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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO

ESPECIAL

MATERIAL DE ESTUDO

RESUMO DA BIBLIOGRAFIA DE
LIVROS E ARTIGOS

2023
1. BORGES, C. S. Atendimento Educacional Especializado na
Escola comum como ação pedagógica favorecedora da Educação
Inclusiva. Curitiba: Appis, 2020.

A obra "Atendimento Educacional Especializado na Escola Comum


como Ação Pedagógica Favorecedora da Educação Inclusiva", escrita por
Cassiane Santos Borges, tem como objetivo analisar o papel do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) como uma prática pedagógica que favorece a
inclusão de alunos com deficiência na escola comum.
A autora discute a importância do AEE como uma ação pedagógica
complementar ao processo de ensino e aprendizagem, que visa garantir o
acesso e a participação dos alunos com deficiência nas atividades escolares,
promover sua autonomia e desenvolvimento, além de colaborar para a
construção de um ambiente escolar inclusivo e acolhedor.
A obra apresenta uma revisão bibliográfica sobre a legislação nacional e
internacional que trata da inclusão escolar, as características do AEE e suas
modalidades, bem como as estratégias pedagógicas que devem ser adotadas
na prática do atendimento especializado.
A obra "Atendimento Educacional Especializado na Escola Comum
como Ação Pedagógica Favorecedora da Educação Inclusiva" discute a
importância do atendimento educacional especializado como uma ação
favorável à inclusão de alunos com deficiência na escola comum.
Destaca a importância de uma educação inclusiva que valorize a
diversidade e promova o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos
com deficiência. Nesse sentido, a escola comum desempenha um papel
crucial, já que é o espaço onde esses alunos devem ser acolhidos e atendidos
de forma adequada.
O atendimento educacional especializado, como uma ação pedagógica
voltada para a promoção da autonomia e do desenvolvimento dos alunos,
contribui para a efetivação da inclusão escolar. Para tanto, é necessário que
esse atendimento esteja pautado em estratégias pedagógicas que considerem
as necessidades e potencialidades de cada aluno.
Além disso, os autores discutem que o atendimento educacional
especializado não deve ser visto como uma alternativa ao ensino regular, mas
sim como um complemento que possibilita a construção de uma educação
inclusiva e de qualidade.
Por fim, aponta que é necessário que as políticas públicas e os gestores
escolares garantam a oferta do atendimento educacional especializado de
forma qualificada, responsável e em consonância com os princípios da
educação inclusiva.
Ao final, a autora propõe uma reflexão sobre o papel dos profissionais da
educação na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, pautada no
respeito às diferenças e no reconhecimento da diversidade humana.

2. CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos


“is”, Editora Mediação, 2004

O livro "Educação Inclusiva com Pingos nos Is" da autora Rosita Edler
aborda o tema da inclusão escolar de forma didática e prática. A obra é dividida
em seis capítulos, cada um enfatizando pontos específicos para entender e
aplicar a educação inclusiva dentro das escolas.
No primeiro capítulo, a autora explica o que é a inclusão escolar, os
desafios que ela enfrenta e a importância de se trabalhar com todos os alunos
de forma igualitária. Já no segundo capítulo, a autora apresenta as principais
deficiências e transtornos que podem ser encontrados em sala de aula, como
autismo, TDAH, dislexia, entre outros, e como agir diante dessas situações.
O terceiro capítulo traz orientações para professores e educadores em
relação à comunicação com os alunos e pais, além de dicas de como lidar com
conflitos na sala de aula. Já no quarto capítulo, a autora apresenta algumas
estratégias para tornar o ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor para
todos os alunos.
No quinto capítulo, a autora fala sobre a relação entre família e escola
na inclusão escolar, apresentando o papel de cada um na formação do aluno.
Por fim, no último capítulo, a autora apresenta alguns desafios para a
educação na atualidade e aplicações práticas para a educação inclusiva.
Com linguagem clara e acessível, a obra "Educação Inclusiva com
Pingos nos Is" é indicada para professores, educadores, pais e todos aqueles
que desejam compreender e aplicar a educação inclusiva na prática.
A obra "Educação Inclusiva com os Pingos nos Is" de Rosita Edler
Carvalho, publicada em 2004, é um livro que aborda o tema da inclusão na
educação brasileira. A autora apresenta uma visão crítica sobre a escola
tradicional, que, segundo ela, reproduz as desigualdades sociais ao excluir
determinados grupos.
Carvalho defende que a inclusão escolar deve ser um processo que
envolve a todos, tanto os alunos com deficiência, como também aqueles que
apresentam outras formas de vulnerabilidade social, como a pobreza, a
discriminação racial e a falta de acesso à cultura. Ela acredita que é preciso
promover uma mudança cultural na escola, que deve estar aberta e acolhedora
para todos os alunos, independentemente de suas diferenças.
A autora também aborda aspectos legais e pedagógicos relacionados à
inclusão escolar. Ela destaca a importância da formação dos professores na
área da inclusão e da necessidade de materiais didáticos e recursos
tecnológicos que garantam a aprendizagem de todos os alunos.
Em "Educação Inclusiva com os Pingos nos Is", Carvalho apresenta
exemplos de boas práticas inclusivas em escolas e redes de ensino brasileiras.
Por meio desses casos concretos, a autora mostra as possibilidades de
transformação da escola em um espaço de convivência e aprendizagem
inclusivas.
Em síntese, a obra de Rosita Edler Carvalho é uma contribuição
importante para o debate sobre a inclusão escolar no Brasil, apresentando uma
visão crítica e propositiva sobre a temática, além de trazer exemplos concretos
de boas práticas inclusivas que podem inspirar educadores e gestores na
promoção da escola para todos.
3. FALVEY, M. A.; GIVNER, C. C.; KIMM, C. O que eu farei segunda-feira pela
manhã? In: Stainback, S.; Stainback, W. Inclusão: um guia para
educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999.

A obra "O que eu farei segunda-feira pela manhã?" faz parte do livro
"Inclusão: um guia para educadores", coordenado por Stainback e Stainback
em 1999. O capítulo trata da importância de se planejar uma rotina para alunos
com necessidades especiais como forma de evitar ansiedade, estresse e
comportamento disruptivo.
O texto apresenta estratégias para a criação de rotinas, como considerar
os interesses do aluno, usar recursos visuais e permitir flexibilidade quando
necessário. Além disso, destaca a necessidade de colaboração entre
professores, pais e profissionais de apoio para garantir uma rotina eficaz e
inclusiva.
A importância da rotina para alunos com necessidades especiais é
enfatizada no capítulo, destacando que a previsibilidade e a repetição podem
aumentar a segurança e a sensação de controle do aluno sobre o ambiente
escolar. O texto também destaca a importância de se considerar as habilidades
e necessidades individuais do aluno na elaboração da rotina, permitindo que
cada pessoa tenha um plano personalizado e adaptado às suas necessidades.
Os autores apresentam algumas estratégias para a criação de rotinas,
como o uso de calendários visuais, a adoção de recompensas e incentivos
para o cumprimento das atividades, a flexibilização em situações imprevistas e
a colaboração com a equipe escolar e os pais para criar um plano eficaz. São
destacados alguns exemplos de como a inclusão de alunos com necessidades
especiais pode ser facilitada por meio de rotinas bem planejadas, como o
estabelecimento de horários para uso de equipamentos adaptados e a divisão
de tarefas em tarefas menores, para facilitar a compreensão e execução.
Em suma, o capítulo enfatiza que a criação de uma rotina bem planejada
é uma estratégia fundamental para garantir a inclusão e o sucesso dos alunos
com necessidades especiais. A colaboração entre os principais atores
envolvidos (professores, pais e profissionais de apoio) é fundamental para
garantir que cada aluno tenha um plano adaptado às suas habilidades e
necessidades individuais.
A obra "O que eu farei segunda-feira pela manhã?" de Stainback S. e
Stainback W. aborda estratégias educacionais inclusivas para educadoras que
atuam na educação de alunos com deficiência ou necessidades especiais. A
obra apresenta um guia prático com orientações e sugestões de atividades
para ajudar educadoras a desenvolverem um ambiente inclusivo e acolhedor,
capaz de promover o aprendizado e o desenvolvimento social dos alunos com
necessidades especiais.
Entre as principais abordagens estão a importância da adaptação do
material didático e da comunicação, e a necessidade de proporcionar um
suporte individualizado e personalizado aos alunos com necessidades
especiais para que possam se desenvolver e crescer dentro do ambiente
escolar.

4. MANTOAN, M. T. Inclusão Escolar, o que é? Por quê? Como fazer?


São Paulo: Moderna, 2003.

A obra "Inclusão Escolar: o que é? Por que? Como fazer?" de Maria


Teresa Eglér Mantoan, publicada em 2003, aborda a importância da inclusão
escolar de alunos com necessidades especiais nos sistemas educacionais.
O livro "Inclusão Escolar, o que é? Por quê? Como fazer?" de Maria
Teresa Mantoan, publicado pela editora Moderna em 2003, tem como objetivo
discutir a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares. A autora
parte do princípio que toda pessoa tem o direito de ser educado em um
ambiente escolar que compreenda suas necessidades e potencialidades, e que
a inclusão é um processo que deve envolver toda a comunidade escolar.
No livro, Mantoan apresenta argumentos em favor da inclusão escolar,
como a importância da convivência entre alunos com e sem deficiência para o
desenvolvimento social, a melhora da autoestima e autoconfiança de alunos
com deficiência e a garantia do direito à educação para todos.
A autora também aborda as principais barreiras para a inclusão, como o
preconceito e a falta de recursos e formação dos professores, e apresenta
estratégias para superá-las, como a adaptação do currículo, a formação de
equipes multidisciplinares e o envolvimento da família dos alunos.
No geral, o livro "Inclusão Escolar, o que é? Por quê? Como fazer?" de
Maria Teresa Mantoan é uma obra fundamental para quem busca compreender
os desafios e potencialidades da inclusão escolar de alunos com deficiência,
oferecendo reflexões e orientações para a construção de uma educação mais
justa e inclusiva.
Mantoan argumenta que a inclusão escolar é um direito de todos os
alunos e que deve ser promovida por meio de políticas públicas e práticas
pedagógicas inclusivas. Ela defende a ideia de que todas as crianças têm o
direito de estudar juntas em escolas comuns, independentemente de suas
características, limitações ou habilidades.
A autora enfatiza que a inclusão escolar não deve ser vista como uma
solução para os problemas educacionais, mas sim como uma prática inclusiva
e sustentável que promove a igualdade de oportunidades para todos os alunos.
Ela ressalta que a inclusão não deve ser vista como uma tarefa isolada do
professor ou da escola, mas sim como uma responsabilidade da sociedade
como um todo.
Para Mantoan, a inclusão escolar não é uma tarefa fácil, mas é possível
e necessária. Ela apresenta diversas estratégias de como implementar a
inclusão no ambiente escolar, como a formação de profissionais
especializados, a adaptação do currículo, a utilização de tecnologias assistivas
e a criação de parcerias entre a escola e a comunidade.
Este livro aborda a temática da inclusão escolar, que consiste em
garantir o acesso de todas as crianças e jovens à escola, independentemente
de suas condições físicas, intelectuais, sociais ou culturais. A autora, Maria
Tereza Mantoan, apresenta uma análise histórica da educação inclusiva e os
desafios que ainda enfrentamos para tornar essa prática uma realidade em
nossas escolas.
A obra discute as principais características da inclusão escolar, como a
necessidade de adaptações e flexibilizações curriculares para atender às
necessidades de todos os alunos, a importância da formação de professores
para o trabalho com a diversidade e a valorização das diferenças como um
enriquecimento para toda a comunidade escolar.
Além disso, o livro apresenta exemplos de práticas inclusivas bem-
sucedidas em diversas partes do mundo e sugestões de como tornar a escola
um ambiente mais acolhedor e diverso. Trata-se de uma leitura fundamental
para educadores, pais, estudantes e todos os interessados em promover uma
educação mais justa e inclusiva.
Por fim, a autora destaca que a inclusão escolar é um processo contínuo
e que ainda há muito a ser feito para tornar as escolas realmente inclusivas. No
entanto, ela acredita que a educação inclusiva é um caminho possível e
necessário para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

5. MANTOAN, Maria Tereza Eglér; PRIETO, Rosângela; ARANTES,


Valéria Amorim. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. 2. ed. São
Paulo: Summus, 2006

Maria Tereza Egler Mantoan, Rosângela Prieto e Valéria Amorim


Arantes são autoras do livro "Inclusão Escolar: Pontos e Contrapontos",
publicado em 2006. O livro é uma coletânea de textos de diversos autores que
discutem a inclusão escolar de alunos com deficiência.
Maria Tereza Egler Mantoan é uma das principais referências na área de
Educação Inclusiva no Brasil. Em seu capítulo do livro, ela defende a inclusão
escolar como um processo que deve envolver todos os alunos, com e sem
deficiência, de forma a construir uma escola mais democrática e justa.
Rosângela Prieto é professora da Universidade Federal de São Carlos e
também defende a inclusão escolar, destacando a importância da formação de
professores para lidar com a diversidade presente na sala de aula.
Já Valéria Amorim Arantes, que é professora da Universidade Federal
do Espírito Santo, traz uma perspectiva crítica sobre a inclusão escolar. Ela
questiona o modelo de escola tradicional e defende a necessidade de se
repensar os processos educacionais de forma mais ampla, levando em conta
as diferenças individuais dos alunos.
Em resumo, as autoras apresentam diferentes abordagens sobre a
inclusão escolar, mas todas destacam a importância de se criar espaços
educacionais inclusivos que valorizem a diversidade e respeitem as diferenças
de cada aluno.
A obra "Inclusão escolar pontos e contrapontos" de Maria Tereza Egler
Mantoan, Rosângela Prieto e Valéria Amorim Arantes apresenta uma
discussão sobre a inclusão escolar no Brasil, considerando aspectos políticos,
sociais e educacionais.
As autoras destacam os avanços e os desafios da inclusão escolar, bem
como os pontos positivos e negativos desse processo. Elas evidenciam as
barreiras enfrentadas pelos alunos com deficiência e os obstáculos que a
escola precisa superar para garantir a equidade e a acessibilidade aos alunos.
As autoras também destacam a importância da formação dos
profissionais da educação para a inclusão escolar e a necessidade de superar
o modelo de ensino centrado no professor para um modelo centrado no aluno,
com estratégias pedagógicas de acordo com as necessidades de cada um.
No geral, a obra discute a importância da inclusão escolar como um
direito e uma possibilidade de promover a equidade e a justiça social, mas
também alerta sobre os desafios e limitações dessa prática na realidade
brasileira.
As autoras discutem diversos aspectos relacionados à inclusão escolar
de alunos com deficiência ou necessidades especiais. Elas fazem um
panorama histórico da luta pela inclusão, apresentando diferentes concepções
e modelos educacionais.
Além disso, discutem temas como adaptação curricular, formação de
professores, recursos pedagógicos e políticas públicas. As autoras apresentam
pontos de vista divergentes em alguns aspectos, apresentando argumentos a
favor e contra determinadas práticas inclusivas. O livro é uma referência
importante para profissionais da educação e pesquisadores interessados na
temática da inclusão escolar.

6. MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação especial no Brasil:


história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.

A obra "Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas" de


Mazzotta aborda a trajetória histórica da Educação Especial no país, desde sua
origem até as políticas públicas atuais. A autora discute a evolução das
medidas adotadas para atender às necessidades educacionais dos alunos com
deficiência e as diferentes concepções que permearam essa área ao longo do
tempo.
O livro "Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas", escrito
por Mazzotta em 1996, é uma obra que aborda a evolução da educação
especial no país. A autora apresenta a trajetória da educação especial desde a
sua origem, explorando as políticas públicas que influenciaram a área ao longo
dos anos.
O autor descreve as diversas políticas adotadas pelos governos brasileiros
para a educação especial, desde a criação do primeiro instituto para deficientes
visuais, em 1854, até a Constituição Federal de 1988, que garantiu o direito à
educação a todas as pessoas, inclusive as portadoras de deficiência.
O livro ainda destaca a necessidade de uma política educacional voltada
para a inclusão de crianças e jovens com deficiência nas escolas regulares,
discutindo a questão da formação de professores especializados e a
importância da educação inclusiva no desenvolvimento das habilidades dos
alunos.
Por fim, a obra aborda a realidade atual da educação especial no Brasil e os
desafios que ainda precisam ser superados para que as políticas públicas
sejam eficazes e garantam uma educação inclusiva e de qualidade para todos
os alunos.
A obra destaca a importância da inclusão escolar como uma perspectiva
atual e defende a necessidade de uma educação de qualidade e acessível para
todos. Também aborda as políticas públicas voltadas para a Educação
Especial, sua aplicação e seus desafios, além de apresentar propostas para a
melhoria da educação inclusiva no Brasil.
A partir de uma análise crítica e embasada por dados e referências teóricas,
a autora oferece ao leitor uma visão abrangente e detalhada da Educação
Especial no Brasil ao longo do tempo e de suas políticas públicas atuais.

7. MENDES, E. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no


Brasil. Revista Brasileira de Educação v. 11 n. 33 set./ dez. 2006.

A obra "A Radicalização do Debate sobre Inclusão Escolar no Brasil",


escrita por E.A. Mendes, aborda a questão da inclusão escolar no país e sua
evolução ao longo dos anos. O autor destaca como a inclusão se tornou um
tema central no debate educacional, sendo vista como um meio para garantir a
igualdade de oportunidades para todos os alunos.
Mendes analisa as diferentes perspectivas e correntes de pensamento
que se desenvolveram em torno da inclusão escolar, destacando as suas
similaridades e divergências. O autor também examina as políticas públicas
adotadas pelo governo brasileiro para promover a inclusão, identificando os
avanços e desafios que ainda precisam ser enfrentados.
Em meio ao debate sobre a inclusão, Mendes destaca a necessidade de
se repensar não apenas o modelo de educação tradicional, mas também as
relações de poder presentes na sociedade, que muitas vezes se refletem no
ambiente escolar. Ele argumenta que a inclusão escolar só será efetiva se for
acompanhada por mudanças mais profundas em relação à diversidade e à
equidade social.
Com uma abordagem crítica e analítica, "A Radicalização do Debate
sobre Inclusão Escolar no Brasil" oferece uma visão ampla e atualizada sobre
um tema fundamental para a educação e a sociedade brasileiras.
A obra de Mendes, "A radicalização do debate sobre a inclusão escolar
no Brasil", tem como objetivo analisar o processo de inclusão escolar no país,
destacando os avanços e desafios enfrentados nesse campo. O autor
argumenta que a inclusão escolar no Brasil passou por diferentes fases, desde
um momento em que predominava o discurso da exclusão e da segregação até
a atualidade, em que existe um amplo debate sobre a necessidade de garantir
o acesso e a permanência de todos os alunos na escola.
Mendes destaca o papel da legislação, em especial da Constituição de
1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na promoção
da inclusão escolar. Ele também analisa as políticas e programas
implementados pelo governo federal nos últimos anos, destacando os avanços
na área da formação de professores, na criação de salas de recursos e na
elaboração de materiais didáticos específicos para alunos com deficiência.
No entanto, o autor alerta para a existência de resistências e desafios
ainda presentes no processo de inclusão escolar, como a falta de infraestrutura
adequada nas escolas, a falta de formação dos professores para lidar com a
diversidade e o preconceito ainda presente na sociedade em relação a
determinados grupos, como os alunos com deficiência e os negros.
Assim, a obra de Mendes serve como um importante instrumento para
entendermos a trajetória da inclusão escolar no Brasil e os desafios que ainda
precisam ser enfrentados para garantir uma educação de qualidade para todos.

8. MENDES, E.G; VILARONGA, C. A. R; ZERBATO, A. P. Ensino


colaborativo como apoio à inclusão escolar: unindo esforços entre
educação comum e especial. São Carlos: UFSCar, 2014. p. 68-88.

O livro "Ensino colaborativo como apoio à inclusão escolar: unindo


esforços entre educação comum e especial", discute a importância da
colaboração entre profissionais da área de educação comum e especial para
uma prática inclusiva efetiva.
Enfatiza que a inclusão escolar não é apenas uma questão de matricular
alunos com deficiência na escola regular, mas sim proporcionar acessibilidade,
adaptações curriculares e metodológicas, além de uma equipe de profissionais
preparados para trabalhar em conjunto, respeitando as diferenças individuais e
valorizando as potencialidades de cada aluno.
O livro apresenta experiências de ensino colaborativo em diferentes
contextos escolares e discute os principais desafios encontrados na prática
inclusiva, como a resistência de alguns profissionais e a falta de preparo
adequado para lidar com a diversidade.
Além disso, relacionam a importância do papel da família e da
comunidade na inclusão escolar, destacando a necessidade de parcerias entre
escola, família e órgãos públicos para garantir a efetivação dos direitos dos
alunos com deficiência.
No geral, o livro apresenta uma abordagem integrada e colaborativa
para a inclusão escolar, enfatizando a importância da união dos esforços de
profissionais de diferentes áreas e a necessidade de um comprometimento
coletivo para a garantia do direito à educação inclusiva.
O trabalho de Mendes, Vilaronga e Zerbaro busca promover a inclusão
escolar unindo esforços entre a educação comum e a educação especial. O
ensino colaborativo é uma abordagem que busca garantir um ambiente de
aprendizagem inclusivo, ao qual todos os alunos possam ter acesso.
Os autores propõem que os professores colaborem com alunos de
diferentes habilidades, fornecendo estratégias diferentes para cada aluno. O
ensino colaborativo também visa desenvolver as habilidades de cada aluno,
além de promover a cooperação, o diálogo e o respeito mútuo entre os alunos

9. MENDES, Rodrigo H. O que é Desenho universal para


aprendizagem? Diversa, 1 dez. 2017.

A obra "O que é desenho universal para aprendizagem?" de Rodrigo H.


Mendes, publicada em 2017, explora os conceitos e princípios do Desenho
Universal para Aprendizagem (DUA). O autor defende que o DUA é uma
abordagem inclusiva e flexível para o ensino e a aprendizagem, que pode
beneficiar uma ampla gama de alunos, incluindo aqueles com deficiências
físicas, cognitivas ou de aprendizagem.
Através de exemplos práticos e estudos de caso, o livro explora como os
educadores podem utilizar o DUA para personalizar o ensino e promover a
participação plena e significativa de todos os alunos. O livro também oferece
sugestões para adaptar materiais de ensino existentes para torná-los mais
acessíveis e inclusivos.
A obra "O que é Desenho Universal para Aprendizagem" de Rodrigo H.
Mendes, publicado em 2017, tem como objetivo apresentar o conceito e as
aplicações do Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) no âmbito da
educação inclusiva.
O autor começa abordando a importância da inclusão de alunos com
deficiência no ambiente escolar e os desafios que docentes enfrentam ao
tentar atender às necessidades de alunos com diferentes tipos de deficiência.
Em seguida, apresenta a abordagem do DUA como uma pedagogia inclusiva
que busca respeitar a diversidade dos alunos e promover uma aprendizagem
significativa para todos, independentemente de habilidades, deficiências ou
diferenças culturais.
Mendes aborda os princípios do DUA e sua relação com as teorias da
aprendizagem, apresentando exemplos práticos de como aplicar esta
metodologia em sala de aula. O autor também destaca a importância da
colaboração entre docentes, alunos e suas famílias para a implantação do
DUA, bem como a utilização de tecnologias assistivas para facilitar a
aprendizagem para todos os alunos.
Ao longo da obra, Rodrigo H. Mendes enfatiza a importância de valorizar
a diversidade e a individualidade de cada aluno, não apenas como uma
questão de justiça social, mas também como um fator-chave para promover o
engajamento e o sucesso acadêmico.
Em resumo, a obra "O que é desenho universal para aprendizagem?"
oferece uma introdução abrangente e acessível ao DUA, apresentando
conceitos fundamentais e estratégias práticas para promover a inclusão e o
sucesso acadêmico de todos os alunos.
Em suma, "O que é Desenho Universal para Aprendizagem" de Rodrigo
H. Mendes é uma obra relevante para educadores que buscam promover uma
educação inclusiva e acessível para todos, fornecendo uma abordagem teórica
e prática para a aplicação do DUA.

10. OMOTE, S. Prefácio. In: RODRIGUES, O. M. P. R.; CAPELLINI, V. L.


M. F.; SANTOS, D. A. N. (Orgs.) Redefor Educação Especial e
Inclusiva: Diversidade e Cultura Inclusiva. São Paulo: Unesp,
Núcleo de Educação a Distância, 2014.

A obra é uma introdução ao livro "Redefor Educação Especial e


Inclusiva: Diversidade e Cultura Inclusiva". Nesta obra, os autores discorrem
sobre a importância da educação inclusiva e dos avanços que a sociedade tem
feito para a promoção da inclusão se tornarem ainda mais efetivos.
O prefácio do livro Redefor Educação Especial e Inclusiva: Diversidade e
Cultura Inclusiva, organizado por Osmarina Pedrina Rodrigues, Vera Lucia
Messias Fialho Capellini e Denise Aparecida Nascimento dos Santos, é escrito
por Sandra Omote.
Neste texto introdutório, a autora destaca a importância da educação
inclusiva e da valorização da diversidade no ambiente escolar. Omote destaca
as dificuldades enfrentadas por estudantes com deficiências e transtornos de
aprendizagem para se integrarem em uma sociedade que muitas vezes
marginaliza as diferenças.
A autora enfatiza que todos os alunos têm direito à educação de
qualidade e que é dever do sistema educacional e dos educadores garantir que
esse direito seja respeitado. Omote, que é especialista em educação inclusiva
e inclusão digital, destaca também a importância da tecnologia na promoção da
inclusão, e faz um convite para que os educadores se engajem nessa luta pela
inclusão e diversidade.
A obra destaca que o objetivo da obra é levantar importantes debates e
reflexões sobre o tema, a fim de fornecer subsídios para profissionais da
educação, pais e pesquisadores comprometidos com a inclusão educacional.
Além disso, menciona que a obra reúne artigos que abordam desde aspectos
teóricos, até práticas pedagógicas e experiências exitosas em educação
inclusiva.
Para os autores, a inclusão escolar é essencial para a construção de
uma sociedade mais justa e equitativa, em que todos tenham acesso à
educação e igualdade de oportunidades. Por isso, a autora acredita que é
fundamental que a educação se adapte às diferentes necessidades dos alunos,
a fim de promover a inclusão de crianças e jovens em situações de
vulnerabilidade social, alunos com necessidades especiais, entre outros.
Em suma, a obra de OMOTE, S. Prefácio, é uma introdução à obra
coletiva "Redefor Educação Especial e Inclusiva: Diversidade e Cultura
Inclusiva", que visa promover o debate acerca da educação inclusiva e fornecer
subsídios para educadores e pesquisadores comprometidos com a temática.

11. SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos.


Rio de Janeiro: Editora WVA, 1997

A obra "Inclusão: Construindo uma sociedade para todos", de Romeu


Kazumi Sassaki, aborda o tema da inclusão de pessoas com deficiência na
sociedade de forma ampla e didática. O autor apresenta a importância da
inclusão como um direito humano e social e a necessidade de construir uma
sociedade mais justa e igualitária para todos.
O livro apresenta diversos exemplos de barreiras que existem na
sociedade para a participação das pessoas com deficiência e como superá-las,
discutindo a importância da acessibilidade física, comunicacional e atitudinal.
Além disso, aborda a importância da educação inclusiva, do trabalho e da
participação política.
Sassaki apresenta exemplos positivos de inclusão em diversos países,
assim como as políticas públicas e leis que foram criadas para garantir os
direitos das pessoas com deficiência. Também destaca a importância do papel
das organizações da sociedade civil e a necessidade de mudanças culturais
para que a inclusão seja uma realidade para todos.
A obra é um importante instrumento para contribuir na construção de
uma sociedade mais justa e inclusiva, sensibilizando e conscientizando a todos
sobre o direito à inclusão e a importância da sua prática no cotidiano.
Este livro apresenta uma análise aprofundada sobre o conceito de
inclusão e sua importância na construção de uma sociedade mais justa e
equitativa para todos. O autor, R.K. Sassaki, defende a ideia de que a inclusão
deve ser entendida como um processo contínuo e dinâmico, que envolve o
reconhecimento e a valorização das diferenças individuais e a promoção de
oportunidades iguais para todas as pessoas.
O autor argumenta que a inclusão não deve ser vista apenas como uma
questão de acessibilidade física, mas como um processo que abrange todas as
dimensões da vida social, incluindo a educação, o trabalho, a cultura e o lazer.
Ele aponta para a importância de se criar políticas e programas que garantam o
acesso igualitário a essas dimensões, bem como a promoção da valorização
da diversidade cultural e da igualdade de direitos para todos os segmentos da
sociedade.
Ao longo do livro, Sassaki examina as barreiras que impedem a inclusão
das pessoas com deficiência - física, mental ou sensorial - e apresenta
estratégias e soluções para superá-las. Ele também aborda outras formas de
exclusão, como a discriminação racial, de gênero e de orientação sexual, e
enfatiza a importância da luta contra todas essas formas de injustiça social.
Com uma linguagem acessível e uma abordagem prática, este livro é
uma leitura indispensável para educadores, gestores públicos, profissionais da
área social e para todos os que se preocupam com a construção de uma
sociedade mais justa e inclusiva para todos.
LEGISLAÇÃO

1. BRASIL. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão


da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da


Pessoa com Deficiência) é uma lei federal brasileira que foi aprovada em 6 de
julho de 2015. Sua principal finalidade é estabelecer medidas de combate à
discriminação e promover a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.
O estatuto define a pessoa com deficiência como aquela que possui
impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que podem
impedir a sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.
A lei estabelece diversas garantias para a pessoa com deficiência, como
o direito à acessibilidade, à educação, à saúde, à profissionalização e ao
trabalho, à cultura, ao lazer e ao esporte.
Além disso, o estatuto prevê o acesso da pessoa com deficiência à
tecnologia assistiva, que são produtos, equipamentos, dispositivos, recursos,
sistemas, técnicas e serviços que mitigam ou compensam as limitações
funcionais vivenciadas pela pessoa com deficiência.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência é uma
importante iniciativa para promover a igualdade e a inclusão social das pessoas
com deficiência no Brasil, garantindo-lhes os direitos e a participação plena e
efetiva na sociedade.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (também
conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência) foi instituída em 6 de
julho de 2015 no Brasil. Essa lei tem como objetivo garantir os direitos das
pessoas com deficiência e promover a inclusão social dessas pessoas.
Entre as principais medidas previstas na lei estão:
- A criação de políticas e programas que visem a inclusão das pessoas
com deficiência em todos os aspectos da vida social, cultural, econômica e
política do país;
- A garantia de acessibilidade em diversos âmbitos, como edifícios
públicos, transportes coletivos, escolas e locais de trabalho;
- A promoção de tecnologias assistivas que facilitem o acesso das
pessoas com deficiência à educação, ao trabalho e à cultura;
- A adoção de medidas que assegurem a participação plena e efetiva
das pessoas com deficiência na vida política e pública do país;
- A criação de mecanismos para prevenir e combater a violência, a
discriminação e o preconceito contra as pessoas com deficiência.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência representa um
avanço significativo na garantia dos direitos das pessoas com deficiência no
Brasil, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva
para todos.

2. BRASIL. Ministério da Educação. A educação especial na perspectiva da


inclusão escolar. Brasília: MEC, 2010. Fascículo 8.

O fascículo 8 do material produzido pelo Ministério da Educação do


Brasil aborda o tema da educação especial na perspectiva da inclusão escolar.
O objetivo do fascículo é apresentar as políticas e diretrizes que devem orientar
o processo de inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares.
O texto ressalta que a inclusão escolar é um direito de todos os alunos,
independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais ou culturais.
A inclusão tem como objetivo garantir que todos os alunos tenham acesso a
uma educação de qualidade, em um ambiente que promova o respeito à
diversidade e a igualdade de oportunidades.
Para que a inclusão escolar seja bem-sucedida, é preciso que a escola
esteja preparada para receber os alunos com deficiência. Isso implica em
mudanças na estrutura física, na formação dos professores e na adoção de
práticas pedagógicas inclusivas.
O fascículo apresenta algumas diretrizes para a inclusão escolar, como
a necessidade de promover adaptações curriculares e de avaliação, a
importância de garantir a acessibilidade do ambiente escolar e a necessidade
de valorizar a diversidade e as singularidades dos alunos.
Além disso, o texto destaca a importância da colaboração entre todos os
profissionais envolvidos no processo educativo, bem como a necessidade de
envolver os pais e a comunidade no processo de inclusão.
O texto é uma publicação do Ministério da Educação do Brasil e trata do
tema da educação especial na perspectiva da inclusão escolar. O fascículo 8 é
um dos materiais que compõem essa publicação e deve abordar algum
aspecto específico da questão, embora não seja possível saber exatamente
qual é o conteúdo do fascículo apenas com essa informação.
A inclusão escolar se refere a garantir que todos os alunos,
independentemente de suas diferenças e necessidades educacionais, possam
participar do mesmo ambiente escolar e ter acesso aos mesmos recursos e
oportunidades educacionais. O texto provavelmente discute políticas, práticas e
recursos relacionados à inclusão de alunos com deficiência, transtornos do
espectro autista, altas habilidades/superdotação, entre outros grupos que
historicamente têm sido excluídos do sistema educacional.
No geral, o fascículo 8 apresenta um panorama geral da política de
inclusão escolar no Brasil, destacando a importância desse processo para a
promoção de uma educação mais igualitária e inclusiva.

3. BRASIL. Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes


e bases da educação nacional.

A Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, conhecida como Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece as diretrizes que devem
nortear a educação brasileira. Ela estabelece que a educação brasileira deverá
promover a formação integral do educando, proporcionando o desenvolvimento
de sua autonomia intelectual e de sua cidadania, a partir do exercício da
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber. A lei também estabelece a obrigatoriedade da educação básica,
formada pela educação infantil, ensino fundamental e médio, bem como
garante a universalização do ensino superior no país.
A Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, é conhecida como a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Essa lei tem como objetivo
estabelecer as bases da educação brasileira, definindo as políticas, princípios e
diretrizes que devem ser seguidos na educação básica e superior.
A LDB define a educação como um direito de todos e dever do Estado,
garantindo o acesso e a permanência na escola. Para isso, a lei prevê a
obrigação dos governos em fornecer uma educação de qualidade, bem como a
participação da sociedade na gestão das escolas.
A educação básica é composta pela educação infantil, ensino
fundamental e ensino médio. A lei estabelece a obrigatoriedade do ensino
fundamental e médio, com duração de nove anos e três anos, respectivamente.
É assegurado também o acesso à educação para pessoas com deficiência, em
todas as etapas e modalidades, sendo obrigatória a oferta de atendimento
educacional especializado.
Na educação superior, a lei prevê a autonomia das instituições de ensino
na elaboração de seus currículos e programas, assim como na gestão
financeira e administrativa. A LDB também reconhece a importância da
pesquisa e extensão universitária, bem como a necessidade de programas de
avaliação da qualidade do ensino.
Além disso, a lei reconhece a diversidade cultural, étnica e racial do
Brasil, prevendo o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena em
todas as modalidades de ensino.
A LDB é um marco importante para a educação brasileira, estabelecendo
parâmetros e diretrizes que orientam as políticas públicas na área.

4. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de


setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica.
A Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001 é uma diretriz
instituída pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e pela Câmara de
Educação Básica (CEB) que tem como objetivo orientar a inclusão de pessoas
com necessidades especiais na educação básica brasileira.
A resolução estabelece as seguintes diretrizes para a educação
especial:
1. A educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, garantindo a integração e a participação dos alunos com
necessidades especiais no convívio com os demais alunos.
2. As escolas devem estar preparadas para receber alunos com
necessidades especiais, oferecendo recursos adequados e formação
continuada para os profissionais envolvidos.
3. Deve ser garantido o atendimento educacional especializado aos
alunos com necessidades especiais que necessitam de apoio complementar ou
suplementar ao ensino regular.
4. A inclusão escolar deve ser efetivada por meio de ações conjuntas
das escolas, famílias e comunidade, respeitando as diferenças individuais e
valorizando a diversidade.
5. As políticas públicas devem ser planejadas de forma a garantir a
acessibilidade aos serviços de educação especial, com base nas
características regionais e locais.
6. As escolas devem ser avaliadas de forma a garantir a qualidade da
educação especial oferecida aos alunos com necessidades especiais.
Essas diretrizes visam assegurar o acesso, a participação e o progresso
de alunos com necessidades especiais na educação básica brasileira,
conforme o princípio da igualdade de oportunidades e direitos.
O Ministério da Educação (MEC) apresenta a Resolução CNE/CEB nº 2
de 11 de setembro de 2001, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica. Essa resolução tem como objetivo
garantir a igualdade de condições para alunos com necessidades educacionais
especiais, reconhecendo a diversidade presente em sala de aula e
promovendo a inclusão desses alunos na escola regular.
Algumas das diretrizes apresentadas incluem:
- A criação de salas de recursos multifuncionais nas escolas regulares,
que devem oferecer suporte pedagógico aos alunos com necessidades
educacionais especiais;
- A capacitação dos professores para o atendimento educacional
especializado;
- O atendimento educacional especializado deve ser garantido em todas
as etapas e modalidades da educação básica;
- É responsabilidade do sistema educacional garantir a acessibilidade e
a adaptação de materiais pedagógicos para alunos com necessidades
educacionais especiais.
Essas diretrizes são importantes para garantir que todos os alunos
tenham acesso à educação de qualidade e para promover a inclusão e a
diversidade nas escolas.

5. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política


Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. 2008

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva é um documento elaborado pelo Ministério da Educação do Brasil, por
meio da Secretaria de Educação Especial, com o objetivo de orientar a atuação
das escolas e sistemas de ensino na promoção da educação inclusiva, isto é,
que promova a participação plena e efetiva de todos os alunos,
independentemente de suas diferenças.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva de 2008 tem como objetivo garantir o acesso e a permanência de
alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação às escolas regulares, promovendo o atendimento
educacional especializado e efetivo desenvolvimento acadêmico, social e
pessoal desses alunos.
A política enfatiza a necessidade de uma escola inclusiva, que
reconheça a diversidade no processo de ensino e aprendizagem, bem como a
importância da formação continuada para os professores, incluindo a
capacitação para lidar com a diversidade presente em sala de aula.
Para isso, a política cria o Centro Nacional de Educação Especial
(CENESP), responsável por desenvolver formação continuada e material
didático adequado para a inclusão de alunos com deficiência e transtornos
globais do desenvolvimento. Além disso, determina a criação de salas de
recursos multifuncionais nas escolas regulares, a fim de oferecer recursos e
equipamentos adequados para o atendimento educacional especializado.
Outra importante medida da política é a avaliação contínua do processo
de inclusão, com a finalidade de verificar a efetividade do atendimento
educacional especializado e garantir a qualidade do ensino para todos os
alunos.
Em resumo, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva busca construir uma sociedade mais inclusiva e justa,
valorizando a diversidade e garantindo o acesso e a permanência de todos os
alunos na escola.
O documento apresenta diretrizes e princípios para a educação especial
na perspectiva inclusiva, destacando a importância de uma educação de
qualidade, que respeite as diferenças e promova a igualdade de oportunidades.
Além disso, a política prevê a garantia de acessibilidade e o atendimento
educacional especializado, visando a inclusão plena de todos os alunos.
Entre as medidas propostas, destacam-se a formação de professores
para o atendimento às necessidades educacionais especiais, a promoção de
adaptações curriculares e a utilização de recursos de tecnologia assistiva. O
documento também ressalta a importância do envolvimento da comunidade
escolar e a necessidade de articulação entre as diferentes áreas
governamentais para a efetivação da política.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva constitui um marco fundamental para a garantia dos direitos
educacionais de todos os alunos, reforçando a importância da inclusão como
um princípio norteador da educação brasileira.

6. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro


de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
A Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009, instituiu as
diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na
Educação Básica, modalidade Educação Especial. Essa resolução foi criada
para garantir o desenvolvimento de políticas públicas que atenda às
necessidades educacionais de alunos com deficiência, transtornos global do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, assegurando-lhes o direito
à educação inclusiva.
Essa resolução estabelece que a oferta do atendimento educacional
especializado deve ocorrer em escolas públicas e privadas da Educação
Básica, em salas de recursos multifuncionais, e visa promover a acessibilidade
e a igualdade de oportunidades educacionais para os alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Além disso, a Resolução CNE/CEB nº 4/2009 traz orientações para a
formação de professores e profissionais de apoio que trabalham com a
Educação Especial, bem como para os currículos escolares que devem ser
adaptados às necessidades dos alunos, respeitando suas singularidades e
particularidades.
A finalidade da Resolução CNE/CEB nº 4/2009 é garantir o direito à
educação inclusiva, com a finalidade de assegurar a igualdade de acesso,
permanência e sucesso escolar dos alunos com necessidades educacionais
especiais. Para tanto, é fundamental o comprometimento de todos os
envolvidos no processo educacional, desde os gestores e professores até os
familiares, para a promoção da inclusão escolar e social desses alunos.

7. BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de


Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, institui a Lei Brasileira de


Inclusão da Pessoa com Deficiência, também conhecida como Estatuto da
Pessoa com Deficiência. Essa lei reconhece e defende os direitos das pessoas
com deficiência em igualdade de condições com as demais pessoas, visando
promover a sua inclusão social, cultural, educacional e profissional.
Entre outras coisas, o Estatuto da Pessoa com Deficiência estabelece
que as pessoas com deficiência têm direito ao acesso à educação, à saúde, ao
transporte público, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cultura e à comunicação.
Também determina a obrigação do Estado e da sociedade em garantir a
acessibilidade e a inclusão dessas pessoas em todos os aspectos da vida.
A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, Instituiu a Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência, também conhecida como Estatuto da
Pessoa com Deficiência. Essa lei dispõe sobre a proteção dos direitos
fundamentais das pessoas com deficiência e estabelece medidas para
promover a inclusão social, garantindo a igualdade de oportunidades e o pleno
exercício da cidadania.
A lei prevê que as pessoas com deficiência devem ter acesso a todos os
bens e serviços disponíveis na sociedade, incluindo educação, trabalho, saúde,
lazer e cultura, entre outros. Para isso, são estabelecidas normas para a
acessibilidade em prédios públicos, transportes, comunicação, tecnologia e
outros espaços físicos e virtuais.
A Lei Brasileira de Inclusão também reconhece e valoriza a diversidade
humana, promovendo a compreensão e a aceitação das diferenças individuais.
Além disso, a lei proíbe qualquer tipo de discriminação por motivo de
deficiência e determina que as pessoas com deficiência devem ter igualdade
de oportunidades em todos os aspectos da vida em sociedade.
Entre outras medidas, a lei prevê a criação de políticas públicas
específicas para a inclusão das pessoas com deficiência e estabelece
penalidades para quem descumprir as suas disposições. Em resumo, a Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência tem como objetivo garantir o
pleno exercício da cidadania e a igualdade de oportunidades para as pessoas
com deficiência, promovendo a sua inclusão social e eliminando as barreiras
que ainda existem na sociedade.
Além disso, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
proíbe a discriminação e o preconceito em razão da deficiência e prevê
sanções para casos de violação dos direitos das pessoas com deficiência. O
objetivo é proporcionar a essas pessoas uma vida plena e independente, com
respeito à sua dignidade e autonomia.

8. BRASIL. Decreto legislativo nº 186, de 2008. Aprova o texto da Convenção


sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo
Facultativo, assinado em Nova Iorque, em 30 de março de 2007.

O Decreto legislativo nº 186, de 2008, aprova o texto da Convenção


sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo,
que foi assinado em Nova Iorque, em 30 de março de 2007. A Convenção tem
como objetivo promover, proteger e assegurar o pleno e igual exercício de
todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas
com deficiência, sem qualquer discriminação.
O Protocolo Facultativo estabelece um mecanismo de monitoramento
independente para assegurar o cumprimento da Convenção pelos Estados
Partes. A aprovação deste decreto legislativo é um compromisso do Brasil com
a promoção dos direitos das pessoas com deficiência.
O Decreto legislativo nº 186, de 2008, tem como objetivo aprovar o texto
da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu
Protocolo Facultativo, assinado em Nova Iorque em 30 de março de 2007. A
Convenção é um tratado internacional que estabelece os direitos humanos das
pessoas com deficiência e procura promover a sua inclusão na sociedade. O
seu objetivo é garantir que todos os direitos e liberdades fundamentais possam
ser exercidos por todas as pessoas com deficiência, sem qualquer
discriminação.
O Protocolo Facultativo é um complemento à Convenção, que permite
às pessoas com deficiência ou organizações que as representem apresentar
reclamações perante o Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
das Nações Unidas quando os seus direitos não forem respeitados.
O Decreto legislativo nº 186, de 2008, ratifica essa Convenção e se
compromete a proteger os direitos das pessoas com deficiência no Brasil,
promovendo a sua inclusão e melhorando a sua qualidade de vida.

9. BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n.


10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

O Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, regulamenta a Lei n.


10.436/2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio
legal de comunicação e expressão no Brasil, e o art. 18 da Lei n. 10.098/2000,
que estabelece normas gerais e critérios básicos para a acessibilidade das
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O Decreto 5.626/2005 estabelece as diretrizes para a formação de
professores de Libras, a inclusão da Libras como disciplina curricular nos
cursos de formação de professores e em cursos de licenciaturas, a utilização
de intérpretes de Libras em eventos públicos e privados, a obrigatoriedade de
empresas públicas e privadas em providenciarem atendimento em Libras e a
criação da figura do intérprete de Libras como profissional regulamentado.
Com a regulamentação do Decreto n. 5.626, as empresas, instituições
públicas e privadas, e organizações da sociedade civil passaram a ter a
obrigação de disponibilizar intérpretes de Libras em seus eventos e atividades,
bem como de oferecer capacitação em Libras aos seus funcionários.
Essas medidas foram fundamentais para garantir o direito de acesso à
informação e à comunicação das pessoas surdas no Brasil, promovendo a
inclusão social e a valorização da diversidade cultural do país.
Em resumo, o Decreto n. 5.626/2005 visa promover a inclusão e a
acessibilidade das pessoas surdas, reconhecendo a Libras como uma língua
legítima e importante agente de inclusão socioeducacional e cultural.

10. BRASIL. Decreto nº 44.236, de 1º de agosto de 1958. Institui a Campanha


Nacional de Educação e Reabilitação dos Deficitários Visuais.

O presidente da República do Brasil, Juscelino Kubitschek, institui a


Campanha Nacional de Educação e Reabilitação dos Deficitários Visuais
através do decreto nº 44.236, de 1º de agosto de 1958. A campanha tem como
objetivo garantir às pessoas com deficiência visual o acesso a educação e
reabilitação, para que possam participar plenamente da sociedade e ter uma
vida digna. Essa iniciativa é um importante marco na história da inclusão das
pessoas com deficiência no Brasil, pois reconhece a importância da educação
e do acesso a serviços que possam promover a inclusão social dessas
pessoas. A campanha continua ativa até os dias de hoje e tem contribuído
significativamente para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com
deficiência visual.
O Decreto nº 44.236, de 1 de agosto de 1958, instituiu a Campanha
Nacional de Educação e Reabilitação dos Deficientes Visuais. Essa campanha
tinha como objetivo principal a promoção e o desenvolvimento de ações que
visavam à educação e reabilitação dos deficientes visuais em todo o território
brasileiro.
O decreto também estabeleceu a criação de centros especializados e
escolas para deficientes visuais, assim como a formação de profissionais
capacitados para atuar nessa área. Além disso, determinou a promoção de
pesquisas e estudos para o aprimoramento do atendimento e da assistência
aos deficientes visuais. A finalidade do decreto era promover a inclusão e a
valorização dos deficientes visuais dentro da sociedade brasileira.

11. BRASIL. Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas


gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.

A Lei n. 10.098/2000 estabelece normas gerais e critérios básicos para a


promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida em edificações, equipamentos urbanos, mobiliário urbano,
vias públicas e outros locais de uso público.
Lei n. 10.098 foi criada para estabelecer diretrizes e critérios básicos que
garantam a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida em espaços públicos e privados. Ela tem como objetivo
garantir o direito de locomoção e de participação plena e efetiva dessas
pessoas na sociedade.
A lei determina que toda obra, serviço ou atividade realizada pelo poder
público e pelas empresas concessionárias de serviços públicos deve ser
acessível a todas as pessoas, sem exceção. Ela também exige que empresas
de transporte público tornem seus veículos e estações acessíveis a pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida.
A Lei n. 10.098 estabelece ainda que os edifícios públicos e de uso
coletivo devem possuir rampas, corrimãos, elevadores, banheiros adaptados,
sinalização tátil e sonora, entre outros mecanismos que facilitem a locomoção e
a comunicação dessas pessoas.
Caso haja descumprimento das normas estabelecidas por essa lei, os
responsáveis estão sujeitos à penalidades administrativas e judiciais, conforme
estabelecido pela legislação vigente.
Assim, a Lei n. 10.098 busca garantir a igualdade de oportunidades e o
respeito aos direitos das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida,
buscando a construção de uma sociedade mais acessível e inclusiva.
A lei prevê a obrigatoriedade de adaptações e acessibilidades em
transporte público, edificações públicas e privadas, comunicação e informação,
bem como em espaços culturais, de lazer e esporte. A norma tem como
objetivo garantir a inclusão e participação plena das pessoas com deficiência
na sociedade, proporcionando-lhes autonomia e independência.

12. BRASIL. Lei n. 12.319, de 1º de setembro de 2010. Regulamenta a profissão


de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

A Lei 12.319, de 1 de setembro de 2010, regulamenta a profissão de


Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Essa legislação
reconhece a necessidade de garantir a acessibilidade das pessoas surdas ou
com deficiência auditiva no ambiente social, educacional e profissional.
A Lei define que o Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais é
o profissional responsável por mediar a comunicação entre a pessoa surda ou
com deficiência auditiva e as pessoas ouvintes com quem ela deseja se
comunicar, em qualquer contexto. Esse profissional deve ter o domínio da
Libras e da língua portuguesa, além de ética e sigilo profissional.
A lei estabelece que a formação do Tradutor e Intérprete da Língua
Brasileira de Sinais deve ser em nível superior, em curso de graduação
reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, a formação pode
ser complementada por cursos de especialização, extensão ou
aperfeiçoamento, desde que também sejam reconhecidos pelo MEC.
A Lei 12.319 também determina que a contratação do Tradutor e
Intérprete da Língua Brasileira de Sinais deve ser feita preferencialmente em
caráter efetivo e em número suficiente para garantir a acessibilidade das
pessoas surdas ou com deficiência auditiva em todos os setores públicos e
privados.
Dessa forma, a Lei 12.319 é fundamental para garantir os direitos das
pessoas surdas ou com deficiência auditiva, assegurando sua acessibilidade e
comunicação adequada em todos os contextos sociais e profissionais.

13. BRASIL. Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua


Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências.

A Lei nº 10.436 estabelece a Língua Brasileira de Sinais - Libras como


meio legal de comunicação e expressão, reconhecendo-a como uma forma de
comunicação e expressão da comunidade surda do Brasil. A lei também
determina que a Libras seja ensinada como disciplina curricular obrigatória nos
cursos de formação de professores e de fonoaudiologia, além de incentivar a
difusão e o uso da língua em diversos ambientes, como no meio cultural,
artístico e esportivo. A lei garante assim a inclusão social e a acessibilidade
lingüística para as pessoas surdas no país.
A lei n. 10436 de 24 de abril de 2002 dispõe sobre a língua brasileira de
sinais (Libras) e reconhece-a como meio legal de comunicação e expressão no
Brasil. A lei estabelece que a Libras é uma língua completa, com estrutura
gramatical própria, independente da língua portuguesa, e deve ser inclusa
como disciplina curricular nos cursos de formação de professores e em outros
cursos de nível superior que estejam relacionados com a educação e a atuação
profissional com pessoas surdas.
A lei também garante o acesso à Libras às pessoas surdas ou com
deficiência auditiva, e estabelece que a interpretação da Libras deve ser
prestada gratuitamente em todos os serviços públicos, como hospitais,
delegacias, tribunais e outros órgãos públicos, quando solicitada

14. SÃO PAULO. DELIBERAÇÃO CEE Nº 149/16. Estabelece normas para a


educação especial no sistema estadual de ensino. (Anexa a Indicação CEE
nº 155/2016).

A deliberação CEE Nº 149/16 estabelece as normas para a Educação


Especial no Sistema Estadual de Ensino de São Paulo. Essa deliberação
determina diretrizes para a inclusão escolar de alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas
habilidades/superdotação.
A deliberação busca assegurar a inclusão escolar desses alunos,
respeitando as diferenças individuais e garantindo o direito à educação em
igualdade de condições com os demais alunos. Para tanto, estabelece que as
escolas devem adotar medidas de adaptação curricular, promover a
capacitação dos profissionais e disponibilizar materiais e equipamentos
adequados.
A deliberação também prevê a criação de salas de recursos
multifuncionais, que são espaços equipados com recursos pedagógicos e de
acessibilidade para atender às necessidades educacionais dos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
Além disso, a deliberação estabelece que as escolas devem elaborar
planos de atendimento educacional especializado (PAEE) para os alunos com
necessidades educacionais especiais, com a participação dos pais, dos
professores e dos profissionais da Educação Especial.
Em suma, a deliberação CEE Nº 149/16 busca garantir a inclusão
educacional de alunos com necessidades especiais no Sistema Estadual de
Ensino de São Paulo, promovendo a igualdade de oportunidades e o respeito à
diversidade.

15. SÃO PAULO. RESOLUÇÃO SE Nº 68, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2017. Dispõe


sobre o atendimento educacional aos estudantes, público-alvo da Educação
Especial, na rede estadual de ensino

A Resolução SE Nº 68, de 12 de dezembro de 2017, tem como objetivo


garantir o atendimento educacional aos estudantes que fazem parte do público-
alvo da Educação Especial em todas as escolas da rede estadual de ensino.
A resolução estabelece que as escolas devem disponibilizar recursos e
estratégias de acessibilidade e inclusão, para que esses alunos possam ter
acesso ao processo de ensino e aprendizagem em igualdade de condições
com os demais estudantes.
Para isso, a resolução prevê a oferta de recursos de tecnologia assistiva,
como softwares específicos e equipamentos adaptados, além da formação de
professores e profissionais que atuam na área da educação especial.
Além disso, a resolução determina que o atendimento educacional aos
estudantes deve ser pautado pelo respeito à diversidade e à individualidade de
cada aluno, considerando suas necessidades e potencialidades.
Com essa medida, o Estado de São Paulo busca garantir a inclusão
educacional de todos os estudantes, independentemente de suas deficiências,
e promover a igualdade de oportunidades no acesso ao conhecimento.
16. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Política de Educação
Especial do Estado de São Paulo, 2021.

A Política de Educação Especial do Estado de São Paulo em 2021 tem


como objetivo promover o acesso à educação inclusiva de qualidade para
todas as crianças, jovens e adultos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e outros públicos com
necessidades educacionais especiais.
Para alcançar esse objetivo, a política prevê a oferta de serviços
especializados de educação especial nas escolas regulares e em salas de
recursos multifuncionais, além da valorização da formação de professores e da
inclusão de tecnologias assistivas nas práticas pedagógicas.
A política também busca garantir a participação das famílias e das
entidades representativas das pessoas com deficiência na elaboração e
implementação das políticas públicas de educação especial, assim como a
ampliação da rede de instituições de ensino especializado, atualização do
quadro de servidores e promoção de ações de combate ao preconceito e
discriminação.
Dessa forma, a política de educação especial do estado de São Paulo
busca assegurar o direito à educação inclusiva, em consonância com a
Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e
demais legislações nacionais e internacionais.

17. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Resolução SE-81, de 7 de


agosto de 2012. Dispõe sobre o processo de aceleração de estudos para
alunos com altas habilidades/superdotação na rede estadual de ensino e dá
providências correlatas.

A Resolução SE-81, de 7 de agosto de 2012, da Secretaria da Educação


do Estado de São Paulo dispõe sobre o processo de aceleração de estudos
para alunos com altas habilidades/superdotação na rede estadual de ensino. O
objetivo é oferecer uma educação especializada aos alunos que possuem
habilidades e aptidões excepcionais, permitindo que eles possam se
desenvolver de maneira mais adequada.
De acordo com a resolução, a aceleração de estudos para alunos com
altas habilidades/superdotação deve ser realizada de forma individualizada e
de acordo com as características do aluno em questão. A aceleração pode ser
feita em uma única disciplina ou em várias, dependendo do caso.
Além disso, a resolução estabelece que o processo de aceleração deve
ser acompanhado por um profissional especializado, que irá orientar e
monitorar a evolução do aluno. O processo de aceleração deve ser realizado
em consonância com a Proposta Curricular do Estado de São Paulo e com o
currículo da disciplina em questão.
Por fim, a resolução prevê ainda que a escola deve comunicar aos pais
ou responsáveis do aluno sobre a realização do processo de aceleração e suas
conseqüências. O objetivo é garantir que os pais estejam cientes da decisão
tomada e acompanhem o desenvolvimento do aluno de perto.

18. UNICEF(Brasil). Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi adotada pela


Assembléia Geral das Nações Unidas em 1948 e é um documento que
estabelece os direitos fundamentais que devem ser protegidos em todo o
mundo. Através da DUDH, é reconhecido que todos os seres humanos têm
direitos iguais e inalienáveis, independentemente de sua raça, religião, gênero
ou qualquer outra característica individual.
A DUDH é composta por 30 artigos que definem direitos como a liberdade
de expressão, de religião e de reunião, o direito à educação, saúde e trabalho,
bem como a proibição da escravidão, tortura e discriminação. O documento
estabelece também a igualdade perante a lei, a proteção contra a prisão
arbitrária e o direito à privacidade.
A Organização das Nações Unidas (ONU) disponibiliza a DUDH em sua
página, como parte da campanha "Direitos Humanos em Primeiro Lugar". A
UNICEF, como órgão da ONU, trabalha para garantir que a DUDH seja
respeitada em todo o mundo, especialmente no que se refere aos direitos das
crianças.
A UNICEF Brasil atua em diversas áreas para garantir os direitos das
crianças em nosso país, incluindo educação, saúde, proteção contra a violência
e exploração, e acesso à água potável. Como parte de sua missão, a
instituição trabalha para promover o respeito à DUDH e aos direitos humanos
em geral, de forma a garantir um futuro melhor para todas as crianças.
A Unicef Brasil apoia e defende a Declaração Universal dos Direitos
Humanos de 1948 como um marco fundamental e universal dos direitos
humanos. A Declaração reconhece a dignidade inerente de todos os seres
humanos e estabelece princípios e direitos fundamentais para garantir à justiça,
a igualdade, a liberdade e a dignidade para todas as pessoas,
independentemente de sua raça, gênero, religião ou qualquer outra condição.
A Unicef Brasil trabalha para proteger e promover os direitos das crianças e
dos adolescentes, incluindo o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento, à
educação, à proteção contra a violência, à igualdade de gênero e à
participação nos assuntos que afetam suas vidas. Acreditamos que a
implementação plena da Declaração Universal dos Direitos Humanos é crucial
para garantir os direitos de todas as crianças e adolescentes e alcançar um
mundo mais justo e equitativo.

1. PERFIL
Espera-se do(a) professor(a) que atua na modalidade de Educação
Especial domínio do paradigma da Educação Inclusiva, fundamentado na
concepção de direitos humanos e que almeja uma escola de qualidade para
todos, cujo pressuposto é de que todos os estudantes têm o direito de conviver,
aprender e estar juntos, tendo respeitadas suas diferenças e peculiaridades.
Isso requer atenção às dimensões de acessibilidade, tanto física, atitudinal,
programática, metodológica e comunicacional a partir do conhecimento dos
recursos necessários e disponíveis, o que inclui, também, conhecimento de
acessibilidade curricular, adaptação de materiais, flexibilizações de estratégias
pedagógicas, construção de Planos de Atendimentos Individualizados (PAI) e
avaliação autêntica, para atender as necessidades dos estudantes e seus
diferentes modos de aprender. Guarda-se, entre o professor da sala comum e
o professor especializado, uma relação dialógica, devendo ser próprio deste
último a competência para trabalhar com o estudante as questões relativas às
especificidades geradas pelas deficiências sensoriais, física, intelectual; ou
pelo transtorno do espectro autista do desenvolvimento; ou pelas altas
habilidades/superdotação. Devem ser consideradas, também, as
características dos educandos e valorizadas suas potencialidades. Faz-se
necessário considerar a relevância da amplitude do olhar do(a) professor(a)
especializado em relação a seus colegas da sala comum, à equipe escolar e à
comunidade, principalmente, à família do estudante. Isto requer tanto a
percepção das contínuas mudanças sociais que ocorrem ao longo do tempo,
tendo como referência a questão da diversidade, quanto à formação específica,
com abrangência de métodos e técnicas que atendam adequadamente e de
forma contextualizada o estudante com necessidades educacionais especiais.
Neste contexto, é importante o conhecimento da evolução das políticas
públicas, refletidas nas diretrizes e legislação atual, principalmente no que se
refere ao Brasil e ao estado de São Paulo.

2. ARÉAS DAS DEFICIÊNCIAS


2.1. DEFICIÊNCIAS FÍSICA (DF) CONHECIMENTOS
Conhecer as diferentes formas de manifestação, graus de limitação,
distúrbios e transtornos associados. * Conhecer as barreiras enfrentadas:
arquitetônicas, de mobilidade urbana, comunicacionais ou de informação,
tecnológicas e atitudinais. * Conhecer o conceito de capacitismo: conjunto de
formas de discriminação, estigmas e estereótipos em relação a pessoas com
deficiência. * Conhecer os diferentes recursos de Tecnologia Assistiva, como:
seguradores de lápis e engrossadores de lápis, pranchas de comunicação,
teclado adaptado, além de recursos tecnológicos com uso de computadores e
tablets e principalmente no que se refere à comunicação suplementar
alternativa. * Conhecer estratégias pedagógicas e recursos de acessibilidade
para a sala de aula comum
CAPACIDADES :Reconhecer as limitações em decorrência da deficiência
e os apoios a serem ofertados para a superação das barreiras, de modo a
propiciar o desempenho funcional e intelectual do estudante. * Aplicar os
diferentes recursos de Tecnologia Assistiva, no que se refere a mobilidade,
manuseio de objetos, comunicação suplementar alternativa e acessibilidade ao
computador ou tablet.. * Selecionar e sugerir materiais pedagógicos adaptados:
engrossadores de lápis, plano inclinado, tesouras adaptadas, entre outros. *
Identificar formas adequadas de orientação quanto ao uso de estratégias e
recursos de acessibilidade para a sala de aula comum. * Elaborar planos de
ação pedagógica, tendo em vista as contribuições obtidas com os profissionais
da equipe pedagógica, familiares e da equipe responsável pela
habilitação/reabilitação do estudante.

2.2. DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SURDEZ (DA) CONHECIMENTOS


* Distinguir a pessoa com deficiência auditiva e a pessoa surda * Dos
tipos de surdez, suas características. * Dos aspectos culturais, linguísticos e
sociais da comunidade surda. * Dos diferentes níveis linguísticos da LIBRAS e
do Português * Da metodologia do ensino da Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS como primeira língua do surdo. * De materiais didático-pedagógicos,
recursos de acessibilidade, elaboração de plano de atuação individualizado,
para favorecer a autonomia dos estudantes visando o atendimento dos
diferentes tipos de surdez.
CAPACIDADES * Identificar os tipos de surdez e suas características, *
Identificar aspectos culturais, linguísticos e sociais da comunidade surda. *
Identificar os diferentes níveis linguísticos da LIBRAS e do Português *
Dominar a metodologia do ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
como primeira língua do surdo. * Dominar a metodologia de ensino da Língua
Portuguesa como segunda língua para surdos. * Identificar materiais didático-
pedagógicos, recursos de acessibilidade e elaborar o Plano de Atendimento
Individualizado (PAI), a fim de favorecer a autonomia dos estudantes visando o
atendimento dos diferentes tipos de surdez.

2.3. DEFICIÊNCIA VISUAL (DV) CONHECIMENTOS


* Do Sistema Braille e suas aplicações nas várias áreas (leitura e escrita),
o uso e o ensino do Soroban adaptado. * Das várias especificidades da
cegueira e visão subnormal (baixa visão), inclusive para a avaliação da visão
funcional; * Orientação de mobilidade e de atividades da vida autônoma; * Dos
Recursos de tecnologia assistiva (incluindo os programas leitores e
ampliadores de tela para a informática acessível) para uso no ambiente escolar
e no cotidiano do educando. * Recursos de tecnologias assistivas para
mobilidade. * Sobre acessibilidade dos materiais pedagógicos e
audiodescrição. * De materiais e recursos específicos, de acordo com as
necessidades do estudante com baixa visão/visão subnormal ou cegueira. * Do
desenvolvimento do tato ativo, para apoiar o educando em explorar o manuseio
de objetos concretos e conhecimento de formas tridimensionais, * De materiais
didático-pedagógicos, recursos de acessibilidade, elaboração de plano de
atendimento individualizado, para favorecer a autonomia dos estudantes com
baixa visão/visão subnormal ou cegueira.
CAPACIDADES * Identificar aspectos característicos da cegueira ou
deficiência visual * Reconhecer as reações e respostas pedagógicas e formas
de promoção da acessibilidade escolar. * Desenvolver plano de atendimento
individualizado, acessibilidade curricular e avaliação adequada às
características individuais.

2.4. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI) CONHECIMENTOS


De pressupostos teóricos do desenvolvimento humano e o papel
desempenhado por processos de aprendizagens escolares nos avanços
cognitivos do estudante com deficiência intelectual. * De materiais didático-
pedagógicos, recursos de acessibilidade, elaboração de plano de atendimento
individualizado, para favorecer a autonomia dos estudantes * De materiais
didáticos facilitadores da aprendizagem como alternativas. * Das habilidades
básicas de autogestão e específicas, como ferramentas imprescindíveis,
inclusive para o mercado de trabalho. * Estratégias pedagógicas com base no
DUA (Desenvolvimento Universal para aprendizagem) e acessibilidade
curricular; * As Inteligências Múltiplas e as diferentes forma do desenvolvimento
da aprendizagem; * Elaborar planos de atuação tendo em vista as
contribuições obtidas com os profissionais da equipe pedagógica e da equipe
responsável pela habilitação/reabilitação do estudante, * De jogos pedagógicos
que estimulem, foco, concentração, habilidades linguísticas e raciocínio
matemático.
CAPACIDADES * Identificar a dificuldade de aprendizagem do(a)
estudante com Deficiência Intelectual, avaliar a sua necessidade educacional e
reconhecer os apoios necessários para sua efetiva participação nas atividades
escolares. Elaborar Plano de Atendimento Individualizado (PAI), a partir da
avaliação pedagógica. * Identificar materiais didáticos facilitadores da
aprendizagem como alternativas. * Identificar habilidades básicas de
autogestão e específicas, como ferramentas imprescindíveis, inclusive para o
mercado de trabalho. * Elaborar materiais para acessibilidade curricular e
orientar os professores regentes para a flexibilização de estratégias
pedagógicas; * Planejar e propor intervenções direcionadas para a promoção
de avanços na aprendizagem do estudante, considerando suas capacidades e
potencialidades. * Estimular o desenvolvimento das capacidades dos
estudantes em estabelecer interações simbólicas com o meio que o circunda,
de forma a minimizar as barreiras de natureza cognitiva impostas pela
deficiência. * Planejar intervenções que privilegiam avanços na compreensão
geral do estudante, por meio de proposições de variadas atividades de
natureza linguístico-cognitivas. * Estimular e desafiar o estudante a enfrentar
de forma ativa conflitos cognitivos relacionados à construção de conceitos, e
sua generalização progressiva para diferentes contextos de aprendizagem.

2.5. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)


CONHECIMENTOS
* Da condição do Transtorno do Espectro Autista, suas características, e
a classificação dos níveis de suporte. * Dos métodos, como o TEACCH, o
Programas de Comunicação Total, metodologias específicas e outras formas
de comunicação específicas, para o trabalho educacional prático com o
estudante com TEA. * Da organização e estruturação do espaço da sala de
aula, visando ao controle de ruídos excessivos, possível personalização do
ambiente, estilos didáticos diretivos, tornando a jornada escolar o mais
previsível possível. * De recursos complementares de natureza
psicopedagógica, levando-se em conta a capacidade intelectual, o nível
comunicativo e linguístico, as alterações de conduta, o grau de flexibilidade
cognitiva e comportamental e o nível de desenvolvimento social do estudante. *
Das habilidades de cada área do sistema cognitivo, investindo nas
potencialidades para trabalhar as necessidades educacionais específicas do
estudante com TEA. * Da flexibilização de estratégias pedagógicas para
acessibilidade curricular e elaboração de atividades para o desenvolvimento
das habilidades para vida prática autônoma, habilidades acadêmicas e
funcionais.
CAPACIDADES Compreender que a educação dos estudantes com
Transtorno do Espectro Autista deve ser caracterizada por um estilo mais
pragmático e natural, integrador e centrado na comunicação como núcleo
essencial do desenvolvimento do estudante, respeitando os recursos e as
capacidades dos mesmos. * De criar dentro do espaço escolar novas
condições para harmonizar a convivência com as diferenças, reduzir riscos de
acidentes e bullying; * Aplicar métodos, como o TEACCH, o Programas de
Comunicação Total, metodologias específicas e outras formas de comunicação
específicas, para o trabalho educacional prático com o estudante com TEA. *
Orientar o professor do ensino comum na organização e estruturação do
espaço da sala de aula, visando ao controle de ruídos excessivos, possível
personalização do ambiente, estilos didáticos diretivos, tornando a jornada
escolar o mais previsível possível. * Planejar intervenções individualizadas,
recorrendo a recursos complementares de natureza psicopedagógica, levando-
se em conta a capacidade intelectual, as habilidades de interação social, o
nível comunicativo e linguístico, as alterações de conduta, o grau de
flexibilidade cognitiva e comportamental e o nível de desenvolvimento social do
estudante. * Propiciar situações de aprendizagem a partir de objetos concretos
e passar gradativamente para modelos representacionais e simbólicos, de
acordo com as possibilidades do estudante. * Ressaltar as habilidades de cada
área do sistema cognitivo, investindo nas potencialidades para trabalhar as
necessidades educacionais específicas do estudante com Transtorno do
Espectro Autista.

2.6. ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO (AH) CONHECIMENTOS


* Da Educação Especial em geral, somados às especificidades das Altas
Habilidades; * Dos recursos da comunidade disponíveis, criando redes de
apoio que possam propiciar ao estudante maiores possibilidades de
desenvolvimento de seus potenciais, tendo em vista sua autonomia e sua
preparação para o mundo do trabalho; * De enriquecimento curricular, para
estimular investigação de problemas reais e exploração de temáticas diversas,
ofertando oportunidades de autorrealização aos estudantes de forma que
possam desenvolver suas áreas de conhecimento de maior interesse e
capacidade.
CAPACIDADES * Apresentar flexibilidade e criatividade na exploração
dos recursos didáticos variados, com a intenção de manter o desafio diante de
estudantes que aprendem rapidamente e tendem a procurar coisas novas e
aprofundamento constantemente; * Posicionar-se mais como facilitador do que
como condutor dos processos, permitindo que o estudante explore o
conhecimento de acordo com seu ritmo e interesse; * Flexibilizar os temas e
problemas abordados de acordo com as necessidades do estudante, devendo
orientar e apoiar o professor do ensino comum; * Alternar propostas de trabalho
individual e grupal. * Traçar metas de comum acordo com o estudante e o
professor do ensino comum, para obter resultados desejados, levando em
consideração as potencialidades e as dificuldades. * Buscar a articulação com
os recursos da comunidade disponíveis, criando redes de apoio que possam
propiciar ao estudante maiores possibilidades de desenvolvimento de seus
potenciais, tendo em vista sua autonomia e sua preparação para o mundo do
trabalho.

2.7. SURDOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA CONHECIMENTOS


* Do conceito de surdocegueira como sendo uma deficiência única que
apresenta perdas auditivas e visuais concomitantemente, em diferentes graus.
* Da classificação da surdocegueira quanto ao período do surgimento, tipo de
perda e funcionamento da comunicação. * Do conceito de Deficiência Múltipla
como sendo a associação de duas ou mais deficiências primárias
(mental/visual/ auditiva/física), com comprometimentos que acarretam
conseqüências no seu desenvolvimento global e na sua capacidade adaptativa.
* Da importância da Tecnologia Assistiva na educação destes alunos para
efetivação da comunicação. * Dos conceitos de comunicação receptiva e de
comunicação expressiva
CAPACIDADES * Contextualizar a surdocegueira e a deficiência múltipla.
* Desconstruir paradigmas quanto à surdocegueira como condição única e
conceitos equivocados sobre surdocegueira e deficiência múltipla. * Conhecer
o uso e aplicação de recursos de acessibilidade para a comunicação
aumentativa e alternativa. * Criar estratégias de flexibilização que garantam o
acesso curricular para esse grupo específico. * Reconhecer os estágios de
desenvolvimento dos estudantes com surdocegueira ou deficiência sensorial
múltipla para planejar os passos e recursos necessários para efetivar o ensino
e aprendizagem deste. * Utilizar recursos de Comunicação Alternativa e
Aumentativa, símbolos tangíveis manipuláveis, Sistema Pictográfico Compic,
símbolos concretos texturizados, entre outros. * Conhecer a aplicação de
Tecnologias Assistivas, Estratégias de Comunicação e apoio de materiais
sensoriais voltados para esse público.

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