Você está na página 1de 10

A Ludicidade como auxílio no processo de enisno

aprendizagem do aluno autista


PROJETO DE PESQUISA INTERVENÇÃO - FAMA 2024

RESUMO DO PROJETO (Texto de O processo de inclusão envolve diversas ações que


apresentação):
visam atender à todos de maneira igualitária propiciando sua
atuação social como indivíduo, sendo assim, tais atos devem
ser iniciados desde o contexto educacional, no ambiente
escolar, através do qual a criança passa a ter os primeiros
contatos sociais alheios aos familiares, é nesta fase que a
criança detém de oportunidades de expressão e manifestação.
Compreende-se que através da utilização do lúdico,
podem-se introduzir as crianças com mais facilidade no
processo de ensino-aprendizagem, podendo ainda estimular o
seu desenvolvimento lógico, fazendo correlações, concluindo
e concretizando de forma agradável e interessante as
atividades cotidianas do pequeno em desenvolvimento, bem
como as atividades escolares no decorrer de seu aprendizado.
É durante a etapa da infância que dá-se o
desenvolvimento dos indivíduos, sendo assim é um período de
extrema importância que necessita de uma sustentação como
base firme e sólida para o seu progresso e avanço,
envolvendo os aspectos físico, psicológico, motor e afetivo.
O objetivo geral deste estudo implica em discorrer
acerca da inclusão escolar de crianças com autismo, bem
como, os objetivos específicos envolvem: Apresentar
brevemente em torno do transtorno do espectro autista,
histórico, conceito e características; abordar sobre a inclusão
de autista em escolas regulares; expor acerca das
contribuições dos recursos pedagógicos na inclusão escolar
de crianças com autismo, realizar atividades a campo com o
auxílio de ferramentas didáticas lúdicas.
Quantos aos métodos utilizados, para a realização do
presente estudo utiliza-se dos métodos bibliográficos, sendo
este um recurso de grande importância, visto que, fornece o
embasamento necessário para o aprofundamento do
conhecimento acerca do tema abordado, utiliza-se também do
método de pesquisa exploratório de cunho qualitativo.
Sendo assim, utiliza-se do método de pesquisa de
campo, o qual contribui para com a aquisição de informações
relevantes ao trabalho, que servem para complementar e
corresponder com a finalidede do estudo.
Após a seleção e análise dos materiais, os mesmos
serão interpretados e descritos para a elaboração e
apresentação das informações obtidas.

PALAVRAS-CHAVE:

Rosana Ribeiro dos Santos


AUTORIA DO PROJETO:

Fabiane Carbonari Menegussi


ORIENTAÇÃO:

DATA/PERÍODO DE
REALIZAÇÃO DO PROJETO:
Março a Setembro/2024
LOCAL(IS) DA AÇÃO: Descrever o local da intervenção
ODS RELACIONADO(S):
( ) ODS 1 – Erradicação da Pobreza
( ) ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável
( ) ODS 3 – Saúde e Bem Estar
( x ) ODS 4 – Educação de Qualidade
( ) ODS 5 – Igualdade de Gênero
( ) ODS 6 – Água potável e Saneamento
( ) ODS 7 – Energia limpa e acessível
( ) ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico
( ) ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura
( ) ODS 10 – Redução das Desigualdades
( ) ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis
( ) ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis
( ) ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima
( ) ODS 14 – Vida na água
( ) ODS 15 – Vida Terrestre
( ) ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes
( ) ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação
INTRODUÇÃO
A palavra Autismo é proveniente do grego (autós), que quer dizer: por si mesmo, a
referida terminologia foi utilizada no ano de 1911 por um renomado psiquiatria, chamado
Eugene Bleuler, o qual tinha como objetivo denominar a tipologia do comportamento do ser
humano, as quais mantinham-se fixadas em si próprio (RODRIGUES, 2010).
Entretanto, tal referência implicou na manifestação de um sintoma, que até então era
conhecido como sendo pertencente da esquizofrenia.
Para Rodrigues (2010, p. 19): “Bleuler propõe uma “ausência da realidade”, com o
mundo exterior, e, consequentemente, impedimento ou impossibilidade de comunicar-se com
o mundo externo, demostrando atos de um proceder muito reservado”.
No ano de 1943 ocorreram as abordagens iniciais acerca do autismo, através do
psiquiatra americano Leo Kanner, o qual passou a descrever um relato de um estudo realizado
com 11 crianças que expressavam características de cunho individualizadas.
Primeiramente o autismo foi chamado por Kanner de distúrbio autístico do contato
afetivo, referindo-se à um comportamento que era representado por um “afastamento social”
desde o nascimento (SCHMITZ, 2020).
Nas décadas de 1940 e 1950 o autismo passou a ser estudado e diagnosticado por
diversos pesquisadores, ao decorrer dos anos ampliou-se o conceito de autismo, sendo,
portanto, admitidos diferentes graus de autismo (RAMALHO, 2022).
Segundo Ramalho (2022, p. 25):

A Classificação Internacional de Doenças (CID-10), de 1993, evidencia e considera a


“pluralidade de concepções e mudanças de conceitos” e classifica o autismo no grupo
dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. O Manual Diagnóstico e Estatística de
Transtornos Mentais (DSM-5) de 2014, nomeia o autismo como Transtorno do
Espectro Autista (TEA) e classifica-o como um Transtorno do Neurodesenvolvimento.

O Transtorno do Espectro Autista - TEA é um transtorno de grande complexidade, visto


que, apresenta inúmeros sintomas, contudo, ao longo dos anos este distúrbio tem sido alvo de
estudo por diversos pesquisadores, obtendo teorias variadas, as quais visam compreendê-lo e
melhor explica-lo afim de ampliar tal conceito, resultando na compreensão que existem
diferentes graus do referido transtorno.
Conceito e Características do TEA

O autismo é um transtorno que esta inserido acerca do espectro, cujo mesmo é um


grupo de elementos que formam um todo, desse modo, cada indivíduo diagnosticado com TEA
detêm de diversas características heterogêneas e outras similares aos seus pares.
Segundo Ubugata (2022, p. 796): “O autismo é um transtorno que está cada vez mais
presente em nossa sociedade. Diferente de décadas atrás, quando as crianças com TEA ou
alguma deficiência eram mantidas em sigilo em suas residências, ou ainda,
institucionalizados por seus familiares”.
Com base no manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-V), o
indivíduo caracterizado com TEA apresenta sinais que afetam o processo de comunicação
social recíproco, a participação interativa e padrões comportamentais restritos e repetitivos,
manifestando interesses ou atividades limitantes, os sintomas presentes ocorrem desde o
início da infância, prejudicando a rotina do indivíduo (SILVA, 2023).
Com base em informações obtidos na secretaria municipal de educação do município,
conta-se com um número de 26 crianças autistas matriculadas na rede de ensino público em
escolas regulares de Clevelândia.

A INCLUSÃO EM ESCOLAS REGULARES

A inclusão escolar provoca uma intensa modificação diante da perspectiva educacional,


visto que esta não se limita a ajudar somente os alunos com deficiência, mas também os
alunos portadores de necessidades educacionais especiais decorrentes de fatores genéticos,
inatos ou ambientais de caráter temporário ou permanente, ou seja, não é o aluno que se
molda ou se adapta escola, é ela que, consciente de sua função, coloca-se a disposição do
aluno, tornando-se um espaço inclusivo.
Segundo destaca Battisti; Heck (2015, p. 15):

A chegada da criança com autismo na escola regular gera grande preocupação tanto
por parte da família quanto da escola. Nesse momento a família e os profissionais da
educação se questionam sobre a inclusão dessas crianças, pois a escola necessita de
adequações, pois receber alunos com transtornos, é um desafio que as escolas
enfrentam diariamente, já que pressupõe utilizar de adequações ambientais,
curriculares e metodológicas.
Para tanto, apesar de esta não ser uma tarefa fácil, pé imprescindível que para que haja
a inclusão escolar, ocorra o comprometimento envolvendo à todos, seja alunos, professores,
pais, comunidade, diretor, enfim, todos que participem da vida escolar direta ou indiretamente.
A Educação Inclusiva permite que os indivíduos, quer seja as crianças, educandos com
necessidades educacionais especiais alcancem os objetivos pretendidos dentro de suas
habilidades, possibilitando seu desenvolvimento dentro de suas limitações.
Conforme expõe Libâneo (2012, p. 489):

O currículo é a concretização, a viabilização das intenções expressas no projeto


pedagógico, e há muitas definições de currículo: conjunto de disciplinas, resultados de
aprendizagem pretendida, experiências que devem ser proporcionadas aos
estudantes, princípios orientadores da prática, seleção e organização da cultura.

Entretanto, o currículo deve ser adaptado para atender às necessidades específicas de


cada criança, envolvendo a utilização de recursos didáticos direcionados para tal, materiais de
aprendizagem específicos e estratégias de comunicação alternativas, conforme necessário.
Estas elementos são fundamentais para que ocorra a promoção da inclusão social, e
propricie a interação entre os alunos com e sem TEA, criando oportunidades para colaboração
e amizades dentro e fora da sala de aula.
Assim, o currículo deve incluir atividades que visem melhorar as habilidades sociais e
de comunicação das crianças com TEA, aassim, como a inserção de jogos de simulação,
atividades de grupo estruturadas e práticas de comunicação funcional.
A educação inclusiva destaca-se por sua política de igualdade de direitos e respeito às
diferenças, visando um melhor atendimento aos alunos com Necessidades Educacionais
Especiais em classes regulares de ensino.
Para Sassaki (2010, p.123):

Através da inclusão, a sociedade pode incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas
com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus
papéis na sociedade. Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra a
exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o
desenvolvimento de autonomia, por meio da colaboração, de pensamentos e
formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas
diferentes circunstâncias da vida.

Para que realmente ocorra o processo de inclusão na prática, é necessário que a escola
proporcione condições que possa envolver todos os integrantes dentro do contexto que
proporcione uma ampla e harmoniosa construção de saberes, do conhecimento, independente
das características particulares de cada indivíduo, dentro de seus limites e possibilidades.
É importante destacar que as crianças com TEA possuem estilos diversificados quanto
ao processo de aprendizagem e pode ocorre de algumas necessitarem de apoio adicional para
que possam atingir seu potencial, com isso, compreende-se que a importância da existência
de um currículo flexível para que possa suprir com as diferentes necessidades, fornecendo
recursos e suporte de maneira adequada.

AS CONTRIBUIÇÕES DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS NA INCLUSÃO ESCOLAR DE


CRIANÇAS COM AUTISMO

PROBLEMA DA PESQUISA:
Frente à importância e a necessidade em incluir todos os indivíduos e dispensar aos
educandos um ensino de qualidade, com equidade, elencamos a problemática Como contribuir
com a inclusão de estudantes autistas, oferecendo materiais de apoio aos professores para
promover adaptações curriculares na sala de aula?

OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS):


Geral:
- Contribuir com a inclusão de estudantes autistas, oferecendo materiais de apoio aos
professores para promover adaptações curriculares na sala de aula.
Específicos:
- Desenvolver uma pesquisa bibliográfica para embasar teoricamente a produção dos
materiais de apoio aos professores.
- Elaborar materiais de apoio aos professores para promover adaptações curriculares na sala
de aula.
- Distribuir os materiais de apoio elaborados aos professores da secretaria municipal de
educação, da cidade de Clevelândia – PR.
JUSTIFICATIVA:

O processo de inclusão é hoje uma ação de intensa abordagem e de grande


abrangência nos mais diversos cenários, entretanto, no contexto educacional esta é uma
questão essencial.
Observa-se o aumento gradativo de crianças autistas matriculadas nas escolas
regulares, e nem sempre os professores possuem o devido conhecimento para trabalhar com
essa demanda, diante disso, surge o interese pela presente temática, a fim de contribuir para
com a melhoria do ensino deste público de estudantes.
Frente à isso, têm-se que ao atuar com crianças que apresentam características
condizentes com os sintomas de Transtorno do Espectro Autista, é fundamental que o
professor e educadores de maneira geral estejam atentos a como tratar e trabalhar com estes
indivíduos, haja vista, que durante minha atuaçao como professora no ano de dois mil e vinte
três, recebi em minha turma um aluno autista, fiquei muito insegura, pois não sabia como agir
com aquela situação, me sentindo até um pouco frustrada, diante disso vi a nescessidade de ir
em busca de orientação e conhecimento. Desse modo, faz-se necessário que os profissionais
docentes adotem métodos, técnicas e recursos que possibilitem, auxiliem e promovam a
ampliação de suas competências técnicas para trabalhar com alunos autistas.
Diante disso, propõe-se a elaboração e divulgação do material de apoio aos professores
que têm alunos autistas em suas salas de aula.
METODOLOGIA:
Para a realização do presente estudo utiliza-se dos métodos bibliográficos, exploratório
de cunha qualitativo e da metodologia de pesquisa descritiva.
Segundo discorre Gil (2002, p.53):

A pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental em todo trabalho científico que


influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento
teórico em que se baseará o trabalho. Consistem no levantamento, seleção, fichamento
e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa. É imprescindível, portanto,
antes de todo e qualquer trabalho científico fazer uma pesquisa bibliográfica exaustiva
sobre o tema em questão, e não começar a coleta de dados e depois fazer a revisão de
literatura, como algumas vezes se observa em alguns profissionais de saúde e
acadêmicos no início de formação científica.

A pesquisa bibliográfica apresenta uma importância fundamental dentro dos estudos e


pesquisas de cunho acadêmico, pois contribui teoricamente e cientificamente para o
aprofundamento acerca do conhecimento do assunto abordado.
A interpretação dos dados obtidos ocorrerá por meio do método descritivo, que para Gil
(1999, p. 18):
As pesquisas descritivas têm como finalidade principal a descrição das características
de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma
de suas características mais significativas aparece na utilização de técnicas
padronizadas de coleta de dados.

Dessa forma, ao deter de dados e informção que agregam conhecimento com relação
ao tema, buscou-se elaborar materiais de apoio para os professores que atuam com alunos
autistas na rede de ensino regular do município.
INFORMAÇÕES RELATIVAS AO PARTICIPANTE DA PESQUISA:
Quanto aos participantes da pesquisa este item não se aplica, considerando que o trabalho
refere-se a pesquisa de cunho bibliográfico com produção de material de apoio à educandos
dignosticados com TEA, da faixa etária de 05 a 08 anos de idade.
CRONOGRAMA E DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES:
Descrição das ações que compõe o projeto com indicação de datas.
Descrição de cada etapa Duração de cada Previsão de início e término de
etapa cada etapa
Elaboração do projeto de Março e abril
intervenção
Aprofundamento teórico 2 meses Abril até junho/24
Elaboração de materiais Junho e julho/24
com orientações aos
professores de alunos
com TEA
Divulgação do material e Agosto e setembro/2024
elaboração do relato da
projeto

REFERÊNCIAS:

BATTISTI, Aline Vasconcelo; HECK, Giomar Maria Poletto. A Inclusão Escolar de Crianças
Com Autismo na Educação Básica: Teoria e Prática. Universidade Federal Da Fronteira Sul.
Chapecó, 2015.

CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; DA SILVA, R. Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo:
Pearson, 2006.

COSTA, S. F. Método científico: os caminhos da investigação. São Paulo: HARBRA, 2001.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GIL. A. Métodos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.


LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. rev. e
ampl. São Paulo: Cortez, 2012.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2001.

RAMALHO, Maria Eduarda. Crianças com transtorno do espectro autista na escola


comum: inclusão, práticas pedagógicas e relações sócio-estruturais. Universidade Federal de
Goiás. Goiânia-GO, 2022.

RODRIGUES, Janine Marta Coelho. A criança autista: um estudo psicopedagógico. (org) –


Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8ª ed. Rio de
Janeiro: WVA, 2010.

SCHMITZ, Tainara. O Transtorno do Espectro Autista na Pré-Escola. Universidade de


Caxias do Sul. Caxias Do Sul, 2020.

SILVA, Francyneves De Morais. Inclusão de crianças com transtorno do espectro autista


na educação infantil: uma revisão integrativa da literatura. Universidade Federal Da
Paraíba. João Pessoa – PB, 2023.

UBUGATA, R.P. TEA na Educação Infantil: Inclusão e afetividade na prática docente.


Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v.8, n.06, jun.
2022.
APÊNDICES
ANEXOS

Fichas de avaliação

Protocolos

Qualquer outro material documental que possa ser utilizado na pesquisa

VALIDAÇÃO DA ORIENTADORA DO PROJETO:


Nome completo:
Email institucional:
Assinatura:
VALIDAÇÃO DO PROJETO:
Setor Assinatura e Data
Comissão de Etica em
Pesquisa - FAMA
Coordenação Pedagógica
Geral
Coordenação da Pós
Graduação
Direção Geral

Você também pode gostar