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E DIDÁTICA
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SUMÁRIO
POLÍTICAS PÚBLICAS INCLUSIVAS DE EDUCAÇÃO ..................................................................................................... 2
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................................................................................................................... 6
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POLÍTICAS PÚBLICAS INCLUSIVAS DE EDUCAÇÃO
A educação inclusiva pode ser entendida como uma concepção de ensino contemporânea
que tem como objetivo garantir o direito de todos à educação.
Ela pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas, con-
templando, assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas, sensoriais e de
gênero dos seres humanos.
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Os paradigmas históricos
Historicamente, as pessoas com deficiência foram totalmente excluídas das redes de ensino.
Ou, quando muito, tiveram acesso parcial à educação, o qual se dava a partir dos modelos de se-
gregação ou integração.
No primeiro, o estudante com deficiência era atendido por uma instituição educacional apar-
tada do ambiente da escola comum, denominada escola especial. No segundo, o aluno frequen-
tava uma sala de aula inserida dentro de uma escola comum, porém, exclusivamente destinada a
pessoas com deficiência. É o que chamamos de sala especial.
Os dois modelos admitiam outras variações quanto ao modo de atendimento. Mas, em ambos
os casos, os serviços eram desenvolvidos pela área da educação especial, até então estruturada
como uma modalidade substitutiva do ensino comum. Como resultado, o estudante era privado
do processo de aprendizagem em um ambiente de contato contínuo com os demais alunos,
sob a alegação de que isso garantia um atendimento de maior qualidade.
A evolução do campo dos direitos humanos trouxe à tona o paradigma da inclusão. Essa
proposta é orientada pelo direito que todos os estudantes têm de frequentar a sala de aula comum
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
Qual é a diferença entre integração e inclusão?
Apesar de comumente confundidos, os termos partem de um conjunto completamente di-
ferente de pressupostos.
Em uma perspectiva histórico-cronológica, na maioria dos países, a integração precede a
educação inclusiva no que diz respeito às políticas e práticas. O modelo da integração é baseado
na busca pela “normalização”. Nega-se a questão da diferença. A integração admite exceções,
uma vez que é baseada em padrões, requisitos, condições.
Já a educação inclusiva é incondicional. Uma escola inclusiva é uma escola que inclui a
todos, sem discriminação, e a cada um, com suas diferenças, independentemente de sexo, idade,
religião, origem étnica, raça, deficiência. Uma escola inclusiva é aquela com oportunidades iguais
para todos e estratégias diferentes para cada um, de modo que todos possam desenvolver seu
potencial. Uma escola que reconhece a educação como um direito humano básico e como alicerce
de uma sociedade mais justa e igualitária.
Conforme os documentos nacionais e internacionais que resguardam os direitos universais,
a educação é um dos direitos básicos e inalienáveis de toda e qualquer pessoa. Ao contrário da
integração, na qual o aluno deve se adaptar às condições da escola, a inclusão prevê sua trans-
formação de modo a garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem de todos.
Garantir esse direito implica que o sistema de ensino seja reestruturado e que as escolas
trabalhem a partir de uma nova cultura, concretizada através de ações articuladas e da partici-
pação direita de todos – autoridades, gestores públicos, gestores escolares, educadores, técni-
cos, funcionários, alunos, familiares e toda a comunidade.
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AS POLITICAS PÚBLICAS é a perspectiva da inclusão:
Financiamento
Um dos aspectos fundamentais para que um país ou território viabilize a implementação de
um modelo de ensino inclusivo é o financiamento. Isso envolve todos os tipos de investimentos
financeiros voltados à formação de educadores, acessibilidade, serviços de apoio e demais fato-
res necessários ao atendimento de todo e qualquer estudante. A oferta desses recursos depende
da criação de leis e políticas que destinem uma parcela do orçamento público especificamente
para esse fim.
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Intersetorialidade
A intersetorialidade representa uma estratégia de gestão baseada na articulação das di-
ferentes áreas que compõem a administração pública. Isso significa planejar ações que integrem
educação, saúde, assistência social, transporte, segurança etc. No campo da educação inclusiva,
a intersetorialidade tem sido observada como um dos elementos presentes em políticas públicas
reconhecidas como exitosas e consistentes.
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III - promover políticas públicas nas áreas de ciência, tecnologia e inovação que tenham
como público alvo a juventude negra, indígena e cigano; (eixo 12). (BRASIL, 2009).
Construir uma nova identidade brasileira, marcada pelo reconhecimento das identidades
étnico raciais com promoção de políticas de redistribuição e reconhecimento. Uma identidade na-
cional, longe de ser aquela com uma característica homogênea e uniformizadora, onde as diversas
culturas e raças são sufocadas em favor de uma identidade homogeneizadora[5]. Uma ideologia
do branqueamento (SKIDMORE, 1976; COSTA, 2011) que caracterizou a construção da identi-
dade nacional brasileira, marcada pela superioridade da raça branca em relação a outras etnias.
Por isso, vários autores defendem o reconhecimento como elemento fundamental para uma
política de identidade. O reconhecimento das diferenças culturais sem renegar a própria identi-
dade. Fazer com que todas as etnias sejam reconhecidas entre si. Reconhecer as diferenças mul-
ticulturais que percebe a existência no interior de uma mesma comunidade diversos grupos sociais
com experiências culturais distintas umas das outras, individual e coletivamente. Reconhecer as
particularidades e diferenças dos diferentes grupos socioculturais e, nesse caso, o Estado demo-
crático de direito não é neutro e desempenha um papel central no estabelecimento de políticas
específicas para grupos culturais excluídos.
P.P.P.
• Ele é POLÍTICO no sentido de compromisso com a formação de cidadão para um tipo de
sociedade.( BUSCA A TOMADA DE DECISÃO COLETIVA – Definir, escolher,optar).
• E é PEDAGÓGICO porque efetiva a intencionalidade da escola, que é a formação do aluno
participativo, crítico e criativo;
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PARA VEIGA ( 2001 )
Sobre o projeto político pedagógico :
Assim sendo, “ a DIMENSÃO POLÍTICA se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto
prática especificamente pedagógica .”
Ele é um plano “ GLOBAL “ da Instituição;
É um documento de planificação escalar, classificado
Com as seguintes características:
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Características principais:
• LONGO PRAZO ( Quanto a sua duração );
• INTEGRAL ; ( Quanto a sua amplitude );
• FLEXÍVEL , ABERTO E DEMOCRÁTICO.
( Elaborado coletivamente, resultados de consensos.)
Segundo PCNS(1998)= É a IDENTIDADE DA ESCOLA
DEFINIÇÃO DE P.P.P
• É O PRINCÍPIO BÁSICO DO PROCESSO DE CONSCIENTIZAÇÃO E DE EXERCÍCIOS
DE CIDADANIA E CONSTITUI UM INSTRUMENTO DE RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO
SOCIAL DA ESCOLA, DE FORMA DEMOCRÁTICA E SISTEMÁTICA.
• O professor necessita conhecer o P.P.P e fazer parte dessa construção, para poder com-
preender o seu papel diante da proposta pedagógica escolar.
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O QUE É PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO?
O PROJETO REPRESENTA A POSSIBILIDADE
DA DIREÇÃO,
PROFESSORES, COORDENADORES
E A COMUNIDADE,
DE TOMAREM SUA ESCOLA NAS MÃOS E
DEFINIR SEU PAPEL, CONSTRUÍNDO
ESTRATÉGICAS NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS,
JOVENS E ADULTOS, VISANDO ATINGIR SEUS OBJETIVOS.
É O ORDENADOR E O
NORTEADOR DA VIDA ESCOLAR!
Libâneo
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CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E AUTONOMIA DA ESCOLA (LACERDA,2004)
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Segundo a LDB 9394/96
No Artigo 15, concedeu a escola progressivos graus de autonomia pedagógica, administra-
tiva e de gestão financeira.
Artigo 12: A escola tem a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Artigo 13 : O professor deve participar da elaboração da proposta pedagógica do estabe-
lecimento de ensino e elaborar e cumprir seu plano de trabalho, segundo a proposta da escola.(em
consonância).
DIMENSÕES DO P.P.P
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Currículo e Organização do Conhecimento
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– Língua Materna (para populações indígenas e migrantes);
– Matemática;
– Ciências;
– Geografia;
– História;
– Língua Estrangeira;
– Educação Artística;
– Educação Física;
– Educação Religiosa (na forma do art. 33 da LDB). É uma disciplina obrigatória de
matrícula facultativa no sistema público (art. 33 da LDB).
Currículo
PONTO CONCLUSIVO: ILAMA VEIGA
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FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
PROVÉM DOS: RECURSOS PÚBLICOS
EMPRESAS PRIVADAS
SOCIEDADE
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
RECURSOS PÚBLICOS para o P.P.P
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
A C.Federal-1988 determina o mínimo a ser gasto em educação:
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