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DOCÊNCIA
E SABERES
Práticas docentes
Volume I
Editora Ilustração
Cruz Alta – Brasil
2021
Copyright © Editora Ilustração
CATALOGAÇÃO NA FONTE
E24 Educação, docência e saberes [recurso eletrônico] : práticas
docentes / organizadores: Ana Maria Franco Pereira, César
Evangelista Fernandes Bressanin, Maria Zeneide Carneiro
Magalhães Almeida. - Cruz Alta : Ilustração, 2021.
v. 1 : il.
ISBN 978-65-88362-74-7
DOI 10.46550/978-65-88362-74-7
1. Educação. 2. Formação de professores. 3. Práticas
docentes. 4. Ensino-aprendizagem. I. Pereira, Ana Maria Franco
(org.). II. Bressanin, César Evangelista Fernandes (org.). III.
Almeida, Maria Zeneide Carneiro Magalhães (org.).
CDU: 37
Responsável pela catalogação: Fernanda Ribeiro Paz - CRB 10/ 1720
2021
Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da Editora
Ilustração
Todos os direitos desta edição reservados pela Editora Ilustração
Rua Coronel Martins 194, Bairro São Miguel, Cruz Alta, CEP 98025-057
E-mail: eilustracao@gmail.com
www.editorailustracao.com.br
Conselho Editorial
PREFÁCIO���������������������������������������������������������������������������������������13
Leandra Fernandes Procópio
APRESENTAÇÃO����������������������������������������������������������������������������17
César Evangelista Fernandes Bressanin
Ana Maria Franco Pereira
Maria Zeneide Carneiro Magalhães de Almeida
1 Introdução
4 Vale ressaltar que tal interpretação da frase de Freire (1996) parte de uma identificação
dos significados de cada um dos termos que marcam essa definição do autor. Assim,
entende-se que o “ensaio” compreende uma avaliação crítica, reflexão, sobre algo, a
respeito de um determinado tema; já o “estético” parte de uma perspectiva filosófica,
a qual se propõe analisar a natureza, a beleza dos fundamentos da arte, da expressão;
e por fim, o “ético” que também se insere no campo filosófico e designa os princípios
que motivam, orientam e impactam o comportamento humano.
27
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
5 Cabe aqui destacar que, de acordo com Ludke (2001, p. 79, grifos da autora), “a
discussão em torno da idéia do saber docente foi introduzida entre nós por um
artigo de M. Tardif, C. Lessard e L. Lahaye, publicado em Teoria & Educação, em
1991. Nesse trabalho, os autores conseguiram despertar o interesse da comunidade
acadêmica brasileira para o estudo de um tema de conhecimento tácito entre os
professores, mas cuja complexidade [passaria] a desafiar a argúcia de muitos membros
dessa comunidade desde então”.
28
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
Assim como não posso ser professor sem me achar capacitado para
ensinar certo e bem os conteúdos de minha disciplina não posso,
por outro lado, reduzir minha prática docente ao puro ensino
daqueles conteúdos. (FREIRE, 1996, s./p.)
aquele sujeito que luta diariamente para cumprir uma jornada de trabalho, na
maior parte das vezes exaustiva, e que mesmo assim tem que lidar com uma gama
de comentários/críticas destrutivos(as) a seu respeito. Para tanto, o professor(a) aqui
tratado(a) é aquele(a) que desempenha a sua profissão com esmero, resiliência, não
aquele(a) que parece ter caído de paraquedas no exercício dessa profissão tão nobre, e
que por esse motivo a diminui, como se não fizesse parte da mesma.
35
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
7 Essa gama de desafios é também expressa nas palavras de Oliveira e Silva (2017, p.
63), que afirmam “sabemos que muitos desafios podem ser transpostos, mas sabe-
se também que alguns, mesmo que conhecidos pela maioria da sociedade, estão
enraizados por um sistema político-econômico que os tem ignorado, mantendo-os
sem a perspectiva de superação. Dentre eles podemos destacar para a educação básica:
as longas jornadas de trabalho, os salários que não condizem com a carga horária
de trabalho, as salas de aula muito cheias [o que dificulta, de maneira significativa,
a atuação com qualidade por parte do profissional], escasso material didático e
pedagógico, falta de infraestrutura adequada para atender tanto os docentes quantos
os discentes [...]”.
8 O termo “fake news” faz alusão às notícias que são originadas e facilmente circuladas
no meio virtual e que não possuem validade, por vezes nem fundamentação, ou seja,
falsas notícias.
36
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
acordos. Um processo de apropriação constante dos espaços, das normas, das práticas
e dos saberes que dão forma à vida escolar. Fruto da ação recíproca entre o sujeito e a
instituição, esse processo, como tal, é heterogêneo”.
38
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
4 Considerações finais
Referências
1 Introdução
2 O papel do professor
3 O uso da tecnologia
4 Considerações finais
Referências
1 Introdução
Referências
1 Introdução
2 Metodologia
3 Resultados e discussões
4 Considerações finais
Referências
1 Introdução
4 Considerações finais
Referências
4 Formação integral deve ser vista como algo que tem por base aspectos cognitivos,
afetivos e psicossociais, integralidade no desenvolvimento de pessoas que são
compreendidas na sua totalidade.
99
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
2 O caminhar da conversa
Figura 3 – Reportagem 3
Figura 4 – Reportagem 4
Figura 5 – Reportagem 5
Figura 6 – Reportagem 6 e 7
Referências
1 Introdução
6 Considerações finais
Referências
1 Introdução
2 Desenvolvimento
3 Considerações finais
Referências
1 Introdução
2 Desenvolvimento
3 Metodologia
4 Resultados e discussão
Torna-se importante para a compreensão do alcance
da prática da Disciplina Educação Física em espaços escolares
indígenas, os seus conteúdos estruturantes. O quadro 01, abaixo,
traz uma visão ampla destes conteúdos a saber:
Quadro 1: Identificação das Áreas que compõem o Núcleo de Conteúdos da Disciplina
de Educação Física a serem ensinados durante as práticas de movimento corporal
indígena Krahô-Perfil Escola Estadual Indígena 19 de Abril – Aldeia Manoel Alves.
RELATOS
“Nos povos indígenas praticamos vários jogos na Educação Física e cada um
deles tem suas formas de movimentos q precisam ser orientadas antes de
começar.”
“Modalidades: Futebol, Vôlei, Jogo de Queimadas e outras .”
“Três aulas por semanas...E nessas três é mais voltadas para nossa cultura.”
“E cada aula, os Professores ensinam as músicas, por que dentro das músicas
existem o movimentos no corpo e percebemos que através das danças, todos
esses movimentos fazem parte da Educação Física.”
164
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
“Os Jogos que nos ensinamos nas aulas são: Corridas de Toras, Flecha, Peteca
- Feita de palha de milho, (kuj)não sei nome em portugueses, Quebra cabeça
feitas de linha de tucum e pedacinho de flecha, arco e flecha, lutas corporais,
lutas de braços, corridas de velocidade de círculo da aldeia para o centro do
pátio.
Vários Jogos e seus movimentos e também seus práticos de como se desenvolver
os alunos para q eles conheçam melhor a Educação Física na sala, e fora como,
por exemplo: dentro da aldeia e outros campos de lazer. Tudo isso nos mostra
o conhecimento sobre a Educação Física tradicional dos Povos Indígenas.
Então como foi colocado anteriormente esses são os temas que nós trabalhamos
no dia-a-dia na Educação Física. Esses são os Jogos Indígenas”.
“Todos os conteúdos que nós trabalhamos e os Professores da comunidade
planejam, mas todos os conteúdos estão no Projeto Político Pedagógico.”
“Estamos cursando o curso de Licenciaturas Interculturais, término em 2018.
Aí que nos profissional. Certo!
Exatamente...tudo isso que foi colocado aí e da própria cultura indígena.
E nos praticamos em todas as festas culturais, por isso para nós a Educação
Física é muito importante para os nossos alunos.”
“Na verdade, cada povo possui seus próprios costumes, tradições, linguagem e
tudo esses conhecimentos esta relacionadas a educação física do Povo krahô.”
“A tora é uma competição entre partidos do verão e do inverno que acontece
todos os anos. A Educação Física trabalha a corrida da tora.”
5 Considerações finais
Referências
1 Introdução
4 Considerações finais
Referências
1 Introdução
2 Metodologia
3 Fundamentação teórica
5 Considerações finais
Referências
1 Introdução
5 Considerações finais
Referências
1 Introdução
Recursos utilizados
I) Texto 1
“Diálogo da hora da prova na escola”
- Mas você, meu filho, não vai tentar responder nada?
- Mas eu não estudei!
- Mas então o que houve, meu jovem?
- Mas vai adiantar eu explicar, professora?
- Mas aí, depende do que vai ser sua explicação...
- Mas então a senhora quer saber mesmo a verdade verdadeira?
- Mas é claro que eu quero!
- Mas é isso aí, professora, eu não entendi nada dessa aula.
- Mas, meu Deus, você deveria ter falado isso antes da prova, rapaz!
- Mas agora, já era, né?
(SILVA, Ana Lúcia Farias. Texto criado durante atividade em aula na Disciplina de
Gramática, no mês de maio de 2014, no Mestrado Profletras UFRRJ)
II) Texto 2
Bilhete complicado
O Gumercindo, quando jovem, era daqueles cavalheiros à moda
antiga, que gostava de tudo certinho e no seu devido tempo.
Namorava uma linda donzela, por quem estava realmente
apaixonado.
Um dia, quando fazia uma viagem de negócios, Gumercindo entrou
em uma loja e comprou um presente para a namorada: finíssimo
par de luvas de “pelica”. Só que, na hora do embrulho, a balconista
se enganou e colocou na caixa uma calcinha de rendas, e o pacote
foi despachado pelo correio, com o seguinte bilhete:
“Estou mandando este presente para fazer-lhe uma surpresa. Sei
que você não usa, pois nunca vi usar. Pena não estar aí para ajudá-
la a vestir. Fiquei em dúvida com a cor, no entanto a balconista
experimentou na minha frente e me mostrou que esta era a mais
bonita. Achei meio larga na frente, mas ela me explicou que era
para a mão entrar mais fácil e os dedos se mexerem bem. Você
não deve lavar em casa por recomendação do fabricante. Depois de
usar, passe talco e vire do avesso para não dar mau cheiro. Espero
que goste, pois este presente vai cobrir aquilo que vou lhe pedir
muito em breve. Receba um afetuoso abraço do seu Gumercindo”.
(DIAS, Marcos Vinícius Ribeiro. Humor na Marolândia, apud ILARI, Rodolfo.
Introdução à Semântica. São Paulo: Contexto, 2002)
III) Texto 3
Bem-aventurados
Bem-aventurados os pintores escorrendo luz
Que se expressam em verde
Azul
Ocre
Cinza
Zarcão!
Bem aventurados os músicos...
E os bailarinos
E os mímicos
E os matemáticos...
Cada qual na sua expressão!
IV) Texto 4
E-mail eletrônico
Caro candidato:
Sua inscrição foi realizada com sucesso em nosso site para a seleção
de vaga ao cargo de gerente.
Envie sua documentação exigida para tal seleção a este cargo até a
data pré-divulgada em nosso edital.
Dúvidas possíveis surgidas, entre em contato com nossa central de
recrutamento e seleção, cujo telefone se encontra em nossa página
eletrônica.
Att,
Comissão de seleção.
V) Texto
Classificados
Vende-se um apartamento novo, de dois dormitórios, na cidade
de Teresópolis, em bairro central. Aceita-se financiamento da Caixa
Econômica. Valor 200.000,00 reais. Aceito oferta compatível para
pagto à vista. Tratar no tel XXXXXX, no horário noturno.
227
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
4 Considerações finais
escolar, uma vez que não há melhor campo para fazer isso do que o
trabalho com a linguagem, sendo dialógico, valorizando diferenças
culturais e de pensamento no trato com a escrita, para que ela passe
a ser responsavelmente tratada em nossas escolas hoje.
Referências
1 Introdução
2 Revisão da literatura
3 Resultados e discussões
4 Considerações finais
Referências
2007.
MATIAS, J. O Google Drive como ferramenta de escrita
colaborativa do gênero projeto de pesquisa: um caminho para
o letramento digital. In: KERSCH, D. F.; COSCARELLI, C.
V.; CANI, J. B. (orgs.). Multiletramentos e Multimodalidade:
ações pedagógicas aplicadas à linguagem. 1. ed. Campinas:
Pontes, 2016.
ROJO, R.H.R. Letramento/Letramentos: Escola e inclusão
digital. São Paulo: Parábola, 2009.
SCHNEUWLY; B. DOLZ, J. Gêneros Orais e Escritos na
Escola. Tradução e organização de Roxane Rojo e Glaís Cordeiro.
Campinas: Mercado de Letras, 2004.
SOARES, M. Letramento: Um tema em três gêneros. 2 ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2006.
PROTAGONISMO DOS MOVIMENTOS
SOCIAIS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
DO CAMPO1
1 Introdução
2 Metodologia
Região
Universidade Estado Identificação
geográfica
Universidade Federal de Rondônia
Norte Rondônia P-1
(UNIR)
Universidade Federal Rural do Rio Grande
Nordeste P-2
Semiárido (UFERSA) do Norte
Centro- Universidade Federal da Grande Mato Grosso
P-3
Oeste Dourados (UFGD) do Sul
Universidade Federal do Triângulo
Sudeste Minas Gerais P-4
Mineiro (UFTM)
Universidade Federal da Fronteira do Santa
Sul P-5
Sul (UFFS) Catarina
3 Resultados e discussão
Período Marco
1934 Promulgação da Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil.
Criação da Sociedade Brasileira da Educação Rural, que “[...] procurou garantir a
preservação do sistema produtivo e o desenvolvimento da sociedade civil e política
1937
brasileira” (SANTOS; BEZERRA NETO, 2016, p. 146), a partir da redução dos
iletrados no país com uma prática de caráter essencialmente pragmática.
Promulgação do Decreto-Lei n. 9.613, que “estabelece as bases de organização e de
regime do ensino agrícola, que é o ramo do ensino até o segundo grau, destinado
essencialmente à preparação profissional dos trabalhadores” (BRASIL, 1946, art. 1º).
5 Santos e Bezerra Neto (2016, p. 152) apresentam a crítica de Germano (1997, 476)
sobre esse programa. Resumidamente, o autor destaca que essa política educacional
teve como resultado: “1) uma ‘educação para pobres’, ainda mais precária do que
a existente na rede de ensino oficial; 2) [...] no barateamento do ensino destinado
aos ‘carentes’; 3) na transferência de responsabilidade do Estado para instituições
comunitárias, populares e filantrópicas [...]; 4) uma tentativa do Estado de assumir
a função de organizador e controlador da insatisfação popular com o Regime
Político; 5) uma tentativa de colocar, sob novas bases, a relação entre educação e
trabalho, privilegiando as atividades informais, as fabriquetas, os pequenos negócios,
o artesanato, visando a compensar o desemprego provocado pelo ciclo recessivo, que
acabou por reter a força de trabalho excedente no ideal de profissionalização sem
significado na prática”.
251
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
...
Outros encontros, conferências e programas foram realizados de forma a garantir direitos para a
Educação do Campo. Contudo, a luta continua, permanece:
“[...] há a necessidade de duas lutas combinadas: pela ampliação do direito à educação e à
escolarização no Campo e pela construção de uma escola que esteja no Campo, mas que também
seja do Campo: uma escola política e, pedagogicamente, vinculada à história, à cultura e às causas
sociais e humanas dos sujeitos do Campo, e não um mero apêndice da escola pensada na cidade”
(KOLLING; CERIOLI; CALDART, 2002, p. 13).
Fonte: Elaborado para o presente estudo (2020) baseados em Santos e Bezerra Neto
(2016).
4 Considerações finais
Referências
1 Introdução
2 Fundamentação teórica
3 Metodologia
4 Resultados e discussão
5 Considerações finais
Referências
1 Introdução
3 Considerações finais
Referências
1 Introdução
3 As particularidades e metodologias
8 O tema gerador foi proposto por meio de uma reunião entre os supervisores,
elencando as realidades dos três colégios, ficando o tema Arte por ser um eixo bastante
interdisciplinar e passível de fazer-se na prática.
296
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
4 Relatos de experiências
6 Considerações finais
Referências
2019.
OLIVEIRA, R. C.; BELEM, T. N.; KHIDIR, K. S. O processo
de ensino e aprendizagem com uso do lúdico: contribuições
dos jogos. In: HAUPT, Carine. et al. PIBID da UFT: Processo
Ensino-Aprendizagem na Formação Inicial de Professores. Palmas:
Nagô Editora, 2014. cap.08, p.121.
PPP – CEARA. Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Angélica Ribeiro Aranha. Porto Nacional, 2019.
ROSSI, Marcos Antônio Caixeta.; FONSECA, S. G.
Didática e prática de ensino de história: experiências,
reflexões e aprendizados. Campinas, SP, Papirus,
2003. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho
Pedagógico). Disponível em: https://books.google.com.
A3o+constitu%C3%ADdos+pelos+saberes+hist%C3%B3ricos.
Acesso em: 25 de out de 2019.
SANTANA, Rafael Machado. A prática na Formação Docente:
reflexões resultantes do PIBID de História. Trabalho de
Conclusão de Curso - Universidade Federal do Tocantins de Porto
Nacional, 2017.
O LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA E SUA
ICONOGRAFIA: ASPECTOS DA CULTURA
ESCOLAR 1
Introdução
4 Considerações finais
Referências
1 Considerações de partida
sem ser “precário” não consigo avançar. Então, a meu ver, a face
mais clara disso, deve ser tornar o diálogo mais plural para que eu
consiga avançar na comunicação e na profissionalidade.
Nessa abordagem, este capítulo foi divido em quatro seções:
na primeira, como se viu, apresento uma breve contextualização
do relato; na segunda, tento descrever de modo sucinto os
procedimentos metodológicos adotados; na terceira, discorro
sobre percursos trilhados e procuro ruminar acerca de como
tecnologias acessíveis em cada época da minha vida têm me
afetado e possibilitado pensar e agir como professor; e na quarta
faço algumas considerações acerca dessa composição, dos limites,
desafios em voga e de trabalhos futuros.
4 Considerações finais
Referências
05 ago. 2018.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento e Gestão
da Sala de Aula. Universidade Federal de Uberlândia (UFU),
Uberlândia, Campus Santa Mônica, 18 out. 2018. Facebook:
Palestra Planejamento e Gestão da Sala de Aula. Prof. Celso dos
Santos Vasconcelos. Disponível em: <https://www.facebook.com/
difdo.ufu>. Acesso em: 20 out. 2018.
TECNOLOGIAS E PRÁTICAS
EDUCACIONAIS: UMA ANÁLISE DAS
CRENÇAS MATEMÁTICAS EM VLOGS
1 Introdução
DATA DA
NOME DO NOME DO NÚMERO DE
ENDEREÇO DO VLOG PUBLI-
CANAL VLOG VISUALIZAÇÃO
CAÇÃO
5 de 3.732.879
https://www.youtube.com/ Esse negócio de
whinderssonnunes fevereiro de Dia 09/03/2021 às
watch?v=bLfSl28by1s escola
2013 21h41
Soma misteriosa 01 de 871.157
https://www.youtube.com/
Manual do Mundo (desafio março de Dia 09/03/2021 às
watch?v=1hRIxmOctLs
matemático) 2014 21h44
359
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
10 de 1.791.771
https://www.youtube.com/ TEMPOS DE
Eu fico loko fevereiro de Dia 09/03/2021 às
watch?v=2wbQbYISPoA ESCOLA
2016 21h45
20 de 4.291.754
https://www.youtube.com/ EU ODEIO
5incominutos outubro de Dia 09/03/2021 às
watch?v=gS-yKbHR7ig FAZER CONTA!
2015 21h43
PRA QUE 26 de 870.297
https://www.youtube.com/
Lucas Lira ESTUDAR fevereiro de Dia 09/03/2021 às
watch?v=ppbkx3LL8ho
ESSAS COISAS? 2013 21h46
21 de 3.076.523
https://www.youtube.com/ MATEMÁTICA:
Falaidearo fevereiro Dia 09/03/2021 às
watch?v=zDMqgZV8Izs Obra do Inimigo
de2015 21h50
A MATEMÁTICA 184.127
https://www.youtube.com/ 7 de março
Castro Brothers NA MINHA Dia 09/03/2021 às
watch?v=4PwL_Y8kJKA de 2016
VIDA 21h47
5 de 57.671
https://www.youtube.com/ EU ODEIO
Victor Goes novembro Dia 09/03/2021 às
watch?v=DWy-aydLUJU MATEMÁTICA
de 2015 21h49
14 de 214.578
https://www.youtube.com/ Gabriel Peixoto -
Gabriel Peixoto outubro de Dia 09/03/2021 às
watch?v=Ax_04eb0ooQ MATEMÁTICA
2014 21h48
Vlog –
Falas que mencionam os conteúdos relacionados a matemática e a escola
(duração)
• “Eu não gosto de escola, eu não gosto de estudar”;
• “passei muito tempo na escola e eu peguei um ódio”;
• “E o professor insiste em falar que a gente vai precisar da matemática
na nossa vida”;
VLOG 1 • “É lógico que a gente precisa saber de matemática nas nossas vidas,
(5’11) mas eu não preciso saber onde é que tá o x”;
• “professor fala que esse tipo de equação vai melhorar nossas contas
no dia a dia”;
• “Eu também sei o que vai melhorar nossas contas no dia a dia, cal-
culadora”.
• Matemática: “o teste da soma misteriosa”;
• “soma de cabeça, eu vou falando os números e você vai somando”;
• “se seu resultado deu 5000, parabéns você acabou de cair na pegadinha
da soma”;
VLOG 2 • “1.000 + 40 + 1000 + 30 + 1000 + 20 + 1000 + 10 = ?”;
• “é aí que mora o perigo, quando você chega no 4090 eu vou falar: e
(3’59) finalmente mais 10, ou os últimos mais 10, aí você acha que o mundo
é redondo que todas as coisas vão terminar perfeitas, você acha que vai
dar 5000. E 4090 não é 4990.”;
• “eu gravei o vídeo mais rápido e percebi que desse jeito as pessoas
tendem a errar mais”.
361
Educação, Docência e Saberes - Volume 1
• “Fico puto porque as vezes vejo as pessoas tendo orgulho de dizer que
não sabem matemática”;
• “não era pra tá atrelado a matemática a loucura”;
• “Porque que tem que ser loucura as pessoas gostarem de matemática?”;
• “Porque que tem que ser loucura as pessoas gostarem de raciocínio
lógico?”;
• “Não é a ciência que dá sono, é o método, a escola, a educação a forma
VLOG 7 como a gente aprende que dá sono”;
• “Porque as pessoas falam que se você sabe matemática você não pode
(9’33) saber, por exemplo, gramática, se você quer saber gramática tem muito
raciocínio lógico.”;
• “Matemática é puro raciocínio lógico, só que você precisa de raciocí-
nio lógico em diversas decisões da sua vida”;
• “Ah, Marcio, mas eu não vou usar coseno na minha vida, você vai fazer
uma prova que vai ter coseno e o coseno vai fazer parte da tua vida.”;
• “Só que todas essas coisas de alguma forma indiretamente fazem você
evoluir”.
5 Considerações finais
Referências
EDUCAÇÃO, DOCÊNCIA
E SABERES
PRÁTICAS DOCENTES