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UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE A INCLUSÃO SOCIAL DO

ALUNO AUTISTA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE PODEM


AUXILIAR NESSE PROCESSO

MODEL FOR PREPARATION AND FORMAT OF SCIENTIFIC PAPERS THE CENTRO


UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – ES

ANDRADE, Maria Mariá de 1


SILVA NETO, João José da 2
DIAS, Fernanda Moura Vargas 3

RESUMO

Esta revisão de literatura tem como obejtivo a reflexão sobre a inclusão social e as
ações pegagógicas que são normalmente utilizadas pelos educadores com os
alunos autistas, assim como mostrar uma nova visão sobre o tema abordado. Não
para todas as crianças em desenvolvimento é fundamental a interação social e
ensino adequado. A educação desses individuos deve ser baseada nas
possibilidades, no poder e riqueza da aprendizagem trazidos pela interação social.
Destacamos ainda nesse estudo, como essas praticas educacionais podem ser
favoraveis a educaçao especial dentro da perspectiva da educação inclusiva e do
trabalho conjunto dos profissionais envolvidos.

Palavras-chave: Autismo; Inclusão; Educação Especial

This literature review aims to reflect on the social inclusion and the pedagogical
actions that are normally used by educators with autistic students, as well as to show
a new view on the subject addressed. Not all developing children are social
interaction and appropriate teaching. The education of these individuals should be
based on the possibilities, power and richness of learning brought about by social
interaction.
We also highlight in this study how these educational practices may favor special
education within the perspective of inclusive education and the joint work of the
professionals involved.

Keywords: Autism; Inclusion; Special education


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INTRODUÇÃO

O Transtorno Autista é classificado no DSM-5 como pertencente à categoria


denominada Transtornos de Neurodesenvolvimento, recebendo o nome de
Transtornos do Espectro Autista (TEA). Assim, o TEA é definido como um distúrbio
do desenvolvimento neurológico, que deve estar presente desde a infância,
apresentando déficits nas dimensões sociocomunicativa e comportamental (APA,
2013). Estas particularidades podem contribuir para o isolamento da criança das
outras pessoas, dificultando, ainda mais, suas habilidades comunicativas, ao que a
revisão literária é comum em indicar diagnóstico e intervenção precoces (BRASIL,
2013). A partir disso, sabe-se que a escola é um recurso de vital importância para as
experiências em grupo das crianças autistas, para a aquisição de novas
aprendizagens e padrões de comportamentos.
Estudos têm nos mostrado que o autismo é compreendido como uma
síndrome comportamental e caracterizado por déficit na interação social, na
linguagem e nas alterações de comportamento (Kanner,1997). Diante disso, é
perceptível, no contexto escolar, o grande desafio enfrentado pelos professores de
encontrarem práticas educativas mais adequadas à educação da criança com
autismo, principalmente pelas dificuldades sociais que apresentam (Chiote, 2012)
Entre os desafios, destacam‐se a dificuldade de compreender o que ela sente e
pensa, suas preferências e seus desejos; a maneira como significa o que ocorre à
sua volta na escola e, a partir disso, participar ativamente de práticas educativas que
lhe permitam inserir‐se na dinâmica das relações com os colegas e com os adultos e
se apropriar dos conhecimentos escolares.
Entre as particularidades das quais a criança com autismo apresenta uma
ação peculiar está o brincar, caracterizado não somente por uma tendência de
preferir brincar sozinha, como também por suas particularidades no que se refere à
inserção no plano imaginário (Orrú, 2007).
Em relação aos dados historicos sobre o inıcio da escolarizac~ao de alunos
autistas, constata-se a pouca variedade de refer^encias, pois o diagnostico de
autismo é algo recente e, provavelmente, esses alunos tenham sido diagnosticados,
em primeira alternativa como deficientes mentais, o que fez predominar inicialmente
uma educac~ao semelhante a que era oferecida a pessoas deficientes mentais.
(Journal of Research in Special Educational Needs, vol.16, 2016 )
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MATERIAL E MÉTODOS

Este artigo tem como objetivo a revisão de literatura sobre a inclusão do


autisma nas escolas, assim como mostrar um novo olhar sobre as praticas
pedagocicas que podem ser realizadas na educação desses alunos. Busca ressaltar
a importancia da interação social, da significação e da linguagem para garantir ao
aluno autismo o acesso ao conhecimento produzido pela sociedade. Foram usados
artigos da internet e livros virtuais e de meu acervo pessoal, datados entre os anos
de 1997 à 2016.
No primeiro capítulo foi abordada a inclusão do aluno autista no ensino
regular
No segundo capítulo foram explanadas as atividades e meios pedagogicos a
serem usados com crianças portadoras do Transtorno Do Espectro Autista.
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DESENVOLVIMENTO

1. INCLUSÃO DO ALUNO COM TEA NA SALA DE AULA DO ENSINO


REGULAR

O inicio de um novo modelo inclusivo ocorreu no começo da decada de 90, os


olhares estavam voltados para a construção de uma escola, a qual incluisse todos,
varios paises começaram a aderir a essa nova perspectiva.( KARAGIANNIS, 1999,
p. 38)
Essa nova perspectiva teve grande impacto tanto nos sistemas de ensino quanto na
sociedade, gerando muitas mudanças, assim começou-se a caminhar para açôes
mais inclusivas. Dessa forma, algumas mudanças foream sendo feitas a partir da
ultima decada do seculo XX com o respaldo de politicas de educaçao inclusiva
direcionada para “democratização da escola” (OLIVEIRA, 2009, p. 32) .
Para as escolas, isso representou mudanças as quais passaram a atender
individuos que necessitavam de adequaçoes por causa de suas particulareidades,
assim estava assegurado o acesso e a permanencia no ambiente escolar.
No Brasil, foi “a partir da Constituição de 1988 e sob a influência da Declaração
de Jomtien (1990) e da Declaração de Salamanca (1994), [...]” (NUNES et al, 2013,
p. 558), que começou a ganhar força e ser debatida a Política de Educação
Inclusiva, incorporada às diretrizes e ações presentes na Lei 9.394/96 e em
documentos oficiais elaborados pelo MEC.
Existe uma lei sobre a Política Nacional de Proteção dos Direitos das Pessoas
com Autismo, nº12.764, de 24 de erno Dezembro de 2012, que assinala a
responsabilidade da sociedade, governo e pais de prestar atenção integral e
especializada aos autistas, buscando a quebra de barreiras, visando a inclusao
social e proteçao, desntida. sa forma a educação tambem sendo considerada um
direito de todas as pessoas tambem deve ser garantida.
As mudanças podem ocorrer em reformulações da gestão escolar, promover
alteraçoes na formação dos professores, gerar reflexões sobre adaptação curricular
e refletir sobre as políticas públicas vigentes. Com esse intuito caminha a iniciativa
do movimento de inclusão, as praticas devem estar voltadas para açoes que
incorporem esses valores gerando transformação, a escola so sera inclusiva quando
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tiver evolução nas formas de pensar e maneiras de ação, sempre combatendo a


exclusao. (AINSCOW 2009, p. 21)
Vivemos em uma sociedade onde a prática excludente sobresai, assim como,
o desrespeito para com o outro , por isso existe a necessidade de transformação
da sociedade atual, para uma sociedade ética, inclusiva, de pessoas humanas e não
de algumas pessoas tão-somente” (LIMA, 2006, p. 63), pois, o processo de inclusão
ainda depende de uma ação contínua da sociedade em geral. Nesse sentido, é
fundamental a contribuição para o reconhecimento do sujeito enquanto ser de
características peculiares e individuais.
Para a efetiva inclusão do aluno portador de autismo, devem ser feitas muitas
adaptaçoes para que possa desenvolver autonomia, levando sempre em
consideração suas peculariedades, é um processo que envolve o professor, os pais
e demais profissionais que desempenham um papel fundamental para a
concretização das ações do processo inclusivo, devem trabalhar em conjunto, pois
vprecisam encontrar elementos que fundamentem as práticas inclusivas que ofereça
condições para a realização de um trabalho satisfatório. (OLIVEIRA ,2006)
Como destacam os autores Silva e Almeida (2012, p.72), o espaço escolar deve ter
atrativos, inovaçoes para que a criança autista sinta-se confiante e a vontade para
o estabelecimento de mínimas relações de confiança para com o grupo escolar.
A escola, deve conter objetos que lhe chamem atenção e que lhe despertem
o interesse de ter um contato aproximado, facilitando a perda do medo com a
experiência com o manuseio desses objetos. Sem dúvidas, a organização da sala de
aula, a disposição das coisas, também contribui para que sejam aplicadas pelo
professor várias possibilidades de aprendizagem.
O que a escola almeja para todos os seus alunos é que esta possam
desenvolver habilidades, construindo a capacidade de avançar em diferentes
linguagens, aumentando seu repertório de palavras a fim de que possam ser mais
autônomas na elaboração de frases e na assimilação dos conteúdos abordados.
Assim, o sujeito atribuirá maior sentido à participação escolar, despertando o desejo
em participar das atividades propostas (SILVA; ALMEIDA, 2012).
As estratégias e recursos direcionados aos processos de ensino de crianças
autistas da sala de aula podem contribuir para a aprendizagem de todos os alunos.
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As estratégias e recursos são enfatizados na utilização de recursos de apoio visual


confeccionados pela escola.
A criação desses recursos visuais está relacionada ao cotidiano do aluno,
podem ser fotos ou objetos de locais ou do aluno em diferentes momentos e
espaços do cotidiano da turma, de objetos que indiquem necessidades básicas e a
participação do aluno no contexto da sala de aula (SILVA; ALMEIDA. 2012).
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2. INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO


AUTISTA: UM OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Na escolarização dos seus educandos, a escola precisa estar capacitada a


desenvolver atitudes e práticas que, junto das adaptações curriculares,
metodológicas e de recursos físicos e materiais, de a garantia ao desenvolvimento
de um trabalho de qualidade. Portanto o professor necessita saber otimizar a
autonomia, criatividade e interação social desses alunos. Miranda e Filho (2012, p.
12)
O aluno autista, tem particularidades e características que acabam por
comprometer as relações com os colegas de classe, necessitando assim de atenção
especial no processo de ensino aprendizagem. (CARNEIRO, 2012, p. 13).
Nesse sentido, os direitos educacionais devem ser proporcionados à pessoa
com autismo, conforme garante a Constituição Federal; em seu Art. 205, em relação
à educação como um direito de todos, bem como no Art. 206, inciso I, que
estabelece igualdade de condições de acesso e permanência na escola. Esses
direitos também são previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei nº 9.394/96), nos Art. 58 e 59, que oferece respaldo para que o ensino da
pessoa com deficiência (e que apresenta necessidades educacionais especiais) seja
ministrado no ensino regular, preferencialmente, assim como, em decretos e
documentos. Além disso, há direitos previstos no artigo 1º, no § 2º, da Lei nº
12.764/12, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista, designando acesso à educação com as adaptações
cabíveis que contemplem suas necessidades.
Sendo assim, a escola do aluno com Ttrantorno do Espectrto Autista precisa
do esforço do professor e “o primeiro passo é o conhecimento” (SILVA, 2012, p. 79).
O professor deve conhecer o seu aluno e, principalmente, o transtorno o qual
estamos nos referindo para poder melhor planejar, definir os objetivos e avaliar seu
aluno, com o aval das suas práticas.
Cunha (2016, p. 53) propoe que o educador faça um diagnóstico global sobre o seu
aluno com TEA, a fim de conhecer suas particularidades, propoe, assim três etapas
do trabalho docente: “[...] a observação, a avaliação e a mediação 16 [...]”.
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Dessa forma, o professor pode conhecer melhor seu aluno, avaliar e realizar o
processo de ensino e aprendizagem. Seguimos evidenciando essas práticas
inclusivas. Cunha (2016, p. 93) aborda práticas pedagógicas voltadas para a
inclusão do aluno autista e apoia a ideia de que esse aluno tem capacidade de atuar
no contexto da sala de aula, exercendo as funções de sujeito participativo e
reflexivo.
CUNHA, 2016, p. 95, propoe atividades para melhor unclusão desses alunos:
 atividades para comunicação, cognição e linguagem: livros, jogos coletivos,
pareamento de concreto com símbolo, música, desenho, pintura, jogos e atividades
que utilizem novas tecnologias digitais e estimulem o raciocínio;  atividades para
desenvolvimento matemático: blocos lógicos, pareamento do concreto com o
simbólico; encaixes geométricos, jogos e atividades que utilizem novas tecnologias
digitais, atividades com temas do cotidiano e que estimulem o raciocínio
lógicomatemático;  atividades para o desenvolvimento motor: exercícios que
trabalhem as funções motoras e sensoriais, encaixes diversos, colagem, recorte,
atividades físicas, atividades com música e de vida prática;  atividades para
socialização: atividades esportivas individuais e coletivas; atividades pedagógicas
em que o aluno possa compartilhar com a turma o seu saber; atividades que possam
ser realizadas por todos os alunos;  atividades para o desenvolvimento do foco de
atenção: atividades e pesquisas áreas distintas do conhecimento sobre temas que o
educando tem interesse; atividades com novas tecnologias digitais, recortes diversos
com tesoura, música, arte, desenho, pintura e vida prática.
Na área de linguagem, por exemplo, o professor deve contar com conteudos
que façam o aluno tentar a comunicação. As atividades podem ser realizadas com a
utilização de cartões com imagens ou figuras de lugares, objetos, familiares,
contatos sensoriais, brincadeiras de faz de conta, utilização de expressões mais
elaboradas, dessa forma serão formados novas significações. (CUNHA, 2016, p.
69).
Silva (2012), assinala que em relação à rotina restrita, isso pode gerar grande
agitação quando ela é alterada, por issio o profissional deve estar armado com
recursos e atividades que organizem o contexto da sala de aula e todas as ações
que serão realizadas durante a permanência do aluno naquele ambiente.
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Para o desenvolvimento na area matemática, o educador pode utilizar-se de


materiais que estejam presentes na rotina do educando, com auxílio do concreto e
do lúdico, tendo, assim, uma aprendizagem mais significativa. É possível que o
professor trabalhe com “[...] blocos lógicos, caixa de cores, barras coloridas que
indiquem unidades numéricas e encaixes geométricos, dentre outros materiais, para
o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático” (CUNHA, 2016, p. 78).
O aluno autista deve encontrar sentido na atividade ou nos recursos que
possui, a concentração deve ser estimulada atraves de práticas que envolvam a
música, a pintura, jogos ou o ludico, tendo duração apropriada à capacidade do
educando de se manter disposto a desenvolvê-las e atento. A leitura e a escrita
devem ser estimuladas com o auxílio de práticas que se relacionem a
comportamentos anteriores, como: motor, memória, linguagem e atenção (CUNHA,
2016).
No que diz respeito à alfabetização e letramento, sabe-se que é essencial
para a interação do sujeito com a sociedade, isso porque o código linguístico é
formado por signos arbitrários socialmente intitulados, usados para trazer uma ideia
ou um ponto de vista, desenvolvendo comportamentos e habilidades de uso
competente da leitura e da escrita em práticas sociais, é por meio da alfabetização e
do letramento que o sujeito se capacita a perceber e entender as mais variadas
circunstancias de interação social, podendo, assim analisar crítica e reflexivamente
a sua realidade, bem como altera-la (SOARES, 2000).
Crianças portadoras de necessidades especiais na educação aprendem o
processo de leitura e escrita igual às outras crianças, apenas precisam ser
estimuladas corretamente, de forma peculiar às suas necessidades, portando
existem algumas formas de alfabetizar esses alunos especiais, como ouvir histórias,
de preferencia sempre, dessa forma a criança começa a se familiarizar com a
leitura e posteriormente com a escrita. Na escrita, a autora considera importante o
aluno rabiscar, pois é nesse momento que ele tem o primeiro contato com a escrita.
(VERA JUHLIN 2012),
Segundo Juhlin (2012) “A rabiscação é a preparação para a escrita; a criança
vê as letras ao seu redor, em tudo o que é impresso e começa a imitar essas letras,
cria letras parecidas com as verdadeiras, mas podem aparecer muitos rabiscos”
(JUHLIN, 2012).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inclusão é um processo que está em constante articulação com os


movimentos sociais, sendo um movimento vivo que procura superar e resistir às
formas de desigualdade e segregação dos indivíduos perante a sociedade. Esse
movimento, que continua ganhando forças, necessita estar inserido em uma
estrutura organizada, em que todos tenham suas características respeitadas e a
escola compreenda que a inclusão é responsabilidade de todos, trazendo
implicações consideráveis para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
É importante, porém, assinalar que a concretização da interação entre os
profissionais da escola regular e da escola que oferta o AEE, tem caráter de
urgência e que essa realidade pode ser mudada, por exemplo, através de reuniões
com os profissionais envolvidos, tendo momentos de interação e troca de
conhecimentos, onde sejam planejadas estratégias e formas de inclusão do aluno
autista no ambiente escolar e que, viabilizando uma inclusão efetiva e os alunos
consigam ganhar sua independência escolar, familiar e social.
No que se refere ao planejamento das práticas pedagógicas, os autores
enaltecessem a necessidade de um planejamento mais organizado, que atenda as
reais necessidades dos alunos. É necessario intervir na atuação dos profissionais
tanto da escola comum, como do AEE, para que esse planejamento se concretize de
forma mais pertinente, onde o professor e os demais profissionais, que compõem a
escola, sejam pesquisadores constantes de suas práticas, refletindo sobre o fazer e
propondo alternativas de mudança. É de vital importancia o planejamento
compreendendo os objetivos estabelecidos e que a intervenção a ser realizada
possa de fato levar aos objetivos pretendidos.
Percebemos que as práticas precisam ser planejadas levando em
consideração o plano de atendimento que tenha como referencia as reais
necessidades do autista, o que é organizado atraves da avaliação e observação
específica. É necessário considerar que o professor deve compreender as
particularidades comportamentais e a variabilidade de apresentações clínicas
demonstradas no TEA por cada indivíduo. Não é só colocar as ações em práticas,
mas estas devem atender a expectativas já estabelecidas para o atendimento do
aluno, considerando seu quadro de desenvolvimento.
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O autista tem restrita comunicação verbal, por isso o professor deve contar
com a utilização de métodos visuais para atingr um meio de comunicação com esse
aluno.
Porém, apenas isso não é o suficiente, o professor tem deve acolher esse
aluno respeitando suas peculariedades, tem que obter informações para alfabetizar
e, além disso, criar um vinculo com esse aluno.
O professor precisa reformular-se para assim poder se adequar à
necessidade do educando e não o memso se adequar ao docente ou à sala de aula,
o que é válido para todo o contexto escolar
O educador precisa e deve contar com o auxílio da família e de toda a gestão
escolar para garantir ao aluno autista um bom ambiente, procurar limitar as
dificuldades de locomoção e apresentar regras bem delimitadas
. Ele não irá aprender no mesmo tempo que os demais, porém, se lhe for
apresentada uma rotina, sempre lembrando-o através de cartões ou desenhos, ele
aos poucos irá entender e compreender como funciona a escola, assim estará
melhor preparado para o meio social.
As reflexões mostradas neste artigo, são uma tentativa ainda que restrita de
informaçoes de nos levar a refletxão sobre as questões complexas e às vezes,
subestimadas, mas que podem dar excelentes resultados para um ensino de melhor
qualidade, que é o que tanto buscamos. Para haver a diminuiçao desses desafios
estas reflexões devem contar com o exercício constante de outras mais, que
fortaleçam os conhecimentos gerados e direcionem a quem de direito para uma
leitura ainda mais crítica das reais situações do cotidiano escolar, principalmente,
sobre a inclusão.
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