Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dessa forma, dividiremos o nosso módulo em 2 partes, a primeira parte será discorrida
sobre a construção da Política Nacional de Assistência Social, apresentando ainda, a
Proteção Social Básica e sua devida tipificação, enquanto a segunda parte, será
discorrida sobre a Proteção Social Especial – Média e Alta Complexidade.
Introdução
A aplicabilidade da LOAS se faz envolta nas três esferas governamentais. Assim como
previsto na CF1988, dentro de um viés de governança participativa, o controle social se
faz vigente, permitindo uma maior transparência e efetividade da política em questão.
Logo, a partir de 2005, por meio da Norma Operacional Básica (NOB/SUAS, 2005), a
Assistência Social tem seus serviços e ações em forma de Sistema Único de Assistência
Social (SUAS), estando a cargo do Estado o seu gerenciamento. Conforme previsto
pelo Ministério do Desenvolvimento Social SUAS, reiterada pela NOB/SUAS, 2012,
aprovada pela Resolução nº 33 do CNAS.
Dessa forma, a rede socioassistencial se faz consolidada por ações desenvolvidas pelo
próprio Estado e pelas entidades e organizações de assistência social, na busca de
viabilizar a inclusão dos usuários, que se encontram em situação de vulnerabilidade e
risco social, ao conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais.
I. Política Nacional de Assistência Social
Princípios Diretrizes
Assim como previsto na PNAS, o público atendido por essa política se refere aos:
SERVIÇOS:
O SCFV pode ser ofertado no CRAS, como também em centros de convivência públicos
estatais ou públicos não-estatais, desde que estejam devidamente vinculados às
entidades ou organizações de assistência social, devidamente inscritas no Conselho de
Assistência Social do município ou Distrito Federal. Em ambos os casos, os centros de
convivência são, necessariamente, referenciados ao CRAS.
Objetivos:
Prevenir agravos que possam desencadear rompimento de vínculos familiares e
sociais;
Prevenir confinamento de idosos e/ou pessoas com deficiência;
Identificar situações de dependência;
Colaborar com redes inclusivas no território;
Prevenir o abrigamento institucional de pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas
com vistas a promover a sua inclusão social;
Sensibilizar grupos comunitários sobre direitos e necessidades de inclusão de
pessoas com deficiência e pessoas idosas buscando a desconstrução de mitos e
preconceitos;
Desenvolver estratégias para estimular e potencializar recursos das pessoas com
deficiência e pessoas idosas, de suas famílias e da comunidade no processo de
habilitação, reabilitação e inclusão social;
Oferecer possibilidades de desenvolvimento de habilidades e potencialidades, a
defesa de direitos e o estímulo a participação cidadã;
Incluir usuários e familiares no sistema de proteção social e serviços públicos,
conforme necessidades, inclusive pela indicação de acesso a benefícios e programas
de transferência de renda;
Contribuir para resgatar e preservar a integridade e a melhoria de qualidade de vida
dos usuários;
Contribuir para a construção de contextos inclusivos.