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Relato sobre práticas pedagógicas

com um aluno com autismo:


desafios e possibilidades para
inclusão escolar

Cariza de Cássia Spinazola


Doutoranda do Programa de Pós-graduação em educação especial da
universidade federal de São Carlos (UFSCar). Mestrado em educação
especial pelo programa de pós-graduação em educação especial da
UFSCar. Graduação em educação especial pela UFSCar. Professora de
educação especial do município de São Carlos/SP.

Andreza Tatiane Elias Goffredo


Professora do município de São Carlos/SP. Pedagogia pela Unicastelo.

Resumo:
Com o aumento nas matriculas dos alunos com Transtorno do espectro
autista nas escolas regulares torna-se importante mostrar como as escolas
e professores vem lidando com os desafios e quais as possibilidades de
atuação frente a inclusão escolar das crianças com TEA. Nesse sentido, o
presente relato de experiência teve como objetivo descrever as práticas
pedagógicas desenvolvidas em parceria pela professora da sala regular e
educadora especial para a inclusão de um aluno com autismo no ensino
fundamental. O aluno foi caracterizado como aluno F, possui diagnóstico
e está matriculado no primeiro ano do ensino fundamental em uma escola
municipal situada no interior do estado de São Paulo. Os resultados são
referentes as práticas e atuações realizadas em um bimestre escolar pela
professoradasalaregulareeducadoraespecial. Osresultadosdemostraram
que os procedimentos adotados pelas professoras foram baseados na
análise do comportamento, utilizando principalmente de reforçadores
positivos para aumento de repertório comportamental adequado. Em
relação as atividades os relatos mostram a possibilidade de adaptação de
atividades. Porém estas devem levar em consideração as necessidades do
aluno. Conclui-se que as práticas pedagógicas e intervenções realizadas
pelas professoras foram positivas para o aluno.

Palavras-chaves:
Educação Especial. Inclusão. Autismo.

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INTRODUÇÃO

A CRIANÇA COM TEA OU AUTISMO: CONCEITO E


CARACTERÍSTICAS
Os primeiros estudos relacionados ao autismo foram realizados
por Leo Kanner, no qual classificou primeiramente o autismo como um
distúrbio autístico afetivo. Logo após, essa terminologia foi modificada
para autismo infantil. Para Kanner, o autismo era uma condição inata
de incapacidade de estabelecer contato da forma como acontece
habitualmente pelos indivíduos. No entanto, não se excluía as influencias
ambientes. No entanto, ao longo das pesquisas o autismo foi substituindo
sua nomenclatura, e não se caracteriza como uma condição única, por isso
é considerada um transtorno (SCHMID, BOSA; 2003). Portanto, devido a
amplitude nos quadros apresentados pelos indivíduos, o Transtorno do
Espectro Autista (TEA) engloba o autismo clássico, síndrome de Asperger
e o transtorno invasivo sem outra especificação (APA; 2014)
Atualmente, conforme o Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais: DSM-5 aponta, o TEA caracteriza-se pelos déficits
na comunicação e interação em diversos contextos da vida do sujeito e
também padrões limitados e repetitivos de comportamentos, atividades e
interesses (APA, 2014).
O DSM-5 divide as possíveis causas em duas categorias: ambientais,
sendo os riscos inespecíficos, como idade parental avançada, baixo peso
ao nascer ou exposição fetal a ácido valproico e genéticos e fisiológicos,
mutação genética conhecida, poligênico, possivelmente com centenas de
loci genéticos (APA, 2014). Além disso alguns pesquisadores acreditam na
relação com alterações do sistema nervoso central.
Segundo Cunha (2012) o autismo pode surgir no período de
desenvolvimento, ou seja, nos primeiros meses de vida, mas os sintomas
se manifestam a partir dos três anos de idade. Assim, são observadas
na criança algumas características que auxiliam no reconhecimento
do TEA, tais como: comunicação não verbal limitada, inexistência de
expressões gestuais, dificuldade em manter contato visual, resistência
em contato físico, isolamento, birras, hiperatividade/agitação, manuseio
desapropriado de objetos, estereotipias, ecolalia, compulsão e uso de
sujeitos como ferramentas.

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Neste sentido, o diagnóstico do TEA de inclusão escolar teve como propósito, mostrar
permanece sendo clínico, ou seja, realizado por que o problema não estava mais centrado na
profissionais da área da saúde, utilizando- se criança, e que, portanto, o sistema educacional
critérios específicos que são baseados em deveria adaptar-se as necessidades destes
relatos dos familiares e professores, além de alunos (MENDES; 2006).
observações dos comportamentos do indivíduo Destaca-se neste histórico que o direito
(SCHWARTZMAN, 2011). a matrícula de alunos PAEE na rede regular
A Diretriz de Atenção à Reabilitação da de ensino é garantido legalmente desde a
Pessoa com o Transtorno do Espectro do Constituição Federal de 1988, a qual deixa claro o
Autismo aborda sobre a importância de realizar direito a igualdade e condições de permanência
o diagnóstico precocemente, tendo em vista que, de todos os alunos e assegura o atendimento
quanto mais cedo se iniciam as intervenções, educacional especializado aos alunos PAEE,
maiores serão os ganhos em relação ao preferencialmente na rede regular de ensino
desenvolvimento e comportamento da criança (BRASIL, 1988)
(BRASIL, 2014). Nesse sentido, a Lei de Diretrizes e Bases
Além disso, o transtorno tende a ser mais da Educação também reforça no Art. 59 que
comum em meninos do que em meninas, os sistemas de ensino deverão assegurar aos
segundo o DSM-5 a proporção é de 1 caso alunos com deficiência, transtornos globais
em meninas para 4 em meninos, ou seja, a do desenvolvimento e altas habilidades/
incidência em meninos é 4 vezes maior, e quando superdotação currículos, métodos e recursos
se apresenta em pessoas do sexo feminino, o educativos que respondam as necessidades
comprometimento é maior (LIMA; LAPLANE, destes alunos, professores capacitados na
2016). Estima-se que, a prevalência do TEA é de área da educação especial para atendimento
15 casos por 10.000 sujeitos (CUNHA, 2012). especializado, assim como professores de ensino
regular com formação para inclusão dos alunos
INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM PAEE (BRASIL, 1996).
AUTISMO A Política de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva pontua o
A inclusão escolar dos alunos Público
papel da educação especial frente a proposta
Alvo da Educação Especial (PAEE) perpassou
de inclusão escolar, afirmando o Público Alvo a
diferentes cenários. Neste histórico, destaca-
ser atendido e salientando sobre o atendimento
se que ao longo do tempo optou-se pela
educacional especializado (BRASIL,2008).
segregação dos alunos PAEE, isto é, estes
Com a política de inclusão escolar, vem
deveriam receber a escolarização somente
ocorrendo o aumento nas matrículas de alunos
em instituições especializadas. Porém com o
PAEE na rede regular de ensino, e nesse público
avanço das pesquisas e movimentos mundiais,
em especifico destaca-se neste estudo os alunos
houve o processo de integração escolar, no qual
com TEA. Por terem caracteristicas especificas
explicitava que o problema estava centrado na
em áreas como comunicação, interação social, e
criança, porém estas crianças poderiam estar em
escolas comuns. Em contrapartida, o movimento

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comportamento, muitas escolas e profissionais as práticas pedagógicas desenvolvidas ao longo
revelam passarem por desafios constantes para de um bimestre de trabalho em uma escola de
inclusão escolar dos alunos com TEA. ensino fundamental (ciclo I) de um município
Uma pesquisa desenvolvida por Gomes e do interior do Estado de São Paulo. Em relação
Mendes (2010) teve como objetivo caracterizar ao ambiente, a experiência ocorreu em uma
os alunos com autismo matriculados em escolas sala de primeiro ano do ensino fundamental,
municipais regulares de Belo Horizonte, assim na qual havia matriculado um aluno (Aluno
como descrever a maneira pela qual vem F.) com autismo. As práticas e atuações foram
acorrendo nas escolas comuns, a partir da uma parceria entre professora da sala regular e
perspectiva de seus professores. Participaram professora da educação especial.
do estudo trinta e três professores da rede
regular de ensino que tinham contato direto e RESULTADOS E DISCUSSÃO
diário com os alunos. Para coleta de dados os
Os resultados a seguir constituem-se das
professores responderam a um questionário
práticas cotidianas das professoras da sala e
semiestruturado com perguntas relacionadas a
educação especial ao longo de um bimestre,
caracterização do aluno, apoio que o professor
e serão apresentados em forma de tópicos, a
recebe, aspectos do aluno e aprendizagem
fim de facilitar os contextos de atuações, além
e comportamento do aluno. Além disso, os
disso imagens e relatos do desenvolvimento das
professores responderam a escala Cars. O
intervenções e adaptações serão mostrados. O
estudo revelou que a prefeitura do município
primeiro tópico refere-se à caracterização do
utilizou-se estratégias relevantes para a
aluno.
permanência dos alunos com autismo na escola
regular, porém em contrapartida identificou-se
CARACTERIZAÇÃO DO ALUNO ALVO
pouca participação dos alunos com autismo nas
atividades, baixo nível de interação com os pares O aluno F. é uma criança verbal, que
e pouca aquisição de conteúdos pedagógicos. apresentava repertório ecoico. O aluno é
Buscando ampliar as perspectivas dos autônomo e independente na realização das
professores que atuam com alunos com autismo atividades da rotina. Em relação a interação
em suas salas de aula, o presente estudo tem social notou-se que o aluno realizava pouco
como objetivo descrever as práticas pedagógicas contato visual e tátil, como abraçar, pegar na
desenvolvidas em parceria pela professora mão das professoras e pares. Além disso, eram
da sala regular e educadora especial para a poucas as vezes que iniciava interação com as
inclusão de um aluno com autismo no ensino professoras e seus pares. O aluno apresenta
fundamental. comportamentos estereotipados em alguns
momentos do dia como balançar as mãos e
MÉTODO E DESENVOLVIMENTO corpo e virar os olhos.

A presente pesquisa é de cunho qualitativo,


Práticas pedagógicas: Como lidar com os
com delineamento descritivo do tipo relato de
problemas de comportamento?
experiência. Serão apresentados os relatos sobre

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Os problemas de comportamentos foram a serem observados e analisados para o
e ainda vem sendo os maiores desafios das início da intervenção foram: (a) a função dos
professoras. Quando se iniciou o semestre, comportamentos do aluno; (b) quais momentos
iniciou-se também o processo de adaptação o aluno emitia tais comportamentos e (c) quais
dos alunos, que saíram da rotina de educação as consequências quando o aluno emite tais
infantil. Logo na primeira semana o aluno comportamentos. Segundo Goulart e Assis
F. começou a apresentar problemas de (2002) a análise do comportamento aplicada
comportamentos, tais como: fugir da sala, com pessoas com autismo tem como objetivo
não permanecer sentado, levantar da carteira diminuir ou extinguir o repertório inadequados
para apagar a lousa, derrubar material escolar e aumentar as habilidades sociais, baseados em
dos amigos da sala, bater nas professoras e intervenções comportamentais.
principalmente comportamentos desafiadores Portanto ao analisar-se o comportamento do
diante das solicitações da professora. Nesse aluno alvo foi possível identificar que o mesmo
sentido a educadora especial decidiu, junto a apresentava tais comportamentos quando
equipe e professora da sala acompanhar o aluno contrariado e principalmente quando não tinha
F. em sala durante um período de duas horas e acesso a algo de seu interesse ou preferência, tal
25 minutos, durante quatro vezes na semana. como os gibis da turma da Mônica. Identificou-se
Os problemas de comportamentos que ele estava testando as pessoas ao seu redor,
podem ser externalizantes e internalizantes, com objetivo de conseguir realizar somente as
estão associados a comportamentos atividades de seu interesse.
considerados desviantes no contexto social.
Os externalizantes tem mais relação com INTERVENÇÃO:
a agressividade e hiperatividade, já os
Primeiro passo: (a) utilizar reforçadores:
internalizantes caracterizam-se como sendo
utilizou-se o gibi, que é um item altamente
a timidez e não interação social. Os problemas
reforçador para o aluno como uma consequência
de comportamento dentro de uma perspectiva
após a emissão de comportamentos adequados e
da análise do comportamento definem-se como
esperados no momento, como realizar a tarefa,
um excesso de comportamentos interruptivos
permanecer sentado durante as atividades de
que dificultam o acesso a reforçadores positivos.
hora do conto, alfabeto e numerais oralmente
Contudo, os problemas de comportamentos
e escrito, lista de palavras, etc. Além do gibi
podem surgir e manter-se influenciado por
como reforçador, ficou estabelecido entre
váriosfatores, quesecaracterizamdesdepráticas
as professoras reforçar os comportamentos
dos professores e pais, até as necessidades
adequados de maneira verbal e ignorar os
específicas desses sujeitos (BOLSONI-SILVA;
comportamentos tidos como inadequados. Foi
DEL PRETE; 2003).
observado um aumento no comportamento
Diante do cenário, estabeleceu-se uma desafiador no aluno nas duas primeiras semanas
parceria entre a professora da sala comum
de intervenção, algo já esperado. O aluno
e educadora especial. A intervenção foi e mostrou-se mais agressivo na primeira semana
vem sendo baseada nos princípios da análise e tentando fugir por várias vezes da sala. O aluno
do comportamento e os primeiros pontos

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tentava de todas as maneiras fazer com que as professoras cedessem e lhe
entregassem seus gibis antes de realizar as tarefas da rotina e atividades.
Porém como aponta Lear (2004) os reforçadores aumentam a probabilidade
de o comportamento ocorrer, podendo ser reforçadores positivos, aqueles
em que há a adição de estímulo ou negativo que é a retirada de um estímulo.
No caso do aluno os procedimentos foram com os reforçadores positivos.
Segundopasso:(b) seguirasregras: parafacilitarqueoalunoacompanhasse
as regras da sala a educadora especial e professora desenvolveram a rotina
de carteira do aluno. Bezerra (2014) salienta sobre a importância de se
estabelecer regras, limites e rotina com uma criança com autismo, pois
uma das caracteristicas de crianças com autismo é a adesão inflexível a
mudanças de rotina. Segue abaixo as imagens da rotina.

Imagem 1. Rotina do
aluno colada na carteira.
Fonte: autoras

A rotina a partir das imagens foi algo positivo para o aluno, pois o
mesmo consegue visualizar todas as atividades do dia. Além disso, se o
mesmo não finaliza uma atividade não pode iniciar outra ou permanecer
com algo reforçador como o gibi ou quebra cabeça da turma da Mônica.
O próprio aluno coloca as imagens da rotina do dia e logo que a atividade
é finalizada o mesmo guarda a ficha. Este recurso foi importante também
para adequar o comportamento do aluno querer ir todos os dias na
biblioteca. Com a rotina o aluno consegue visualizar que possui um dia
especifico para ir a biblioteca e que nos demais são realizadas outras
atividades como parque, educação física, música, além das rotinas da sala.

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: EU PRECISO ADAPTAR TODAS
AS ATIVIDADES?
As adaptações realizadas com o aluno não acontecem em todas as
atividades, e quando realizadas são organizadas mediante avaliação
das necessidades do aluno, assim como objetivando a aquisição do seu
conhecimento. As adaptações curriculares podem ser de pequeno e grande
porte. Aquelas desenvolvidas pelo professor em sala são as de pequeno
porte estar relacionadas ao objetivo, didática, procedimento, metodologia,
avaliação e temporalidade. (BRASIL; 2000).

INTERVENÇÃO:
Adaptação do procedimento: durante as atividades de alfabetização a
professora de educação especial permanece ao lado do aluno, oferecendo
apoio e dando feedback imediato, principalmente em relação aos
reforçadores sociais. Porém a professora da sala não se isenta do aluno,
pede ao aluno para ir na lousa, faz questionamentos e perguntas e se dirigi
ao aluno para explicar os conteúdos. O objetivo é ir retirando o apoio ao
aluno, para que ele consiga como resultado final permanecer sentado e
realizar as atividades com independência. Segue abaixo imagens de duas
atividades em que o aluno realizou com apoio da professora.

Imagem 2. Atividade dia


das mães e atividade
relação imagem e
palavra.
Fonte: as autoras

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Adaptação de atividade: quando necessário ambas as professoras
realizam adaptação das atividades. Como o aluno apresenta facilidade
em associação visual, utiliza-se adaptação com uso de dica visual. Segue
abaixo exemplo de uma adaptação da atividade de trava-língua do sapo
com uso de dica visual utilizando cores.

Imagem 3. Atividade
trava língua adaptada
com uso de dica visual
(cores)
Fonte: autoras

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O aluno apresentou evoluções positivas, principalmente referentes ao
seu comportamento. Permanece sentado, realiza as atividades propostas,
apresentou aumento do repertório de comunicação com seus pares,
professoras e profissionais da escola, não desafia as professoras e segue e
aceita as instruções com mais facilidade.
A inclusão escolar do aluno com autismo proporciona aos professores
desafios constantes, porém destaca-se nesse estudo a importância
da parceria entre professor da educação especial e da sala regular. Em

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relação ao processo de inclusão do aluno BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/
alvo do relato os maiores desafios foram em SEESP, 2008.
relação a adequação dos comportamento e BRASIL. Diretrizes de atenção a reabilitação da pessoa
com transtorno do espectro do autismo. Ministério da
regras da escola. Porém, enfatiza-se que os Saúde, Brasília, DF, 2014.
procedimentos adotados foram satisfatórios. BRASIL. Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF, 1988.
Notou-se uma grande evolução do aluno. BRASIL. Projeto escola viva: garantindo o acesso e
O ponto principal deste estudo é mostrar a permanência de todos os alunos na escola- alunos
com necessidades educacionais especiais. Brasília:
realidade escolar e descrever procedimentos e Ministério da Educação, Secretária de Educação
intervenções adotadas. Além disso, este estudo especial, 96 p. 2000.
CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e
revelou sobre a importância de se trabalhar práticas educativas na escola e na família. 4 ed. Rio de
pautado em uma abordagem, neste caso nos Janeiro: Wak, 2012.
princípios da análise do comportamento GOULART, P.; ASSIS, G.J.A. Estudos sobre o
dentro do contexto de sala de aula. autismo em análise do comportamento: aspectos
metodológicos. Revista Brasileira de terapia
comportamental e cognitiva, v. 4, n. 2, p. 151-165, 2002.
REFERÊNCIAS LIMA, S.M.; LAPLANE, A.L.F. Escolarização de alunos
com autismo. Revista Brasileira Educação Especial,
American Psychiatric Association. Diagnostic and Marília, v. 22, n. 2, p. 269-284, 2016.
Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-V). MENDES, E, G. A radicalização do debate sobre
Washington: APA; 2014. a inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de
BEZERRA, R.S. A inclusão de alunos com autismo Educação, v. 11, n. 33, p. 387- 559, 2006.
na escola regular: desafios e perspectivas. Trabalho SCHMIDT, C.; BOSA, C. A investigação do Impacto
de conclusão de curso. Universidade Estadual da do autismo na família: revisão crítica da literatura e
Paraíba, Campina Grande, 40f, 2014. proposta de um novo modelo. Interação em Psicologia,
BOLSANI-SILVA, A.T.; DEL PRETTE, A. Problemas v. 7, n. 2, p. 111-120, 2003.
de comportamento: um panorama da área. Revista SCHWARTZMAN, J.Neurobiologia dos Transtornos
Brasileira de terapia comportamental e cognitiva, V.v, n. do Espectro do Autismo”. In: SCHWARTZMAN, J.;
2, p. 91-103, 2003. ARAUJO, C. Transtornos do Espectro do Autismo.
BRASIL, Lei n° 9394, de 23 de dezembro de 1996. São Paulo: Memnon; 2011.
Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Especial. Portal de legislação- Governo federal,
Brasília, DF, 1996.

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