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Os desafios da Educação Especial na implementação da Educação Inclusiva

no ensino regular para o cumprimento da meta IV do PNE


Monaliza Gama Santos1

Resumo
O referido artigo põe em discussão aspectos relevantes sobre os desafios da
implementação da educação Inclusiva no ensino regular. Põe-se em destaque, um
breve histórico acerca da educação inclusiva no contexto escolar brasileiro, desafios
Palavras-chave: Educação Inclusiva. Desafios.

Abstract
Uma tradução ao Inglês do resumo feito acima.
Keywords: Tradução das palavras-chave.

Introdução
Este texto, visa refletir de maneira concisa sobre a educação inclusiva e os
desafios que corroboram o acesso e a permanência dos estudantes com
especificidades no ensino regular. Apesar dos desafios, no Brasil, através dos
embates e da implementação de políticas públicas assistencialistas comprometidas
com as minorias, nota-se que importantes medidas foram tomadas no que diz
respeito à Educação Especial.
A educação inclusiva é entendida na contemporaneidade como uma
concepção que visa garantir o direito das crianças com especificidades à educação
na escola regular. Busca igualar as oportunidades e valorizar as diferenças
humanas, englobando as diferenças sociais, intelectuais, físicas, sensoriais, entre
outras. Seu objetivo é a transformação das práticas e das políticas vigentes no
sistema de ensino para a garantia do acesso, da participação e do desenvolvimento
da aprendizagem de todos, sem exceções.
A Educação Especial, prevista na Lei de Diretrizes e Bases vigente (LDBEN,
nº 9396/96), percorreu longos caminhos para alcançar a visibilidade e o espaço que
tem nos dias atuais. Todavia, esse espaço possui brechas para problemas que
precisam ser debatidos e superados. Atualmente, a situação da educação especial

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Graduanda em Letras Português, Inglês e Respectivas Literaturas pela UEMA. E-mail:
monalizagamasantos@gmail.com
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está legitimada a desafios, ou seja, além do investimento materializado, há o desafio


de delimitar condições que inibam as ações discriminatórias, pois é importante e
necessário para esse público tão específico, a adequação do ambiente educacional
para o seu melhor desenvolvimento.
Dentro do espaço e da visibilidade já conquistados pela Educação Especial
em que num passado não tão distante, as crianças com especificidades viviam
reclusas sem ao menos frequentarem uma escola regular, pela falta de um ambiente
físico adequado, a ausência de políticas de permanência voltadas para a
aplicabilidade social e para a formação continuada de professores, hoje, podemos
ver avanços e melhorias expressivos, como por exemplo os programas que
promovem o desenvolvimento educacional, expostos por (KASSAR, 2011, p. 9)

A partir do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o MEC tem implantado um


conjunto de programas e ações para formação da política de educação
inclusiva. São ações com esse propósito: Programa Nacional de Formação
Continuada de Professores na Educação Especial e Formação de
Professores para o Atendimento Educacional Especializado; Programa de
Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais; Escola Acessível, que
visa à adaptação arquitetônica das escolas; Programa Educação Inclusiva:
Direito à Diversidade, de formação de multiplicadores para a transformação
de sistemas educacionais comuns em sistemas inclusivos; Programa Incluir,
para acesso às instituições federais de ensino superior aos alunos com
deficiências. (KASSAR, 2011, p.9)

Neste sentido, as políticas públicas são essenciais para a elaboração desses


programas, garantindo que haja a melhoria, respeitando as diversidades de forma
responsável. “No entanto, compreender quais são as políticas públicas de educação
inclusiva em documentos legais é fundamental para identificar os avanços e recuos
presentes no sistema educativo”. (BARRETTA E CANAN 2012 p.1)
Com uma metodologia de cunho bibliográfico, o presente artigo objetiva-se
em trazer apontamentos acerca dos desafios que a escola tem de viabilizar a
inclusão dos alunos com especificidade, para o cumprimento da meta IV do Plano
Nacional de Educação (PNE). Destaca-se a necessidade de melhor gerenciar os
recursos designados, de forma que as instituições tenham uma estrutura adequada,
assim como a formação continuada dos nossos docentes para então romper as
barreiras enfrentadas pela Educação Especial.

A Legitimidade da Inclusão no Brasil


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Historicamente ao longo do século XVIII, era o saber médico e científico que


categorizavam a diversidade de habilidades e características físicas e intelectuais de
forma a excluir aqueles que não se encaixassem no padrão de “corpo normal”
segundo o que era definido por eles. Um conjunto de características tidas como
primordiais para fazer parte da sociedade e constituir-se um sujeito de direitos, ou
seja, aquele que não estivesse dentro desse padrão era considerado menos capaz,
logo, excluído do convívio social, educacional e profissional.
Haja vista que a educação inclusiva dentro das estratégias pedagógicas é tida
como um modelo de avanço educacional, é necessário resgatar na história, as lutas
e as conquistas alcançadas ao longo dos anos até chegar ao que temos hoje. No
decorrer da década de 90, os movimentos sociais em defesa das pessoas com
deficiência em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO), mobilizaram-se acerca desse tema, resultando na
publicação de documentos importantes e significativos para esse grupo de pessoas
tão específico.
Desde a importante Declaração de Salamanca em 1994 até 2006 em que a
Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a então chamada Convenção sobre
os Direitos da Pessoa com Deficiência, que foi incorporada à nossa Constituição
Federal chama-se Lei Brasileira de Inclusão (LBI). A LBI é uma grande e importante
conquista, pois ela se contrapõe a esse passado histórico garantido à pessoa com
deficiência um aparato legal no combate ao capacitismo e a exclusão, dizendo:

Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência


(Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover,
em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania. (LBI, LEI Nº 13.146/2015)

Essa legitimidade da inclusão é primordial, quando voltada para a escola


principalmente. Ela possibilita a responsabilidade compartilhada entre Estado e
sociedade na garantia de uma educação inclusiva e na eliminação dos paradigmas
impostos às pessoas com deficiência, contribuindo para o seu desenvolvimento de
autonomia e independência no aprendizado. Com essa garantia de direitos e
aprendizagem que a inclusão promove, temos estabelecido na Meta 4 do Plano
Nacional de Educação, o seguinte objetivo:
META 4 - Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
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ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional


especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia
de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais,
classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. (PNE,
LEI N° 13.005/2014)

O desafio da Inclusão trazido pela Meta 4 do PNE

A meta 4 do PNE dá prioridade ao direito das criança com especificidade a


partir dos 4 anos de idade, frequentarem a sala de aula regular sem discriminação.
Ela prevê também a criação de espaços propícios ao atendimento educacional
especializado (AEE) como meio de complementar e não substituir a sala de aula
comum. O AEE é responsável pela identificação das demandas específicas de cada
aluno como também, pela elaboração dos recursos pedagógicos e de acessibilidade
para garantir o direito de autonomia e inclusão dos estudantes.

Legalidades essas, que em 2014 com a reformulação e aquisição do nosso


atual Plano Nacional de Educação (PNE) garante que o modelo educacional
inclusivo é a quarta dentre as vinte metas que devem ser alcançadas até 2024.

Parte mais importante do artigo, deve conter a exposição do assunto tratado.


Pode ser dividido em seções e subseções.
Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposição e uma discussão das
teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema, apresentando-
as e relacionando-as com a dúvida investigada.
O corpo do artigo pode ser dividido em itens necessários que possam
desenvolver a pesquisa. É importante expor os argumentos de forma explicativa ou
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demonstrativa, através de proposições desenvolvidas na pesquisa, onde o autor


demonstra, assim, ter conhecimento da literatura básica, do assunto, onde é
necessário analisar as informações publicadas sobre o tema até o momento da
redação final do trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e a
necessidade ou oportunidade da pesquisa que realizou.
As citações curtas (até três linhas) diretas são incluídas no texto destacadas
entre “aspas”, precedidas ou sucedidas da indicação de autoria. As indiretas
também devem ter a indicação da fonte consultada.

Exemplo de citação direta curta:

“Esses três fatores determinam a motivação do indivíduo para produzir em


quaisquer circunstâncias em que se encontre” (CHIAVENATO, 2000, p. 310).
Ou
Para Chiavenato (2000, p. 310) “esses três fatores determinam a motivação
do indivíduo para produzir em quaisquer circunstâncias em que se encontre”.

As citações longas (mais de três linhas) devem ser transcritas em bloco


separado do texto, com recuo esquerdo de 4 cm a partir da margem, justificado, com
a mesma fonte do texto, em tamanho 10 e espaçamento simples.

Exemplo de citação longa direta:

A motivação está relacionada ao sistema de cognição de cada um, onde este


sistema inclui os valores pessoais, e é influenciado pelo ambiente físico e social.
Chiavenato (2000, p. 302) afirma:
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A motivação representa a ação de forças ativas e impulsionadoras: as


necessidades humanas. As pessoas são diferentes entre si no que tange à
motivação. As necessidades humanas que motivam o comportamento
humano produzem padrões de comportamento que variam de indivíduo para
indivíduo.
Ou
De acordo com Chiavenato, a motivação está relacionada ao sistema de
cognição de cada um, onde este sistema inclui os valores pessoais, e é influenciado
pelo ambiente físico e social:

A motivação representa a ação de forças ativas e impulsionadoras: as


necessidades humanas. As pessoas são diferentes entre si no que tange à
motivação. As necessidades humanas que motivam o comportamento
humano produzem padrões de comportamento que variam de indivíduo para
indivíduo (CHIAVENATO, 2000, p. 302).

Considerações Finais

Parte em que se apresenta as conclusões correspondentes aos objetivos e


hipóteses propostos.
Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as conclusões
e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as deduções
extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto.
Neste momento são relacionadas às diversas ideias desenvolvidas ao longo do
trabalho, num processo de síntese dos principais resultados, com os comentários do
autor e as contribuições trazidas pela pesquisa.
Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do trabalho
estudado, respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo,
apresentados na Introdução, onde não se permite que nesta seção sejam incluídos
dados novos, que já não tenham sido apresentados anteriormente.

Referências
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BARRETA, E. M; CANAN, S. R. Políticas Públicas de Educação Inclusiva:


Avanços e recuos a partir dos documentos legais. IX ANPED sul. Seminário de
Pesquisa em Educação da Região Sul, 2012.

KASSAR, M. C. M. Educação especial na perspectiva da educação inclusiva:


desafios da implantação de uma política nacional. Educar em Revista, Curitiba,
Brasil, n. 41, p. 61-79, jul./set. 2011.
Todo documento utilizado e citado no trabalho deve constar na lista de referências.

SOBRENOME, Nome. Título do livro: subtítulo (se houver). nº ed. (Número da


edição, se houver). Volume (Se houver). Local/Cidade: Editora, Ano.

Exemplos:

GILBERTO, Cotrim; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo:


Saraiva, 2010.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dário. História da Filosofia: Filosofia pagã antiga.


4.ed. Vol.1. São Paulo: Paulus, 2003.

Se constar o autor na página este deve ser indicado, caso contrário colocar o nome
do site. (Minha orientação será: utilizar sites apenas que contenham autores,
preferencialmente, confiáveis – consultar o professor).

SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do texto: subtítulo (se houver). In.: Nome
da revista ou site em que o texto se encontra. Data da Publicação. Disponível em:
website visitado. Acesso em dia, mês abreviado, ano.

Exemplos:

BENOIT, Blaise. Versuch e genealogia. O método nietzschiano: “dinamitar” o bom


senso ou fazer advir uma concepção corporal da razão? In: Dissertatio. N.33, p.63-
86, 2011. Disponível em: http://www.ufpel.edu.br/isp/dissertatio/revistas/33/03.pdf.
Acesso em 01 out. 2015.
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LACERDA, Tiago. Edifício do Professor. In.: TG-DOXA. 31 de agosto de 2014.


Disponível em: http://tgdoxa.blogspot.com.br/2014/08/edificio-do-professor.html.
Acesso em 23 de abril de 2017.

SALATIEL, José Renato. Santo Tomás de Aquino: Razão a serviço da fé. In.: Uol
Educação. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/santo-
tomas-de-aquino-razao-a-servico-da-fe.htm. Acesso em 01 de jan. de 2015.

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