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Estudo recente mostra que a maioria da população brasileira considera que a educação
inclusiva deixa a escola melhor. Veja quais são os benefícios de promover a convivência de
crianças com e sem deficiência e entenda os principais desafios para os próximos anos
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Como a educação inclusiva tem avançado no Brasil?
A educação inclusiva tem avançado no Brasil nos últimos anos, mas ainda há muitos desafios a
serem enfrentados. Algumas das principais ações que contribuíram para esse avanço foram:
1. Lei Brasileira de Inclusão (LBI): Em 2015, foi criada a LBI, que estabelece diretrizes e
normas para a promoção da igualdade de oportunidades e da inclusão das pessoas com
deficiência em todos os aspectos da vida, incluindo a educação.
2. Políticas públicas: O governo federal tem implementado políticas públicas para a
inclusão de pessoas com deficiência no sistema educacional, como o Programa
Educação Inclusiva: direito à diversidade, que tem como objetivo garantir o acesso, a
permanência e o sucesso escolar dos estudantes com deficiência.
3. Formação de professores: Tem havido um investimento significativo na formação de
professores para lidar com a diversidade em sala de aula, inclusive com a inclusão de
disciplinas sobre educação inclusiva em cursos de licenciatura.
4. Tecnologias assistivas: O uso de tecnologias assistivas tem se mostrado uma
ferramenta importante para a inclusão de pessoas com deficiência na educação,
permitindo maior autonomia e independência para esses estudantes.
No entanto, ainda há muitos desafios a serem superados, como a falta de acessibilidade nas
escolas, a falta de recursos para implementação de políticas públicas e a falta de preparo dos
professores para lidar com a diversidade. Além disso, há uma grande desigualdade na inclusão
de pessoas com deficiência, especialmente nas regiões mais pobres do país.
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Quais são os benefícios de uma escola inclusiva?
Uma escola inclusiva traz inúmeros benefícios para todos os estudantes, incluindo aqueles com
Além disso, a escola inclusiva também beneficia a sociedade como um todo, ao promover a
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A inclusão também traz ganhos pedagógicos? Quais?
Raquel Franzim: Quando a escola é inclusiva, as estratégias para aprender e ensinar
precisam ser diversificadas, o que ajuda a customizar o currículo e favorece a aproximação
com os interesses dos estudantes. Isso traz um ganho de aprendizagem para todos e maior
satisfação para os educadores. Vale dizer que a educação inclusiva é benéfica também
para gestores, que passam a pensar na escola como um lugar para eliminar barreiras de
aprendizagem e permanência, construindo apoio para todos.
Quais são os desafios que ainda precisamos superar para que a educação inclusiva
evolua?
Raquel Franzim: O primeiro é continuar garantindo acesso à escola regular. Não dá para a
gente assumir uma lógica de que primeiro é preciso melhorar a escola para depois receber
o estudante. Outro desafio é entender que a escola regular não retira o direito da criança e
do adolescente que precisa acessar outros serviços com atendimento especializado na
própria escola ou em instituições conveniadas. A qualificação e o fortalecimento da rede de
proteção são fundamentais e é importante que a população entenda que à escola cabe o
papel de garantir a aprendizagem; que à saúde cabe, por exemplo, o atendimento de
fisioterapia, terapia ocupacional, psicólogo; que à assistência social cabe eliminar barreiras
em relação às desigualdades econômicas e ao acesso a benefícios. Além disso, mobilidade
e transporte são ferramentas importantes de efetivação de direitos.
É essencial uma formação de professores, inicial e continuada, que valorize a educação
inclusiva, aproxime teoria e prática e prepare o profissional para solucionar problemas reais
de sala de aula. Outro desafio é garantir a acessibilidade e infraestrutura nas escolas, com
maior acesso a tecnologias assistivas de baixo custo e que garantam a circulação de
informação e conhecimentos. E, por fim, garantir financiamento permanente, distributivo e
igualitário para a educação como um todo é essencial para uma educação de qualidade.
2006 – Durante a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, o Brasil assume o compromisso de garantir às pessoas com deficiência acesso
ao ensino fundamental e médio inclusivo, de qualidade e gratuito.
2008 – A inclusão escolar foi formalizada no Brasil por meio da Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
2015 – Com a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), o país estabeleceu legalmente as condições
de implementação do sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades.
2018 – Após dez anos da Política Nacional de Educação Especial, o Censo Escolar apontou
que o número de matrículas da educação inclusiva chegou a 1,2
•No primeiro, o estudante com deficiência era atendido por uma instituição educacional
apartada do ambiente da escola comum, denominada escola especial. No segundo, o aluno
frequentava uma sala de aula inserida dentro de uma escola comum, porém,
exclusivamente destinada a pessoas com deficiência. Chamada de sala especial.
•A evolução do campo dos direitos humanos trouxe à tona o paradigma da inclusão. Essa
proposta é orientada pelo direito que todos os estudantes têm de frequentar a sala de aula
comum juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
Acontece que NEM todas as escolas estão dispostas a mudar tanto assim. Por isso
assumem a inclusão como um projeto adicional, atrelado às práticas já existentes. Elas se
auto definem inclusivas simplesmente pela presença de estudantes com deficiência - o que
não é suficiente para caracterizar a inclusão.
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O que é Educação inclusiva? Quais são os princípios da Educação
Inclusiva?
A Educação inclusiva é um modelo educacional que busca garantir o acesso e a participação de
todos os estudantes, independentemente de suas características pessoais, em um ambiente de
aprendizagem que promova o respeito à diversidade e a igualdade de oportunidades.
Mas é importante reforçar que a educação inclusiva diz respeito a todas as pessoas,
sem exceção. Ou seja, todos as alunas e alunos, com ou sem deficiência, têm
direito ao acesso (matrícula e presença), à participação em todas as atividades da
escola e à aprendizagem, com equiparação de oportunidades para o pleno
desenvolvimento de seu potencial.
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Quem é o público alvo da educação especial na perspectiva inclusiva?
Na perspectiva inclusiva, a educação especial não se destina a um grupo específico de
estudantes, mas sim a todos aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais, ou
seja, aqueles que requerem apoio adicional para acessar e participar plenamente do ambiente
escolar.
Isso inclui estudantes com deficiência física, sensorial ou intelectual, transtornos do espectro
autista, altas habilidades ou superdotação, transtornos de aprendizagem, entre outros.
Como a convenção dos direitos das pessoas com deficiência define pessoas
com deficiência?
• “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.”
• O foco, portanto, não está em “tratar” a pessoa ou esperar que ela “mude”, mas
identificar e eliminar as barreiras existentes nos espaços, no meio físico, no
transporte, na informação, na comunicação, nos serviços, nas atitudes etc., que
impedem ou dificultam sua plena participação em todos os aspectos da vida
contemporânea.
O que é acessibilidade?
• A acessibilidade prevê a eliminação de barreiras presentes no ambiente físico e
social que impedem ou dificultam a plena participação das pessoas com e sem
deficiência em todos os aspectos da vida contemporânea. A acessibilidade é
fundamental para a inclusão e deve estar presente em diferentes contextos, tais
como: arquitetônico, comunicacional, metodológico, instrumental, atitudinal,
programático, entre outros.
• “Deficiente?” O termo é inadequado, já que uma pessoa não é definida por sua
deficiência. Ela não é deficiente. Ela tem uma deficiência, além de outras tantas
características. E é, antes de mais nada, uma pessoa.
• “Portador de deficiência?” Uma pessoa não porta sua deficiência, ela tem uma
deficiência. Tanto o verbo “portar” como o substantivo ou o adjetivo “portador” não
se aplicam a uma condição inata ou adquirida. Por exemplo, não se diz que alguém
porta olhos verdes ou pele morena. Uma pessoa pode portar um guarda-chuva, se
houver necessidade, e pode deixá-lo em algum lugar. Não se pode fazer isso com
uma deficiência, é claro.