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PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

VERA LÚCIA DOS SANTOS


RU: 2045641

INCLUSÃO DO ALUNO AUTISTA NA ESCOLA REGULAR

O presente trabalho tem como tema autismo e escola,


desafios da inclusão no ensino regular, é uma pesquisa
bibliográfica qualitativa, pois, foi feita em livros, artigos
científicos e sites direcionados ao tema Inclusão escolar
de crianças com autismo. Após a elaboração de toda a
pesquisa percebeu-se que o autismo ainda assunta muitos
profissionais que trabalham na área da educação, mas aos
poucos o processo de inclusão escolar está acontecendo.
Não somente o autista, mas todas as pessoas com alguma
deficiência têm direito a uma educação que atenda às
necessidades básicas de aprendizagem. Sendo assim,
pode-se afirmar que a educação é a principal ferramenta
para o desenvolvimento de uma criança autista e através
dela que a criança aprende conteúdo das variadas
disciplinas e atividades do cotidiano, pensar em atividades
para crianças autistas é uma tarefa complexa, mas, com
dedicação, amor, estas crianças podem alcançar uma vida
mais independente e com qualidade. Para que o aluno
autista desenvolva suas habilidades, é necessária uma
estrutura escolar eficiente, com preparo profissional de

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todos os envolvidos no processo educativo. Por fim,
conclui-se que a inclusão no ensino regular é uma tarefa
com grandes desafios, pois, para receber crianças
autistas nas escolas é preciso adequar ambientes ou salas
de aula, adaptar o currículo e as metodologias de ensino,
bem como investir em capacitação e formação os
docentes para que e tenha conhecimento sobre a
necessidade da criança autista fazendo com que ela se
sinta confiante no ambiente escolar.
O QUE É EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação inclusiva pode ser entendida como uma concepção de ensino
contemporânea que tem como objetivo garantir o direito de todos à educação. Ela
pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas,
contemplando, assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais,
físicas, sensoriais e de gênero dos seres humanos, entre outras. Implica a
transformação da cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos
sistemas de ensino, de modo a garantir o acesso, a participação, o
desenvolvimento e a aprendizagem de todos, sem exceção.

TODO PEDAGOGO PRECISA CONHECER SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Diante disso saber se uma prática pedagógica é, de fato, inclusiva ou se


uma escola que se diz inclusiva realmente garante o direito de todos à
educação? Além de uma importante ferramenta na análise do discurso e das
práticas, os princípios da educação inclusiva também representam uma
referência fundamental para quem está começando. Revisitá-los com
frequência pode ajudar educadores experientes e compro metidos com a
inclusão a não “perderem o rumo”.
implementação desse direito deve contemplar três fatores que o qualificam e o
sustentam. O primeiro é a garantia de convívio, de interação do estudante com

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deficiência com o restante da comunidade escolar, na medida em que essa interação é
um ingrediente fundamental para que o aluno seja desafiado e possa desenvolver o
máximo de seu potencial. O segundo fator é a garantia de acesso ao mesmo
conhecimento, ou seja, ao mesmo currículo. Esse tema é muito oportuno, tendo em
vista que estamos na fase de implementação da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), o que envolve traduzir em práticas pedagógicas os currículos que foram
criados pelos estados e municípios. O fato de um estudante ter uma deficiência não
pode servir de desculpa para que ele seja privado do conteúdo na sua íntegra, mesmo
que isso envolva flexibilizações ou diversificações de estratégias pedagógicas. O
terceiro fator é a existência de altas expectativas para todos os alunos,
independentemente de suas particularidades.

1. APROFUNDAR NOS PRINCIPIOS DA EDUCAÇÃO


INCLUSIVA

Diante disso o falar da educação inclusiva, é crucial resgatar o histórico de lutas, conquistas e
estudos que consolidaram essa estratégia pedagógica como um modelo de avanço educacional. Ao
longo da década de 90, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco) e movimentos sociais em defesa dos direitos das pessoas com deficiência se mobilizaram
em torno desse tema, resultando na publicação de importantes documentos. Desde a Declaração de
Salamanca (1994) até a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006 e incorporada à Constituição federal, na forma
da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), em 2015, um amplo cobertor legal se formou para amparar o
combate à segregação e ao capacitismo.

Os cinco princípios da educação inclusiva são:


1. Toda pessoa tem o direito de acesso à educação…
… de qualidade na escola regular e de atendimento especializado complementar, de acordo
com suas especificidades. Esse direito está em consonância com a Declaração Universal dos
Direitos Humanos e outras convenções compartilhadas pelos países membros das Nações
Unidas.
2. 2. Toda pessoa aprende…
… Sejam quais forem suas particularidades intelectuais, sensoriais e físicas, parte-se da
premissa de que todos têm potencial de aprender e ensinar. É papel da comunidade escolar
desenvolver estratégias pedagógicas que favoreçam a criação de vínculos afetivos, relações
de troca e a aquisição de conhecimento.
3. 3. O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular…

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… As necessidades educacionais e o desenvolvimento de cada estudante são únicos.
Modelos de ensino que pressupõem homogeneidade no processo de aprendizagem e
sustentam padrões inflexíveis de avaliação geram, inevitavelmente, exclusão.

4. 4. O convívio no ambiente escolar beneficia todos…


… A experiência de interação entre pessoas diferentes é fundamental para o pleno
desenvolvimento de qualquer um. O ambiente heterogêneo amplia a percepção dos
educandos sobre pluralidade, estimula sua empatia e favorece suas competências
intelectuais.
5. 5. A educação inclusiva diz respeito a todos…
… A diversidade é uma característica inerente a qualquer ser humano. É abrangente,
complexa e irredutível. Portanto, a educação inclusiva, orientada pelo direito à igualdade e o
respeito às diferenças, deve considerar não somente as pessoas tradicionalmente excluídas,
mas todos os estudantes, educadores, famílias, gestores escolares, gestores públicos,
parceiros etc.
Apesar do foco nas pessoas com deficiência, tendo em vista o histórico de privação da
participação desse público nas redes de ensino, o DIVERSA adota um conceito amplo de
diversidade humana para pensar a educação inclusiva, cujo público-alvo são todas as
crianças. Todas, sem exceção.
Assim, o quinto princípio norteia os demais e orienta as relações humanas para a construção
de uma sociedade mais justa e participativa.

2. Metodologia
Foi utilizado o método de pesquisa descritiva, com a finalidade de analisar os
fatos da realidade das escolas através de um estudo profundo da inclusão. O
estudo parte de uma revisão bibliográfica composta pelos principais autores da área.
A finalidade é traçar um “padrão” que possa ser trabalhado como exemplo e
aplicado junto aos objetos empíricos.

Para isso, a pesquisa será baseada em estudos de autores. Celedón, Ferreira Filho,
Khater, Mantoan, Mazzotta, Sassaki , Rutter Lev Semionovitch Vigotski, exemplo, entre
outros pensadores que elaboraram trabalhos pertinentes ao assunto.

Entretanto, é importante salientar que o corpus de autores tende a aumentar na


medida em que a leitura vier sendo desenvolvida.

O estudo terá caráter essencialmente qualitativo, com ênfase na observação


e estudo documental, ao mesmo tempo que será necessário o cruzamento dos
levantamentos com toda a pesquisa bibliográfica já feita.

Revisão bibliográfica/ Estado da arte

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Celedón, Ferreira Filho, Khater, Mantoan, Mazzotta, Sassaki, Constituição Federal da
República Brasileira (1988), entre outros.

Jean William Fritz Piaget


foi um biólogo, psicólogo e epistemólogo suíço, considerado um dos mais importantes
pensadores do século XX.

Nascimento: 9 de agosto de 1896, Neuchâtel, Suíça


Falecimento: 16 de setembro de 1980, Genebra, Suíça
Formação: Universidade de Neuchâtel (1918), Universidade de Zurique
Influência de: Konrad Lorenz, Immanuel Kant, Ernst Mach, Pierre Janet, Felix Klein, James
Mark Baldwin, C. H. Waddington
Filhos: Jacqueline Piaget, Laurent Piaget, Lucienne Piaget
Pais: Arthur Piaget, Rebecca Jackson

Michael Rutter
Psiquiatra
Descrição
Traduzido do inglês-Sir Michael Llewellyn Rutter CBE FRS FRCP FRCPsych FMedSci foi a
primeira pessoa a ser nomeada professor de psiquiatria infantil no Reino Unido. Ele foi descrito
como o "pai da psiquiatria infantil". Wikipedia (inglês)
Mostrar descrição original
Nascimento: 15 de agosto de 1933, Líbano
Falecimento: 23 de outubro de 2021
Livros: Antisocial behavior by young people, MAIS
Formação: Moorestown Friends School, University of Birmingham Medical School
Prêmios: Membro da Sociedade Real de Londres, Prêmio APA por Destacadas Contribuições
Científicas para a Psicologia
Pais: Llewellyn Charles Rutter
raduzido do inglês-Jorge Celedón também conhecido como Jorgito Celedón é um músico
colombiano e cantor de música vallenato. Celedón foi um dos cantores de apoio do grupo
vallenato Binomio de Oro de America que se juntou após a morte de Rafael Orozco
Maestre. Wikipedia (inglês) Wikipédia O quê Rutter fala sobre o autismo?

3. Lev Semionovitch Vigotski


4. , foi um psicólogo, proponente da Psicologia histórico-
cultural. Pensador importante em sua área e época, foi
pioneiro no conceito de que o desenvolvimento intelectual
das crianças ocorre em função das interações sociais e
condições de vida. Wikipédia
5. Nascimento: 17 de novembro de 1896, Orsha, Bielorrússia
6. Falecimento: 11 de junho de 1934, Moscou, Rússia
7. Formação: Universidade popular de Shanyavski em
Moscou (1913–1917), Universidade Imperial de
Moscou (1913–1917)
8. Influência de: Jean Piaget, Alfred Adler, Kurt Lewin, MAIS
9. Filhas: Asya Vigodskaya, Gita Vygodskaya

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10. Influenciou: Jerome Bruner, Alexei Leontiev, Alexander
Luria, Urie Bronfenbrenner, Alan Kay, Andy Clark

Traduzido do inglês-Jorge Celedón

também conhecido como Jorgito Celedón é um músico colombiano e cantor de música vallenato.
Celedón foi um dos cantores de apoio do grupo vallenato Binomio de Oro de America que se
juntou após a morte de Rafael Orozco Maestre. Wikipedia (inglês)
Mostrar descrição original
Nascimento: 4 de março de 1968 (idade 55 anos), Villanueva, Colômbia
Cônjuge: Lucía de la Ossa (desde 2008)
Filmes: Super Vallenatos del Año 2008, MAIS
Pais: Alfonso Celedón, Maura Guerra
Irmãos: Alfonso Celedón Guerra

11. https://superpoderes.fandom.com/wiki/Fisiologia_de_Celedon

12. Referências

Visualizar/Abrir
Autismo e escola desafios da inclusão no ensino regular.pdf (174.2Kb)

Data2022 Autor
Cadori, Solange
Metadata
Mostrar registro completo

https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/o-que-e-educacao-inclusiva/

https://cooperativafocus.pt/autismo.php?l=pt#aut
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteudo-multim
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/
2016/2016_artigo_ped_unioeste_wivianebenini.pdfidia/detalhe/educacao-inclusiva-um-
direito-inegociavel

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