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PALAVRAS-CHAVE:
DATA/PERÍODO DE
REALIZAÇÃO DO PROJETO:
Março a Setembro/2024
LOCAL(IS) DA AÇÃO: Descrever o local da intervenção
ODS RELACIONADO(S):
( ) ODS 1 – Erradicação da Pobreza
( ) ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável
( ) ODS 3 – Saúde e Bem Estar
( x ) ODS 4 – Educação de Qualidade
( ) ODS 5 – Igualdade de Gênero
( ) ODS 6 – Água potável e Saneamento
( ) ODS 7 – Energia limpa e acessível
( ) ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico
( ) ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura
( ) ODS 10 – Redução das Desigualdades
( ) ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis
( ) ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis
( ) ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima
( ) ODS 14 – Vida na água
( ) ODS 15 – Vida Terrestre
( ) ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes
( ) ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação
INTRODUÇÃO
A palavra Autismo é proveniente do grego (autós), que quer dizer: por si mesmo, a
referida terminologia foi utilizada no ano de 1911 por um renomado psiquiatria, chamado
Eugene Bleuler, o qual tinha como objetivo denominar a tipologia do comportamento do ser
humano, as quais mantinham-se fixadas em si próprio (RODRIGUES, 2010).
Entretanto, tal referência implicou na manifestação de um sintoma, que até então era
conhecido como sendo pertencente da esquizofrenia.
Para Rodrigues (2010, p. 19): “Bleuler propõe uma “ausência da realidade”, com o
mundo exterior, e, consequentemente, impedimento ou impossibilidade de comunicar-se com
o mundo externo, demostrando atos de um proceder muito reservado”.
No ano de 1943 ocorreram as abordagens iniciais acerca do autismo, através do
psiquiatra americano Leo Kanner, o qual passou a descrever um relato de um estudo realizado
com 11 crianças que expressavam características de cunho individualizadas.
Primeiramente o autismo foi chamado por Kanner de distúrbio autístico do contato
afetivo, referindo-se à um comportamento que era representado por um “afastamento social”
desde o nascimento (SCHMITZ, 2020).
Nas décadas de 1940 e 1950 o autismo passou a ser estudado e diagnosticado por
diversos pesquisadores, ao decorrer dos anos ampliou-se o conceito de autismo, sendo,
portanto, admitidos diferentes graus de autismo (RAMALHO, 2022).
Segundo Ramalho (2022, p. 25):
A chegada da criança com autismo na escola regular gera grande preocupação tanto
por parte da família quanto da escola. Nesse momento a família e os profissionais da
educação se questionam sobre a inclusão dessas crianças, pois a escola necessita de
adequações, pois receber alunos com transtornos, é um desafio que as escolas
enfrentam diariamente, já que pressupõe utilizar de adequações ambientais,
curriculares e metodológicas.
Para tanto, apesar de esta não ser uma tarefa fácil, pé imprescindível que para que haja
a inclusão escolar, ocorra o comprometimento envolvendo à todos, seja alunos, professores,
pais, comunidade, diretor, enfim, todos que participem da vida escolar direta ou indiretamente.
A Educação Inclusiva permite que os indivíduos, quer seja as crianças, educandos com
necessidades educacionais especiais alcancem os objetivos pretendidos dentro de suas
habilidades, possibilitando seu desenvolvimento dentro de suas limitações.
Conforme expõe Libâneo (2012, p. 489):
Através da inclusão, a sociedade pode incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas
com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus
papéis na sociedade. Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra a
exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o
desenvolvimento de autonomia, por meio da colaboração, de pensamentos e
formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas
diferentes circunstâncias da vida.
Para que realmente ocorra o processo de inclusão na prática, é necessário que a escola
proporcione condições que possa envolver todos os integrantes dentro do contexto que
proporcione uma ampla e harmoniosa construção de saberes, do conhecimento, independente
das características particulares de cada indivíduo, dentro de seus limites e possibilidades.
É importante destacar que as crianças com TEA possuem estilos diversificados quanto
ao processo de aprendizagem e pode ocorre de algumas necessitarem de apoio adicional para
que possam atingir seu potencial, com isso, compreende-se que a importância da existência
de um currículo flexível para que possa suprir com as diferentes necessidades, fornecendo
recursos e suporte de maneira adequada.
PROBLEMA DA PESQUISA:
Frente à importância e a necessidade em incluir todos os indivíduos e dispensar aos
educandos um ensino de qualidade, com equidade, elencamos a problemática Como contribuir
com a inclusão de estudantes autistas, oferecendo materiais de apoio aos professores para
promover adaptações curriculares na sala de aula?
Dessa forma, ao deter de dados e informção que agregam conhecimento com relação
ao tema, buscou-se elaborar materiais de apoio para os professores que atuam com alunos
autistas na rede de ensino regular do município.
INFORMAÇÕES RELATIVAS AO PARTICIPANTE DA PESQUISA:
Quanto aos participantes da pesquisa este item não se aplica, considerando que o trabalho
refere-se a pesquisa de cunho bibliográfico com produção de material de apoio à educandos
dignosticados com TEA, da faixa etária de 05 a 08 anos de idade.
CRONOGRAMA E DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES:
Descrição das ações que compõe o projeto com indicação de datas.
Descrição de cada etapa Duração de cada Previsão de início e término de
etapa cada etapa
Elaboração do projeto de Março e abril
intervenção
Aprofundamento teórico 2 meses Abril até junho/24
Elaboração de materiais Junho e julho/24
com orientações aos
professores de alunos
com TEA
Divulgação do material e Agosto e setembro/2024
elaboração do relato da
projeto
REFERÊNCIAS:
BATTISTI, Aline Vasconcelo; HECK, Giomar Maria Poletto. A Inclusão Escolar de Crianças
Com Autismo na Educação Básica: Teoria e Prática. Universidade Federal Da Fronteira Sul.
Chapecó, 2015.
CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; DA SILVA, R. Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo:
Pearson, 2006.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8ª ed. Rio de
Janeiro: WVA, 2010.
Fichas de avaliação
Protocolos