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EDUCAÇÃO BRASILEIRA

E DIDÁTICA

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SUMÁRIO
POLÍTICAS PÚBLICAS INCLUSIVAS DE EDUCAÇÃO ..................................................................................................... 2
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................................................................................................................... 6

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POLÍTICAS PÚBLICAS INCLUSIVAS DE EDUCAÇÃO

Políticas Públicas Inclusivas de Educação: relação de gênero e educação, portadores


de necessidades especiais e etnias.
Na sociedade atual, as temáticas da diversidade e inclusão na educação vêm adquirindo
cada vez maior visibilidade, suscitando discussões e reflexões da grande mídia às redes sociais,
dos movimentos sociais às salas de aula. Relações étnico-raciais, diversidade sexual, questões
de gênero, pluralismo religioso, relações geracionais, culturais, infantis e juvenis são temas que
provocam diversas reações, assim como geram iniciativas e orientações a serem praticadas numa
perspectiva de afirmação democrática, respeito mútuo, aceitação da diferença e construção de
uma sociedade em que todos e todas possam ser plenamente cidadãos e cidadãs.
Assim, o desafio do sistema de ensino é colocar no centro da política pública o valor das
diferenças e da diversidade com seus conteúdos étnico-racial, geracional, de pessoas com defici-
ência, de gênero, de orientação sexual, regional, religioso, cultural e ambiental.
As atuais Resoluções do Conselho Nacional de Educação estabelecem as Diretrizes Curri-
culares Nacionais, orientando a construção de um sistema educacional inclusivo, que garanta o
direito universal de acesso à escolarização e assegure, como parte integrante desse direito, o
respeito e a valorização da diversidade.

1.Educação, Gênero e Sexualidade


A educação exerce um papel estratégico quando se busca a valorização da diversidade, fator
essencial para garantir inclusão, promover igualdade de oportunidades e enfrentar/combater toda
sorte de preconceitos, discriminações e violências, especialmente no que se refere a questões de
gênero e sexualidade.
Nesse sentido, a escola se coloca como um lugar privilegiado para se promover a cultura de
reconhecimento da pluralidade das identidades e dos comportamentos relativos às diferenças. No
entanto, para que essa escola se constitua verdadeiramente democrática e justa, faz-se necessá-
rio articular o debate sobre igualdade e diferença.

2.CONCEITO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

A educação inclusiva pode ser entendida como uma concepção de ensino contemporânea
que tem como objetivo garantir o direito de todos à educação.
Ela pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas, con-
templando, assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas, sensoriais e de
gênero dos seres humanos.

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Os paradigmas históricos
Historicamente, as pessoas com deficiência foram totalmente excluídas das redes de ensino.
Ou, quando muito, tiveram acesso parcial à educação, o qual se dava a partir dos modelos de se-
gregação ou integração.
No primeiro, o estudante com deficiência era atendido por uma instituição educacional apar-
tada do ambiente da escola comum, denominada escola especial. No segundo, o aluno frequen-
tava uma sala de aula inserida dentro de uma escola comum, porém, exclusivamente destinada a
pessoas com deficiência. É o que chamamos de sala especial.
Os dois modelos admitiam outras variações quanto ao modo de atendimento. Mas, em ambos
os casos, os serviços eram desenvolvidos pela área da educação especial, até então estruturada
como uma modalidade substitutiva do ensino comum. Como resultado, o estudante era privado
do processo de aprendizagem em um ambiente de contato contínuo com os demais alunos,
sob a alegação de que isso garantia um atendimento de maior qualidade.
A evolução do campo dos direitos humanos trouxe à tona o paradigma da inclusão. Essa
proposta é orientada pelo direito que todos os estudantes têm de frequentar a sala de aula comum
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
Qual é a diferença entre integração e inclusão?
Apesar de comumente confundidos, os termos partem de um conjunto completamente di-
ferente de pressupostos.
Em uma perspectiva histórico-cronológica, na maioria dos países, a integração precede a
educação inclusiva no que diz respeito às políticas e práticas. O modelo da integração é baseado
na busca pela “normalização”. Nega-se a questão da diferença. A integração admite exceções,
uma vez que é baseada em padrões, requisitos, condições.
Já a educação inclusiva é incondicional. Uma escola inclusiva é uma escola que inclui a
todos, sem discriminação, e a cada um, com suas diferenças, independentemente de sexo, idade,
religião, origem étnica, raça, deficiência. Uma escola inclusiva é aquela com oportunidades iguais
para todos e estratégias diferentes para cada um, de modo que todos possam desenvolver seu
potencial. Uma escola que reconhece a educação como um direito humano básico e como alicerce
de uma sociedade mais justa e igualitária.
Conforme os documentos nacionais e internacionais que resguardam os direitos universais,
a educação é um dos direitos básicos e inalienáveis de toda e qualquer pessoa. Ao contrário da
integração, na qual o aluno deve se adaptar às condições da escola, a inclusão prevê sua trans-
formação de modo a garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem de todos.
Garantir esse direito implica que o sistema de ensino seja reestruturado e que as escolas
trabalhem a partir de uma nova cultura, concretizada através de ações articuladas e da partici-
pação direita de todos – autoridades, gestores públicos, gestores escolares, educadores, técni-
cos, funcionários, alunos, familiares e toda a comunidade.

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AS POLITICAS PÚBLICAS é a perspectiva da inclusão:

No contexto nacional, a Política nacional de educação especial na perspectiva da educação


inclusiva, criada pelo Governo federal brasileiro em 2008, é um importante marco regulatório para
a garantia da matrícula das pessoas com deficiência na escola regular e para o estabelecimento
de um novo modelo de educação especial. Ela deixa de ser substitutiva, assumindo caráter
complementar, suplementar e transversal ao ensino comum, perpassando todos os níveis, etapas
e modalidades de ensino, para a eliminação das barreiras à plena participação dos estudantes
com deficiência, transtornos do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação.
Trata-se de uma mudança radical, estruturante. A educação especial deixa de configurar
como um sistema paralelo, passando a integrar a proposta pedagógica da escola, apoiando a
plena inclusão de todos por meio de recursos, serviços e do atendimento educacional especiali-
zado (AEE) para seu público-alvo.

Tecnologias assistivas (TAs)


O termo tecnologia assistiva (TA) diz respeito a toda e qualquer ferramenta de uso pessoal
criada especificamente para compensar os impedimentos de uma pessoa e melhorar sua ca-
pacidade funcional. Trata-se do conjunto de produtos, serviços, técnicas, aparelhos e procedi-
mentos que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com de-
ficiência e, consequentemente, promover a inclusão e uma vivência autônoma. As TAs também
auxiliam a mobilidade, a percepção e a utilização do meio ambiente e seus elementos.
Como garantir TAs para equiparar oportunidades na escola?
Por meio de uma das principais estratégias de acessibilidade no contexto da educação:
o atendimento educacional especializado (AEE). O AEE busca garantir o pleno acesso e partici-
pação dos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/su-
perdotação na escola regular.
Além do desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas e atividades diversificadas, as
salas de atendimento educacional especializado promovem o uso e até mesmo a criação de
recursos de tecnologias assistiva a fim de eliminar barreiras no processo de ensino-aprendiza-
gem de forma articulada com toda a equipe escolar, a família e outros.

Financiamento
Um dos aspectos fundamentais para que um país ou território viabilize a implementação de
um modelo de ensino inclusivo é o financiamento. Isso envolve todos os tipos de investimentos
financeiros voltados à formação de educadores, acessibilidade, serviços de apoio e demais fato-
res necessários ao atendimento de todo e qualquer estudante. A oferta desses recursos depende
da criação de leis e políticas que destinem uma parcela do orçamento público especificamente
para esse fim.

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Intersetorialidade
A intersetorialidade representa uma estratégia de gestão baseada na articulação das di-
ferentes áreas que compõem a administração pública. Isso significa planejar ações que integrem
educação, saúde, assistência social, transporte, segurança etc. No campo da educação inclusiva,
a intersetorialidade tem sido observada como um dos elementos presentes em políticas públicas
reconhecidas como exitosas e consistentes.

3. Políticas Públicas de Igualdade Racial


A Constituição Federal de 1988 que é considerada por muitos como um avanço no pro-
cesso de redemocratização pelo qual passa o país estabelece como um de seus objetivos: “pro-
mover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação” (BRASIL, 20001, art. 30, inciso IV).
A Constituição Federal de 1988 foi um marco importante para as mudanças sociais ocorridas
no Brasil pós golpe militar inclusive no que diz respeito a temática racial, ao introduzir, por exemplo,
a criminalidade do racismo.
É preciso considerar também a Lei 7.716/1989 também conhecida como Lei do Crime Racial,
que “define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor” e determina que: “Serão pu-
nidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor,
etnia, religião ou procedência nacional” (BRASIL, 1989, art. 1º).
Mas foi em 2009 que o governo brasileiro deu um passo fundamental para a efetivação de
políticas de igualdade racial, com a aprovação do Decreto 6.872, conhecido como PLANAPIR
(Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial[3]) que indica ao Estado as metas para superar
as desigualdades raciais existentes no Brasil, por meio da adoção de ações afirmativas associadas
às políticas universais.

São objetivos da Política de Promoção da Igualdade Racial, entre outros:


I - promover a inclusão e a igualdade de oportunidades e de remuneração das populações
negra, indígena, quilombola e cigana no mercado de trabalho, com destaque para a juventude e
as trabalhadoras domésticas; (eixo 1) [...]
I - estimular o acesso, a permanência e a melhoria do desempenho de crianças, adolescen-
tes, jovens e adultos das populações negras, quilombolas, indígenas, ciganas e demais grupos
discriminados, em todos os níveis, da educação infantil ao ensino superior, considerando as mo-
dalidades de educação de jovens e adultos e a tecnológica; (eixo 2 ) [...]
II - promover a integralidade, com equidade, na atenção à saúde das populações negras,
indígenas, ciganas e quilombolas;
III - fortalecer a dimensão étnico racial no Sistema Único de Saúde, incorporando-a à elabo-
ração, implementação, controle social e avaliação dos programas desenvolvidos pelo Ministério
da Saúde; (eixo 3) [...]
I - apoiar a instituição do Estatuto da Igualdade Racial; (eixo 5) [...]

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III - promover políticas públicas nas áreas de ciência, tecnologia e inovação que tenham
como público alvo a juventude negra, indígena e cigano; (eixo 12). (BRASIL, 2009).
Construir uma nova identidade brasileira, marcada pelo reconhecimento das identidades
étnico raciais com promoção de políticas de redistribuição e reconhecimento. Uma identidade na-
cional, longe de ser aquela com uma característica homogênea e uniformizadora, onde as diversas
culturas e raças são sufocadas em favor de uma identidade homogeneizadora[5]. Uma ideologia
do branqueamento (SKIDMORE, 1976; COSTA, 2011) que caracterizou a construção da identi-
dade nacional brasileira, marcada pela superioridade da raça branca em relação a outras etnias.
Por isso, vários autores defendem o reconhecimento como elemento fundamental para uma
política de identidade. O reconhecimento das diferenças culturais sem renegar a própria identi-
dade. Fazer com que todas as etnias sejam reconhecidas entre si. Reconhecer as diferenças mul-
ticulturais que percebe a existência no interior de uma mesma comunidade diversos grupos sociais
com experiências culturais distintas umas das outras, individual e coletivamente. Reconhecer as
particularidades e diferenças dos diferentes grupos socioculturais e, nesse caso, o Estado demo-
crático de direito não é neutro e desempenha um papel central no estabelecimento de políticas
específicas para grupos culturais excluídos.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ASPECTOS FUNDANTES DO P.P.P


O Projeto Político Pedagógico tem 2 dimensões ?
• ___________
• ___________
visão global do processo )QUADRO:
ESCOLA(REAL) ESCOLA QUE TRANSFORMAREMOS(PROCESSO) ESCOLA(IDEAL)

P.P.P.
• Ele é POLÍTICO no sentido de compromisso com a formação de cidadão para um tipo de
sociedade.( BUSCA A TOMADA DE DECISÃO COLETIVA – Definir, escolher,optar).
• E é PEDAGÓGICO porque efetiva a intencionalidade da escola, que é a formação do aluno
participativo, crítico e criativo;

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PARA VEIGA ( 2001 )
Sobre o projeto político pedagógico :
Assim sendo, “ a DIMENSÃO POLÍTICA se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto
prática especificamente pedagógica .”
Ele é um plano “ GLOBAL “ da Instituição;
É um documento de planificação escalar, classificado
Com as seguintes características:

PARA VEIGA ( 1995 )

Projeto político pedagógico


..............................=> RUMO
.............................. => AÇÃO INTENCIONAL
................................ => SENTIDO EXPLÍCITO
( COMPROMISSO DEFINIDO “ COLETIVAMENTE” )

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Características principais:
• LONGO PRAZO ( Quanto a sua duração );
• INTEGRAL ; ( Quanto a sua amplitude );
• FLEXÍVEL , ABERTO E DEMOCRÁTICO.
( Elaborado coletivamente, resultados de consensos.)
Segundo PCNS(1998)= É a IDENTIDADE DA ESCOLA

VISÃO GERAL DO P.P.P


• A idéia da ESCOLA ter um plano que unificasse suas ações e direcionasse seus anseios,
remota no Brasil ao Movimento da Nova Escola(1930/1960). Era chamado Plano Geral da
Escola.
• Instrumento de luta, de transformação, um repensar constante das práticas educativas.

DEFINIÇÃO DE P.P.P
• É O PRINCÍPIO BÁSICO DO PROCESSO DE CONSCIENTIZAÇÃO E DE EXERCÍCIOS
DE CIDADANIA E CONSTITUI UM INSTRUMENTO DE RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO
SOCIAL DA ESCOLA, DE FORMA DEMOCRÁTICA E SISTEMÁTICA.
• O professor necessita conhecer o P.P.P e fazer parte dessa construção, para poder com-
preender o seu papel diante da proposta pedagógica escolar.

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O QUE É PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO?
O PROJETO REPRESENTA A POSSIBILIDADE
DA DIREÇÃO,
PROFESSORES, COORDENADORES
E A COMUNIDADE,
DE TOMAREM SUA ESCOLA NAS MÃOS E
DEFINIR SEU PAPEL, CONSTRUÍNDO
ESTRATÉGICAS NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS,
JOVENS E ADULTOS, VISANDO ATINGIR SEUS OBJETIVOS.
É O ORDENADOR E O
NORTEADOR DA VIDA ESCOLAR!
Libâneo

VISÃO SOBRE O P.P.P


(MUDANÇA DE CARÁTER QUALITATIVO)
“ PRECISAMOS FAZER UMA OPERAÇÃO NA COLUNA VERTEBRAL DA ESCOLA.
NÃO ADIANTA PINTAR AS UNHAS, PINTAR O CABELO, SE A ESCOLA CONTINUA CAMI-
NHANDO TORTO”.
MIGUEL ARROYO

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CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E AUTONOMIA DA ESCOLA (LACERDA,2004)

AUTONOMIA – PRINCÍPIO, CONDIÇÃO E RAZÃO


DE SER DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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Segundo a LDB 9394/96
No Artigo 15, concedeu a escola progressivos graus de autonomia pedagógica, administra-
tiva e de gestão financeira.
Artigo 12: A escola tem a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Artigo 13 : O professor deve participar da elaboração da proposta pedagógica do estabe-
lecimento de ensino e elaborar e cumprir seu plano de trabalho, segundo a proposta da escola.(em
consonância).

Segundo a LDB 9394/96


No Artigo 14 –LDBEN:

Princípios da Gestão Democrática:


I.participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II.Participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

DIMENSÕES DO P.P.P

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Currículo e Organização do Conhecimento

Atualmente este conceito envolve outros três(4):


• Currículo formal (planos e propostas pedagógicas);
• Currículo em ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas),
• Currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto professores trazem, carre-
gado de sentidos próprios criando as formas de relacionamento, poder e convivência nas
salas de aula).
• Currículo silenciado ( Conjunto de crenças e valores que são omitidos aos professores e
alunos, uma vez que as informações contidas neles, pode comprometer o poder vigente)

Currículo e Organização do Conhecimento


• Base Nacional Comum: refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de Co-
nhecimento articulados aos aspectos da Vida Cidadã de acordo com o art. 26. Por ser a
dimensão obrigatória dos curriculos nacionais – a Base Nacional Comum deve preponderar
substancialmente sobre a dimensão diversificada.

Currículo e Organização do Conhecimento


• Assim, a Base Nacional Comum será contemplada em sua integridade, e complementada
e enriquecida pela Parte Diversificada, contextualizará o ensino em cada situação existente
nas escolas brasileiras. Reiteramos que a LDB prevê a possibilidade de ampliação dos dias
e horas de aula, de acordo com as possibilidades e necessidades das escolas e sistemas.
• Embora os Parâmetros Curriculares propostos e encaminhados às escolas pelo MEC se-
jam Nacionais, não têm, no entanto, caráter obrigatório, respeitando o princípio federativo
de colaboração nacional. De todo modo, cabe à União, através do próprio MEC o estabele-
cimento de conteúdos mínimos para a chamada Base Nacional Comum (LDB, art. 9º).

Currículo e Organização do Conhecimento


• Em todas as escolas, deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma Base
Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na
diversidade nacional;
• a Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada deverão integrar-se em torno do para-
digma curricular, que visa estabelecer a relação entre a Educação Fundamental com:

Currículo e Organização do Conhecimento


Áreas de Conhecimento de:
– Língua Portuguesa;

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– Língua Materna (para populações indígenas e migrantes);
– Matemática;
– Ciências;
– Geografia;
– História;
– Língua Estrangeira;
– Educação Artística;
– Educação Física;
– Educação Religiosa (na forma do art. 33 da LDB). É uma disciplina obrigatória de
matrícula facultativa no sistema público (art. 33 da LDB).

Currículo e Organização do Conhecimento


INTERDISCIPLINARIDADE
CONTEXTUALIZAÇÃO
TRANSVERSALIDADE

Currículo e Organização do Conhecimento


A articulação permitirá que a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada atendam ao
direito de alunos e professores terem acesso a conteúdos mínimos de conhecimentos e valores,
facilitando, desta forma, a organização, o desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagó-
gicas das escolas, como estabelecido nos arts. 23 a 28 , 32 e 33, da LDB 9394/96

Currículo
PONTO CONCLUSIVO: ILAMA VEIGA

O CURRÍCULO NÃO É UM ELEMENTO NEUTRO, MAS DE


ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO CRÍTICA, VOLTADA TANTO À CUL-
TURA DOMINANTE, QUANTO À CULTURA POPULAR!
PORTANTO, EM ÚLTIMA INSTÂNCIA O CURRÍCULO RE-
FLETE UMA CULTURA

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FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
PROVÉM DOS: RECURSOS PÚBLICOS

EMPRESAS PRIVADAS

SOCIEDADE

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
RECURSOS PÚBLICOS para o P.P.P

ORIGEM: RECEITA DE IMPOSTOS,TRANSFERÊNCIAS DE CONTAS FEDERAIS, CON-


TRIBUIÇÃO SINDICAL, IMPOSTOS ...

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
A C.Federal-1988 determina o mínimo a ser gasto em educação:

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