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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
Organizadoras
Maria Fernanda Celli de Oliveira
Carolina Helena Micheli Velho
Andréa Mendes de Almeida Pereira
Valdicéia Tavares dos Santos
Maria Auristela Barbosa Alves de Miranda
EDUCAÇÃO INFANTIL:
PRÁTICAS EDUCATIVAS
VOLTADAS A BEBÊS E CRIANÇAS
PÚBLICO DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL
1ª Edição
Montes Claros / MG – Brasil
Editora do IFNMG
Ano 2023
Copyright © da Editora do IFNMG
INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS - IFNMG
Editor Executivo: Edinei Canuto Paiva
Editora Executiva: Andreia Pereira da Silva
Editor Executivo: Gustavo Henrique Silva de Souza
Bibliotecário(a) Responsável: Elciax Cristina de Sousa
Revisor Texto: Ana Paula Santos César
Revisão Normas Técnicas: Maria Fernanda Celli de Oliveira,
Carolina Helena Micheli Velho
Diagramação e Projeto Gráfico: Karina Carvalho de Almeida
Capa: Crianças na Janela Xilogravura de Valdério Soares da Costa
Ficha Catalográfica:
E24 Educação Infantil: práticas educativas voltadas a bebês e crianças público da educação
2023 especial / Maria Fernanda Celli de Oliveira (organizadora) et al. – Montes Claros,
MG: IFNMG, 2023.
131 p. : il., color.
ISBN DIGITAL: 978-65-88813-40-9
ISBN FÍSICO: 978-65-88813-39-3
Inclui referências.
1. Educação infantil. 2. Educação especial. I. Oliveira, Maria Fernanda Celli de (org.). II.
Velho, Carolina Helena Micheli (org.). III. Pereira, Andréa Mendes de Almeida (org.). IV.
Santos, Valdicéia Tavares dos (org.). V. Miranda, Maria Auristela Barbosa Alves de.
CDD: 371.9
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Camilo Santana
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA
Getúlio Marques Ferreira
REITORA
Joaquina Aparecida Nobre da Silva
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
João Leandro Cassio de Oliveira
PRÓ-REITORA DE ENSINO
Giuliana de Sá Ferreira Barros
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E CULTURA
Rony Enderson de Oliveira
PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E
INOVAÇÃO
Edinei Canuto Paiva
PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS
Rosemary Barbosa da Silva Moura
DIRETORA DO CENTRO DE REFERÊNCIA EM
FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
Luciana Gusmão de Souza
DIRETORA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS
Maria Flávia Pereira Barbosa
COORDENAÇÃO DO CURSO
Andréa Mendes de Almeida Pereira
AGRADECIMENTO
Aos nossos cursistas e a todas as mãos generosas, nas mais di-
versas instâncias, que seguraram conosco os nossos sonhos e torna-
ram possível a concretização dessa formação.
DEDICATÓRIA
APRESENTAÇÃO
É cada vez mais imprescindível salientar a importância de prá-
ticas pedagógicas inclusivas, que contemplem todos(as) as crianças,
visando seu desenvolvimento pleno, a partir de suas especificida-
des e peculiaridades. É nesse sentido, que este e-book objetiva levar
ao(a) leitor(a) a possibilidade de um novo e amplo olhar tangente
às práticas pedagógicas voltadas a bebês e crianças público da edu-
cação especial, a partir das experiências de agentes atuantes nesste
contexto, em suas diversas dimensões.
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Apresentação
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Apresentação
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Apresentação
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FormaçãoInicial e Continuada
Boa leitura!
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Autora
Liliane Garcez
CAPÍTULO 1
Educação inclusiva: o desafio de não deixar
ninguém para trás
Cursos FIC
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INTRODUÇÃO
Desde a Declaração de Salamanca, temos apostado que o fato
de todos bebês, crianças, adolescentes e jovens estarem na escola,
mais perto de casa, aprendendo juntas nos desafia a ampliar nossos
repertórios de estratégias pedagógicas e também subsidia as neces-
sárias mudanças legislativas.
De lá para cá, muitas coisas aconteceram. As declarações e tra-
tados de direitos humanos elaborados, desde então, têm cumprido
sua função de influenciar as legislações e políticas públicas. Para
chegarmos à formulação do Objetivo de Desenvolvimento Susten-
tável 4, qual seja, garantir uma educação de qualidade, inclusiva e
equitativa para todas as pessoas ao longo da vida, percorremos um
extenso caminho de mobilização social no mundo todo. Como par-
te desse movimento, o alinhamento da definição de educação inclu-
siva à educação para todos, tal como estabelecido na Agenda 20301,
evidenciou a luta pelo direito à educação da parcela da população
que, no Brasil, tem direito à modalidade da educação especial. Con-
comitantemente, o estabelecimento da Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência (CDPD) pela Organização das Nações
Unidas (ONU) foi o coroamento do movimento político das pes-
soas com deficiência, fruto da luta social contra a invisibilidade des-
sa parcela da população em nosso país e no mundo. Suas diretrizes
apontam para o afastamento do modelo biomédico e consequente
alinhamento aos direitos humanos. Nela, está disposta a seguinte
definição de pessoa com deficiência:
Pessoas com deficiência são aquelas que têm
impedimentos de longo prazo de natureza fí-
sica, mental, intelectual ou sensorial, os quais,
em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na
1
A Agenda 2030 é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade. Ela busca fortalecer a paz universal
e as parcerias como ferramentas para o desenvolvimento sustentável. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs.
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Capítulo 1: Educação Inclusiva: o desafio de não deixar ninguém para trás
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Capítulo 1: Educação Inclusiva: o desafio de não deixar ninguém para trás
ANÁLISE E DISCUSSÃO
Os dados dos últimos anos têm sido bem diferentes daqueles
de meados dos anos 2000. No Resumo Técnico referente ao Censo
Escolar da Educação Básica7, elaborado pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas (Inep), está registrado que o número de matrí-
culas e dos estudantes elegíveis à modalidade da educação especial
chegou a 1,3 milhão e que o percentual de matrículas e desses dis-
centes matriculados em classes comuns do ensino regular atingiu
93,3%. Dados a se comemorar, certamente.
GRÁFIICO 01
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O Resumo Técnico do Censo Escolar da Educação Básica de 2022 é uma publicação que compõe o conjunto de instrumentos
de divulgação dos resultados do Censo Escolar e foi pensado para ser um documento de referência geral e consulta para
gestores dos sistemas de ensino; técnicos dos órgãos de gestão da política educacional no âmbito federal, estadual e municipal;
estudantes e acadêmicos de graduação e pós-graduação; pesquisadores e demais interessados. Contudo, por sua divulgação e
organização sistemáticas, também tem o potencial de orientar análises mais detalhadas sobre temas específicos relacionados
ao sistema educacional brasileiro. https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/
resumo_tecnico_censo_escolar_2022.pdf
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Capítulo 1: Educação Inclusiva: o desafio de não deixar ninguém para trás
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O movimento para estabelecer um sistema educacional inclu-
sivo passa pela substituição do “ou” pelo “e”, pois esse “e”, quando
significa diálogo, relação, troca de experiência entre todos, garante
direitos. Para tanto, precisamos acionar algumas chaves de leitura
de mundo e da educação:
• Nosso propósito é a eliminação de barreiras: a percepção e a
eliminação das barreiras que se entrepõe entre a pessoa e o di-
reito à educação e a participação plena é o foco de nossos sabe-
res e práticas. As medidas de apoio específico podem e devem
ser adotadas como parte da inclusão escolar, para que a partici-
pação das pessoas com deficiência, e não só, seja contemplada
e valorizada. Entretanto, o fluxo dos pensamentos e das ações
educativas deve partir do geral para o específico, e não o con-
trário, de modo a escapar da falsa dicotomia entre educação
comum e especial que acaba por estabelecer ‘puxadinhos’ ou
condicionantes.
• Nossa interpretação coloca a pessoa na frente da deficiência: o
conceito atual de pessoa com deficiência explicita que as rela-
ções sociais devem considerar a diversidade humana como va-
lor positivo. A convivência nos mobiliza a ter um olhar críti-
co sobre nossas respostas diante de uma situação desafiadora,
rompendo com uma percepção capacitista e preconceituosa.
• O sentido de nossa mobilização é construir uma escola acolhe-
dora, responsiva e acessível, considerando todas e cada uma
das pessoas, pois o processo para melhorar nossos indicado-
res passa pela inclusão e pela equidade e meio da participação
e ampliação de repertório individual e coletivo. Afinal, quando
se trata de acessibilidade, a seta é sempre de mão dupla.
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Capítulo 1: Educação Inclusiva: o desafio de não deixar ninguém para trás
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O relatório foi desenvolvido pela Comissão Internacional sobre os Futuros da Educação da Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) ao longo de dois anos e baseia-se em extensas consultas com mais de um
milhão de pessoas e propõe um novo contrato social para a educação com o intuito de reconstruir nossas relações uns com os
outros, com o planeta e com a tecnologia. unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000381115
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REFERÊNCIAS
ARENDT, H. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Perspectiva, 2001.
BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, 1988.
BRASIL. Lei no 9.394/1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-
cional. Brasília, 1996.
BRASIL/MEC. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva. Brasília, 2008.
BRASIL. Decreto Legislativo no 186/2008. Aprova o Texto da Conven-
ção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo
Facultativo. Brasília, 2008.
BRASIL. Decreto no 6.949/2009. Promulga a Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Faculta-
tivo. Brasília, 2009.
BRASIL. Lei n 13.005/2014. Plano Nacional de Educação. Brasília, 2014.
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Capítulo 1: Educação Inclusiva: o desafio de não deixar ninguém para trás
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Autora
Daniela Cristina Araújo
CAPÍTULO 2
A Educação inclusiva nas creches: uma
discussão necessária
Capítulo 2: Educação inclusiva nas creches: uma discussão necessária
INTRODUÇÃO
A Educação Infantil, segundo o artigo 29, da Lei de Diretrizes e
Bases para a Educação, “tem como finalidade o desenvolvimento in-
tegral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psi-
cológico, intelectual e social, complementando a ação da família e
da comunidade”. Portanto, é preciso analisar como se constituem os
processos de ensino e aprendizagem no cotidiano das creches para
os alunos de 0 a 3 anos, público alvo da Educação Especial, visto
que, ainda são escassas pesquisas científicas nessa temática.
A problemática da pesquisa se desenvolve a partir da hipóte-
se de que o atendimento nas, creches, às crianças, público alvo da
Educação Especial possui viés assistencialista, focada no cuidar, en-
quanto a parte pedagógica não satisfaz os objetivos esperados para
essa etapa da educação. A partir desses pressupostos, fez-se necessá-
rio coletar dados que validasse a pesquisa através da observação do
cotidiano de um aluno diagnosticado com Transtorno do Espectro
do Autismo (TEA) de três anos, na turma do maternal II, no CESEI
Dona Imaculada Chaves, creche da rede pública municipal da cida-
de de Campos Gerais/MG.
As observações realizadas foram analisadas criticamente utili-
zando como fundamentação teórica os textos legais: Lei de Diretri-
zes e Bases da Educação (Lei 9.394/96), as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil (Brasil, 1998) e a Política Na-
cional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(2008). Esses documentos permitiram uma ampla visão de como se
deve realizar o atendimento aos alunos de 0 a 3 anos com necessi-
dades educacionais específicas e do quão desafiadoras são as barrei-
ras a serem superadas para se obter uma educação de qualidade.
Práticas educativas no cotidiano da creche: pontes ou muros?
Para fins de compreender o atual cenário da Educação Infantil
no Brasil, é necessária uma análise dos seus principais documentos
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Capítulo 2: Educação inclusiva nas creches: uma discussão necessária
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Capítulo 2: Educação inclusiva nas creches: uma discussão necessária
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
LDB – Lei n°9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretri-
zes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. BRASIL.
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Autora
Nayara Barbosa de Almeida
CAPÍTULO 3
A acessibilidade em cursos EAD:
audiodescrição em foco
Capítulo 3: A acessibilidade em cursos EAD: audiodescrição em foco
INTRODUÇÃO
Atualmente encontramo-nos em uma sociedade onde o campo
tecnológico desenvolveu-se vertiginosamente, novas técnicas foram
aperfeiçoadas com o intuito de facilitar as práticas cotidianas. Tais
avanços alcançaram diversos setores da sociedade, sendo o meio
educacional um dos beneficiários desse desenvolvimento.
A Educação a distância, a EAD, por exemplo, foi impulsiona-
da a partir da utilização de tecnologias que diminuíram distâncias
espaço-temporais, promovendo uma verdadeira democratização
e flexibilização do ensino a uma população, até então, excluída do
acesso à educação presencial (DOS SANTOS, et al, 2021). Sob essa
perspectiva, o Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que
regulamenta o Ensino a Distância no país, em seu artigo 1º, define,
Art. 1º Para os fins deste Decreto, caracteriza-
-se a educação a distância como modalidade
educacional na qual a mediação didático-pe-
dagógica nos processos de ensino e aprendiza-
gem ocorre com a utilização de meios e tec-
nologias de informação e comunicação, com
estudantes e professores desenvolvendo ativi-
dades educativas em lugares ou tempos diver-
sos. (BRASIL, 2005).
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ANÁLISE E DISCUSSÃO
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Capítulo 3: A acessibilidade em cursos EAD: audiodescrição em foco
III - audiodescrição.
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Capítulo 3: A acessibilidade em cursos EAD: audiodescrição em foco
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Brasil. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta a
EAD. Brasília, 2005.
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Capítulo 3: A acessibilidade em cursos EAD: audiodescrição em foco
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Autor
Ricardo Eleutério dos Anjos
CAPÍTULO 4
A teoria da periodização do desenvolvimento
psicológico: contribuições à educação escolar
Capítulo 4: A teoria da periodização do desenvolvimento psicológico: contribuições à
educação escolar
INTRODUÇÃO
Apesar da interdependência entre Psicologia e Pedagogia, é
fundamental ressaltar que essa relação não deve anular a distinção
significativa entre essas duas áreas do conhecimento. Cada uma
possui sua própria área de estudo, e a natureza dessa relação
baseia-se na premissa de que o que é objeto de estudo de uma
dessas ciências emerge como condição na outra (RUBINSTEIN,
1976). Dessa forma, a Psicologia concentra-se no estudo do
psiquismo e de seu desenvolvimento, enquanto os processos de
ensino e aprendizagem são identificados como condições para
esse desenvolvimento. Por outro lado, a Pedagogia direciona seu
foco para o processo de ensino e aprendizagem, sendo que o
conhecimento do desenvolvimento psicológico é considerado como
condição para o trabalho educativo.
O autor supracitado defende que a Psicologia deve permane-
cer no âmbito de seu objeto de estudo e que sua contribuição para
a educação escolar será ainda mais significativa à medida que se
aprofundar no estudo do psiquismo. Assim, a Pedagogia receberá
um aporte ainda mais substancial da psicologia quando esta se de-
senvolver em seu conteúdo específico e próprio. Destarte, o objetivo
deste texto é que professores e professoras tenham em mãos aportes
teóricos que não apenas descrevam como são as crianças e os ado-
lescentes, mas, sobretudo, trazer uma reflexão sobre o vir a ser de
sua formação.
A teoria da periodização do desenvolvimento psicológico
O desenvolvimento psicológico mantém uma estreita relação
com as condições objetivas da organização social. Segundo Leon-
tiev (2014), a vida da criança exerce um papel determinante nesse
processo, uma vez que sua posição nas relações humanas é influen-
ciada pelas circunstâncias concretas que a cercam. A relação entre
a criança e a sociedade se estabelece por meio de sua atividade, tor-
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Capítulo 4: A teoria da periodização do desenvolvimento psicológico: contribuições à
educação escolar
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Capítulo 4: A teoria da periodização do desenvolvimento psicológico: contribuições à
educação escolar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, afirmamos que a teoria da periodização
do desenvolvimento psicológico contribui para a educação escolar,
desde que seja abordada a partir da mediação com uma teoria pe-
dagógica. A elaboração de projetos político-pedagógicos, a constru-
ção de um currículo comum e a pesquisa em educação devem con-
siderar a educação como ponto de partida e de chegada. Em vez de
abordar a educação com base em critérios psicológicos, sociológi-
cos etc., é necessário avaliar as contribuições dessas diferentes áreas
a partir da problemática educacional (SAVIANI, 2013).
Os aportes teóricos da psicologia, de modo algum, devem ser
reduzidos a um receituário ou mera resolução de problemas isola-
dos atinentes aos processos pedagógicos. Destarte, a utilização da
teoria da periodização do desenvolvimento psicológico deve ser de-
pendente da natureza dos problemas enfrentados na práxis pedagó-
gica, superando, assim, o psicologismo do processo educativo.
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FormaçãoInicial e Continuada
REFERÊNCIAS
ANJOS, R. E. A teoria da periodização do desenvolvimento psicológico
e sua contribuição à educação escolar de adolescentes. In: FACCI, M.
G. D.; LEONARDO, N. S. T.; FRANCO, A. F. (Orgs.). Implicações da
periodização desenvolvimento humano para a prática pedagógica: em
destaque a psicologia histórico-cultural. Paranavaí: EduFatecie, 2023, p.
234-279.
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Autora
Maria Fernanda Celli de Oliveira
CAPÍTULO 5
Desenvolvimento da criança: algumas
aproximações entre a neurociência e a
Educação Infantil
Cursos FIC
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INTRODUÇÃO
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Capítulo 5: Desenvolvimento da criança: algumas aproximações entre a neurociência e a
Educação Infantil
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Capítulo 5: Desenvolvimento da criança: algumas aproximações entre a neurociência e a
Educação Infantil
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Capítulo 5: Desenvolvimento da criança: algumas aproximações entre a neurociência e a
Educação Infantil
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Aline dos Santos Moreira de; FERREIRA, Liliane Musu-
meci; OLIVEIRA, Marta Martins de; PEREIRA, Pedro Carlos Pereira.
Neural plasticity, a path to learning: a brief analysis. Research, Soci-
ety and Development, [S. l.], v. 10, n. 16, p. e553101624103, 2021. DOI:
10.33448/rsd-v10i16.24103. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.
php/rsd/article/view/24103. Acesso em: 10 jul. 2023.
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Autor
Sandro Vinicius Sales dos Santos
CAPÍTULO 6
Especificidades do trabalho docente no
currículo da Educação Infantil
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
INTRODUÇÃO
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Capítulo 6: Especificidades do trabalho docente no currículo da educação infantil
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Capítulo 6: Especificidades do trabalho docente no currículo da educação infantil
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Capítulo 6: Especificidades do trabalho docente no currículo da educação infantil
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Capítulo 6: Especificidades do trabalho docente no currículo da educação infantil
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Capítulo 6: Especificidades do trabalho docente no currículo da educação infantil
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Capítulo 6: Especificidades do trabalho docente no currículo da educação infantil
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Capítulo 6: Especificidades do trabalho docente no currículo da educação infantil
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REFERÊNCIAS
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São
Paulo: Summus, 1984.
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Capítulo 6: Especificidades do trabalho docente no currículo da educação infantil
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Autores
Fabiana Cristina Frigieri de Vitta
Ana Julia Ribeiro Sgavioli
Alberto de Vitta
CAPÍTULO 7
A Base Nacional Comum Curricular na
prática com bebês
Capítulo 7: A Base Nacional Comum Curricular na prática com bebês
INTRODUÇÃO
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Capítulo 7: A Base Nacional Comum Curricular na prática com bebês
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Capítulo 7: A Base Nacional Comum Curricular na prática com bebês
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.
Secretaria de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, 2017.
CRUZ, G. A.; SIGOLO, S. R. R. L., VITTA, F. C. F. O uso de atividades
educacionais com bebês: percepção de estudantes de pedagogia. Revis-
ta Humanidades e Inovação, v. 7, n. 8, p. 36-53, 2020.
MOURO, M. M. O que os futuros pedagogos pensam a respeito da mú-
sica e o desenvolvimento da criança de 0 a 18 meses de idade. Disserta-
ção (Mestrado em Educação Escolar), 2021. 104f. Universidade Estadual
Paulista Júlio Mesquita Filho, Araraquara, 2021.
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Cursos FIC
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Autoras
Fabiana Cristina Frigieri de Vitta
Thaize Fernanda Ramos Macedo
Vanilda Divina Almério Bistaffa
CAPÍTULO 8
Educação Infantil: práticas pedagógicas com
bebês e a formação de professores
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
INTRODUÇÃO
Grupo de Estudos e Pesquisa em Atividade e Desenvolvimen-
to Infantil – GEPADI, ligado ao Departamento de Educação e De-
senvolvimento Humano, conta com discentes dos cursos de Tera-
pia Ocupacional e Pedagogia, envolvidos em projetos de extensão
e pesquisa. É vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educa-
ção Escolar da Faculdade de Ciências e Letras (UNESP/Araraqua-
ra), desenvolvendo projetos de pesquisa de Mestrado e Doutorado,
da linha Formação do professor, trabalho docente e práticas peda-
gógicas. O objeto focado nos projetos é a relação entre as atividades
desenvolvidas no contexto educacional e a aquisição de habilidades
e comportamentos importantes para a relação autônoma da criança,
especialmente os bebês, com o ambiente.
Nesse texto, objetivamos refletir sobre aspectos que embasam
essas pesquisas, assim como parte dos resultados encontrados.
Primeiramente, precisamos explicar nossa escolha em optar
por analisar os bebês como foco dos nossos estudos. A primeira in-
fância é um período crítico para o desenvolvimento de diferentes
habilidades que serão responsáveis por aprendizagens que permiti-
rão que essas crianças façam escolhas a respeito de seu futuro. Du-
rante essa fase, elas experimentam um rápido crescimento e apren-
dizado, estabelecendo as bases para seu desenvolvimento cognitivo,
emocional, social e físico ao longo da vida. Para tanto, a educação
desempenha um papel importante na promoção da qualidade de
vida e na prevenção de atrasos no desenvolvimento infantil, pois é
nessa fase que está está altamente receptiva a estímulos e experiên-
cias do ambiente ao seu redor. Associada a essas tarefas, interessa-
-nos a ideia de que a Educação Infantil tem o importante papel de
empoderar a criança para escolhas críticas no futuro.
Vitta e Vitta (2012) definem que o desenvolvimento do ser
humano se dá pela relação com o ambiente no qual se insere. “As-
sim, toda experiência interfere no modelo que o indivíduo faz de si
mesmo e será responsável por interpretações futuras de suas novas
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Capítulo 8: Educação Infantil: práticas pedagógicas com bebês e a formação de professores
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FormaçãoInicial e Continuada
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Capítulo 8: Educação Infantil: práticas pedagógicas com bebês e a formação de professores
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FormaçãoInicial e Continuada
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 13.005 - Plano Nacional de Edu-
cação - PNE. Brasília: INEP, 2014. Disponível em: http://fne.mec.gov.br/
images/doc/pne-2014-20241.pdf. Acesso em: 03 set. 2014.
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Capítulo 8: Educação Infantil: práticas pedagógicas com bebês e a formação de professores
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Autora
Keila Silva da Costa
CAPÍTULO 9
Aprendendo com as mãos - Oficina
Montessoriana
Capítulo 9: Aprendendo com as mãos - Oficina Montessoriana
INTRODUÇÃO
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Capítulo 9: Aprendendo com as mãos - Oficina Montessoriana
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Cursos FIC
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Capítulo 9: Aprendendo com as mãos - Oficina Montessoriana
Materiais e métodos
A oficina de textura envolve o uso de vários materiais e méto-
dos. Os materiais incluem papelão ondulado, papel crepom, algo-
dão, areia, massa de modelar, tintas de textura, tecidos com dife-
rentes texturas, pedaços de papel com diferentes texturas, sementes,
penas, pedras, conchas, esponjas, entre outros.
Os métodos utilizados na oficina são caixas surpresas, pintura
com textura, modelagem e exploração livre. Na caixa surpresa, os
materiais são colocados em caixas fechadas para que as crianças ex-
plorem através do tato. Na pintura com textura, as crianças usam
tintas com textura e podem pintar com as mãos ou outros materiais.
Na modelagem, as crianças criam formas e texturas com massinha
de modelar ou argila. Na exploração livre, as crianças têm liberdade
para explorar os materiais sem interferência do adulto. É importan-
te considerar a idade, habilidades e interesses das crianças ao esco-
lher os materiais e métodos, além de garantir a supervisão de um
adulto capacitado. Os materiais devem ser higienizados e seguros
para as crianças manipularem.
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
Referencial teórico
Os artigos destacam a importância das atividades sensoriais na
educação de bebês e crianças com deficiência visual, evidenciando
os benefícios dessas práticas para o desenvolvimento motor, cogni-
tivo e sócio emocional desses indivíduos. Os autores também enfa-
tizam a importância da participação dos educadores e da família na
promoção de práticas pedagógicas inclusivas que valorizem a diver-
sidade e as habilidades de cada criança.
Vygotsky, em sua concepção dialética de desenvolvimento,
ressalta a relevância da interação social e cultural para o desenvol-
vimento humano. Ele destaca três conceitos fundamentais: indivi-
dualidade, conhecimento e linguagem. A individualidade refere-se
às características únicas de cada pessoa e desempenha um papel im-
portante no estabelecimento de relações sociais e construção de ex-
periências individuais. O conhecimento é construído coletivamente
por meio das interações sociais e culturais ao longo do desenvolvi-
mento, e a linguagem desempenha um papel essencial como ferra-
menta de comunicação, compartilhamento de ideias e organização
do pensamento.
Na concepção de Vygotsky, a individualidade, o conhecimen-
to e a linguagem estão interligados no processo de desenvolvimento
humano, sendo construídos por meio das interações sociais e cultu-
rais ao longo da vida.
Análise e discussão
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Capítulo 9: Aprendendo com as mãos - Oficina Montessoriana
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que oferecer experiências sensoriais ricas para be-
bês com deficiência visual é de extrema importância para o desen-
volvimento cognitivo, emocional e social dessas crianças. A Edu-
cação Infantil e as práticas pedagógicas voltadas a bebês e crianças
público-alvo da Educação Especial são fundamentais para promo-
ver um ambiente educacional inclusivo e adequado às necessidades
dessas crianças.
As oficinas sensoriais, como a de texturas, têm um papel im-
portante na articulação
do trabalho de promoção de práticas pedagógicas que reconhe-
çam e favoreçam o desenvolvimento das crianças e bebês com de-
ficiência. Além disso, a concepção dialética de desenvolvimento de
Vygotsky nos mostra que o desenvolvimento humano é um proces-
so construído a partir das interações sociais e culturais, que envol-
vem conceitos de individualidade, conhecimento e linguagem.
Portanto, é essencial que haja um investimento em programas
de educação e práticas pedagógicas que reconheçam as especifici-
dades e necessidades das crianças com deficiência, promovendo um
ambiente educacional inclusivo e adequado ao desenvolvimento in-
tegral dessas crianças.
95
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, T. F.; ALMEIDA, C. A.; SOUZA, C. A. A importância da Edu-
cação Infantil na redução das desigualdades sociais e econômicas. Re-
vista Eletrônica Ludomedia, v. 2, n. 3, p. 31-44, 2018.
96
Autora
Luizelia Melo De Souza
CAPÍTULO 10
Primeira infância: o brincar no
psicodiagnóstico
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
INTRODUÇÃO
A importância do contexto familiar para que o indivíduo atin-
ja a maturidade emocional atribui um peso grande à família como
formadora e propiciadora de um desenvolvimento afetivo saudável
ao ser humano (WINNICOTT, 2005).
Quando há desenvolvimento emocional saudável, o self tem
sua origem como potencial do recém-nascido, a partir de um am-
biente suficientemente bom. É importante fazer a distinção entre
um self verdadeiro, de onde surge a espontaneidade, a criatividade
e as ideias propriamente pessoais e um falso self, defensivo, organi-
zado para atender demandas do social, artificial (FRANCO, 2003).
Levando em consideração a relevância do suporte do ambien-
te, desde o início da vida do bebê, é possível pensar que, quando o
ambiente familiar não é capaz de atender às necessidades da criança
e lhe oferecer um provimento suficientemente bom, a criança dá si-
nais de que algo não vai bem.
A ludicidade auxilia nos desafios, pois propicia o trabalho com
diferentes linguagens, o que facilita a significação de conceitos e a
criança é capaz de construir seu próprio conhecimento. Durante a
brincadeira a criança tem a oportunidade de aprender e se desen-
volver, experimentar e interagir com outras pessoas. Sendo assim,
o conteúdo deste trabalho deu-se através de pesquisa bibliográfica
tendo como tema primeira infância: “o brincar no psicodiagnósti-
co”, sendo o objetivo principal analisar a importância do brincar no
trabalho com psicodiagnóstico infantil.
Na visão de Vigotsky et al. (1998) “O jogo simbólico é como
uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento in-
fantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica,
impulsionada pela imitação”. Dessa maneira, o jogo pode ser consi-
derado uma atividade muito importante, pois através dele a criança
cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ain-
da não amadureceram, mas que se encontram em processo de ma-
turação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo.
98
Capítulo 10: Primeira Infância: o brincar no psicodiagnóstico
99
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
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Capítulo 10: Primeira Infância: o brincar no psicodiagnóstico
101
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
102
Capítulo 10: Primeira Infância: o brincar no psicodiagnóstico
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O brincar sugere sua importância para o processo terapêutico
infantil, o lúdico contribui para o funcionamento saudável da crian-
ça. Assim, considera-se o brincar como uma atividade essencial à
criança, demonstrando ser a forma de ela estar no mundo.
103
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
REFERÊNCIAS
AGUIAR, L. Gestalt-terapia com crianças: teoria e prática. Livro Pleno.
Campinas: 2005.
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Capítulo 10: Primeira Infância: o brincar no psicodiagnóstico
105
Autora
Andréa Mendes de Almeida Pereira
CAPÍTULO 11
Uma formação para profissionais do ensino
infantil na ambiência do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de
Minas Gerais - IFNMG
Capítulo 11: Uma formação para profissionais do ensino infantil na ambiência do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG
INTRODUÇÃO
Os Institutos Federais foram criados pela Lei 11.892, de 29 de
dezembro de 2008, mesma norma que instituiu a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
Presentes em todos os estados da federação, os institutos, nos
termos da lei, têm, como finalidade primeira, ministrar ensino pro-
fissional e tecnológico, nas várias modalidades da educação básica
e superior, com vistas a formar indivíduos aptos a contribuir para o
desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional.
Na esteira desse propósito, dentre os objetivos institucionais,
consta a oferta de cursos de formação inicial e continuada de traba-
lhadores (BRASIL, 2008). Os IFs pretendem, em sua proposta po-
lítico-pedagógica, contribuir para o aperfeiçoamento dos arranjos
produtivos, orientando uma formação contextualizada, analítica,
que compreenda e intervenha, propositiva e construtivamente, no
mundo do trabalho (PACHECO, 2011, p. 13).
No escopo da educação profissional, a formação inicial e conti-
nuada, centrada nos trabalhadores, objetiva a atualização de saberes
e práticas (NETO e PASSOS, p. 31, 2013). Quando idealizados para
professores, os cursos podem refletir os contextos escolares e auxi-
liar na constituição de novas metodologias pedagógicas, aperfeiçoa-
das e efetivas, capazes de renovar o processo de ensino-aprendiza-
gem, repercutindo na comunidade escolar e na sociedade.
Nessa linha, os profissionais da área da formação infantil, por
atuarem nesses primeiros níveis, são, por excelência, agentes de
desenvolvimento, com função estratégica, considerando o caráter
transformador e emancipatório da educação.
Nas letras da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-
nal, “[a] educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem
como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a
cinco anos de idade, em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, lin-
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
108
Capítulo 11: Uma formação para profissionais do ensino infantil na ambiência do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG
Análise e discussão .
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Norte de Minas Gerais (IFNMG) é composto por onze campi, nos
municípios de Almenara, Araçuaí, Arinos, Diamantina, Janaúba,
Januária, Montes Claros cidade que também sedia a Reitoria, Pira-
pora, Porteirinha, Salinas e Teófilo Otoni. A abrangência do IFN-
MG agrega 176 municípios, das mesorregiões Norte e Noroeste de
Minas e Vales do Jequitinhonha e Mucuri, cobrindo quase toda a
metade norte do estado (MATOS, 2018, p. 44).
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
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Capítulo 11: Uma formação para profissionais do ensino infantil na ambiência do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Capítulo 11: Uma formação para profissionais do ensino infantil na ambiência do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei N.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Dire-
trizes e Bases da Educação e dá outras providências. Brasília, DF: Diá-
rio Oficial da União, 1996.
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
114
Autora
Hasla De Paula Pacheco
CAPÍTULO 12
“Eduvivências”: narrativa sobre a tutoria a
distância no curso de educação infantil -
práticas educativas voltadas a bebês e crianças
público da Educação Especial
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
INTRODUÇÃO
A narrativa é uma poderosa forma criativa utilizada por pes-
soas, autores de textos científicos e cidadãos que percorrem o mun-
do real para compartilhar sua biografia e experiências acadêmica,
profissionais, sociais, revelando-se ao mundo de maneira única
e pessoal (Clandinn e Connelly, 2011). É através da narrativa que
as pessoas constroem e comunicam suas histórias, permitindo que
outros compreendam e se conectem com suas vidas e obras.
Ao me propor a construir um texto empregando a narrativa, trans-
mito por meio dos meus relatos de experiência não apenas eventos,
acontecimentos, mas também perspectivas e reflexões pessoais so-
bre o objeto do relato. Essa forma de expressão possibilita que se-
jam contadas histórias complexas e enriquecedoras, que capturam
a essência das experiências vividas e proporcionam uma compreen-
são mais profunda do mundo e das pessoas. (Paiva, 2010).
Seja em textos científicos, nos quais os pesquisadores narram
suas descobertas e contribuições para o conhecimento, ou nas vi-
vências cotidianas dos cidadãos, nas quais se compartilham expe-
riências de vida e aprendizados, a narrativa desempenha um papel
fundamental na comunicação e na construção de identidades indi-
viduais e coletivas.
Por meio da narrativa sobre minha experiência na função de
tutora a distância do curso Educação Infantil: Práticas educativa
voltadas a bebês e crianças público da Educação especial, tenho a
oportunidade de me expressar, compartilhar perspectivas e apren-
dizados construídos ao longo do curso.
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Capítulo 12: “Eduvivências”: narrativa sobre a Tutoria a Distância no Curso de Educação
Infantil - Práticas Educativas Voltadas a Bebês e Crianças Público da Educação Especial”
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
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Capítulo 12: “Eduvivências”: narrativa sobre a Tutoria a Distância no Curso de Educação
Infantil - Práticas Educativas Voltadas a Bebês e Crianças Público da Educação Especial”
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
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Capítulo 12: “Eduvivências”: narrativa sobre a Tutoria a Distância no Curso de Educação
Infantil - Práticas Educativas Voltadas a Bebês e Crianças Público da Educação Especial”
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O campo da pesquisa, acerca da tutoria na educação a distân-
cia, envolve, em sua essência, um ambiente colaborativo, o qual
possibilita a conexão entre os diferentes participantes do curso. A
Plataforma Virtual de Aprendizagem, lugar de aprender com dife-
rentes formas de organização e metodológicas de ensino e apren-
dizagem, proporcionou a formação continuada para os que atuam
na Educação Infantil, uma vez que esta é uma etapa fundamental
na formação das crianças, e é necessário estar sempre atualizado e
aprimorar constantemente as práticas pedagógicas.
O curso prevaleceu a educação on-line, proporcionando ativi-
dades assíncronas e aula síncronas na plataforma YouTube. Nesse
modelo de organização, os cursistas puderam assistir às aulas das
pelos professores como parte das estratégias de aprendizagem. A
formação continuada proporciona aos educadores o acesso a novos
conhecimentos, metodologias e práticas pedagógicas, que possibi-
litam uma atuação mais efetiva e qualificada na Educação Infantil.
Além disso, a formação continuada tem o objetivo de contribuir
para o desenvolvimento de novas habilidades e competências, bem
como para o aprimoramento da reflexão crítica e da prática reflexi-
va.
Nessa perspectiva, como opção de curso de formação, curso na
modalidade a distância, ao escolher escrever sobre minha atuação,
penso sobre a referida experiência, buscando questionamentos, ava-
liações, posicionando-me nesse processo de formação continuada.
Com a formação continuada, os educadores podem aprimorar
suas técnicas de ensino, ampliar seus conhecimentos sobre o desen-
volvimento infantil e sobre as teorias da aprendizagem, bem como
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Capítulo 12: “Eduvivências”: narrativa sobre a Tutoria a Distância no Curso de Educação
Infantil - Práticas Educativas Voltadas a Bebês e Crianças Público da Educação Especial”
REFERÊNCIAS:
BEHAR, P. A. Competências em Educação a Distância. Porto Alegre:
Penso, 2013.
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
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Autora
Daniela dos Santos Landazuri
CAPÍTULO 13
Tutoria em ead: perfil, limites e
possibilidades
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
INTRODUÇÃO
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Capítulo 13: Tutoria em EAD: perfil, limites e possibilidades
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Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
Análise e discussão
Posteriormente, passou-se a indagar sobre a vida profissional
dos tutores e pode-se perceber que os indivíduos analisados pos-
suem experiência na Educação, já que 54% responderam que pos-
suem mais de 10 anos na Educação e na função de tutor. Aproxi-
madamente 60% dos tutores alegaram ter mais de 5 anos de tutoria.
Um fato que despertou a curiosidade desta pesquisadora, foi que
dos 14 colaboradores, apenas um alegou estar atuando como docen-
te durante a tutoria do curso FIC. Todos os demais, alegaram estar
atuando na direção, coordenação ou na parte pedagógica.
Passou-se então a se enveredar sobre as habilidades e práticas
de tutoria dos colaboradores e dentre as habilidades e práticas men-
cionadas, destacou-se as duas mais mencionadas: a mediação e a
humanização.
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Capítulo 13: Tutoria em EAD: perfil, limites e possibilidades
129
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ensaio teve como objetivo analisar o papel do tutor do cur-
so FIC: Educação: Práticas Voltadas a Bebês e Crianças Público da
Educação Especial, oferecido pelo Instituto Federal do Norte de
Minas Gerais - IFNMG, identificando o perfil, as habilidades desse
profissional e os aspectos mais relevantes de sua prática pedagógica.
Os resultados elencados, nesta pesquisa, apresentaram que os
tutores analisados são graduados e pós-graduados, onde mais da
metade possui mestrado, o que representa um perfil de profissio-
nais qualificados e preocupados com sua formação, para desempe-
nhar as práticas, que segundo eles, são essenciais na tutoria: media-
ção e humanização.
O estudo permitiu identificar que o tutor tem um papel de
suma relevância na EAD, uma vez que cabe a ele, ser o mediador,
dentro do ambiente virtual de aprendizagem, o AVA, estimulando
a participação, sanando as dúvidas, de modo a garantir que todos
tenham entendido a matéria, podendo assim, cumprir as atividades
propostas pelo professor formador.
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Capítulo 13: Tutoria em EAD: perfil, limites e possibilidades
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R. N.; SANTOS, E. P.; LAMARCA, I. C. S. A. MEDIAÇÃO
PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: um relato de experiên-
cia. TICs & EaD em Foco. São Luís, v. 5, n. 1, jan./jun. 2019. Disponível
em: https://www.uemanet.uema.br/revista/index.php/ticseadfoco/article/
download/419/308/912. Acesso em: 05 dez. 2023.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº 1, de
11 de março de 2016. Define as Diretrizes e Normas Nacionais para a
Oferta de Programas e Cursos de Educação Superior na Modalidade a
Distância. Brasília: Diário Oficial da União, 11/mar, 2016. Disponível em:
<Https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_
CNECESN12016.pdf?query=EaD>. Acesso em 17/06/2023.
CNE — CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CES Nº: 564/2015 – Dispõe sobre as Di-
retrizes e Normas Nacionais para a oferta de Programas e Cursos de
Educação Superior na Modalidade a Distância. Brasília: MEC, 2016.
Disponível em: <Http://www.sead.ufba.br/sites/sead.ufba.br/files/pare-
cer_cne_ces_564_15.pdf>. Acesso em: 20/-6/2023.
DANTAS, E. M.; TROLEIS, A. L. Entre rosas e espinhos, a avaliação e a
educação a distância. Holos: Revista de Divulgação Científica e Tecnoló-
gica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Gran-
de do Norte, ano 29, v. 1, p. 256-267, 2013. Disponível em: http://www2.
ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/1026/655. Acesso em 15
jun. 2023.
MASETTO M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pe-
dagógica. São Paulo: Papirus, 2000. p. 133-173.
131
Cursos FIC
FormaçãoInicial e Continuada
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