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MACAPÁ/AP
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 2
2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 3
2.1 CONCEITO E PRATICA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 5
3 DESAFIOS DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
NOS ANOS INICIAIS 6
4 DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA 9
5 CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS 14
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Ruht Guedes de Araújo, Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Pela Universidade Paulista –
UNIP e disponível pelo e-mail: ruth73guedes@outlook.com
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1 INTRODUÇÃO
Estudos mostram que atualmente vem crescendo de forma considerável a
presença de crianças e jovens com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) na
rede regular de ensino. Essa nova modalidade de ensino e aprendizagem exige uma
mudança de atitude, não só dos professores, mas de toda a comunidade escolar.
Em virtude dessas mudanças, podemos observar por meio de estágios, pesquisas e
entrevistas realizadas no cotidiano das salas de aula, que as escolas apresentam
dificuldades para lidar com essa nova realidade.
A escolha do tema sobre a Educação Inclusiva: Desafios e práticas dos
professores nos Anos Iniciais foi devida a essa grande demanda atualmente de
inclusão dos alunos(as) com necessidades especiais. O trabalho tem a finalidade de
responder as ansiedades a respeito das dificuldades que os professores sentem
para receber os alunos da educação especial. Pois cabe a eles construírem novas
propostas de ensino, atuar como um construtor social e sendo o agente facilitador do
processo de ensino aprendizagem. O problema de pesquisa consistiu em saber:
Quais os desafios da formação e da pratica dos professores para a educação
especial nos anos iniciais?
A educação inclusiva se tornou um fato importante na sociedade e dos
sistemas educativos, principalmente após a realização da conferência de Salamanca
em 1994, sobre a educação inclusiva e as necessidades educativas especiais. É
essencial a criação de condições, estratégias e recursos para dar respostas
apropriadas à inclusão dos alunos dos alunos com necessidades educativas
especiais no sistema de ensino.
O objetivo central dessa pesquisa é identificar a nova perspectiva e desafios
da formação e da prática dos professores para educação especial nos anos iniciais.
Tem como objetivos específicos: contextualizar no mundo e no Brasil a formação e
da pratica do professor e verificar a dificuldade encontrada pelo professional para
ministrar o novo método de ensino aprendizagem.
Para isso, a metodologia utilizada é uma pesquisa bibliográfica, através de um
levantamento de dados obtidos em livros, artigos e em sites específicos buscando
analisar o texto quanto as suas principais ideias; e interpretativas, que busca
interpretar e relacionar as ideias de diversos autores. A pesquisa também oferece
um conjunto de fenômenos é entendido aqui como parte da realidade social, vivida e
compartilhada com seus semelhantes.
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Nesse sentido, segundo Mantoan (2008a), "a inclusão implica uma mudança
de paradigma educacional, que gera uma reorganização das práticas escolares:
planejamentos, formação de turmas, currículo, avaliação, gestão do processo
educativo".
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É preciso que o professor acredite nos potenciais presentes nos alunos com
deficiência, evitando a acomodação perante situações que necessitam ser
modificadas, por meio, por exemplo, da adaptação de avaliações e métodos de
ensino, para que sejam condizentes com a aprendizagem desses alunos.
Diante disso, é importante que o professor se envolva nos cursos de
formação continuada, que lhe oportunizam possibilidades que vão ao encontro das
necessidades encontradas na sua realidade frente à situação da inclusão. Conforme
Nascimento (2009), "o professor, na educação inclusiva, precisa ser preparado para
lidar com as diferenças, com a singularidade e a diversidade de todas as crianças e
não com um modelo de pensamento comum a todas elas". É preciso acreditar que a
inclusão é uma política séria, que envolve não só o acesso à escola, mas também
as condições de permanência nela do aluno com deficiência.
é necessário garantir o acesso à escola, mas isso não basta. É necessário
garantir as condições de aprendizagem para que todos os alunos, mas isso
também não basta! É necessário discutir como se situa a escola na
sociedade e como esta sociedade produz seus excluídos, bem como reage
a eles em várias instâncias, uma delas sendo a formação de professores
que, na escola, dizem-se incapazes de lidar com alunos diferentes daqueles
com os quais estão habituados. (BRASIL, 2014, p. 8).
Nesse sentido, a inclusão escolar, necessita ser discutida, cada vez mais, nos
cursos de formação continuada de professores pedagogos, a exemplo do PNAIC,
para que a política da educação inclusiva seja, de fato, efetivada. Isso se faz
relevante porque se considera que o professor, não unicamente, mas
especialmente, assume um papel importante para que a educação seja um direito de
todos, em um espaço comum a todos os seres humanos. Carvalho (2006a) comenta
sobre as barreiras que devem ser superadas para que a inclusão escolar seja
efetivada. Para a autora,
O que se pretende na educação inclusiva é remover barreiras, sejam elas
extrínsecas ou intrínsecas aos alunos, buscando-se todas as formas de
acessibilidade e de apoio de modo a assegurar (o que a lei faz) e,
principalmente garantir (o que deve constar dos projetos político-
pedagógicos dos sistemas de ensino e das escolas e que deve ser
executado), tomando-se as providências para efetivar ações para o acesso,
ingresso e permanência bem sucedida na escola. (CARVALHO, 2006A, p.
72).
5 CONCLUSÃO
Por meio dessa pesquisa se pode levantar algumas considerações a respeito
do valor de uma formação adequada e da importância da educação inclusiva, que o
professor deve estar sempre procurando se capacitar, pois a cada dia surgem novos
problemas e o docente deve ter capacidade de enfrentá-los. Visto que, a educação
inclusiva é dever da escola, e o educador precisa considerar as diferenças de cada
aluno. Sendo que, a educação inclusiva não vai beneficiar apenas o público
especial, mas a todos os alunos, pois eles vão aprender a respeitar as diferenças
tornando-se cidadãos cientes dos direitos humanos.
Acredita-se que os professores das escolas atuais necessitam de formação
que os instrumentalizem para que possam atender às necessidades próprias do
aluno da Educação Especial. É nesse sentido que a formação continuada se faz
relevante para a atuação do professor frente aos alunos com deficiência. A formação
de professores tem fundamental importância para que a inclusão seja uma prática e
não um mero discurso presente em nossos espaços educacionais e sociais e nas
políticas que regem as escolas brasileiras.
Se observou nesse estudo que ouve um avanço nas instituições de ensino
para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, fazendo com
que os professores buscassem novos paradigmas e novas formas de ensina
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REFERÊNCIAS