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à
Comunidade - PSC

Descrição:
O serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e
acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas
em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir para o acesso a direitos e
para resignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a
oferta do serviço faz-se necessário a observância da responsabilização face ao ato
infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados de acordo com
as legislações e normativas específicas para o cumprimento da medida.
Na sua operacionalização é necessário a elaboração do Plano Individual de
Atendimento (PIA) com a participação do adolescente e da família, devendo conter os
objetivos e metas a serem alcançados durante o cumprimento da medida, perspectivas
de vida futura, dentre outros aspectos a serem acrescidos, de acordo com as
necessidades e interesses do adolescente.
O acompanhamento social ao adolescente deve ser realizado de forma
sistemática, com frequência mínima semanal que garanta o acompanhamento contínuo e
possibilite o desenvolvimento do PIA.
No acompanhamento de medida de Prestação de Serviços à Comunidade o
serviço deverá identificar no município os locais para a prestação de serviços, a
exemplo de: entidades sociais, programas comunitários, hospitais, escolas e outros
serviços governamentais. A prestação dos serviços deverá se configurar em tarefas
gratuitas e de interesse geral, com jornada máxima de oito horas semanais, sem prejuízo
da escola ou do trabalho, no caso de adolescentes maiores de 16 anos ou na condição de
aprendiz a partir dos 14 anos. A inserção do adolescente em qualquer dessas alternativas

37
deve ser compatível com suas aptidões e favorecedora de ser desenvolvimento pessoal e
social.
Usuários: Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, ou jovens de 18 a 21
anos, em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação
de Serviços à Comunidade, aplicada pela Justiça da Infância e Juventude ou, na
ausência desta, pela Vara Civil correspondente e suas famílias.
Objetivos:

 Realizar acompanhamento social a adolescentes durante o cumprimento


da medida socioeducativa;
 Realizar acompanhamento social a adolescentes durante o cumprimento
de medida socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de
Serviços à Comunidade e sua inserção em outros serviços e programas
socioassistenciais e de políticas públicas setoriais;
 Criar condições para a construção/reconstrução de projetos de vida que
visem à ruptura com a prática de ato infracional;
 Estabelecer contratos com o adolescente a partir das possibilidades e
limites do trabalho a ser desenvolvido e normas que regulem o período
de cumprimento da medida socioeducativa;
 Contribuir para o estabelecimento da autoconfiança e a capacidade de
reflexão sobre as possibilidades de construção de autonomias;
 Possibilitar acessos e oportunidades para ampliação do universo
informacional e cultural e o desenvolvimento de habilidades e
competências;
 Fortalecer a convivência familiar e comunitária.

Atendimentos 1º Semestre 2021 Total Média

Atendimentos em cumprimento de Medidas


468 78,00
Socioeducativas (LA e/ou PSC)

Quantidade de adolescentes em cumprimento de


407 67,83
Liberdade Assistida- LA

Quantidade de adolescentes em cumprimento de


287 47,83
Prestação de Serviços à Comunidade- PSC
Fonte: PSE/Magé - Junho 2021

38
d) Serviço de Proteção Social Especial Para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas
Famílias
Descrição:
Serviço para a oferta de atendimento especializado a famílias com pessoas com
deficiência e idosos com algum grau de dependência, que tiveram suas limitações
agravadas por violações de direitos, tais como: exploração da imagem, isolamento,
confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de
cuidados adequados por parte do cuidador, alto grau de estresse do cuidador,
desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras que agravam a
dependência e comprometem o desenvolvimento da autonomia.
O serviço tem a finalidade de promover a autonomia, a inclusão social e a
melhoria da qualidade de vida das pessoas participantes. Deve conter com equipe
específica e habilitada para a prestação de serviços especializados a pessoas em situação
de dependência que requeiram cuidados permanentes ou temporários. A ação da equipe
será sempre pautada no reconhecimento do potencial da família e do cuidador, na
aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador,
decorrente da prestação de cuidados diários prolongados.
As ações devem possibilitar a ampliação da rede de pessoas com quem a
família do dependente convive e compartilha cultura, troca vivências e experiências. A
partir da identificação das necessidades, deverá ser viabilizado o acesso a benefícios,
programas de transferência de renda, serviços de políticas públicas setoriais, atividades
culturais e de lazer, sempre priorizando o incentivo à autonomia da dupla “cuidador e
dependente”. Soma-se a isso o fato de que os profissionais da equipe poderão identificar
demandas do dependente e/ou cuidador e situações de violência e/ou violação de
direitos e acionar os mecanismos necessários para resposta a tais condições.
A intervenção será sempre voltada a diminuir a exclusão social tanto do
dependente quanto do cuidador, a sobrecarga decorrente da situação de
dependência/prestação de cuidados prolongados, bem como a interrupção e superação
das violações de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam o grau de
dependência da pessoa com deficiência ou pessoa idosa.
Usuários: Pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores
e familiares.

Objetivos

39
 Promover a autonomia e a melhoria da qualidade de vida das pessoas
com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e suas
famílias;
 Desenvolver ações especializadas para a superação das situações
violadoras de direitos que contribuem para a intensificação da
dependência;
 Prevenir o abrigamento e a segregação dos usuários do serviço,
assegurando o direito à convivência familiar e comunitária;
 Promover acessos a benefícios, programas de transferência de renda e
outros serviços socioassistenciais, das demais políticas públicas
setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos;
 Promover apoio às famílias na tarefa de cuidar, diminuindo a sua
sobrecarga de trabalho e utilizando meios de comunicar e cuidar que
visem à autonomia dos envolvidos e não somente cuidados de
manutenção;
 Acompanhar o deslocamento, viabilizar o desenvolvimento do usuário
e o acesso a serviços básicos, tais como: bancos, mercados, farmácias,
etc., conforme necessidades;
 Prevenir situações de sobrecarga e desgaste de vínculos provenientes da
relação de prestação/demanda em relação aos cuidados permanentes
prolongados.
Médi
Atendimentos 1º Semestre 2021 Total
a
Pessoas idosas vítimas de Negligencia ou
12 2,0
abandono que ingressaram no PAEFI
Pessoas com deficiência vítimas de Negligencia
05 0,83
ou abandono que ingressaram no PAEFI

e) Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI


Modalidade do Serviço
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI

Descrição:

40
Criado em 1996, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) é a
principal política pública para erradicação do trabalho infantil vigente no país. Seu
trabalho desenvolve-se de forma integrada pelos entes federados, com ações de
transferência de renda, trabalho social com as famílias, além da oferta de atividades
socioeducativas para crianças e adolescentes retirados do trabalho.
De acordo com a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), o “PETI é um
programa de caráter intersetorial, que no âmbito do Sistema Único de Assistência Social
(SUAS), compreende transferências de renda, trabalho social com famílias e a oferta de
serviços socioeducativos para crianças, adolescentes em situação de trabalho infantil,
identificados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal”.
O PETI possui abrangência nacional e desenvolve-se de forma articulada pelos
entes federados, com a participação da sociedade civil. Seu objetivo é contribuir para a
retirada de crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos em situação de trabalho
e, ressalvada a condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, adquire características
de exploração quando envolve:
 Atividades exercidas em período integral durante muitas horas;
 Atividades que impeçam o acesso à educação;
 Atividades realizadas nas ruas ou em más condições;
 Comprometimento da dignidade e autoestima;
 Excesso de estresse físico, emocional ou psicológico;
 Escravidão;
 Prejuízo do desenvolvimento psicológico;
 Trabalho servil ou exploração sexual; ou
 Remuneração inadequada e responsabilidade excessiva.

A exploração da criança por meio do trabalho desrespeita os critérios


estabelecidos pela Convenção Internacional Sobre o Trabalho Infantil. Desde o direito
de receber os cuidados parentais, passando pelo direito à educação, a saúde e ao lazer.

Atendimentos 1º Semestre 2021 Total Média

Crianças e Adolescentes em Situação de Trabalho


5 0,70
Infantil acompanhadas pelo PETI

41
Modalidade do Serviço
Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua –
CENTROPOP
Estrada Antônio Alen Bergara, 2.580 – 3º Distrito – Magé
e-mail: centropop@mage.rj.gov.br

O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua


(Centro POP), previsto no Decreto nº 7.053/2009 e na Tipificação nacional de Serviços
Socioassistenciais, constitui-se em unidade de referência da PSE de Média
Complexidade, de natureza pública e estatal. Diferentemente do CREAS, que atua com
diversos públicos e oferta, obrigatoriamente, o PAEFI, o Centro POP volta-se,
especificamente, para o atendimento especializado à população em situação de rua,
devendo ofertar, obrigatoriamente, o Serviço Especializado para Pessoas em Situação de
Rua.
O Centro POP representa espaço de referência para o convívio grupal, social e
para o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito. Na atenção
ofertada no Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua deve-se
proporcionar vivências para o alcance da autonomia, estimulando, além disso a
organização, a mobilização e a participação social
A gestão do Centro de Referência para População em Situação de Rua no
município e DF é de responsabilidade do órgão gestor da política de Assistência Social.
Tendo em vista as especificidades da Unidade e do público atendido, a qualificação da
gestão exige flexibilidade, reflexões periódicas sobre os trabalhos desenvolvidos e
resultados atingidos, com possibilidades de contemplar sugestões / considerações /
participação dos usuários atendidos.
 Nesse sentido, é importante que, com certa regularidade, o
planejamento e a avaliação do Centro POP contem com a participação
dos usuários do (s) serviço (s) ofertado (s), viabilizada por meio de
estratégias que possibilitem um modelo de gestão participativa.
Momentos de participação dos usuários da Unidade em discussões
para o planejamento e a avaliação das ações desenvolvidas,
devem ser oportunizados e constituem importante instrumento para
impulsionar, também, a participação em outras esferas da sociedade e,
igualmente, para o exercício do protagonismo e da participação social.

Descrição:

42
Serviço ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia
e/ou sobrevivência. Tem a finalidade de assegurar atendimento e atividades
direcionadas para o desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de
fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares que oportunizem a construção
de novos projetos de vida.
Oferece trabalho técnico para a análise de demandas dos usuários, orientação
individual e grupal e encaminhamentos a outros serviços socioassistenciais e das demais
políticas públicas que possam contribuir na construção da autonomia, da inserção social
e da proteção às situações de violência.
Deve promover o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal,
de alimentação e provisão de documentação civil. Proporciona endereço institucional
para utilização, como referência, do usuário.
Nesse serviço deve-se realizar a alimentação de sistema de registro dos dados
de pessoas em situação de rua, permitindo a localização da/pela família, parentes e
pessoas de referência, assim como um melhor acompanhamento do trabalho social.
Usuários: Jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço
de moradia e/ou sobrevivência.
Objetivos:
 Promover ações para reinserção na vida familiar e comunitária;
 Contribuir para construção de novos projetos de vida, respeitando as
escolhas dos usuários e as especificidades do atendimento;
 Contribuir para restaurar e preservar a integridade e a autonomia da
população em situação de rua;
 Possibilitar condições de acolhida na rede socioassistencial.

Média de Atendimentos Realizados pelo Centro POP, referente aos meses de


janeiro a junho de 2021
Atendimentos Total Média
Quantidade de usuários atendidos 669 111,50
Pessoas adultas usuárias de drogas 265 44,17
Migrantes 160 26,67
Volume total de atendimentos 15.943 2.657,17

9.2.1.2 - Alta Complexidade

43
A Proteção Social Especial de Alta Complexidade tem como objetivo ofertar
serviços especializados, em diferentes modalidades e equipamentos, com vistas a
afiançar segurança de acolhida a indivíduos e/ou famílias afastadas temporariamente do
núcleo familiar e/ou comunitários de origem. Para a sua oferta, deve-se assegurar
proteção integral aos sujeitos atendidos, garantindo atendimento personalizado e em
pequenos grupos, com respeito às diversidades (ciclos de vida, arranjos familiares,
raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual). Tais serviços devem primar pela
preservação, fortalecimento ou resgate da convivência familiar e comunitária, ou ainda,
a construção de novas referências.
Os serviços de proteção social especial de alta complexidade são aqueles que
garantem proteção integral: moradia, alimentação e higienização para famílias e ou
indivíduos que se encontram sem referência, e, ou, em situação de ameaça, necessitando
ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, comunitário.
Como já fora mencionado o município de Magé possui 04 unidades de
acolhimento institucional, vejamos como se configura os serviços:

a) - Serviço de Acolhimento Institucional

Descrição:
Acolhimento em diferentes tipos de equipamentos, destinado a famílias e/ou
indivíduos com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, a fim de garantir proteção
integral. A organização do serviço deverá garantir a privacidade, o respeito aos
costumes, às tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia,
religião, gênero e orientação sexual.
O atendimento prestado deve ser personalizado e em pequenos grupos e
favorecer o convívio familiar e comunitário, bem como a utilização dos equipamentos e
serviços disponíveis na comunidade local. As regras de gestão e de convivência deverão
ser construídas de forma participativa e coletiva, a fim de assegurar a autonomia dos
usuários, conforme perfis.
O serviço deve funcionar em unidade inserida na comunidade com
características residências, ambiente acolhedor e estrutura física adequada, visando
desenvolvimento de relações mais próximas do ambiente familiar. As edificações
devem ser organizadas de forma a atender aos requisitos previstos nos
regulamentos existentes e às necessidades dos usuários, oferecendo condições de
habitabilidade, higiene, salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade

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a).1 - Unidade Institucional de Acolhimento para Crianças e Adolescentes
Modalidade de Equipamento: Abrigo Institucional
Unidade Institucional de Acolhimento Futuro Feliz
Rua Vinte e Oito, 960 – Maurimárcia – Vila Inhomirim
Tel.: (21) 2739-8587 e-mail: uifuturofeliz@gmail.com.br

O Acolhimento provisório e excepcional é disponibilizado para crianças e


adolescentes de ambos os sexos, inclusive crianças e adolescentes com deficiência, sob
medida de proteção (Art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente) e em situação de
risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente
impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção. As unidades não devem
distanciar-se excessivamente, do ponto de vista geográfico e socioeconômico, da
comunidade de origem das crianças e adolescentes atendidos. Grupos de crianças e
adolescentes com vínculos de parentesco (irmãos, primos, etc.), devem ser atendidos na
mesma unidade. O acolhimento será feito até que seja possível o retorno à família de
origem (nuclear ou extensa) ou colocação em família substituta.
O Atendimento em unidade institucional deve ser semelhante a uma residência,
destinada ao atendimento de grupos de até 20 crianças e/ou adolescentes. A Unidade
Institucional é órgão vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos
Humanos cujo objetivo é prestar acolhimento, em caráter provisório e excepcional, para
crianças e adolescentes (de zero a dezoito anos incompletos) afastados do convívio
familiar por meio de medida protetiva de acolhimento institucional - Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA) 13/07/1990 - Art. 101.
Total de Adolescentes Institucionalizados

Feminino Masculino Total de Acolhidos


9 11 21

Divisão por faixa Etária


Crianças de 0 à 11 anos Adolescentes de 12 à 17 anos e 11 meses
14 7

45
a).2 - Unidade Institucional de Acolhimento para Adultos e Famílias em Situação
de Rua
Modalidade de Equipamento: Casa de Passagem
Estrada da Piedade, 1.599 – Piedade – Magé
Tel.: (21) 2633-6130 e-mail:
casadepassagem@mage.rj.gov.br

Este serviço tem caráter de acolhimento provisório com estrutura para acolher
com privacidade pessoas do mesmo sexo ou grupo familiar. É previsto para pessoas em
situação de rua e desabrigo por abandono, migração e ausência de residência ou pessoas
em trânsito e sem condições de autossustento. Deve estar distribuído no espaço urbano
de forma democrática, respeitando o direito de permanência e usufruto da cidade com
segurança, igualdade de condições e acesso aos serviços públicos. O atendimento em
unidade institucional de passagem para a oferta de acolhimento imediato e emergencial
prevê em seu quadro profissional preparado para receber os usuários em qualquer
horário do dia ou da noite, enquanto se realiza um estudo diagnóstico detalhado de cada
situação para os encaminhamentos necessários.
O equipamento Casa de Passagem desenvolve suas ações em parceria com o
CREAS e o CENTROPOP e outros serviços da redesocioassistencial
Objetivo gerais:
 Acolher e garantir proteção integral;
 Contribuir para a prevenção do agravamento de situações de
negligência, violência e ruptura de vínculos;
 Restabelecer vínculos familiares e/ou sociais;
 Possibilitar a convivência comunitária;
 Promover acesso à rede socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema
de Garantia de Direitos e às demais políticas públicas setoriais;
 Favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões, capacidades e
oportunidades para que os indivíduos façam escolhas com autonomia;
 Promover o acesso a programações culturais, de lazer, de esporte e
ocupacionais internas e externas, relacionando-as a interesses,
vivências, desejos e possibilidades do público.
 Desenvolver condições para a independência e o auto-cuidado;

46
 Promover o acesso à rede de qualificação e requalificação profissional
com vistas à inclusão produtiva;
A Casa de Passagem em Magé, passou por inúmeras mudanças desde a sua
implantação dentre elas, o endereço.
Atualmente o equipamento está funcionando da seguinte maneira:
Total de Usuários Acolhidos 1º Semestre 16
2021
Nº de Mulheres Acolhidas Atualmente 2
Nº de Homens Acolhidas Atualmente 7
Total de usuários acolhidos 9

a).3 - Unidade Institucional de Acolhimento para Jovens e Adultos com Deficiência


Modalidade de Equipamento: Residência Inclusiva (Sob intervenção judicial)
Instituto Brasileiro de Justiça e Direito Social – IBJDS
Estrada Rio=Teresópolis, Km114 – Jororó – Magé
e-mail: instnovaesagra@outlook.com

O município de Magé encontra-se sob nova intervenção desse serviço junto à


Secretaria de Saúde desde o novembro de 2021. Trata-se de um equipamento privado
onde é realizado o acolhimento destinado a adultos do sexo masculino com deficiência
mental, cujos vínculos familiares foram rompidos. A referida instituição é uma
modalidade de residência inclusiva.
O Serviço de Acolhimento Institucional para jovens e adultos com deficiência-
Residência Inclusiva. Visa assegurar proteção integral na modalidade de abrigo, para
jovens e adultos com deficiência em situação de dependência, por meio de um serviço
especializado organizado em pequenos grupos, inserido na comunidade, garantindo o
direito a uma vida digna, de qualidade e participativa, além de promover o
desenvolvimento da autonomia, independência e emancipação pessoal e social desses
cidadãos.
OBJETIVOS DO SERVIÇO:
 Ofertar de forma qualificada a proteção integral de jovens e adultos
com deficiência, em situação de dependência;
 Promover a inclusão de jovens e adultos com deficiência, em situação
de dependência, na vida comunitária e social;
 Contribuir para a interação e superação de barreiras;

47
 Contribuir para a construção progressiva da autonomia, com maior
independência e protagonismo no desenvolvimento das atividades da
vida diária.
Total de Usuários Acolhidos 27

a).4 - Unidade Institucional de Acolhimento para Idosos


Modalidade de Equipamento: Unidade Institucional de Longa Permanência para
Idosos
ILPI Joceli Cavalcanti Silva Passos
Rua 1, s/nº - Jardim Novo Horizonte – Vila Inhomirim – Magé
e-mail: ilpi@mage.rj.gov.br

As ILPI”s são instituições governamentais ou não governamentais, de caráter


residencial, destinadas ao domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a
60 anos, com ou sem suporte familiar e em condições de liberdade, dignidade e
cidadania. O serviço pode ser de natureza provisória, mas abordaremos as de natureza
excepcional, que é aquela onde todas as possibilidades de autossustento e convívio com
os familiares estão esgotadas, ou seja, onde os vínculos familiares estão fragilizados ou
rompidos.
Objetivos
 O exercício dos direitos humanos (civis, políticos, econômicos,
sociais, culturais e individuais);
 Garantir a identidade e a privacidade da pessoa idosa, assegurando um
ambiente de respeito e dignidade;
 Promover a integração das pessoas idosas que residem na instituição,
nas atividades desenvolvidas pela comunidade local;
 Garantir e incentivar as relações intergeracionais;
 Promover a participação da família na atenção com a pessoa idosa
residente;
 Desenvolver ações que estimulem a pessoa idosa à manutenção de sua
autonomia;
 Promover condições de cultura e lazer as pessoas idosas;
 Desenvolver palestras e eventos que possam combater a violência
contra a pessoa idosa bem como a violação de seus direitos civis e
contra a discriminação.

48
A ILPI - Joceli Silva Cavalcante Passos, foi inaugurada em 20 de agosto de
2021, com a
a capacidade para atender até 32 idosos, com quartos divididos por alas
femininas e masculinas, dispõe de uma área ampla, muito bem dividida e equipada de
forma a suprir as necessidades de seus usuários.

49
Tal como preconizado na RDC 283/2005, a unidade conta com equipe
multiprofissional, tais como, assistente social, psicólogo, enfermeiro, técnico de
enfermagem, cuidador de idosos, fisioterapeuta, orientador social, entre outros.

Quantitativo de usuários acolhidos na Instituição


Mulheres Acolhidas 2
Homens Acolhidos 7
Total de Acolhidos 9

b) SERVIÇO DE PROTEÇÃO EM SITUAÇÕES DE CALAMIDADES


PÚBLICAS E DE EMERGÊNCIAS.

Este serviço promove apoio e proteção à população atingida por situações de


emergência e calamidade pública, com a oferta de alojamentos provisórios, atenções e
provisões materiais, conforme as necessidades detectadas. Assegura a realização de
articulações e a participação em ações conjuntas de caráter intersetorial para a
minimização dos danos ocasionados e o provimento das necessidades verificadas. Este
serviço deve ser garantido para usuários atingidos por situações de emergência e
calamidade pública (incêndios, desabamentos, deslizamentos, alagamentos, dentre
outras) que tiveram perdas parciais ou totais de moradia, objetos ou utensílios pessoais,
e se encontram temporária ou definitivamente desabrigados. E ainda, removidos de
áreas consideradas de risco, por prevenção ou determinação do Poder Judiciário.
A SMASDH de Magé desenvolve parceria com a Coordenadoria de Proteção e
Defesa Civil, estabelecidas no Plano de Contingência com vistas ao desenvolvimento de
ações articuladas, de caráter intersetorial, através de apoio no provimento das
necessidades detectadas, assegurando condições dignas e de segurança aos usuários do
serviço.
Cabe ressaltar que a Lei Municipal nº 2252/2014, dispõe sobre a concessão dos
Benefícios Eventuais da Política de Assistência Social do Municipal Magé, que o
alcance do benefício eventual de calamidade pública, na forma de cobertores e colchões
será prestado às famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica, assim
como o auxílio do aluguel social aos desabrigados residentes no município de Magé, na
forma dos art. 9º e 10º da mesma lei.

Política de Segurança Alimentar e Nutricional

50
É um sistema público, instituído pela Lei Orgânica de Segurança
Alimentar e Nutricional – Losan (Lei no 11.346/2006), de gestão
intersetorial e participativa, que possibilita a articulação entre os três
níveis de governo para a implementação e execução das Políticas de
Segurança Alimentar e Nutricional, estimulando a integração dos esforços
entre governo e sociedade civil, bem como para promover o
acompanhamento, o monitoramento e avaliação da segurança alimentar e
nutricional do país.

Tem por objetivos:


 formular, articular e implementar, de maneira intersetorial e com a
participação da sociedade civil organizada políticas, planos, programas
e ações de segurança alimentar e nutricional em âmbitos nacional,
estadual e municipal, com vistas em assegurar o Direito Humano à
Alimentação Adequada (DHAA);
 monitorar e avaliar as mudanças que ocorreram na área de alimentação
e nutrição e;
 Verificar o impacto dos programas e ações de segurança alimentar e
nutricional sobre a população a qual se destinava a política.
Na SMASDH de Magé, através de seu serviço de nutrição são desenvolvidas a
manutenção e distribuição de gêneros alimentícios aos equipamentos abaixo
relacionados garantindo dessa forma, a Segurança Alimentar e Nutricional e o acesso
Segurança Alimentar e Nutricional na garantia de Direitos Humanos à Alimentação
Saudável.

UNIDADE INSTITUCIONAL DE ACOLHIMENTO FUTURO FELIZ -UIAFF


End. Rua Vinte e Oito, nº 930, Piabetá – Magé
Tel.: (21) 2739-8587

CASA DE PASSAGEM
End. Estrada da Piedade, 1599, Piedade - Magé
Tel.: (21) 2633-6130

CENTRO POP
End. Estrada Municipal Antônio Alem Bergara, 2580, 3º Distrito Agrícola, Magé
Tel.: (21) 2659-0834

PADARIA MUNICIPAL DE MAGÉ

51
End.: Avenida Simão da Motta, s/nº, Centro , Magé

INSTITUTO BRASILEIRO DE JUSTIÇA E DIREITO SOCIAL-IBJDS


End. Estrada Rio-Teresópolis, Km 114,5, Jororó – Magé

INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS- ILPI


End. Rua Um, s/nº, Jardim Novo Horizonte, Piabetá, Magé

10 - POLITICA DE DIREITOS HUMANOS


A luta pelos direitos humanos é um processo, no qual o Estado, qualquer que
seja o governo no regime democrático, e a sociedade civil têm responsabilidades
necessariamente compartilhadas. É uma parceria que se funda sobre princípios rígidos e
irrenunciáveis, qualquer que seja a conjuntura política.
O governo brasileiro reconhece a obrigação do Estado de proteger e promover
os direitos humanos e os princípios da universalidade e da indivisibilidade dos direitos
humanos. Diz o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH): "Os direitos
humanos não são porém, apenas um conjunto de princípios morais que devem informar
a organização da sociedade e a criação do direito. Enumerados em diversos tratados
internacionais e constituições, asseguram direitos a indivíduos e coletividades e
estabelecem obrigações jurídicas concretas aos Estados (bem como Unidades Federadas
e Municípios). Compõem-se de uma série de normas jurídicas claras e precisas,
destinadas a proteger os interesses mais fundamentais da pessoa humana.
De acordo com o Programa Nacional dos Direitos Humanos, direitos humanos
são os direitos fundamentais de todas as pessoas, sejam elas mulheres, negros,
homossexuais, índios, idosos, portadores de deficiências, populações de fronteiras,
estrangeiros e migrantes, refugiados, portadores de HIV, crianças e adolescentes,
policiais, presos, despossuídos e os que têm acesso à riqueza. Todos, enquanto pessoas,
devem ser respeitados, e sua integridade física protegida e assegurada.
Em Magé foram criadas, além dos Conselhos de direitos já mencionados
anteriormente, as coordenadorias de:
Igualdade Racial: Da Juventude e da Mulher.
Há estudos para criação do Conselho para a população LGBTQIA+) e também
para a juventude.

11 - REDE PRIVADA DE ASSISTENCIA

Rede Privada de Assistência Social é composta por entidades e organizações


não governamentais estabelecidas no município, devidamente inscritas no Conselho

52
Municipal de Assistência Social. Para o SUAS, tais instituições são parceiras
imprescindíveis para a execução da Política de Assistência Social.
Magé tem hoje 09 (nove) instituições nesta condição, destas, 3 (três) prestam
serviços voltados à Proteção Social Básica e 6 (seis) à Proteção Social Especial.

ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES QUE DESENVOLVEM AÇÕES DE


PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA:

Nível de
N Entidade Público Alvo
Proteção
Centro de Apoio a Infância Casa das Crianças e
1 Básica
Rosas Adolescentes
Núcleo de Assistência, Cultura,
2 Cidadania e e inclusão – Atitude Jovens e Adultos Básica
Global
Centro Social Jardelina Dantas/tia
3 Jovens e Adultos Básica
Beth

ENTIDADES E ORGANIZAÇÕES QUE DESENVOLVEM AÇÕES DE


PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

N Entidade Público Alvo Nível de


Proteção
1 Associação Pestsalozzi de Pessoas com Deficiência Especial
Magé e suas Famílias
2 Associação de para e Amigos Pessoas com Deficiência Especial
dos Excepcionais de Magé e suas Famílias
APAE
3 Lar São Vicente de Paula Idoso Especial
4 Lar El Shaday Idoso Especial
5 Projeto Resgatando Vidas Jovens e Adultos Especial
6 Ministério Casa de Especial
Reabilitação Recanto Feliz

53
12 - GESTÃO DE TRANSFERENCIA DE RENDA
O processo de implantação dos Programas de Transferência de Renda no Brasil
iniciou-se em 1995. Em 2004, a criação do MDS determinou o aumento significativo
dos investimentos em políticas de proteção, assistência e desenvolvimento social, que se
traduz em programas de transferência de renda, segurança alimentar e nutricional,
assistência social e inclusão produtiva.
Os programas de transferência de renda, com condicionalidades, orientam-se
pela perspectiva de contribuir para a inclusão social das famílias pobres e extremamente
pobres.
Dispõe de benefícios financeiros, definidos pela Lei 10.836/04, que são
transferidos mensalmente às famílias beneficiárias. As informações cadastrais das
famílias são mantidas no Cadastro Único para Programas Sociais, e para receber o
benefício são levadas em consideração a renda mensal per capita/família e também o
número de crianças e adolescentes até 17 anos.
O meio de identificação do beneficiário é o Cartão Auxilio Brasil e
também a conta poupança social da Caixa Econômica Federal, o cartão é magnético e
personalizado, emitido para o responsável familiar. É utilizado para o saque integral dos
benefícios em toda rede da Caixa Econômica Federal e lotéricas.
Fonte: Coordenação do PBF/Magé.

12.1 - CADUNICO
No que se refere ao Cadastro Único, o Relatório de Informações Sociais do MC
apontou a existência de 42.240 famílias inseridas.
Complementando este dado com as informações retiradas da própria base do
Cadastro Único, que tem como mês de referência outubro de 2021, observamos que
26.577 famílias tiveram seus dados atualizados nos últimos dois anos.
Desse total de famílias inseridas, 34.849 tinham renda de ½ salário mínimo,
com 22. 086 apresentavam o cadastro atualizado.

Neste universo 19.375 famílias recebem o benefício do PBF, 1.340 fizeram


atualização cadastral enquanto 562 foram incluídas no CadÚnico.

54
Conforme tabela abaixo:

Famílias inseridas no CadÚnico Famílias 42.240


Famílias com cadastro atualizado nos últimos dois anos 26.577
Famílias com renda de ½ salário mínimo 34.849
Famílias com renda até ½ salário mínimo com o cadastro 22.086
atualizado
Famílias recebendo o PBF 19.375
Famílias para atualização cadastral outubro 2021 1.340
Famílias para inclusão no Cadastro único em outubro de 2021 562

Responsáveis familiares do sexo feminino 89,7%


Responsáveis familiares do sexo masculino 10,3%
Pessoas com Deficiência inseridas no 7.879
Cadastro
Beneficiários BPC - TOTAL 11.865

Fonte: PBF-Magé/out.2021

12.1.1 - Renda familiar “per capita” das famílias do Cadastro Único:

55
13 - BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS
Os Benefícios Assistenciais se dividem em duas modalidades direcionadas a
públicos específicos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os Benefícios
Eventuais.

13.1 - Benefício de Prestação Continuada (BPC)


Garante a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com idade de
65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade, incapacitada para a vida
independente e para o trabalho, que comprove não possuir meios de prover a própria
manutenção, nem tê-la provida por sua família. Para o BPC a renda mensal familiar per
capita deve ser inferior a ¼ do salário mínimo vigente.
O acesso aos Benefícios é um direito do cidadão. Deve ser concedido
primando-se pelo respeito à dignidade dos indivíduos que deles necessitem. Todo o
recurso financeiro do BPC provém do orçamento da Seguridade Social, sendo
administrado pelo Ministério da Cidadania (MC) e repassado ao INSS.

No que se refere ao BPC, o gráfico abaixo demonstra o quantitativo de


beneficiários do município.

56
Quantitativo de beneficiários do BPC
(Benefício de Prestação Continuada)
2% 3%
2% 5%
4%

49%

35%

BPC – Idoso: 5.857 BPC – Deficiente: 4.109


BPC – Antecipação: 428 BPC – RMV Idade (Rural): 281
BPC – RMV Idade (Urbano): 267 BPC – RMV Invalidez (Rural): 322
BPC – RMV Invalidez (Urbano): 601

TIPO VALOR MENSAL VALOR ANUAL


BPC - Idoso R$ 6.442.700,00 R$ 77.312.400,00
BPC – Deficiente R$ 4.519.900,00 R$ 54.238.800,00
BPC – Antecipação R$ 470.800,00 R$ 5.649.600,00
BPC – RMV Idade (Rural) R$ 309.100,00 R$ 3.709.200,00
BPC – RMV Idade (Urbano) R$ 293.700,00 R$ 3.524.400,00
BPC – RMV Invalidez R$ 354.200,00 R$ 4.256.400,00
(Rural)
BPC – RMV Invalidez R$ 661.100,00 R$ 7.933.200,00
(Urbano)

12.2 – Benefícios Eventuais


Os Benefícios Eventuais caracterizam-se por seu caráter provisório e pelo
objetivo de dar suporte aos cidadãos e suas famílias em momentos de fragilidade
advindos de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de
calamidade pública.
Os Benefícios Assistenciais no âmbito do SUAS são prestados de forma
articulada às demais realizações, o que significa um trabalho continuado com famílias
atendidas, com objetivo de incluí-las nos serviços previstos, além de promover a
superação das situações de vulnerabilidade.
Em Magé, os benefícios eventuais são prestados aos cidadãos e às famílias em
virtude de: nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade
pública. ( Lei nº 2252, de 2014).

57
Vale pontuar que os Benefícios Eventuais precedem de avaliação e
encaminhamento da equipe técnica dos CRAS do município.
Nos meses de janeiro a novembro de 2021, foram concedidos 378 auxílios
funerais. No que se refere ao Benefício de Aluguel Social, foram concedidos 22 no
início de 2021, atualmente estando com 5 beneficiários.
Os Auxílios de Natalidade e de Calamidades Públicas estão em processo de
aquisição.
A prestação e o financiamento dos benefícios eventuais estão na esfera de
competência dos municípios e do Distrito Federal, com responsabilidade de
cofinanciamento pelos Estados, com base na Resolução nº 39, de 9 de dezembro de
2010, que “Dispõe sobre o processo de reordenamento dos Benefícios Eventuais no
âmbito da Política de Assistência Social.”

13.3 – BPC na Escola


O Benefício da Prestação Continuada-BPC-foi estabelecido pela Constituição
Federal de 1988 e regulamentado pela Lei nº 8.742 de 7 de dezembro de 1993, Lei
Orgânica da Assistência Social LOAS.
O BPC na Escola, foi criado para garantir o acesso das crianças e adolescentes
com deficiência à educação, através da Portaria Normativa Interministerial nº 18, de 24
de abril de 2007, que institui o Programa de Acompanhamento e Monitoramento do
Acesso e Permanência na Escola das Pessoas com Deficiência Beneficiárias do BPC.
Dessa forma o BPC na Escola é um programa de acompanhamento e
monitoramento do acesso e permanência na escola das pessoas com deficiência, de 0 a
18 anos que recebem o benefício de prestação continuada da Assistência Social. Visa
promover a elevação da qualidade de vida e da dignidade das pessoas com deficiência,
garantindo-lhes o acesso e a permanência na escola, bem como o acompanhamento de
seus estudos por meio da articulação intersetorial e da gestão compartilhada nas três
esferas de governo, entre as políticas de educação, assistência social, saúde e direitos
humanos.

Tem por objetivo promover a elevação da qualidade de vida e dignidade das


pessoas com deficiência beneficiárias do BPC, preferencialmente de 0 a 18 anos de

58
idade, garantindo-lhes acesso e permanência na escola, por meio de ações articuladas da
área de saúde, educação, assistência social e direitos humanos.

A Tabela abaixo demonstra o quantitativo de beneficiários do BPC para


Deficientes e quantos estão inseridos na Escola.

RELATÓRIO QUANTITATIVO DE BENEFICIÁRIOS POR


MUNICÍPIO
ANO DE PARTICIPAÇÃO DO BENEFICIÁRIO NO PROGRAMA:
2018

IDADE QUANTIDADE INSERIDOS NA NÃO INSERIDOS NA


ESCOLA ESCOLA
0 a 3 anos 53 beneficiários 01 beneficiários (1,89%) 52 beneficiários (98,11%)
4 a 6 anos 83 beneficiários 34 beneficiários 49 beneficiários (59.04%)
(40,96%)
7 a 11 anos 176 beneficiários 134 beneficiários 42 beneficiários (23,86%)
(76,14%)
12 a 14 anos 123 beneficiários 98 beneficiários (79,67%) 25 beneficiários (20,33%)
15 a 17 anos 129 beneficiários 95 beneficiários 34 beneficiários (26,36%)
(73,64%)
18 anos 37 beneficiários 22 beneficiários 15 beneficiários 40,54%)
(59,46%)
Acima de 18 46 beneficiários 27 beneficiários (58,70%) 19 beneficiários (41,30%)
anos
TOTAL 647 beneficiários 411 beneficiários 236 beneficiários

RELATÓRIO QUANTITATIVO DE BENEFICIÁRIOS POR


MUNICÍPIO
ANO DE PARTICIPAÇÃO DO BENEFICIÁRIO NO PROGRAMA:
2018

IDADE QUANTIDADE INSERIDOS NA NÃO INSERIDOS NA


ESCOLA ESCOLA
0 a 3 anos 53 beneficiários 01 beneficiários (1,89%) 52 beneficiários (98,11%)
4 a 6 anos 83 beneficiários 34 beneficiários 49 beneficiários (59.04%)
(40,96%)
7 a 11 anos 176 beneficiários 134 beneficiários 42 beneficiários (23,86%)
(76,14%)
12 a 14 anos 123 beneficiários 98 beneficiários (79,67%) 25 beneficiários (20,33%)
15 a 17 anos 129 beneficiários 95 beneficiários 34 beneficiários (26,36%)
(73,64%)
18 anos 37 beneficiários 22 beneficiários 15 beneficiários 40,54%)

59
(59,46%)
Acima de 18 46 beneficiários 27 beneficiários (58,70%) 19 beneficiários (41,30%)
anos
TOTAL 647 beneficiários 411 beneficiários 236 beneficiários

Crianças demarcadas como vítimas de Trabalho Infantil 3


Criança de 0 a 6 anos 14.341
Crianças e adolescentes de 6 a 17 anos 26.839
Número de idosos inseridos - Faixa etária maior que 60 anos 12.358
Famílias inseridas no Cadunico 42.240
Famílias com cadastro atualizado nos últimos dois anos 26.577
Famílias com renda de ½ salario mínimo 34.849
Famílias com renda até ½ salário mínimo com o cadastro 22.086
atualizado
Família recebendo o PBF 19.375
Crianças demarcadas como vítimas de Trabalho Infantil 3
Criança de 0 a 6 anos 14.341
Crianças e adolescentes de 6 a 17 anos 26.839
Número de idosos inseridos - Faixa etária maior que 60 anos 12.358
Famílias para atualização cadastral outubro 2021 1.340
Famílias para inclusão no Cadastro único em outubro de 2021 562
Responsáveis familiares do sexo feminino 89,7%
Responsáveis familiares do sexo masculino 10,3%
Faixa de renda familiar per capita – Extrema pobreza 22.380
Faixa de renda familiar per capita - Pobreza 5.187
Faixa de renda familiar per capita – Baixa renda 7.304
Faixa de renda familiar per capita – Acima de ½ salário mínimo 7.424
Pessoas com Deficiência 7.879
Famílias Beneficiadas Valor total de recursos pagos às famílias
19.375 R$ 1.517.276,00

13.4 – MECANISMOS E FONTE DE FINANCIAMENTO


As ações de Assistência Social podem ser classificadas, em termos de fontes de
financiamento, em três grupos.
No primeiro grupo estão às ações dos órgãos governamentais – Federal,
Estadual e Municipal, que são financiadas por recursos públicos.
No segundo grupo estão as ações de organização não-governamentais também
financiadas por recursos públicos.
No terceiro grupo estão as ações de organização não-governamentais ou de
instituições que são financiadas através de pessoas jurídicas ou físicas.

60
No que diz respeito ao financiamento com recursos públicos, o artigo 30 da Lei
Orgânica da Assistência Social determina: “É condição para os repasses, aos
municípios, aos Estados e Distrito Federal, dos recursos de que trata esta Lei, a efetiva
instituição e funcionamento de:
Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e
sociedade civil;
Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos
Conselhos de Assistência Social;
Plano da Assistência Social
A exigência da existência de um Fundo de Assistência Social está de acordo
com o que diz a LOAS em seu artigo 6º: “A gestão das ações na área de assistência
social fica organizada sob a forma de sistema descentralizado e participativo,
denominado Sistema Único de Assistência Social (Suas)”
A “descentralização” implica em que as decisões sejam tomadas em nível
estadual e, principalmente, municipal. Daí a necessidade de decisões sobre os recursos
em nível municipal. O “participativo” implica em tais decisões sejam tomadas com
participação de vários segmentos da sociedade, o que se dá por meio do Conselho
Municipal de Assistência Social. Em outras palavras, o objetivo do Fundo Municipal de
Assistência Social é que os recursos Estaduais e Federais sejam geridos em nível
municipal de forma participativa.

13.5 -Instrumento de Planejamento


• Plano Plurianual – Estabelece os programas e as metas governamentais
de longo prazo. Atualmente a sua vigência é de 04 (quatro) anos.
• Lei de Diretrizes Orçamentárias – Prevê prioridade de gastos, as normas
e parâmetros para o exercício seguinte.
• Lei Orçamentária Anual – LOA – É um plano de trabalho, indicando os
recursos necessários a sua execução – compreende a previsão de todas as receitas e a
fixação de todos os gastos (despesas)

13.6- Norma Operacional Básica – NOB -SUAS- 2012


Artigo 44. São instrumentos da gestão financeira e orçamentária do SUAS o
orçamento da Assistência da Social e os Fundos da Assistência.

61
Artigo 45. A gestão financeira e orçamentária da Assistência Social implica na
observância dos princípios da administração pública, em especial: a legalidade, a
impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência

14 – MONITORAMENTO E AVALIACAO
Este Plano de Assistência será avaliado e aperfeiçoado ao longo do
desenvolvimento das atividades, com o objetivo de registrar alterações necessárias e
aprimorar suas ações. Trata-se de um instrumento de planejamento, logo, se adequará
conforme as condições que se estabelecerem em nível das oportunidades da assistência
social nas três esferas de governo, com a criação de novos programas e extinção de
outros, de acordo com o que for preconizado pela Política de Assistência Social.
Cada programa, projeto ou serviço aqui descrito tem previsto seu sistema de
monitoramento e avaliação, de forma qualitativa e quantitativa, cujo resultado deverá
embasar anualmente a atualização do Plano Municipal.
Caberá à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e ao
Conselho Municipal de Assistência Social o acompanhamento das metas e ações
previstas neste documento, assim como avaliação anual dos objetivos atingidos e metas
a serem repactuadas.
Considerando que a Vigilância Socioassistencial é um segmento em
crescimento dentro da SMASDH, o monitoramento das metas aqui estabelecidas poderá
ser acompanhado por este setor, possibilitando a elaboração das agendas anuais da
Secretaria e repactuação das metas não atingidas para o ano seguinte.

15 – DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE MAGÉ

15.1- HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE MAGÉ


Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram
expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da
Amazônia. Quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram à região, no
século XVI, a mesma era ocupada pela tribo tupi dos tupinambás, também conhecidos
como tamoios.
O município tem origem no povoado de Magepemirim, fundado em
1565 por colonos portugueses. Possuía um dos principais portos da região, onde muitos
navios negreiros descarregavam os escravos.

62
Em 1696, foi criada a freguesia e, em 1789, o conselho com a
designação atual. A vila foi elevada a cidade em 1857. Durante a monarquia, foi criado
o baronato de Magé em 1810. Este foi elevado a viscondado em 1811.
A freguesia foi criada com a denominação de Magé, por alvará, no dia 18
de janeiro de 1696, e também pelos decretos estaduais 1, de 8 de maio de 1892 e 1A de
6 de março de 1892.
Durante o Segundo Império, foi construído em terras desse município a
estrada de ferro Mauá, a primeira da América do Sul. Inaugurada em 1854, fez história
em seus 14,5 quilômetros de extensão.
Parte importante da história do país, Magé teve o porto mais
movimentado do Brasil Colônia, o porto da Estrela, localizado na Vila Estrela, pelo
qual escoavam para Portugal os tesouros arrancados das Minas Gerais. O Caminho das
Pedras, primeira estrada entre o Rio de Janeiro e as Minas Gerais, foi aberto em 1726,
pelo desbravador Bernardo de Proença.
Com a abolição da escravatura, houve considerável êxodo dos antigos
escravos, ocasionando terrível crise econômica. Esse fato, aliado à insalubridade da
região, fez com que desaparecessem as grandes plantações. O abandono das terras
provocou a obstrução dos rios que cortam quase toda a baixada do território municipal,
alagando-a. Daí originou-se o grassamento da malária, que reduziu a população local e
paralisou por várias décadas o desenvolvimento econômico da região.
Sua localização privilegiada, próxima a cidades importantes, trouxe
novo surto de desenvolvimento no século XX, com a implantação de várias indústrias,
especialmente as têxteis.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município
aparece constituído de seis distritos: Magé, Guapimirim, Guia de Pacobaíba, Inhomirim,
Santo Aleixo e Suruí. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1 de julho
de 1960.
O desenvolvimento industrial impulsionou a abertura de novas estradas
de ferro em direção ao interior do município, que começou a assistir a uma ocupação
mais acentuada a partir da segunda metade do século 20. Em 1946, já havia sido
iniciado o trabalho de drenagem dos rios da região, com benefícios diretos para a
atividade agropecuária e urbana.
Em meados dos anos 60, o serviço ferroviário de passageiros no trecho
Piabetá - Guia de Pacobaíba foi extinto. A estação e a linha foram abandonadas e,
embora tombadas pelo Patrimônio Histórico, permanecem no descaso.

63
Em 1992, com a autonomia de Guapimirim, Magé sofreu uma
expressiva redução do território. O município ainda é um ponto de passagem entre Rio
e Teresópolis, mas as altas tarifas de pedágio na rodovia estancaram o seu
desenvolvimento, dificultando o transporte diário para a massa popular empregada
no Rio de Janeiro e desestimulando a implantação de novas atividades produtivas na
região.
(1 - Fontes: S i t e mage.rj.gov.br - 2021; Enciclopédia dos
Municípios Brasileiros – Volume XXII – IBGE, 1959; Abreu, A., “Municípios e
Topônimos Fluminenses – Histórico e Memória”, Rio de Janeiro: Imprensa Oficial,
1994; e sítio www.mage.rj.gov.br, acessado em 1º de julho de 2010)

15.2 - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO


Magé pertence à Região Metropolitana, que também abrange os municípios
de Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí,
Japeri, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados,
São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá.
O município tem uma área aproximada de 388,5 quilômetros quadrados,
correspondentes a 7,3% da área da Região Metropolitana. Os limites municipais, no
sentido horário, são: Duque de Caxias, Petrópolis, Guapimirim e baía de Guanabara.
Magé é cruzado pela rodovia BR-116, de Duque de Caxias, a oeste, a
Guapimirim, a nordeste. A BR-493 acessa o sul de Guapimirim, em direção a Manilha,
no município de Itaboraí, e a RJ-107 segue rumo norte para Petrópolis.
O arco metropolitano segue o mesmo percurso formado pelas rodovias BR-493
e parte da BR-116. Liga as cidades de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias,
Nova Iguaçú, Queimados, Japeri, Seropédica e Itaguaí.
Após diversos atrasos e seis anos de obras, os 71KM entre Itaguaí e a BR-040
foram inaugurados em 1 de julho de 2014 (duplicação feita pelo governo do RJ). O
trecho entre a BR 040 (Washington Luís) e a BR 116 em Magé já era duplicado desde
1980. As obras de responsabilidade do Governo Federal (duplicação da BR 493/Sub
trecho Magé-Manilha) foram iniciadas somente em agosto 2014. Inicialmente previsão
de término era julho de 2017. Mas, salvo operação de recapeamento e sinalização, as
obras de duplicação encontram-se abandonadas pelo Governo federal.

64
O atual prefeito de Magé é RENATO COZZOLINO HARB, com larga
experiência na vida política foi Deputado Estadual por dois mandatos, é o mais jovem
gestor em toda história desse município.
(Fonte: INOVARA; IBGE; SITE PMM)

15.3 - MAPA GEOGRÁFICO

15.4 - LIMITES DO MUNICIPIO


Magé pertence à Região Metropolitana, que também abrange os municípios
de Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí,
Japeri, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados,
São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá.
O município se estende por 388,5 km², correspondentes a 7,3% da área da
Região Metropolitana. Os limites municipais, no sentido horário, são: Duque de Caxias,
Petrópolis, Guapimirim e baía de Guanabara.
Magé é cruzado pela rodovia BR-116, de Duque de Caxias, a oeste, a
Guapimirim, a nordeste. A BR-493 acessa o sul de Guapimirim, em direção a Manilha,
no município de Itaboraí, e a RJ-107 segue rumo norte para Petrópolis.

65
Faz limite com os municípios de Guapimirim, São Gonçalo e Petrópolis. Magé
se situa a 19 km ao Norte-Leste de São Gonçalo. Situado a 13 metros de altitude, de
Magé tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 22° 39' 24'' Sul, Longitude:
43° 2' 23''Oeste, Magé é o lar do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
A Lei Estadual 1.772, de 21 de dezembro de 1990, desmembrou, do município
de Magé, o distrito de Guapimirim, o qual foi elevado à categoria de município.
Dessa forma, em de dezembro de 1994, o município ficou constituído por cinco
distritos: Magé, Guia de Pacobaíba, Inhomirim, Santo Aleixo e Suruí.

15.4.1 - CRIAÇÃO DO TERCEIRO DISTRITO


No ano de 2002 cria o terceiro distrito do município de Magé denominado
“Distrito Agrícola Rio D’Ouro”, pela força a Lei Nº1.532/2002.

Rio do Ouro

Santo Aleixo

Vila Inhomirim

Magé

Guia de Pacobaíba

Suruí

15.5 - ASPECTOS DEMOGRÁFICOS


Em 2010, de acordo com o censo, Magé tinha uma população de 227.322
habitantes, correspondente a 1,9% do contingente da Região Metropolitana, com
uma proporção de 94,7 homens para cada 100 mulheres. A população atual estimada
é de 247.741 (IBGE-2021).
A densidade demográfica era em 2010 de 585,1 habitantes por km², contra
2.221,8 habitantes por km² de sua região. A taxa de urbanização correspondia a 94% da
população. Em comparação com a década a n t e r i o r , a p o p u l a ç ã o d o
m u n i c í p i o a u m e n t o u 1 0 ,4%, o 4 7 º m a i o r crescimento no estado.

15.6 - EXTENSÃO TERRITORIAL COM A POPULAÇÃO APROXIMADA

66
A população de Magé, em 2011, era de 228.972 pessoas. O município à
época tinha um contingente de 161.133 eleitores, correspondente a 71% do total da
população.
1º Distrito – Magé Extensão territorial – 59 km2 Popul. Aprox. – 54.164 hab.
2º Distrito – Santo Aleixo Extensão territorial – 96 km 2 Popul. Aprox. – 13.708 hab.
3º Distrito – Rio do Ouro Extensão territorial – 76 km2 Popul. Aprox. – 11.699 hab.
4º Distrito – Suruí Extensão territorial – 59 km² Popul. Aprox. – 15.197 hab.
5º Distrito – Guia de Pacobaiba Extensão territorial – 48 km 2 Popul. Aprox. – 25.132 hab.
6º Distrito – Vila Inhomirim Extensão territorial – 49 km² Popul. Aprox. – 107.422 hab.
Fonte – Magé Prefeitura 2010
A comparação entre as pirâmides etárias construídas pelos censos 2000 e
2010 revela mudanças no perfil demográfico municipal, com estreitamento na base e
alargamento no meio da figura:

Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade

Pirâmide Etária IBGE - 2010

15.7 - ÁREA DE MAIOR VUNERABILIDADE


No segundo semestre do ano de 2011, portanto há dez anos, a INOVARA
CONSULTORIA E ASSESSORIA LTDA, empresa de consultoria, assessoria e
capacitação na área de Assistência Social, foi contratada pela Prefeitura Municipal de
Magé, representada na figura da Secretaria Municipal de Assistência Social e
Direitos Humanos (SMASDH), para a elaboração de um Diagnóstico Sócio territorial

67
do município. Este Diagnóstico constitui uma ferramenta estratégica de gestão pública,
na medida em que buscou compreender o panorama à época e a evolução das ofertas e
demandas por equipamentos públicos e serviços sociais em escala municipal.
O conjunto de informações reunido neste diagnóstico compreendeu uma
descrição minuciosa das desigualdades sócio territoriais presentes no município de
Magé, a partir de dados coletados e organizados no segundo semestre de 2011 e nos
p r i m e i r o s meses de 2012. Ele é resultado de um trabalho de intensa prospecção,
no qual foram sondadas diversas fontes de dados, sobretudo aquelas que
possibilitassem o mapeamento e a espacialização das informações, com o intuito
de, a partir da triangulação destes dados complementares, pudéssemos identificar
regiões e localidades do município que poderiam ser consideradas mais vulneráveis,
que possuíssem maiores demandas sociais e que merecessem uma maior alocação de
recursos e investimentos, além da priorização de ações e políticas público Sócio
assistencial e de Proteção Social.

15.8 - MAPEANDO AS VULNERABILIDADES


Os seis bairros do município onde se abarcou a mais alta vulnerabilidade, os
três primeiros se encontram na região sul do distrito de Vila Inhomirim e correspondem
aos bairros de Parque Estrela, bairros mais extensos, localizado na fronteira com
Duque de Caxias, além de Jardim Paranhos e de Parque Veneza.
O distrito de Rio do Ouro, possuí também altos níveis de vulnerabilidade.
Nesta mesma faixa de vulnerabilidade classificada como MUITO ALTA, estão os
bairros de Vila Nova Suruí, que está no interior do núcleo urbano do distrito de Suruí, e
o bairro de Citrolândia, e que é adjacente a um bairro guapimiriense com o mesmo
nome, e que também possui altos níveis de vulnerabilidade.
Estes seis bairros ou conjuntos de bairros podem ser considerados como uma
zona de concentração generalizada de vulnerabilidades, na medida em que acumulam
uma série de desvantagens em relação aos demais bairros e outras regiões da cidade.
Eles apresentaram sistematicamente os piores indicadores de renda, condições de
moradia, provisão de serviços urbanos, saneamento, saúde e educação, apresentando
ainda uma composição populacional que resulta em razões de dependência
desfavoráveis, como percentual elevado de crianças, por exemplo.
Na faixa de vulnerabilidade imediatamente posterior (classificada como
ALTA), encontramos um número maior dei unidades territoriais – ao todo 18 bairros ou
regiões da cidade. Alguns destes bairros aparecem como espaços vulneráveis isolados,

68
no interior de zonas com níveis de vulnerabilidade mais baixos, outros fazem parte de
grandes faixas territoriais, ou conglomerados espaciais de vulnerabilidade.
No distrito de Guia de Pacobaíba, o bairro Jardim Riviera constitui uma destas
unidades isoladas com altos níveis de vulnerabilidade social, assim como o bairro
conhecido como Sampaio, em Vila Inhomirim. Estes bairros, embora sejam mais
vulneráveis, têm seu entorno imediato formado por bairros que possuem níveis
intermediários, ou mesmo baixos, de vulnerabilidade.
Ainda no distrito de Vila Inhomirim, os bairros de Parque Santana e
Maurimárcia, fazem parte de um conglomerado mais amplo de bairros vulneráveis. Este
conglomerado é formado em conjunto com os bairros de Parque Estrela, Jardim
Paranhos e Parque Veneza que, como vimos, possuem níveis de vulnerabilidade na
maior das faixas definidas.
No núcleo distrital de Suruí, os bairros de Jardim São José e Partido constituem
também, junto com Vila Nova Suruí, um conglomerado com níveis altos de
vulnerabilidade. E no distrito de Magé, um conjunto de bairros no entorno da BR116 –
Novo Horizonte e Parque Iriri, Parque Imperador, Lagoa, Bosque Jambalaia e Nova
Marília – foram classificados também nesta segunda faixa de maior vulnerabilidade,
formando com Citrolândia outro conglomerado.
As áreas rurais configuram um desafio em especial, na medida em que as
vulnerabilidades podem estar dispersas em territórios amplos, de acesso mais difícil, ou
concentradas em pontos ou localidades específicas, que muitas vezes não podem ser
mapeadas com a utilização dos setores censitários. Os principais problemas nestas
regiões estiveram relacionados à provisão de serviços urbanos e saneamento, como
abastecimento de água potável e esgotamento sanitário adequado, além de problemas
típicos do campo, como analfabetismo, por exemplo.
As regiões definidas aqui como zonas rurais de Santo Aleixo e Suruí
apresentaram níveis elevados de vulnerabilidade, o mesmo ocorrendo, no distrito
agrícola de Rio do Ouro, em Jardim Estrela, Parque dos Artistas, Conceição e
Cachoeirinha, algumas destas áreas possuem um perfil de ocupação com caráter mais
urbano, se tratando de povoados ou áreas urbanizadas no entorno da estrada que faz a
ligação entre Santo Aleixo e Vila Inhomirim, outras têm características
predominantemente rurais.
Os bairros classificados na categoria que indica bairros com MÉDIA
vulnerabilidade podem também ser considerados como áreas com concentração
generalizada de vulnerabilidades, na medida em que apresentaram sucessivos resultados

69
negativos nos indicadores elencados para estimar vulnerabilidades sociais e as
demandas por serviços socioassistenciais. Embora tenham sido muitas as
vulnerabilidades identificadas, os indicadores nestes bairros foram, em média, melhores
do que os registrados nas zonas de vulnerabilidade alta e muito alta.
Já os bairros classificados nas faixas vulnerabilidade MUITO BAIXA e
BAIXA, representam lugares cujos indicadores possuem resultados significativamente
melhores do que aqueles registrados nos demais bairros. Estes apresentam, de modo
geral, bons indicadores, embora apresentem vulnerabilidades pontuais em dimensões
específicas. Estas áreas poderiam ser identificadas, portanto, como zonas com
vulnerabilidades específicas. Três zonas puderam ser identificadas como áreas que
concentram bairros com melhores indicadores: o perímetro urbano do distrito de Santo
Aleixo; a região central do distrito sede de Magé; e os bairros centrais na localidade
conhecida como Piabetá, em Vila Inhomirim.

Mapa Político de Magé

70
A tabela abaixo traz a classificação dos bairros, regiões e zonas do município
de Magé segundo as tipologias estabelecidas.
Tabela: Bairros e Regiões com Perfil Vulnerabilidade Muito Alta e Alta

Pop.
Bairros e Classificação da Res. Perfil de
Identificação
Localidades Zona 2010 Vulnerab.

71
CITROLÂNDIA
Zona urbana periférica
ENTORNO DA NOVO
e Semi-Urbana (com
BR116 HORIZONTE
vazios geográficos não
E CITROLÂNDIA PARQUE IRIRI e MUITO
urbanizados) 12.869
DISTRITO DE LAGOA ALTA/ ALTA
Concentração
MAGÉ BOSQUE
Generalizada de
JAMBALAIA
Vulnerabilidades
NOVA MARÍLIA
PARQUE ESTRELA
JARDIM Zona urbana periférica
PARANHOS e Semi-Urbana (com
MUITO
PARQUE vazios geográficos não
REGIÃO SUL DE ALTA/
SANTANA urbanizados) 16.409
VILA INHOMIRIM ALTA/
MAURIMÁRCIA Concentração
MÉDIA
PARQUE VENEZA Generalizada de
PARAÍSO e VILA Vulnerabilidades
RECREIO
Zona urbana
VILA NOVA SURUÍ Centro distrital
MUITO
CENTRO DE SURUÍ PARTIDO Concentração 4.568
ALTA/ ALTA
JARDIM SÃO JOSÉ Generalizada de
Vulnerabilidades
PARQUE PQ. MONTE ROSE
Rural com
MONTE ROSE VILA NSA. DO
Vulnerabilidades MUITO
RIO DO OURO ROSÁRIO 235
Generalizadas ALTA
BAIRRO NSA. DA
dispersas no território
GLÓRIA
ZONA RURAL DE GANDÉ Rural com
SANTO SERTÃO Vulnerabilidades
328 ALTA
ALEIXO PAU A PIQUE etc. Generalizadas
dispersas no território
GOYA
NOVA ORLEANS Rural com
ZONA RURAL DE COCOTÁ e Vulnerabilidades
331 ALTA
SURUÍ CALUNDU Generalizadas
JARDIM DAS dispersas no território
SEREIAS etc.
SAMPAIO e
FRAGOSO
Zona urbana periférica
JARDIM
com vazios
NAZARENO
SAMPAIO E geográficos não
PARQUE CAÇULA ALTA/
FRAGOSO urbanizados 20.298
VILA SERRANA MÉDIA
VILA INHOMIRIM Concentração
FAVELA
Generalizada de
SERRANA
Vulnerabilidades
(CRUZEIRO E
SAPATEIRO)
Fonte: Diagnostico Socioterritorial INOVARA 2011

72
15.9 – TRABALHO, EMPREGO E RENDA
A renda é uma importante dimensão para a avaliação da qualidade de vida da
população uma vez que, em bons níveis, é capaz de promover o acesso a produtos e
serviços para seu bem-estar. A capacidade de poder aquisitivo de um indivíduo ou
família é fundamental para a sua manutenção física e social à medida que, em
nossa sociedade, parte significativa de bens e serviços só pode ser obtida mediante
compra. Indo além, compreende-se na atualidade que parte da inclusão social, material
e simbólica dos sujeitos passa por seu poder de compra e consumo. Assim, entendemos
que a renda é um dos principais fatores a serem considerados para diagnosticar os
níveis de pobreza e as demandas sociais de uma população.
No munícipio há 2 agências do Sistema Nacional de Emprego- SINE, que se
localizam no 1° Distrito e 6° Distrito, respectivamente. Oferecem o Serviço de busca de
vagas de emprego e agendamento de entrevista com possíveis empregadores.
Cabe lembrar que baixos níveis de renda podem estar estreitamente
relacionados com várias modalidades de riscos sociais e vulnerabilidades aos quais
estão expostas pessoas, famílias e comunidades.
É possível, através dos recortes de renda, estabelecer quais seriam os grupos
em situação de maior vulnerabilidade e risco social. Com a compreensão e
espacialização dos níveis de renda, e da carência de renda, cabe aos governos, em nível
municipal, estadual e federal, propor ações que visem minimizar ou erradicar a
pobreza, a marginalização e as desigualdades sociais. A geração de renda e o combate à
pobreza são dois importantes objetivos para a promoção de melhores condições de vida
para a população.
A distribuição por faixas de rendimento domiciliar percapita é um
indicador das tendências de renda de uma localidade. Separando a população em faixas
de rendimento é possível compreender a distribuição da renda na população, e detectar
padrões característicos, dimensionar déficits ou mesmo identificar desigualdades
produzidas dentro do território municipal. Uma concentração maior, por exemplo, nas
faixas que representam menores valores, indica uma população empobrecida, com
menores níveis absolutos de renda.
A partir desta contraposição de dados, vemos que Magé está representado
nas faixas que auferem menores rendimentos – entre 1/8 e 1 salário mínimo. Esta
situação parece mostrar um padrão diferente daquele registrado em sua vizinhança, e
mesmo daquele verificado na comparação com o que ocorre no Estado do Rio de
Janeiro. De fato, enquanto 63% dos domicílios com rendimentos de Magé

73
apresentavam, em 2010, renda de até 1 salário mínimo, este percentual para os
municípios vizinhos e para o Rio de Janeiro foi 49%, uma diferença de 14 pontos
percentuais que indica uma concentração maior de domicílios pobres no município
de Magé.
Fonte: Diagnostico Socioterritorial INOVARA 2011 – site PMM

15.10 – TURISMO, ESPORTE E LAZER


Magé é um município da Baixada Fluminense, situado na Região
Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Seu ponto turístico mais famoso é a 1ª
Estrada de Ferro do Brasil, construída em 1854 por Irineu Evangelista de Souza, o
Barão de Mauá.
Com diversos pontos turísticos, há igrejas seculares e monumentos religiosos,
dentre eles o Poço Bento. Seus atrativos naturais como reserva de Mata Atlântica,
cachoeiras, montanhas, vales, rios, manguezais e extensa área verde, que emolduram
uma paisagem exuberante.
Destacam-se as Cachoeiras, dentre elas uma formada por três quedas d´água de
até 45 metros e várias piscinas naturais. Cachoeira Grande, com 120 metros de queda no
Rio do Ouro. A Cachoeira Véu da Noiva, com queda d´água com aproximadamente 110
metros de altura, suas águas são transparentes e formam diversas piscinas naturais.
A vegetação em torno se destaca pela variedade de flores nativas. Caminho do
Ouro para Petrópolis, Estrada Real, na Serra da Estrela, é uma trilha famosa construída
em 1724 com pedras por brancos e escravos.
A Capela Nosso Senhor do Bonfim, construção religiosa elementar conserva as
características de outras capelas filiais em Magé, apesar de ter alvenaria de tijolos.
Mesmo moderna a fachada possui forma triangular e cunhais clássicos, sendo o
campanário com desenho mais leve e delicado.
O Parque Natural Municipal Barão de Mauá é uma área de 113 hectares que
sofreu um grave acidente de derramamento de óleo nos anos 2000 e, desde então,
diversos trabalhos de reflorestamento foram feitos. A Petrobrás foi multada e parte do
dinheiro foi destinado ao reflorestamento dos locais prejudicados. Hoje, o Parque Barão
de Mauá é um centro importante para educação ambiental, fomento à pesquisa
cientifica, turismo ecológico e, além disso, mantém os recursos pesqueiros de Magé
pois é um grande berçário da vida marinha.
Em 2021, com a retomada gradativa das atividades referentes ao turismo na
cidade algumas atividades movimentaram o município. O destaque se deu para “O

74
Magé nas Alturas”, com o Campeonato de highline, onde o atleta principal quebrou o
recorde nacional no esporte, outras atividades como o Arte na Praça, Festival de
Hambúrguer e Chopp Artesanal, 1º Fórum Municipal de Turismo e a 1ª Edição do Natal
de Luz de Magé também ocorreram.
Magé destacou-se também neste mesmo ano, nos meios de comunicação do
Estado do Rio de Janeiro, através da matéria “Expedição Rio”, onde retratou o passado
histórico, as belezas naturais, a arte e a cultura local.

15.10.1- Magé, terra de Garrincha


O marco histórico no esporte se deu com o nascimento do ilustre Mageense em
outubro de 1933, no bairro de Pau Grande, localizado no 6° Distrito, em Vila
Inhomirim. Manoel Francisco dos Santos, o Garrincha destacou -se no Futebol, sendo
considerado por muitos o mais célebre ponta-direita e o melhor driblador da história, o
anjo das pernas tortas, começou a carreira no Botafogo Futebol Clube, em 1953, sendo
Campeão Mundial nos anos de 1958 e 1962, nas Copas do Mundo da Suécia e do Chile.
Garrincha, faleceu em janeiro de 1983, após uma carreira repleta de altos e
baixos. Deixou sua marca na história do esporte mundial.
O incentivo às atividades esportivas no município está levando aos nossos
atletas diversas possibilidades de participações em competições. Foi lançado
recentemente o Programa Bolsa Atleta, que concede aos atletas Mageenses, um
pagamento de uma bolsa auxilio para as custas com treinos e atividades.
É importante destacar a atuação do time de futsal Mageense que rendeu o título
de campeão da liga carioca de futsal do ano 2021.
Na categoria Sub-13 o futsal também se destacou consagrando-se campeão.

15.11 – HABITAÇÃO
De acordo com os dados do último Censo Demográfico do IBGE, no ano de
2010, Magé possuía 70.372 domicílios, dos quais 33.247 estavam localizados em Vila
Inhomirim, 16.601 no Distrito Sede e 8.041 em Guia de Pacobaíba, os 12.482
domicílios restantes estavam distribuídos ente os distritos de Santo Aleixo, Rio do Ouro
e Suruí, totalizado cada um por volta de 4 mil domicílios. Todos os seis distritos
possuem serviços básicos de habitação, embora existam diferenças entre eles no que
tange ao acesso de cada tipo de serviço.
As regiões com maior número, de 1.401 a 1.879 domicílios, são Lagoa no
Distrito Sede; Ilha, Fragoso e Parque Santa Catarina em Vila Inhomirim, e; Jardim da

75
Paz em Guia de Pacobaíba. Por outro lado, as regiões com menor número, com até 100
domicílios, são a Zona Rural de Santo Aleixo; Parque Monte Rose em Rio do Ouro;
Parada Iriri e Parque Imperador no Distrito Sede, e; Jardim Santa Fé e Parque Itinga em
Guia de Pacobaíba.
Ao que se refere a Programas habitacionais o município realizou o
empreendimento habitacional “Programa Minha Casa, Minha Vida”, denominados
Jardim de Magé II- Lótus e Jardins Magé III- Lírio do Vale, localizados no 1º Distrito.
Atualmente encontram-se prontos 496 (quatrocentos e noventa e seis) unidades
habitacionais para a entrega.
O Programa Minha Casa Minha Vida, é um programa habitacional do Governo
Federal, direcionado as famílias cadastradas no CADÚnico e beneficiárias do Programa
Bolsa Família.

15.12 – TRANSPORTES
O acesso e a distribuição dos serviços urbanos correspondem a infraestrutura
de transportes. Foram levantados dados com base em informações com a própria
Secretaria de Transportes, responsável pelo gerenciamento dos itinerários das linhas dos
ônibus, que percorrem o município de Magé e seus trajetos.
Na Tabela abaixo notamos as Empresas de Ônibus que trafegam no Município:
01 Transturismo Rei TREL
02 Divina Luz Transportes e Turismo Iluminada
LTDA
03 Viação Vera Cruz
04 Transportes Machado LTDA.
05 Transturismo Rio Minho LTDA.
06 Viação Salutaris e Turismo S.A.
07 Viação União
08 Viação Teresópolis LTDA.
09 Auto Viação 1001 LTDA.
10 Auto Viação Reginas LTDA.
11 Expresso Rio de Janeiro LTDA.
12 Transportes Santo Antônio LTDA.

Empresas que utilizam o Terminal de Piabetá

Linhas que dispõe de Ponto Final

76
Transturismo Rei TREL / Divina Luz Transportes e Turismo Iluminada
Piabetá X Andorinhas Piabetá X Barreira
Piabetá X Olaria – Suruí; Piabetá X Ponte Preta

Piabetá X Olaria – Estrada Piabetá X Conceição


Nova;
Piabetá X Parque dos Artistas; Piabetá X Nazareno
Piabetá x Jardim Esmeralda; Piabetá X Paranhos

Piabetá X Maurimárcia;

Transturismo Rei TREL


Piabetá X Petrópolis Piabetá X Xerém
Piabetá X Campos Elíseos

Linhas que dispõe somente de embarque e desembarque


Transturismo Rei TREL/Divina Luz Transportes e Turismo
Iluminada
Piabetá X Petrópolis Piabetá X Xerém
Piabetá X Campos Elíseos
Viação Vera Cruz
Piabetá X Caxias via lote XV;
Transportes Machado:
Piabetá X Caxias via Bongaba Piabetá X Penha
Piabetá X Caxias
Viação União
Piabetá X Central; Piabetá X Central;
Expresso Rio De Janeiro
Piabetá X Niterói via Alcântra;

Empresas Intermunicipais
Utilizam o terminal de Magé
Auto Viação 1001 Ltda Viação Salutaris e Turismo S.A
Niterói X Itaperuna Magé X São Paulo
Viação Teresópolis Ltda Viação Vera Cruz
Magé X Teresópolis; Magé X Barra;

77
Transportes Santo Antônio Ltda Transturismo Rio Minho Ltda
Magé X Barra; Nova Iguacú X Niterói via Magé;
Expresso Rio de Janeiro Ltda Auto Viação Reginas Ltda
Magé X Niterói; Magé X Caxias;
Magé X Alcântra; Magé X Central;
Magé X São Gonçalo; Magé X Candelária;
Magé X Itaboraí; Magé X Castelo;
Magé X Canela Fina via Prefeitura e via
Parada Modelo
Magé X Vale das Pedrinhas;
Magé X Cachoeira de Macacú
Divina Luz Transportes e Turismo Iluminada Ltda
Magé X Andorinhas Magé X Piabetá
Magé X Raiz da Serra; Magé X Pau Grande
Magé X Conceição Magé X Suruí;
Magé X Saco; Magé X Ipiranga via Estrada Nova e
Suruí;
Magé X Lagoa Magé X Nova Marília
Magé X Citrolândia Magé X Piedade
Magé X Barbuda; Magé X Parque Iriri
Magé X Barão de Iriri; Magé X Vila Inca;
O município ainda possui transporte ferroviário, como discorrido anteriormente
a Estrada de Ferro Barão de Mauá (a primeira ferrovia brasileira) foi idealizada pelo
empresário Irineu Evangelista de Souza, mais tarde conhecido como o Barão de Mauá.
A estação de Guia de Pacobaíba, que depois recebeu o nome de Mauá (em homenagem
ao Barão) foi a primeira estação de trem do Brasil, e também foi inaugurada na mesma
data da ferrovia. Com uma extensão inicial de 14,5 km, o trecho ligava Mauá a Fragoso.
O ramal Guapimirim é proveniente dessa ferrovia e continua operando até
hoje. No local onde hoje está a estação Magé, existiam, na verdade, duas paradas: uma
para a linha da Estrada de Ferro de Teresópolis (que ligava o Rio a Teresópolis) e outra
para a linha da Leopoldina (que ligava Saracuruna até Visconde de Itaboraí,
respectivamente chamadas de Rosário e Porto das Caixas, na época).
A estação Magé da E.F. Teresópolis foi inaugurada em 1896 e a linha foi
suprimida em 1956. Já a estação de Magé da Leopoldina foi inaugurada em 1926 e a
linha da Leopoldina ainda existe, porém o trecho não está no contrato de concessão da
SuperVia. 
Horários das composições:
das 4h30 às 19h30
Dias úteis Para Saracuruna 4h44
Para Guapimirim 6h23
das 4h30 às 20h30
Sábados Para Saracuruna5h19
Para Guapimirim5h20
Domingos e Feriados das 5h45 às 20h30

78
Para Saracuruna 5h46
Para Guapimirim 9h03

Ramais atendidos e extensões


 Parque Estrela
 Santa Dalila
 Suruí
 Santa Guilhermina
 Iriri
 Magé
 Jardim Nova Marília
 Jororó
 Citrolândia
 Parada Ideal
 Jardim Guapimirim
 Parada Modelo
 Parada Bananal
 Guapimirim

Fonte: Secretaria Municipal e Transportes /SUPERVIA 2021

15.13 -SAÚDE

15.13.1 ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO


O Sistema municipal de saúde de Magé possui GESTÃO PLENA.
Segue abaixo, relação das unidades conforme níveis de atenção.

15.13.1.1 - ATENÇÃO BÁSICA

Unidades da Rede de Assistência e 03 UBS – Canal


Saúde 04 UBS – Citrolândia
01 UBS – Barão de Irirí 05 UBS – Flexeiras
02 UBS – Barbuda 06 UBS – Bela Floresta

79
07 UBS – Lagoa
08 UBS – Maria Conga
09 UBS – Nova Marília
10 UBS – Parque Boneville
11 UBS – Piedade
12 UBS – Saco
13 UBS – Vila Nova
14 UBS – Andorinhas
15 UBS – Capela
16 UBS – Andorinhas (apoio)
17 UBS – Jardim Esmeralda
18 UBS – Cachoeira Grande
19 UBS – Cachoeirinha
20 UBS – Conceição
21 UBS – Partido
22 UBS – Santa Dalila
23 UBS – Cantinho da Vovó
24 UBS – Anil (Equipe 1)
25 UBS – Figueira (Equipe 2
Anil)
Unidades da Rede de Assistência e
Saúde
26 UBS – Ypiranga
27 UBS – São Francisco
28 UBS – Beco do Saci
29 UBS – Buraco da Onça
30 UBS – Guarani I
31 UBS – Ilha
32 UBS – Jardim Nazareno
33 UBS – Maurimárcia
34 UBS – Jardim Novo Horizonte
35 UBS – Parque Caçula
36 UBS – Parque Estrela (Equipe
1)
37 UBS – Ponte Preta (Equipe 2
Pq Estrela)
38 UBS – Parque Maitá
39 UBS – Parque Santana
40 UBS – Parque Paranhos
41 UBS – Pau Grande
42 UBS – Horto
43 UBS – Vila Carvalho
44 UBS – Vila Serrana I
45 UBS – Guarani II
46 UBS – Guarani III
47 UBS – Pau Grande (apoio)
48 ECN - Rua

80
15.13.1.2 - ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Unidades Especializadas
01 CE Magé
02 Fisioterapia- Magé
03 Centro de Oftalmo/Fono
04 CAPS Ad/Caps 2/Amb.
05 CAPS Infantil
06 Banco de sangue
07 CEO Magé
08 RT Magé
09 24 Hs Santo Aleixo
10 Fisioterapia Santo Aleixo
11 Centro de Especialidades Mauá
12 Fisioterapia Mauá
13 CEO Mauá
14 CIASE Mauá
15 Centro de Especialidades de Raiz da Serra
16 Fisioterapia Fragoso
17 Centro Imagem
18 CEO Piabetá

15.13.1.3 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Programas/Imunização
01 Programa Controle da Tuberculose
02 Programa Controle da Hanseníase
03 Programa Controle da Leschimoniose/Esporotricose
04 Centro Municipal de Imunização
05 IST/HIV/Hepatites

15.13.1.4 - COMPONENTE DA AB/AE


Farmácias
01 Farmácia Polo
02 Farmácia Central

81
15.13.1.5 - RUE

Rede de Urgência e Emergência


01 Hospital Municipal de Magé
02 Hospital Municipal de Santo Aleixo
03 24 Hs. De Surui
04 24 Hs. De Mauá
05 24 Hs. De Fragoso
06 Hospital Municipal de Piabetá
07 SAMU

15.14 - SUB REGISTRO CIVIL


Sub-Registro é o conjunto de nascimentos não registrados no próprio ano de
nascimento ou no 1º trimestre do ano subsequente.
Na prática, porém, a população atingida pela falta de registro é composta,
ainda, por aqueles que vivem em entidades de abrigo, pela população de rua, por
pessoas com transtorno mental, além da população migratória que chega à região de
destino sem documentação e não consegue registrar os filhos.

15.14.1 - Taxas de Nascimento e Mortalidade Infantil em 2020


Nascidos Vivos 1928
Óbitos Infantis 29
Fonte: SUB-Registro Civil

15.15 – EDUCAÇÃO E CULTURA


A educação constitui uma dimensão primordial para o desenvolvimento
humano e econômico de qualquer comunidade. Possibilita maiores chances de
mobilidade social, inserção profissional e equidade social, na medida em que uma
escola eficaz seria aquela capaz de equiparar diferenças iniciais entre os alunos
(provenientes das famílias), ajudando a superar desigualdades. Assim, seu principal
objetivo consiste no desenvolvimento de competências cognitivas e sociais, de modo
que se possibilite a inserção dos indivíduos na sociedade (SOARES, 2007; RIBEIRO E

82
KOSLINSKI, 2010). Segundo a Constituição Brasileira1, a educação é dever do Estado e
da família, porém ainda existem pessoas que não sabem, ao menos, ler e escrever.
A taxa de analfabetismo2 no Brasil passou de 13,6%, em 2000, para 9,6% em
2010; no município de Magé o nível de analfabetismo é menor, passou de 9,9% para
5,9%, tendo assim uma maior taxa de decrescimento quando comparado ao nível
nacional.

Em Magé o número de alunos matriculados por segmento na rede pública


Municipal corresponde ao seguinte quantitativo:
Ed. Infantil Ensino Fundamental Educação de Jovens e
Adultos (EJA)
Segmento Creche e Ensino Ensino Fase I a IV Fase V a
Pré Escola Fundamental Fundamental II (1º ao 5º ano) VIII (6º
I (1º ao 5º (6º ao 9º ano) ao 9º)
ano)
Alunos
9.348 16.668 12.636 205 906
Matriculados
TOTAL 38.652 1.111

Atualmente a rede pública de educação do município de Magé é composta por


106 (cento e seis) Escolas e Creches.

16 – OBJETIVOS
16.1 - GERAIS
 Planejar, organizar, executar a Política de Assistência Social na
perspectiva do SUAS
 Sistema Único da Assistência Social no município de Magé, de maneira
a garantir direitos aos usuários dessa política nos diferentes níveis de
proteção, tendo como referência a política Nacional da Assistência
Social (PNAS,2004), a Norma Operacional Básica (NOB SUAS) e a
Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).

16.2 - ESPECÍFICOS

1 Artigo 205 da Constituiçã o da Repú blica Federativa do Brasil de 1988.

2 Sã o consideradas analfabetas as pessoas com 15 anos ou mais que declaram que nã o sabem ler e
escrever um bilhete simples no idioma que conhece (IBGE, 2011).

83
 Combater às consequências geradas pela pobreza, tais como a
exclusão social, garantindo o acesso às políticas públicas essenciais
para a vida como educação, saúde, cultura, esporte e lazer com o
desenvolvimento de uma política de inclusão social das camadas mais
pobres da população;
 Promover a organização da rede de atendimento, execução de
programas e projetos desenvolvidos pela SMASDH, a partir da
coordenação e implementação de um sistema de supervisão,
acompanhamento e avaliação das ações e da prestação de contas da
rede pública e filantrópica da assistência social no município, bem
como a definição da relação com as entidades prestadoras de
serviço e dos instrumentos legais a serem utilizados;
 Promover e coordenar as ações político-administrativas com relação
às esferas estadual e federal, apoiar às atividades relacionadas à ação
de promoção da vida cidadã, atuar na orientação e inclusão social e
integrar-se aos projetos sociais de demais políticas públicas, que visem
o desenvolvimento e o atendimento à população usuária;
 Elaborar planos, programas e projetos de assistência social e
direitos humanos;
 Coordenar as estratégias de implementação de planos, programas e
projetos de proteção social;
 Coordenar as atividades relativas a direitos humanos e cidadania;
 Coordenar as atividades de política de proteção social básica e especial;
 Planejar, coordenar e executar programas e atividades de apoio à
pessoa com deficiência, visando a sua reinserção na sociedade;
 Gerir os fundos municipais de Assistência Social e da Criança e do
Adolescente;
 Avaliar as ações das entidades sociais do município, aprovando
projetos e liberando recursos financeiros e humanos necessários à
implementação das atividades das mesmas em parceria com as
instâncias do Controle Social;
 Executar os demais serviços públicos municipais que
estejam compreendidos no seu âmbito de atuação.

84
17 - DIRETRIZES e PRIORIDADES
O Plano Municipal de Assistência Social de Magé, 2022/2025, é um
documento de planejamento compatibilizado às diretrizes que orientam a administração
pública, expressas tais quais, Lei Orçamentária Anual - LOA, PPA - Plano Plurianual,
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias, dentre outros planos de governo, para que
obtenha expressão nas propostas e legitimação para sua execução. Tem como
regulamento trabalhar com famílias vulnerabilizadas pela pobreza e exclusão social, em
caráter continuado fortalecendo vínculos, promovendo acesso, garantindo e usufruindo
de direitos objetivando contribuir para a qualidade de vida.
O PMAS – Plano Municipal de Assistência Social, como instrumento de
planejamento, organiza, regula e norteia a execução da Política Nacional da Assistência
Social na perspectiva do SUAS, fundamental para a construção de uma política
planejada, efetiva e de impacto sobre as situações de vulnerabilidade e riscos sociais
identificados nos territórios.
Constitui ainda uma ferramenta estratégica, possibilitando o ajuste das
intervenções municipais definindo objetivos, foco e intencionalidade às ações permitem
a articulação antecipada de consequências e resultados.
As prioridades são para o atendimento às famílias em situação de risco social
decorrente da pobreza e exclusão ao atendimento precário do serviço público,
fragilização de vínculos ou qualquer situação de vulnerabilidade e risco social.
Promoção das políticas sociais e materiais das famílias, potencializando seu
protagonismo e a autonomia. Devendo considerar ainda as diretrizes e propostas das
políticas setoriais que mantenham interfaces com a assistência social, visando a
integração e complementação de ações, tendo em vista, reforço das respostas globais do
governo local às demandas sociais, otimizando recursos e potencializando o trabalho
social.
A proposta de ação deverá ser definida através do estabelecimento de
prioridades hierarquicamente elencadas por ordem de necessidade, viabilidade e
potencial estratégico, expressas através de programas, projetos, serviços e benefícios
(permanentes e eventuais), conforme definidos na NOB-SUAS.
(LOAS- PNAS 2004-NOB/SUAS 2005)

18 - AÇÕES ESTRATÉGICAS CORRESPONDENTES PARA SUA


IMPLEMENTAÇÃO

85
Como já exposto, os conselhos gestores de políticas públicas são canais
efetivos de participação, que permitem estabelecer uma sociedade na qual a cidadania
deixe de ser apenas um direito, mas uma realidade. A importância dos conselhos está no
seu papel de fortalecimento da participação democrática da população na formulação e
implementação de políticas públicas.
Sendo assim, a SMASDH apoia e fomenta a criação de conselhos específicos a
cada política pública, como forma de empoderamento de todos os seguimentos sociais.
Além do Conselho Municipal de Assistência Social, encontram-se hoje vinculados a
esta secretaria diversos outros Conselhos de direitos

86
FONTE DE
PERÍODO
FINANCIAMENTO
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
MU
2022 2023 2024 2025 EST FED
N
Elaborar e implantar o Plano Municipal de
 Capacitação permanente dos recursos humanos
capacitação de recursos humanos da 100% X X X X X X X
da SMASDH.
SMASDH.
Garantir a execução dos serviços de acordo
com a NOB/SUAS e Norma Operacional 100% X X X X X X X  Atuação com vista na NOB/SUAS e NOB/RH.
Básica de Recursos Humanos - NOB/RH.
Potencializar a rede socioassistencial e a  Potencializar a rede socioassistencial e a
100% X X X X X X X
atuação intersetorial. atuação intersetorial.
 Manutenção e ampliação do sistema de
Aprimorar e ampliar o sistema de informação
informação integrado e interligado com toda
integrado e interligado com toda a rede de 01 Sistema X X X X X
rede de serviços socioassistenciais da
serviços socioassistenciais da SMASDH.
SMASDH.
Executar o Plano de Ação do Índice de Gestão
100% X X X X X  Execução do Plano de Ação do IGD/SUAS.
Descentralizada do SUAS - IGD/SUAS.
Potencializar e aprimorar os serviços de  Atuação competente da logística e do serviço de
100% X X X X X X X
transporte e logística da SMASDH. transporte da SMASDH.
Monitorar e avaliar a execução do Plano  Garantia da execução competente do Plano
Anual X X X X X
Municipal de Assistência Social. Municipal de Assistência Social.
GESTÃO

Elaborar o Novo Plano Municipal de  Elaboração do novo Plano Municipal de


1 Plano X X
Assistência Social. Assistência Social.
Implantação de um Centro Especializado de  Construção de 01 Centro Especializado de
1 CEAM X X X X
Atendimento à Mulher Atendimento à Mulher (CEAM)
Aprimorar estrutura administrativa para todos  Adequação da estrutura administrativa dos
os Fundos Municipais vinculados à Secretaria Fundos Municipais da Assistência Social e da
100% X X
Municipal de Assistência Social, interagindo Criança e do Adolescente, interagindo com as
com o controle social. instâncias de Controle Social.
Elaborar a Agenda Anual de Atividades  Elaboração da Agenda Anual de atividades com
1 agenda
baseada nas ações estratégicas previstas para X X X X X base nas ações estratégicas previstas para cada
elaborada
cada ano de execução do PMAS 2022-2025. exercício da execução do PMAS 2022/2025.
 Melhoria do Sistema de Vigilância
Manutenção e Ampliação da Vigilância Vigilância
X X X X X X socioassistencial visando o aprimoramento e a
Socioassistencial. implantada
integração das ações do governo municipal.
Garantir a manutenção dos programas, projetos  Manutenção dos Projetos e serviços da
100% X X X X X X X
e serviços da SMASDH. SMASDH.
 Aprimoramento do sistema de controle interno
Manter o sistema de controle interno do serviço Atualizaçã
e externo do serviço de patrimônio e
de patrimônio e almoxarifado, estabelecendo o constante X X X X X
almoxarifado, com o estabelecimento de fluxos
fluxos e rotinas. do sistema
e rotinas de entradas e saídas.

87
FONTE DE
PERÍODO FINANCIAMENT
SET RESULTADOS E IMPACTOS
AÇÃO ESTRATÉGICA META O
OR ESPERADOS
ES FE
2022 2023 2024 2025 MUN
T D
 Capacitação dos conselheiros a cada
Apoiar a elaboração do Plano de capacitação dos 01 plano por
X X X X X mandato para uma ação efetiva do
Conselhos a cada mandato. conselho
controle social.
Conferências  Realização das Conferências
Viabilizar a Realização das Conferências realizadas de acordo Municipais, como forma de
X X X X X X X
Municipais. com o calendário proporcionar a participação popular e
CONTROLE SOCIAL

nacional reforçar a cidadania.


Fortalecer a secretaria executiva dos conselhos com a
 Funcionamento adequado, digno e
infraestrutura necessária (física, material e de RH) 100% X X X X X X X
eficaz dos Conselhos.
para a manutenção das suas atividades.
 Garantia de capacitação continuada
Garantir a participação de conselheiros em
100% X X X X X X X para os Conselheiros, com vista a
capacitações.
atualização permanente.
Apoiar os Conselhos na realização de atividades
 Ação educativa e preventiva dos
educativas visando a sensibilização e mobilização da 100% X X X X X X X
Conselhos.
sociedade acerca do Controle Social e temas afins.
Apoiar a elaboração do Plano anual de atividades dos
Conselhos, que deve ser apresentado à SMASDH até  Atuação dos Conselhos a partir de
100% X X X X X X X
o final do primeiro semestre para subsidiar a Lei ações planejadas
Orçamentária Anual.

88
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
 Atuação competente e adequada dos
Inserir os conselheiros em capacitações
100% X X X X X Conselheiros Tutelares referente ao
voltadas aos serviços da PSE.
Programa Saúde na Escola (PSE).
Adequação do  Atuação competente e adequada dos
Adequar instalações físicas do Conselho. espaço X X Conselheiros Tutelares a partir do
existente espaço físico.
 Atuação em rede com a Proteção
Aprimorar o sistema de encaminhamentos para
CONSELHO TUTELAR

100% X X X X X Social Especial por meio de um


a rede de Proteção Social Especial.
sistema integrado.
 Atuação informatizada, em rede, a
Implantar de sistema de informação próprio partir da implantação de um Sistema de
Sistema
para registro de atendimentos e X X Informações para garantir maior
Implantado
encaminhamentos. agilidade e eficiência nos
atendimentos.

Fomentar junto aos órgãos competentes (Poder


Judiciário, Ministério Público, Conselho de
Direitos e outros órgãos afins) as definições de Reuniões  Garantia da Proteção dos direitos da
X X X X X
responsabilidades de cada ente na garantia de Trimestrais criança e do adolescente.
proteção aos direitos da criança e do
adolescente na esfera municipal.

89
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
 Maior cobertura dos serviços para a
Redefinir a territorialização, a partir da Atualização do população;
X X X X X X X
implantação de novos equipamentos (CRAS). Mapa  Relação mais próxima com os
usuários.
 Qualificação da prestação dos
Adequar e reformar a estrutura física dos CRAS serviços socioassistenciais;
já existentes, com vistas a acessibilidade, Oito Unidades X X X X X X X  Melhoria do atendimento à
acolhimento e atendimento de qualidade. população;
 Espaço físico adequado.
 Maior apoio às atividades do serviço
Equipar adequadamente e garantir a manutenção 100% das
X X X X X X X e aumento da vida útil dos bens
dos equipamentos dos CRAS. Unidades
CRAS/PAIF

materiais.
Cinco  Ampliação de acesso à proteção
Construir novas Unidades de CRAS. X X X X X X X
Unidades social.
 Ações e serviços aprimorados;
Garantir equipe técnica e de apoio conforme
100% X X X X X X X  Identificação qualificada da
NOB RHSUAS.
demanda.
Manutenção do Sistema de Atendimento,  Atualização do sistema, para uma
Atualizar
Acompanhamento, Encaminhamentos etc. das X X X X X X X melhor organização e coleta de
sistema
unidades. dados.
Ampliar a oferta de cursos de geração de renda
 Garantia de aquisições progressivas
obedecendo a vocação e interesse da população
aos usuários;
assistida e a demanda do mercado, assim como
100% X X X X X X X  Incidência na redução da pobreza e
as demandas dos diversos segmentos sociais.
demais vulnerabilidades e riscos
(Juventude, idoso, pessoa com deficiência,
sociais.
mulheres, LGBT e outros).

90
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
 Garantia do atendimento às
Promover Ações “Magé em Ação” nas necessidades básicas;
X X X X X X X X
comunidades.  Resgate da autoestima e integração
social.
 Fortalecimento da função protetiva da
família;
 Prevenção da ruptura de vínculos
Realizar eventos e campanhas socioeducativas familiares e comunitários;
X X X X X X X X
CRAS/PAIF

no âmbito do PAEF.  Acesso e usufruto a direitos;


 Melhora da qualidade de vida;
 Desenvolvimento de potencialidades e
aquisições.
Regulamentar ampliar os benefícios eventuais
 Efetivação de direitos;
de acordo com a tipificação nacional de serviço
X X X X X X X X  Fortalecimento de potencialidades de
socioassistenciais (natalidade, funeral,
indivíduos e famílias.
vulnerabilidade social e calamidade pública).
 Garantia de acesso e permanência na
escola;
BPC na Escola – Questionários Aplicados. 100% X X X X X
 Promoção a elevação da qualidade de
vida.

SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META PERÍODO FONTE DE RESULTADOS E IMPACTOS


FINANCIAMENTO ESPERADOS

91
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
CRIANÇAS DE 00 A 06 ANOS
 Fazer da experiência lúdica uma
Implantar e estruturar brinquedotecas em
100% X X X X X X X forma de expressão, interação e
todos os CRAS.
proteção social
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS  Qualificação da intervenção;
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E
Capacitar profissionais e trabalhadores  Ampliação do universo
100% X X X X X X X
com atuação no serviço continuadamente. informacional para a atuação
profissional.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 06 A 15 ANOS
100% das
Promover a transição do PETI para esta
Crianças
modalidade de atendimento, conforme
atendidas X X X X  Adequação do serviço.
tipificação, de forma descentralizada,
referenciadas
através dos CRAS.
para o CRAS
Capacitar profissionais e trabalhadores
100% X X X X X X X  Colaboradores capacitados.
com atuação no serviço.
Garantir equipe técnica e de apoio para
100% X X X X X X X  Equipe estruturada.
atuação no serviço.
Aquisição de equipamentos e materiais
socioeducativos para o desenvolvimento 100% X X X X X X X  Otimizar e aprimorar o serviço.
das atividades.

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 15 A 17 ANOS
SE

VI
R

Aprimorar o SCFV para Adolescentes, 100% X X X X X X X  Desenvolvimento de competências e

92
compreensão crítica da realidade social
principalmente em comunidades mais
e do mundo, para a formação cidadã;
vulneráveis.
 Ampliação do universo informacional.
 Incentivo a socialização e a
Ofertar atividades de orientação social de convivência comunitária;
convivência e fortalecimento de vínculos de 100% X X X X X X X  Fortalecimento da rede informal;
acordo com o perfil das comunidades.  Fortalecimento e autonomia dos
sujeitos.
Capacitar continuadamente profissionais  Qualificação da Intervenção;
100% X X X X X X X
para o trabalho com adolescentes e jovens.  Implementação da Gestão do Trabalho.
ÇO Ofertar atividades de interesse do público
DE jovem (moda, dança, teatro, hip-hop,  Ampliação do universo informal;
CON 100% X X X X X X X
fotografia, música e outros) nos CRAS e  Fortalecimento da cidadania.
VIVÊ Centro de Referência da Juventude.
NCIA  Ampliação das alternativas de inserção
E social;
FOR Formar ações intersetoriais voltadas à  Desenvolvimento do pensamento
TALE 100% X X X X X X X
juventude. crítico;
CIME  Socialização dos conhecimentos dos
NTO diferentes autores da rede.
DE

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
IDOSOS
SE
R

Formar e ampliar grupos da melhor idade nos 100% X X X X X X X  Ampliação das trocas culturais e de

93
vivências;
CRAS Preferencialmente os beneficiários do  Desenvolvendo o sentimento de pertença
BPC. e de identidade;
 Processo de envelhecimento saudável.
Ofertar capacitação em gerontologia e demais
temas voltados a especificidades desta faixa
100% X X X X X X X  Qualificação da intervenção.
etária para os profissionais que atuam no
trabalho com os mesmos.
Realizar ações de educação e mobilização  Prevenção da ocorrência de situações de
100% X X X X X X X
social voltadas aos direitos da pessoa idosa. exclusão social e de risco.
 Desenvolvimento do serviço;
VIÇ
Adquirir equipamentos para o SCFV. Uma unidade X X X X X X X  Atendimento às especificações do
O
serviço.
DE
CON  Prevenção aos agravos que possam
VIV Implementar e Aprimorar o serviço de provocar o rompimento de vínculos
ÊNC proteção social básica no domicílio para 100% X X X X X X X familiares e sociais;
IA E pessoas com deficiência e idosos.  Prevenção de situações de risco,
FOR exclusão e o isolamento.
TAL  Melhoria e ampliação da capacidade
Capacitar professores e trabalhadores do
ECI 100% X X X X X X X laboral e profissional;
SUAS para este serviço.
ME  Recursos humanos capacitados.

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Aperfeiçoar e manutenir o Sistema de  Otimização dos serviços;
BENEFÍCIOS
EVENTUAIS

Informação Integrado de forma a gerar 100% X X X X X X X  Identificação qualitativa da demanda;


melhorias nos atendimentos.  Maior garantia de acesso à direitos.
Inserir a gestante/beneficiária nas 50% X X X X X X X  Integração entre acesso aos benefícios e
atividades dos CRAS. serviços socioassistenciais;
 Fortalecimento de vínculos familiares;

94
 Ampliação do universo informacional.
 Integração entre acesso aos benefícios e
Acompanhar as famílias cujo membro serviços socioassistenciais;
50% X X X X X X X
tenha sido atendido com auxílio funeral.  Fortalecimento de potencialidades de
indivíduos e familiares.
Garantir o atendimento emergencial com  Superação das situações de
materiais específicos para situações 100% X X X X X X X vulnerabilidade;
diversas.  Desenvolvimento de autonomia.

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Articular, mobilizar, encaminhar, monitorar,
 Cadastrar maior número de
ACESSUA

TRABAL

sensibilizar e orientar as famílias sobre as


100% X X X X X X usuários para Inserção nos cursos
oportunidades de participação em cursos de
S

profissionalizantes.
qualificação e ações de inclusão produtiva
Organizar palestras, reuniões nos distritos, nos 100% X X X X X X  Divulgar e realizar inscrições nos

95
Equipamentos da Assistência e rede de serviços,
nas associações de moradores, nas cooperativas e cursos profissionalizantes;
associações de pequenos agricultores, Associação
dos caranguejeiros, dos pescadores, Escolas
Municipais e Estaduais
 Divulgar e mobilizar a população
Aquisição dos seguintes materiais: cartazes, para inscrição nos cursos do
folders, carro de som, busdoor, faixas, panfletos, 100% X X X X X X profissionalizantes e
HO banners, palestras e mídias de todas as formas oportunidades de emprego.

 Inserir o usuário no Sistema


Integrado, de forma a garantir seu
acesso aos cursos, bem como
Cadastrar e Protocolar inscrições para os cursos. 100% X X X X X X
facilitar busca por indivíduos que
atendam a um determinado perfil
de oportunidade de emprego.

FONTE DE
PERÍODO
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Descentralizar o CADÚNICO para os
100% X X X X X X X  Descentralização do CADÚNICO.
CAD
AST
RO

CRAS
Realizar recadastramento de usuários no 30% X X X X X X X  Recadastramento em Domicílio dos usuários que

96
domicílio. não puderem se locomover para os CRAS.
Equipar adequadamente os postos de
 Equipagem adequada dos postos de atendimento
atendimento do CADÚNICO, com
100% X X X X X X X do CADÚNICO proporcionando mais eficiência
aquisição de mobiliários e equipamentos
ao trabalho.
pertinentes às atividades desenvolvidas.
Disponibilizar veículo para o trabalho de
100% X X X X X X X  Realização da Busca Ativa.
campo dos profissionais.
Capacitar profissionais e trabalhadores  Atuação de profissionais devidamente
100% X X X X X X X
com atuação no programa. capacitados.
Inserir Beneficiários do BF nas atividades 60% dos  Inclusão dos Beneficiários do PBF nas atividades
X X X X X X
ÚNI desenvolvidas pelos CRAS. beneficiários desenvolvidas pelo CRAS.
CO / Acompanhar beneficiários em 60% dos  Cumprimento das condicionalidades do PBF por
X X X X X X
BOL descumprimento das condicionalidades. beneficiários parte dos Beneficiários.
SA Realizar oficinas e grupos de convivência  Realização de oficinas e grupos de convivência
FAM Mensalmente X X X X X X
para famílias. para as famílias dos Beneficiários do PBF.
ÍLIA Divulgar a cartilha para esclarecimento do  Divulgação da Cartilha para esclarecimento
100% X X X X X X
Benefício quanto ao benefício do PBF.
Execução do plano de ação do Índice de
Gestão Descentralizado Municipal IGD- 100% X X X X X  Execução do Plano de Ação do IGD-M.
M

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Implantar o Sistema Nacional de Segurança Alimentar  Promover a segurança alimentar e
100% X X
POLÍTI

e Nutricional SISAN. nutricional no município.


CAS
DA

Fomentar junto às demais esferas de Governo o Reuniões X X X X X  Desenvolvimento da Agricultura


fortalecimento da agricultura familiar no município. bimestrais familiar no município.

97
 Implantação no município do
Concluir a implantação do Restaurante Cidadão 100% X X X X X X
Restaurante Cidadão.
Capacitar profissionais e trabalhadores para atuação no  Atuação de profissionais capacitados
100% X X X X X X
programa Restaurante Cidadão. no Restaurante Cidadão.
 Atuação da cozinha e da Padaria
Construção e manutenção da padaria e cozinha escola. 100% X X X X X X
Escola.
Construção e manutenção da Cozinha Escola formação  Capacitação de profissionais na área de
100% X X X X X X
de profissionais na área de produção de alimentos. produção de alimentos.
Serviços de Nutrição dos equipamentos desta
SEGU Secretaria provendo gêneros alimentícios, fórmulas
 Atender a demanda dos equipamentos
RAN lácteas, suplementos nutricionais, lanches, cestas
100% X X X X X de acordo com a necessidade de seus
ÇA básicas, produtos de limpeza e descartáveis, uniformes
usuários.
ALIM e Equipamentos de Proteção Individuais (EPI´S),
ENT utensílios de cozinha, equipamentos,
AR E Solicitação de limpeza dos reservatórios de água e  Elaboração de rotinas de limpeza da
NUT caixas de gordura, bem como a eliminação de pragas, 100% X X X X X área de produção de refeição e
RICI insetos e roedores. refeitório de cada equipamento.
ONA  Realização de evento anual sobre a
Ação de Atividades de Educação Nutricional. 100% X X X X X X X
L Alimentação e Nutricional.

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Manutenção do sistema de informação integrada
Manter  Aprimoramento do sistema para melhoras
CREAS/PAEFI

e interligado com toda a rede de serviço da X X X X X


sistema os serviços do CREAS.
SMASDH.
Realizar eventos e campanhas socioeducativas  Divulgação dos serviços ofertados no
100% X X X X X X X
no âmbito do PAEFI. PAEFI e aumento do acesso ao serviço.
Manter o CREAS equipado adequadamente. 01 CREAS X X X X X X  Possuir equipamento adequado ao
equipado atendimento qualificado aos usuários.

98
Garantir equipe técnica e de apoio conforme Equipe
X X X X X  Atuação com equipe estruturada.
NOB RHSUAS. Constituída
Promover de forma permanente treinamento e 100% da
X X X X X X X  Possuir equipe qualificada.
Desenvolvimento de recursos humanos equipe
 Melhoria na qualidade e eficiência dos
Promover Atualização/Capacitação para todos
Anualmente X X X X X X atendimentos;
os funcionários da unidade.
 Valorização do Profissional.
Um evento
Realizar mobilização social específica a cada  Conscientização e aumento do acesso a
para cada X X X X X X X
público do CREAS. todos os serviços ofertados no CREAS.
público
Adequar a estrutura física do CREAS já
existente, com vistas a acessibilidade e 100% X X X X X X X  Estrutura física adequada.
acolhimentos dos usuários.
Equipar adequadamente e garantir a
100% X X X X X X  Estrutura física adequada.
manutenção do equipamento do CREAS

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED

99
Garantir equipe técnica conforme  Atuação com equipe
100% X X X X X

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL A


NOB-RH/SUAS. estruturada.

LIBERDADE ASSISTIDA (LA) E DE


MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE
Promover de forma permanente
 Qualificação permanente da
treinamento e desenvolvimento de 100% X X X X X X X
equipe.

ADOLESCENTES EM
CUMPRIMENTO DE
recursos humanos.
Fortalecer e ampliar a rede de  Rede de parceiros

PRESTAÇÃO
30% X X X X X
parcerias. fortalecida.
Monitorar e avaliar os fluxos de
atendimento, considerando os
 Atuação através da
princípios do Sistema Nacional de 100% X X X X X
pactuação de fluxo.
Atendimento Socioeducativo –
SINASE.
Elaborar o plano Municipal de
100% X X X X X  Plano sendo executado.
Atendimento Socioeducativo.
Potencializar o projeto de oficina para  Fortalecimento das oficinas
100% X X X X X X X
jovens. para jovens.

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Garantir equipe técnica conforme  Atuação com equipe
100% X X X X X X X
SERVIÇO DE
PROTEÇÃO

NOB-RH/SUAS. estruturada.
ESPECIAL
SOCIAL

Promover de forma permanente  Possuir equipe


100% da qualificada.
treinamento e desenvolvimento de X X X X X X X
equipe
recursos humanos.
Atualizar e aprimorar o sistema de Atualização X X  Ações e Serviços

100
aprimorados para
melhoria na qualidade
atendimento e coleta de dados. de sistema dos atendimentos.

PARA Consolidar o acompanhamento das


PESSOAS famílias de idosos que não tenham
 Idosos aderidos ao SCFV
COM perfil para acolhimento, conforme 100% X X X X X X XB
do CREAS.
DEFICIÊN triagem realizada pela equipe do
CIA, CREAS.
IDOSOS E

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED

101
Monitorar pontos estratégicos de

SERVIÇO ESPECIALIZADO EM
 Possuir diagnóstico de
vulnerabilidade no que tange o 100% X X X X X
áreas de vulnerabilidade.
enfrentamento a violência de direitos.

ABORDAGEM SOCIAL
Garantir equipe técnica em  Equipe estruturada.
100% X X X X X X X
consonância com a NOB-RH/SUAS.
 Aumento da capacidade
de atendimento ao
Promover de forma permanente
100% X X X X X X X público;
capacitação dos recursos humanos.
 Possuir equipe
qualificada.
 Melhorar sistema de
Sistema
Melhoria no Sistema de Informação. X X X X X cadastro e análise de
atualizado
situações.

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Monitorar pontos estratégicos de
ESPECIALIZA

 Possuir diagnóstico de
vulnerabilidade através de equipe de 100% X X X X X X
SERVIÇO

áreas de vulnerabilidade.
abordagem social.
Promover de forma permanente  Possuir equipe
100% X X X X X X X
capacitação dos recursos humanos. qualificada.
Fortalecer e ampliar a rede municipal Rede X X X X X  Rede de parceiros

102
de apoio. Articulada fortalecida.
Garantir materiais de higiene pessoal,  Garantia de acesso dos
vestuário, transporte e alimentação 100% X X X X X usuários aos serviços
para a população atendida. ofertados no Centro POP.
Garantir equipe técnica em  Atuação com equipe
100% X X X X X X
consonância com a NOB- RH/SUAS. estruturada.
Ofertar oficinas de convivência como  Incentivar a socialização
Criação de
forma preparatória ao ingresso em e a convivência e
DO uma oficina X X X X X X X
cursos de geração de emprego e fortalecimento e
permanente
PARA renda. autonomia dos sujeitos.
PESSO Equipar adequadamente e garantir a
AS EM Centro POP  Possuir estrutura
manutenção do equipamento Centro X X X X
SITUA equipado adequada,
POP.
ÇÃO Elaborar os protocolos de
DE atendimento (rotina, fluxos de  Atuação através da
RUA 100% X X X X X
atendimento interno e externo, rede pactuação do fluxo
de serviço e outros).

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Identificação e encaminhamento de crianças e 100% X X X X X X X  Atendimento prioritário da totalidade das
adolescentes em situação de Trabalho Infantil,
PETI

famílias inseridas no PETI no Serviço


bem como de suas famílias, para o CREAS. PAEFI do CREAS conforme previsto na
pactuação do Suas.

103
 Garantia da inclusão de crianças e
adolescentes identificados em situação de
Fortalecimento dos vínculos parentais e
trabalho infantil no Serviço de Convivência
comunitários e, em casos específicos, capacitação 100% X X X X X X
e Fortalecimento de Vínculos dos CRAS e
para a inclusão produtiva.
em projetos de aprendizagem profissional
como público prioritário.
Realização de busca ativa com acesso da rede  Identificação e mapeamento da demanda de
ampliada para identificação da demanda do trabalho infantil no município, por meio da
Trabalho Infantil a partir dos dados fornecidos 100% X X X X X X rede ampliada de serviços e posterior
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística elaboração de estudos e diagnósticos em
– IBGE. conjunto com a Vigilância Socioassistencial.
Realização de campanhas que tornem públicas as
 Publicização do fenômeno do Trabalho
situações de Trabalho Infantil e a necessidade de 100% X X X X X X X
Infantil.
erradicar tal fenômeno.
Organização de oficinas, rodas de conversa,
seminários, conferências e etc., em parceria com a  Elaboração do Plano Municipal de
100% X X X X X X X
rede ampliada de serviços e as instâncias do Erradicação do Trabalho Infantil.
Controle Social.

Realização de busca ativa para identificação das  Alcançar 70% de cadastro de famílias com
famílias identificadas no CADÚnico em situação 100% X X X X X crianças e adolescentes em situação de
de Trabalho Infantil. Trabalho Infantil.

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 0 À 18 ANOS INCOMPLETOS
VI
R

Ç
E
S

104
Adequar a estrutura física existente

O DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E


de acordo com as “Orientações
Técnicas: Serviços de acolhimento
100% X X X  Estrutura física adequada.
para crianças e adolescentes”,
considerando a inclusão de pessoas
com deficiência.
Manter o serviço equipado  Possuir serviço adequado e
adequadamente, considerando a adaptado as pessoas com
100% X X X X X deficiência.
inclusão de pessoas com
ADOLESCENTES deficiência.
Garantir equipe técnica conforme  Atuação com equipe
100% X X X X X
NOBRH/SUAS. estruturada.
Promover de forma permanente
treinamento e desenvolvimento de 100% X X X X X X X  Possuir equipe qualificada.
recursos humanos.
Elaborar e Manter atualizado o
 Ações e serviços
Projeto Político Pedagógico 100% X X X X X
aprimorados.
atualizado.
Dinamizar o diálogo com o Poder Reuniões  Ampliação do acesso com o
X X X X X
Judiciário. semestrais Poder Judiciário.
 Ações e serviços
Manter o projeto político
100% X X X X X aprimorados de acordo com
pedagógico atualizado.
o PPP.

105
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
ACOLLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA IDOSOS
 Garantir o adequado
funcionamento da unidade;

INSTITUCIONAL PARA IDOSOS


SERVIÇO DE ACOLHIMENTO
 Disponibilizar estrutura de
Manutenção da unidade de
Manutenção X X X X X X acordo com a Portaria Nº
acolhimento institucional municipal
2528 de 19 de outubro de
2006 e suas atualizações.

Monitorar o serviço prestado pelas 01


instituições para que estejam de supervisão X X X X X  Serviços adequados.
acordo com as legislações vigentes trimestral
Pactuar junto às Instituições,
adequações em relação aos recursos
100% X X X X X  Equipe Adequada.
humanos, em conformidade com a
NOB-RH/SUAS.
Pactuar junto às Instituições um Plano
de capacitação continuada dos 100% X X X X X  Equipe Capacitada.
recursos humanos.

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
Adequar e reformar estrutura física da
INSTITUCION

Casa de Passagem já existente para


UNIDADE

100% X X X X  Estrutura física adequada.


atendimento de 25 vagas, em
consonância com o aceite realizado.
Garantir a manutenção do 100% X X X X X X X  Possuir equipamento
equipamento. adequado.

106
Garantir equipe técnica em  Atuação com equipe
100% X X X X X X X
consonância com a NOB-RH/SUAS. estruturada.
Promover de forma permanente
100% X X X X X X X  Possuir equipe qualificada.
capacitação dos recursos humanos.
 Manutenção do S.I;
Manter a atualizar de maneira Manutenção  Ampliação da estrutura do
X X
dinâmica o Sistema de Informação. do Sistema S.I. para cumprir com as
necessidades da unidade.
AL DE
Fortalecer e ampliar a rede de
ACOL 100% X X X X X X  Rede de parceiros fortalecida.
parceiros.
HIME
NTO
PARA Potencializar projeto de oficinas de  Fortalecimento das oficinas
100% X X X X X
ADUL Convivência. de convivência.
TOS E
FAMÍL Plano  Projeto de intervenção
Elaborar projetos de intervenção. X X X X
IAS elaborado implantado.
EM

FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E IMPACTOS
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED

107
 SMASDH capacitada para cumprir
Fortalecer o papel da SMASDH no Plano de
100% X X X X X as ações previstas no Plano de
Contingência da Defesa Civil Municipal.
Contingência.

CALAMIDADES PÚBLICAS E EMERGENCIAIS


SERVIÇO DE PROTEÇÃO EM SITUAÇÃO DE
 Formação de equipe para o
Definir uma equipe de referência para
100% X X X X X desenvolvimento das ações
desenvolvimento das ações.
previstas.
Manter estoque de emergência. (cesta básica,  Manutenção de estoque de
100% X X X X X X
colchão e cobertor). emergência.
 Conhecimento dos possíveis
Atualizar o mapeamento de possíveis abrigos. 100% X X X X X
abrigos.
Possibilitar condições de trabalho para equipe
de Atendimento emergencial. (Equipamento  Viabilidade do trabalho da equipe
100% X X X X X X X
de Proteção Individual, alimentação, de atendimento emergencial.
transporte).
Garantir o encaminhamento e
 Referenciamento e/ou
acompanhamento das famílias que sofreram
acompanhamento das famílias
situações de calamidade aos serviços da 100% X X X X X
atendida pela rede de serviços
SMASDH posterior à situação de
socioassistenciais.
emergência.
Encaminhar as demandas pertinentes a outros  Encaminhamento às demais
100% X X X X X
órgãos e Secretarias. Políticas Públicas.

108
FONTE DE
PERÍODO RESULTADOS E
SETOR AÇÃO ESTRATÉGICA META FINANCIAMENTO
IMPACTOS ESPERADOS
2022 2023 2024 2025 MUN EST FED
 Atuação integrada das
Consolidar a transversalidade da política de diferentes políticas públicas
100% X X X X X X X
POLÍTICA DE DIREITOS
Direitos Humanos. voltadas para a garantia dos
Direitos Humanos.
HUMANOS  Garantia de oferta de
Elaborar e executar Programa de Educação serviços especializados
100% X X X X X X X
continuada sobre Direitos Humanos. referentes a política dos
Direitos Humanos.
 Execução de Políticas
Públicas específicas
Elaborar as políticas da Mulher, Juventude e
100% X X X X X X X voltadas para à mulher, à
LGBTQIA+.
juventude e à população
LGBTQIA+.

109
19 - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O monitoramento do Plano Municipal de Assistência Social 2022/2025, será realizado


constantemente através dos Planejamentos anuais construídos em conjunto com todos os atores
envolvidos neste planejamento estratégico, considerando que as metas ora apresentadas são macro
metas para o quadriênio, portanto, se faz necessário detalhar as ações, atividades, em conformidade
com os diferentes segmentos e serviços, de acordo coma suas específicas dotações orçamentárias,
de forma, que o planejamento se torne contínuo durante o processo de trabalho seja de serviços
socioassistenciais ou setores administrativos que compõem a SMASDH.

Todos os programas, projetos ou serviços aqui descritos tem previsto seu sistema de
monitoramento e avaliação, de forma qualitativa e quantitativa, cujo resultado deverá embasar
anualmente a execução do Plano Municipal, pelas referidas coordenações, ou sejam: Gestão do
SUAS; Gestão da PSB e da Especial; pelo Conselho Municipal de Assistência Social.

A Avaliação deve ser compreendida como indicativo de alcance das metas do Plano de
Municipal de Assistência Social, no que diz respeito aos objetivos propostos ou sejam: Gestão do
SUAS; Controle Social e também pelas proteções acima citadas.

É também uma ferramenta de avaliação das metas alcançadas e possíveis que possibilita as
aprimoramento da qualidade dos serviços prestados.

LISTA DE SIGLAS

110
APAE – Associação de Pais e Amigos dos MC – Ministério da Cidadania
Excepcionais MDS – Ministério do Desenvolvimento Social
BPC – Benefício de Prestação Continuada MEC – Ministério da Educação
BSM – Brasil Sem Miséria MP – Ministério Público
CADÚNICO – Cadastro Único para Programas MS – Ministério da Saúde
Sociais MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
CCAP – Centro de Cultura Afro de Piabetá NOB/SUAS – Norma Operacional Básica do
CDCA – Centro de Defesa da Criança e do Sistema Único de Assistência Social
Adolescente PAEFI – Serviço de Proteção e Atendimento
Centro POP – Centro de Referência Especializado Especializado à Família e Indivíduos
para População em Situação de Rua PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral
CESAB – Centro Social Ângela Barreto à Família
CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social PBF – Programa Bolsa Família
CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da PETI – Programa de Erradicação do Trabalho
Criança e do Adolescente Infantil
CMPL – Secretaria Municipal de Planejamento PIA – Programa Individual de Atendimento
CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social PNAS – Política Nacional de Assistência Social
COMDDEPI – Conselho Municipal de Direitos, PNDH – Programa Nacional dos Direitos Humanos
Defesa e Proteção do Idoso PNUD – Programa das Nações Unidas para
CRAS – Centro de Referência de Assistência Social Desenvolvimento
CREAS – Centro de Referência Especializado PPA – Plano Plurianual
Assistência Social PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao
DF – Distrito Federal Ensino Técnico e Emprego
DPCA – Delegacia de Proteção à criança e ao PSC – Prestação de Serviços à Comunidade
adolescente PSE – Proteção Social Especial
DPCA – Delegacia de Proteção à Criança e do SCFV – Serviço de Convivência e Fortalecimento
Adolescente de Vínculo
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente SINASE – Sistema Nacional de Atendimento
EPI – Equipamento de Proteção Individual Socioeducativo
FMAS – Fundo Municipal de Assistência Social SINE – Sistema Nacional de Emprego
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e SMASDH – Secretaria Municipal de Assistência
Estatística Social e Direitos Humanos
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano SMEC – Secretaria Municipal de Educação e
ILPI – Instituto de Longa Permanência para Idosos Cultura
INSS – Instituto Nacional de Segurança Social SMF – Secretaria Municipal de Fazenda
LA – Liberdade Assistida SMS – Secretaria Municipal de Saúde
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias SUAS – Sistema Único de Assistência Social
LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis TCU – Tribunal de Contas da União
LOA – Lei Orçamentária Anual UIAFF – Unidade Institucional de Acolhimento
LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social Futuro Feliz

ANEXO I

111
ANEXO II

112
ANEXO III

113

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