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ESPECIAL
MATERIAL DE ESTUDO
RESUMO DA BIBLIOGRAFIA DE
LIVROS E ARTIGOS
2023
1. BORGES, C. S. Atendimento Educacional Especializado na
Escola comum como ação pedagógica favorecedora da Educação
Inclusiva. Curitiba: Appis, 2020.
O livro "Educação Inclusiva com Pingos nos Is" da autora Rosita Edler
aborda o tema da inclusão escolar de forma didática e prática. A obra é dividida
em seis capítulos, cada um enfatizando pontos específicos para entender e
aplicar a educação inclusiva dentro das escolas.
No primeiro capítulo, a autora explica o que é a inclusão escolar, os
desafios que ela enfrenta e a importância de se trabalhar com todos os alunos
de forma igualitária. Já no segundo capítulo, a autora apresenta as principais
deficiências e transtornos que podem ser encontrados em sala de aula, como
autismo, TDAH, dislexia, entre outros, e como agir diante dessas situações.
O terceiro capítulo traz orientações para professores e educadores em
relação à comunicação com os alunos e pais, além de dicas de como lidar com
conflitos na sala de aula. Já no quarto capítulo, a autora apresenta algumas
estratégias para tornar o ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor para
todos os alunos.
No quinto capítulo, a autora fala sobre a relação entre família e escola
na inclusão escolar, apresentando o papel de cada um na formação do aluno.
Por fim, no último capítulo, a autora apresenta alguns desafios para a
educação na atualidade e aplicações práticas para a educação inclusiva.
Com linguagem clara e acessível, a obra "Educação Inclusiva com
Pingos nos Is" é indicada para professores, educadores, pais e todos aqueles
que desejam compreender e aplicar a educação inclusiva na prática.
A obra "Educação Inclusiva com os Pingos nos Is" de Rosita Edler
Carvalho, publicada em 2004, é um livro que aborda o tema da inclusão na
educação brasileira. A autora apresenta uma visão crítica sobre a escola
tradicional, que, segundo ela, reproduz as desigualdades sociais ao excluir
determinados grupos.
Carvalho defende que a inclusão escolar deve ser um processo que
envolve a todos, tanto os alunos com deficiência, como também aqueles que
apresentam outras formas de vulnerabilidade social, como a pobreza, a
discriminação racial e a falta de acesso à cultura. Ela acredita que é preciso
promover uma mudança cultural na escola, que deve estar aberta e acolhedora
para todos os alunos, independentemente de suas diferenças.
A autora também aborda aspectos legais e pedagógicos relacionados à
inclusão escolar. Ela destaca a importância da formação dos professores na
área da inclusão e da necessidade de materiais didáticos e recursos
tecnológicos que garantam a aprendizagem de todos os alunos.
Em "Educação Inclusiva com os Pingos nos Is", Carvalho apresenta
exemplos de boas práticas inclusivas em escolas e redes de ensino brasileiras.
Por meio desses casos concretos, a autora mostra as possibilidades de
transformação da escola em um espaço de convivência e aprendizagem
inclusivas.
Em síntese, a obra de Rosita Edler Carvalho é uma contribuição
importante para o debate sobre a inclusão escolar no Brasil, apresentando uma
visão crítica e propositiva sobre a temática, além de trazer exemplos concretos
de boas práticas inclusivas que podem inspirar educadores e gestores na
promoção da escola para todos.
3. FALVEY, M. A.; GIVNER, C. C.; KIMM, C. O que eu farei segunda-feira pela
manhã? In: Stainback, S.; Stainback, W. Inclusão: um guia para
educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999.
A obra "O que eu farei segunda-feira pela manhã?" faz parte do livro
"Inclusão: um guia para educadores", coordenado por Stainback e Stainback
em 1999. O capítulo trata da importância de se planejar uma rotina para alunos
com necessidades especiais como forma de evitar ansiedade, estresse e
comportamento disruptivo.
O texto apresenta estratégias para a criação de rotinas, como considerar
os interesses do aluno, usar recursos visuais e permitir flexibilidade quando
necessário. Além disso, destaca a necessidade de colaboração entre
professores, pais e profissionais de apoio para garantir uma rotina eficaz e
inclusiva.
A importância da rotina para alunos com necessidades especiais é
enfatizada no capítulo, destacando que a previsibilidade e a repetição podem
aumentar a segurança e a sensação de controle do aluno sobre o ambiente
escolar. O texto também destaca a importância de se considerar as habilidades
e necessidades individuais do aluno na elaboração da rotina, permitindo que
cada pessoa tenha um plano personalizado e adaptado às suas necessidades.
Os autores apresentam algumas estratégias para a criação de rotinas,
como o uso de calendários visuais, a adoção de recompensas e incentivos
para o cumprimento das atividades, a flexibilização em situações imprevistas e
a colaboração com a equipe escolar e os pais para criar um plano eficaz. São
destacados alguns exemplos de como a inclusão de alunos com necessidades
especiais pode ser facilitada por meio de rotinas bem planejadas, como o
estabelecimento de horários para uso de equipamentos adaptados e a divisão
de tarefas em tarefas menores, para facilitar a compreensão e execução.
Em suma, o capítulo enfatiza que a criação de uma rotina bem planejada
é uma estratégia fundamental para garantir a inclusão e o sucesso dos alunos
com necessidades especiais. A colaboração entre os principais atores
envolvidos (professores, pais e profissionais de apoio) é fundamental para
garantir que cada aluno tenha um plano adaptado às suas habilidades e
necessidades individuais.
A obra "O que eu farei segunda-feira pela manhã?" de Stainback S. e
Stainback W. aborda estratégias educacionais inclusivas para educadoras que
atuam na educação de alunos com deficiência ou necessidades especiais. A
obra apresenta um guia prático com orientações e sugestões de atividades
para ajudar educadoras a desenvolverem um ambiente inclusivo e acolhedor,
capaz de promover o aprendizado e o desenvolvimento social dos alunos com
necessidades especiais.
Entre as principais abordagens estão a importância da adaptação do
material didático e da comunicação, e a necessidade de proporcionar um
suporte individualizado e personalizado aos alunos com necessidades
especiais para que possam se desenvolver e crescer dentro do ambiente
escolar.
1. PERFIL
Espera-se do(a) professor(a) que atua na modalidade de Educação
Especial domínio do paradigma da Educação Inclusiva, fundamentado na
concepção de direitos humanos e que almeja uma escola de qualidade para
todos, cujo pressuposto é de que todos os estudantes têm o direito de conviver,
aprender e estar juntos, tendo respeitadas suas diferenças e peculiaridades.
Isso requer atenção às dimensões de acessibilidade, tanto física, atitudinal,
programática, metodológica e comunicacional a partir do conhecimento dos
recursos necessários e disponíveis, o que inclui, também, conhecimento de
acessibilidade curricular, adaptação de materiais, flexibilizações de estratégias
pedagógicas, construção de Planos de Atendimentos Individualizados (PAI) e
avaliação autêntica, para atender as necessidades dos estudantes e seus
diferentes modos de aprender. Guarda-se, entre o professor da sala comum e
o professor especializado, uma relação dialógica, devendo ser próprio deste
último a competência para trabalhar com o estudante as questões relativas às
especificidades geradas pelas deficiências sensoriais, física, intelectual; ou
pelo transtorno do espectro autista do desenvolvimento; ou pelas altas
habilidades/superdotação. Devem ser consideradas, também, as
características dos educandos e valorizadas suas potencialidades. Faz-se
necessário considerar a relevância da amplitude do olhar do(a) professor(a)
especializado em relação a seus colegas da sala comum, à equipe escolar e à
comunidade, principalmente, à família do estudante. Isto requer tanto a
percepção das contínuas mudanças sociais que ocorrem ao longo do tempo,
tendo como referência a questão da diversidade, quanto à formação específica,
com abrangência de métodos e técnicas que atendam adequadamente e de
forma contextualizada o estudante com necessidades educacionais especiais.
Neste contexto, é importante o conhecimento da evolução das políticas
públicas, refletidas nas diretrizes e legislação atual, principalmente no que se
refere ao Brasil e ao estado de São Paulo.