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UNIVERSIDADE PAULISTA

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

JUCELINA SATURNINO ALEXANDRE


VALDIRENE CATARINA DE MELO SANTOS
MARIA DE FATIMA ALVES DO NASCIMENTO DUTRA
MARLY PAULINO DE SOUZA SALES
ANDREIA BRUNO DE LIRA ROLIM

INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NAS ESCOLAS


UM DESAFIO A SER SUPERADO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E OS DESAFIOS EXISTENTE NAS ESCOLAS

CAJAZEIRAS-PB
2024
UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

JUCELINA SATURNINO ALEXANDRE


VALDIRENE CATARINA DE MELO SANTOS
MARIA DE FATIMA ALVES DO NASCIMENTO DUTRA
MARLY PAULINO DE SOUZA SALES
ANDREIA BRUNO DE LIRA ROLIM

INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NAS ESCOLAS


UM DESAFIO A SER SUPERADO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E OS DESAFIOS EXISTENTE NAS ESCOLAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado como


requisito parcial para a obtenção do título de...............
Universidade Paulista – Polo.......
Orientação: nome do orientador

CAJAZEIRAS-PB 2024
FICHA CATALOGRÁFICA (VERIFIQUE OS AVISOS E AS
ORIENTAÇÕES SOBRE ONDE E COMO CONFECCIONÁ-LA)
AGRADECIMENTOS
[Opcional]

Dedicatória [opcional]
RESUMO

Incluir e educar é um dos grandes desafios que ocorre na educação no contexto atual, em
busca de uma educação de qualidade para todos, são feitos alguns questionamentos: como
alcançar a solução para este desafio? E dentro da proposta de ensino regular e ensino especial,
como equilibrar essa proposta do Ministerio da Educação e Cultura-MEC, para que todos
possam ser acolhidos?. A idéia da educação é de ampliar e não restringir, o fato de pensarmos
em educação regular e educação especial como dois sistema paralelos, já é um modo de
restringir. Temos no Brasil legalmente a possibilidade de um sistema ilicito, onde se tem mais
alternativas de atendimento a educação, seja na escola comum/regular ou no ensino especial
que tambem é regular, pois é prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Especial.
Quando se pensa em escola especial, imagina-se o aluno nas margens da sociedade, mas na
verdade a escola especial, não é porque o discente é diferente, mas que a escola é
especializada no aluno que ela vai atender, essa sim é a ideia de especial, e entendemos que
varios alunos realmente precisam exatamente de uma escola que atenda suas particularidades.
O que mais vem sendo descutido é a meta quatro do plano nacional de educação, que trabalha
a ideia da universalização do atendimento educacional para todfas criança e adolescentes em
escolas comuns, independente se tem ou não deficiência, na verdade o Brasil vem
caminhando para construção de um sistema educacional inclusivo, incluindo matriculas
duplicadas, na sala de aula comum e na sala de recursos multifuncional, onde acontece o
Atendimento Educacional Especializado-AEE.

Palavras-chave: Inclusão; atendimento educacional especializado; pessoas com deficiência.


ABSTRACT

Including and educating is one of the great challenges that occurs in education in the current
context, in search of quality education for all, some questions are asked: how to achieve a
solution to this challenge? And within the proposal of regular education and special education,
how to balance this proposal from the Ministry of Education and Culture-MEC, so that
everyone can be welcomed? The idea of education is to expand and not restrict, the fact that
we think of regular education and special education as two parallel systems is already a way
of restricting. In Brazil, we legally have the possibility of an illicit system, where there are
more alternatives for education, whether in regular/regular schools or in special education,
which is also regular, as it is provided for in the Law of Guidelines and Bases of Special
Education. When we think about a special school, we imagine the student on the margins of
society, but in reality the special school is not because the student is different, but because the
school specializes in the student it will serve, that is the idea. special, and we understand that
many students really need exactly a school that meets their particularities. What has been
most discussed is goal four of the national education plan, which works on the idea of
universalizing educational services for all children and adolescents in regular schools,
regardless of whether they have a disability or not. an inclusive educational system, including
duplicate enrollments, in the common classroom and in the multifunctional resource room,
where the Specialized Educational Service-AEE takes place.

Keywords: Inclusion; specialized educational service; disabled people.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 6

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7

2. MÉTODO 8

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO 9

CONSIDERAÇÕES FINAIS 11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12

APÊNDICE (SE HOUVER) 13

ANEXO I (SE HOUVER) 14


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INTRODUÇÃO

O presente estudo tem por objetivo discorrer sobre a inclusão escolar e as pessoas com
deficiência, apresentando a definição de inclusão seus principais avanços, as políticas de
inclusão escolar no Brasil e os desafios e perspectivas da educação inclusiva na escola básica.
Um tema um tanto quanto polemico, falar sobre a inclusão de pessoas com deficiências
inseridas no contexto educacional, mas, antes de falar sobre, é imprtante resaltar que antes de
se praticar a inclusão atualmente, necessáriamente foi praticado a exclusão por muitos, dessa
forma para prataica-la é necessário deixar de excluir qualqer pessoa ou politica publica
voltada para a educação inclusiva, sendo este, um dos grandes desafios, pois muitas escolas
não estão fisicamente adaptadas para receber as pessoas com deficiência, muitas vezes por
falta de acessibilidade, neste caso a escola está necessáriamente praticando a exclusão, pois
essas pessoas não terão acesso de forma ampla ao ambiente escolar. Portanto, deve-se
entender que nos encontramos em mundo com grandes divercidades, onde temos pessoas com
necessidades diversas, entre elas as pessoas com necessidades educacionais especiais, que
necessitam ter acesso a escola.
Antes de Falar sobre educação inclusiva, ou seja educação dentro da sala de aula, deve-
se ter a garantia de que as crianças consigam chegar ate o ambiente escolar, pois uma escola
sem acessibilidade, não acontece a inclusão de fato. A questão basica neste caso é pensar
como deve-se levar uma crianca que faz uso de cadeiras de rodas, por exemplo, para sala de
aula ou banheiro, e a partir dai poder falar sobre educação inclusiva dentro da sala regular.
Segundo o senso escolar que foi feito em 2014, menos de 10% das escolas no Brasil
estão de fato adequadas fisicamente para receber todo o tipo de publico. Uma vez que uma
criança ou adolescente consiga acessar o meio em que ela vá estudar, nos deparamos com
outras questões, como a falta de capacitação para os professores e o quadro de funcionários
em geral, que irão lidar com essas criancas..
O Plano Nacional de Ensino tambem conhecido como PNE possui em sua meta 4, o
seguinte texto:
“Universalizar para população de 4 a 17 anos com
deficiência, transtorno global do desenvolvimento, altas
habilidades ou superdotação o acesso a educação basica e
ao atendimento educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino, com a
garantia de sistema educacional inclusivo de sala de
8

recurso multifuncional, clases, escolas opu serviços


especializados publico ou conveniado”
Entende-se que a meta 4 por si só, ja é um tanto quanto questionavel, por algumas
palavras que foram inseridas em seu texto final, uma palavra que gera bastante polemica
refere-se ao acesso a educação basica e ao atendimento educacional especializado
preferencialmente na rede regular de ensino, pois é considerado como uma valvula de escape
para não ocorrer a inclusão, outra questão que gera bastante impacto nesta meta refere-se a
palavra, CONVENIADA , ou seja, escola ou serviço especializado publicas ou conveniada
que refere-se a terceirização do serviço, utilizando de entidades terceiras, o que gera bastante
debates e interpretações diverças.
Historicamente nosso sistema educacional tem sim excluindo PCD, hoje a traves desta
meta 4 do PNE, que não deixa de ser um avanço importante, tenta-se recuperar o atraso para a
inclusão das pessoas com deficiência e tem tido grandes resultados positivo, pode-se ver pelo
numero de crianças que possuem alguma deficiência inseridas na rede regular de ensino.
Pode-se observar que as escolas que praticam de fato a inclusão, trabalham em conjunto
com a familia, aluno, professor e prifissionais como: Terapeuta Ocupacional, Psicopedagogo,
Fonoaldiologo e pisicologo, todos participam em parceria para que possam criar o plano de
educação para aquele aluno, com isso é possivel ver que a inclusão acontece de forma efetiva
e com resultados satisfatórios.
É importante lembrar que a integração escolar estimula o desenvolvimento das crianças
de forma geral e não é diferente junto as crianças que possuem necessidades educacionais
especiais, a integração escolar estimula o desenvolvimento do portador de necessidades
especiais, tendo uma função terapeutica, inclusiva e estimula a convivência com a diferença e
essa convivência não é apenas para as PCD, mas tambem para os demais que convivêm com
esses jovens, pois existem grandes debates na sociedade relativo a inclusão da diversidade,
então nada melhor do que aprender com a prática, eventualmente com uma pessoa com
diferencas visiveis , mas que igualmente tem todo direito de conviver em um ambiente assim
como todos.
A idéia de uam sociedade inclusiva fundamenta-se em uma filosofia que reconhece a
divercida, a inclusão depende de uma mudança de valores da nossa sociedade, a vivencia de
um novo paradigma, com uma reflexão aberta entre professores, alunos, pais, diretores,
coordenadores e comunidade. A questão de um pai ter um filho com deficiência não pode ser
mais um problema da criança ou familia, pois a escola tem um papel fundamental na
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formação desses cidadãos, e deverá, procupar-se com o tempo trabalhado em conjunto com a
familia e aluno
O professor é capacitado, preparado para lidar com a homogeinidade e não com a
diversidade, isso porque as escolas, universidades e instituiçoes de ensino não estão
preparados para incluir e acabam acostumando-se com a figura padrão da humanidade, o mais
interessante é que as escolas ensinam sobre a diversidade, mas nao á praticam. Os pais podem
ajudar no processo de inclusão, mantendo contato direto com a escola de maneira positiva, e a
escola aberta para dialogo, e assim trabalarem em conjunto.
Talves o maior papel da escola é formar cidadãos do bem, os professores tem a
capacidade de formar a nova geração que saberá conviver com as diferenças, dessa forma,
pensando no futuro talves não será mais necessário falar sobre inclusão, pois ja foi deixado de
lado a pratica exclusiva, esse sem duvidas é um tema que demanda tempo, mas é um tema que
deve ser encarado de frente.

1. DEFINIÇÃO DE INCLUSÃO

Para melhor compreenção deste trabalho para educação inclusiva, primeiro deve-se
entender o termo inclusão. Em termos geráis, inclusão é o ato de incluir na sociedade, as
pessoas que de uma certa forma encontran-se marginalizadas perante a sociedade, pode-se
dizer que a inclusão social é a capacidade de a sociedade mudar para recebber, entender,
respeitar e atender a necessidade de TODOS que delas fazem parte. Em uma sociedade
inclusiva, não importa em que classe social, função econômica, generos, limitações sensoriáis,
deficiências ou qualquer outra diferenciação social o individuo tenha, essas pessoas devem
participar da sociedade, pois, a inclusão não acontece sopmente nas escolas, mas, em todo os
momentos, pode-se observar ao ligar a TV e passa programas com interpretes de libras ou
legendas, quando se tem rapas de acesso nas ruas ou mercados, por exemplo.
De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa a palavra incluir significa
“compreender”, já o termo “Inclusão” está descrito como “pertencente a” (CEGALLA, 2005).
Agora, definido o conceito geral de inclusão é importante relacioná-lo com o termo Inclusão
escolar. Por sua vez, a Inclusão escolar:
Fundamenta-se no princípio da igualdade de direitos entre as
pessoas a oferta de uma educação igualitária e de qualidade para
todos, sem discriminações, com respeito às diferenças individuais,
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e garantia de permanência de todos na escola no decorrer de sua


formação. (BITES, M.F.S.C, 2006, p. 83)
De acordo com o que explicou a Autora, pode-se entender que a inclusão escolar é a
oferta de uma educação que respeita as diferenças de cada indivíduo entendendo que todos
tem direitos iguais e jamais devem ser discriminados, pois conforme a Autora, uma escola
inclusiva é aquela que tem a função de “promover a convivência entre pessoas consideradas
normais e as que apresentam necessidades educacionais especiais”(BITES, 2006, pg. 84).
11

1.1 AVANÇO HISTÓRICO DA INCLUSÃO

Se é falado hoje sobre inclusão, é porque durante muito tempo as pessoas com deficiência
eram excluidas socialmemte, a história mostra que nem sempre a relção com esse grupo era
cordial e sociavel, se por um lado ha evidencias arquiológicas de que no egito antigo as
pessoas com deficiência ocupavam um lugar na sociedade, por outro lado na antiguidade
classica, na Grecia, Antena na Roma antiga as pessoas tidas como “anormais” sofriam
politicas de abandona, perceguição,, negligencia e de exterminio, ate mesmo na idade media
onde se tinha o homem como uma figura divina , oriunda do cristianismo, as pessoas com
necessidades especiais eram isoladas em instituições ou azilos, onde eram colhidas como
pecadores ou concequência de um pecado.
Ao realizar uma escurção hitórica, pode-se perceber que desde a antiguidade a educação
para as pessoas com deficiência foi construida com lutas, lagrimas, tortura, exclusão, piedade,
reperação, segregação!.
Segundo os estudos de Mendes, a história da educação especial no mundo surgiu no
inicio do século XVI
“Com Medicos e Pedagogos que desafiando ps conceitos
vigente na especie, acreditaram na possibilidade de um
individuo ate então considerado ineducaveis. Centrado no
aspecto pedagogicos, em uma sociedade em que a
educação formal era direito de poucos, esses precursores
desenvolveram seus trabalhos em base tutorais, sendo eles
os propios professores de seus pupilas” (MENDES,
2006,p . 387)
Pode-se identificar que o acesso a educação das pessoas com deficiencia foi um
processo muito lento em comparação ao desenvolvimento educacional dos demais. A
educação especialapresentou uma acessão na conteporaneidade com a luta pela igualdade
social, responsabilizando o estado, a escola e familia o dever de construir uma educação para
todos.
No Brasil o contexto da educação inclusiva se tornou um espelho da Europa e de outras
partes do mundo, no final do século XVIII inicio do seculo XIX , as idéias liberais que
afloravam no pais na luta pela liberdade de todos , influenciaram a construção na
democratização dos direitos dos cidadãos, mas essa democratização não passava da
12

constituição de 1824 onde no papel garantia o direito de todos a educação, mas para as
pessoas com deficiência a educação ainda estava no campo do assistencialismo , de aolhidas
nas santas casa da misericórdia, azilos e outras instituições.
Foi em meados de 1983 que as esperiencias realizadas pelos Medicos educadores da
França se instalaram no Brasil, e com essa experiencia atrelada ao poder imperial, culminaram
a criação de institutos como: o Instituto dos Meninos Cegos e o instituto Nacional de
Educação dos Surdos, apesar destes ser mantidos pelo poder central tinha grande influencia de
um surdo francês e um cego Brasileiro.
MAZZOTA (2005 apud SILVA, 2010, p. 26) relata em seus escritosa que durante todo
seculo XIX, as iniciativas, tanto oficiais como particulares, voltadas para o atendimento das
pessoas com defiência foram isoladas. Por essa questão não se pode considerar que a
educação não deixou de ser excludente para torna-se integradora.
Na atualidade apesar da presença de pessoas com necessidades educacionais especiáis
nas escolas comuns , é posivel vivenciar-mos a exclusão de autrora, outro fato que merece
destaque no processo educacional das pessoas com deficiência é a inflencia dac mdicina , o
conceito de normalização tiveram grande interferencia na pratica pedagogica dos mesmos,
objetivo da educaç~ao era tornar o sujeito “anormal” em “normal”, a exemplo dos surdos que
tiveram sua educação dedicada ao ato de desenvolver a oralidade, assim as pessoas que não
conseguiam se normalizar, ou seja que não obtiam parametros escolares, eram segregados, e
os que conseguiam estavam aptos a estudar junto as outras crianças tidas como normais, com
tudo , todo esforço para essa integração dependia exclusivamente do aluno. A escola não se
preocupav emm democratizar o ensino de fato, pois não havia modificação estrutural e
pedagogica.
Em meados de 1985 as politicas internacionais intensificaram as discursões de igualdade
e direitos, principalmente quando se viram com o indice de pessoal analfabetas, pessoas que
não tinham acesso a escola, questões como esta fizeram com que as autoridades internacionais
apoiadas pela UNESCO promovessem encontros para discutir a univercalização da educação
com qualidade, ou seja o reconhecimento do fracasso no combate mundial ao analfabetismo e
a falta de acesso a educação, esses fatores levaram a criação de novas diretrizes, documentos
foram pactuados a favor das pessoas com deficiencia, tais como a Declaração de Salamanca,
Declaração de Direitos das Pessoas com Defiencia, Declaração Mundial Sobre Educaação
para Todos, entre outros, todas elas influenciaram as politicas nacionais como a LDB de 1996,
inseridas nos documnetos legais com o principio de igualdade de direitos, mudanças
13

estruturais e principalmente mudancas atitudinais. Assim inicia-se no Braasil o debate sobre a


inclusão.

1.2 POLÍTICAS DE INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL

A educação inclusiva está relacionada de maneira fundamental com a questão dos


direitos humanos e que a igualdade, a diferença, a equidade são valores a serem buscados
pelos envolvidos nessas questões. A educação, inclusive, é uma contribuição para a superação
da lógica da exclusão na sociedade contemporânea. E, é claro, a escola tem um papel
fundamental nisso.
O documento, Politica Nacional de Educação Especial na Pespectiva da Educação
Inclusiva, apresenta os marcos históricos e normativos da questão da educação especial no
Brasil, o que é bem interessante para quem quer conhecer mais sobre a história, nossa história
em relação à educação especial.
É muito importante poder olhar para o nosso passado, para a nossa história, para
identificar como essa questão da segregação e da exclusão foi sendo construída no nosso país
E, portanto, qual era a importância da gente se alinhar com uma política de inclusão, uma
política que vise o respeito aos direitos, ao direito das pessoas com deficiência,
compartilharem aí os direitos sociais, compartilharem, terem direito ao acesso à educação,
assim como todas as demais pessoas da nossa sociedade.
O documento também traz os dados da educação especial. Então, qual era o número de
alunos com deficiência estudando, matriculado regularmente em escolas regulares e como
esse número foi evoluindo ao longo do tempo, até ultrapassar o número de alunos que
estavam matriculados em escolas especiais. É claro que os dados são de 2008, então eles
precisam ser constantemente atualizados, mas é muito interessante política nacional de
educação especial na perspectiva da educação inclusiva.
O documento, então, traz como objetivo o acesso e participação do público-alvo da
política nos sistemas regulares de ensino, garantindo alguns aspectos. A transversalidade da
educação especial, desde a educação infantil até a educação superior.
O atendimento educacional especializado, a continuidade da escolarização nos
níveis mais elevados do ensino, a formação de professores para o atendimento educacional
especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar, a participação da
família e da comunidade, a acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e
14

equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação e a articulação intersetorial


na implementação das políticas públicas. Então, percebe-se que, ainda que o documento
tenha foco na questão escolar, ele olha para a sociedade como um todo. Qual o papel que
essa sociedade tem que ter no sentido de se tornar mais inclusiva para todos.Nesse
documento também é definido quem é o público-alvo da educação especial, o público ao
que o documento se refere então são os estudantes com deficiência ou transtornos globais
do e com altas habilidades e superdotação. O documento apresenta quais são as diretrizes
para a política, deixando claro que a educação especial é uma modalidade que perpassa os
diversos níveis de ensino.
A política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da
Educação inclusiva tem como objetivo a participação e a
aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades superlotação nas escolas
regulares, orientando os sistemas de ensino para promover
respostas às necessidades educacionais. (BRASIL,2020, p.1).
É importante ressaltar aqui que educação especial não deve ser confundida com
escola especial. A educação especial deve estar presente na proposta pedagógica das
escolas. Tanto é assim que o artigo 58 § 1º desta lei estabelece da seguinte forma:
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos com deficiência, 18 transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação
especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular.Outra definição importante que o documento traz é de
atendimento educacional especializado, que é a instância que vai colocar
em ação a educação especial na escola comum.
15

Assim, pode-se entender que a orientação dada às escolas é para que promovam a
inclusão escolar no ensino regular preferencialmente, o que é muito vantajoso considerando
que não separará os alunos com

1.3 DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA BÁSICA

A educação inclusiva conforme demonstrado é muito necessária para que todos


tenham acesso ao ensino e para que a educação escolar seja cada vez mais igualitária e
possível. Porém, as escolas encontram algumas dificuldades para desenvolvera educação
inclusiva, por diversos fatores, incluindo a falta de recursos financeiros. Isso sugere que a
educação inclusiva é muito falada e defendida, mas se desenvolve de forma ainda precarizada,
apesar de trazer muitos benefícios para as pessoas com deficiência.
São várias as dificuldades e desafios encontrados pelas escolas para que a educação
inclusiva seja realizada de forma plena Callonere e Hubner afirmam:
Além da discriminação social baseada em regras, costumam ser
apontados, por pessoas envolvidas no processo, outros fatores que
dificultam a inclusão escolar, como o despreparo dos professores
diante de um alunado diferente da maioria dos alunos, as condições
físicas inadequadas das escolas, o número de alunos por sala de aula
ser superior ao desejável, a falta de recursos técnicos, etc.(2012, p.72)

Sendo assim, percebe-se que os desafios para que as escolas façama educação inclusiva
são diversos e demandam muito empenho e recursos para que sejam realmente realizados e
deixem de ser um simples planejamento.
Tanto a arquitetura das escolas quanto a capacitação dos professores influenciam na
execução da educação inclusiva.Sem acessibilidade na escola, ainda que tenha professores
capacitados a receberem alunos com deficiência, o acesso e a estadia desses alunos na escola
não será facilitada. Por outro lado, ainda que a escola seja acessível e tenha uma estrutura
adequada para receber os alunos deficientes, caso não tenha professores capacitados o acesso
desses alunos ao ensino igualitário aos demais alunos será dificultado.
Com relação a capacitação para melhor receber os alunos com deficiência,conforme o
entendimento de Konkel, Andrade e Kosvoski é importante que o professor tenha domínio do
conhecimento a ser trabalhado em sala de aula, de modo que o conteúdo a ser ministrado
16

consiga ser compreendido por todos os alunos incluindo os deficientes.“O professor que
consegue transitar entre o conteúdo e a didática, dificilmente terá dificuldade para atender a
diversidade que está presente em sala de aula, principalmente, as pessoas com deficiência”
(2015, p.5779).
Vale ressaltar que essas modificações na estrutura da escola, bem como a capacitação
dos professores é um Direito dos alunos, e a aprendizagem não é possibilitada apenas com a
presença física do aluno deficiente no ambiente escolar.É necessário que o ensino permita que
ele consiga compreender e participar das atividades realizadas com os demais e aprender o
conteúdo das disciplinas ministradas. Assim, Konkel, Andrade e Kosvoski afirmam da
seguinte forma:
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular
decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir processos
significativos desses alunos na escolaridade, por meio da
adequação das práticas pedagógicas à diversidade e as necessidades
dos aprendizes. Antes das rampas físicas, as escolas precisam
construir rampas pedagógicas. É possível avançar quando a escola
regular assumir que as dificuldades de alguns alunos não são
apenas deles, mas resultam, em grande parte, do modo como o
ensino é ministrado e a aprendizagem é concebida e avaliada
(2015, p.5781).
Conforme o conceito de inclusão escolar estabelece o intuito da capacitação dos
professores é permitir que todos os alunos, sem exceções possam frequentar o ensino regular,
evitando que se crie escolas “apartadas” ou um tipo de ensino separado só para os alunos com
deficiência, o que os excluiria do convívio com os demais, tirando a possibilidade do
desenvolvimento humano e criativo desses alunos.
Vale lembrar que encaminhar os alunos deficientes para escolas diferenciadas ou
privá-los de acessarem o ensino regular são atos que ferem a Constituição Federal que garante
tratamento igual para todos, conforme já apresentado. Portanto um professor capacitado
conseguirá lidar com as ou um tipo de ensino separado só para os alunos com deficiência, o
que os excluiria do convívio com os demais, tirando a possibilidade do desenvolvimento
humano e criativo desses alunos.
Assim sendo, apesar de ser um dos desafios para as escolas possibilitar a capacitação
dos professores é muito necessário que se possa contar com o apoio desses profissionais, para
garantir o acesso ao ensino de todos os alunos. Conforme a Revista da Educação Especial
17

(2006, p.27) com muita frequência a disponibilização de recursos e adaptações desenvolvidas


pelos próprios professores tornam-se a diferença para determinados alunos com deficiência, o
que pode permitir com que eles aprendam junto com seus colegas.
Para o ensino de crianças com deficiência é importante que o professor consiga
desenvolver habilidades que são ensinadas em cursos de formação e capacitação e seria de
suma importância que esses ensinamentos passassem a integrar cada vez mais a matriz
curricular dos cursos superiores em pedagogia o que possibilitaria uma formação completa
dos professores, além de destacar a importância da inclusão escolar (KONKEL, ANDRADE
E KOSVOSKI, 2015, p. 5782).
Além disso, é importante mencionar que apesar das leis, políticas de inclusão e
documentos oficiais que trazem um avanço para a inclusão escolar, ainda são poucas as
matrículas de alunos deficientes realizadas no ensino regular. O que indica uma “baixa
influência da perspectiva da educação inclusiva” (Gomes, 2012, p. 5), situação que pode
influenciar no aumento dos índices de alunos matriculados em ensinos especializados, o que
se distancia muito de uma inclusão escolar. Em suas considerações Gomes afirma que:
Não podemos desconsiderar que os amparos legais vem
possibilitando gradativamente a inclusão de alunos com
necessidades especiais no ensino regular, o que se torna um
favorável indicador para a inclusão escolar. No entanto esse fator
deve ficar claro quando se “mede” a efetividade da inclusão pelo
número de matrícula de alunos com NEE no sistema regular, sem
que haja a preocupação com a inserção desses alunos no processo
de aprendizagem.(2012, p.5)
Por esse motivo, as propostas de inclusão não podem ficar apenas no papel, é
necessário que as dificuldades enfrentadas pelas escolas para realização de uma educação
inclusiva sejam superadas através de ações conjuntas do poder publico e 24 da sociedade
como um todo.No entendimento de Konkel, Andrade e Kosvoski (2015, p. 5783) observa-se
vários documentos oficiais bem elaborados, mas que apresentam inconsistência com relação à
capacitação docente.
Ainda com relação à necessidade de professores capacitados para receberem os
alunos com deficiência no ensino regular, é importante lembrar que a falta de preparo para
atuar com esses alunos pode causar um efeito desastroso, pois o despreparo dos professores
para tornar o ensino e a aprendizagem acessível pode acabar fazendo com que o aluno
deficiente acredite que não conseguirá atingir o mesmo nível de aprendizado que os demais,
18

desacreditando na possibilidade de inclusão. “O despreparo dos professores tem estigmatizado


a pessoa com deficiência, camuflando suas potencialidades para aprender” (KONKEL,
ANDRADE E KOSVOSKI, 2015, p. 5783).
Outra dificuldade encontrada pelas escolas é a superlotação das salas de aulas do
ensino regular, que muitas vezes, não conseguem recepcionar o aluno com deficiência de
forma plena.Esse fato torna difícil que o professor consiga acompanhar todos os alunos, tendo
em vista que o aluno com deficiência requer mais atenção para que consiga efetivamente
acompanhar os demais. É notável que um aluno com deficiência demandará um tempo e
atenção maior por parte do professor para poder assimilar o conteúdo ministrado, o que fica
difícil em salas superlotadas. De acordo com a Revista da EducaçãoEspecial:
A deficiência não é uma metonímia do ser, ou seja, diferentemente de
um jogo falacioso de lógica, o todo não é, nem deve ser definido por
uma das suas partes. Não há pessoa deficiente, porém uma pessoa
(como todas as demais), cujo um dos seus atributos é não ouvir, não
ver, não andar, e assim por diante.(2006, p.9).
Entretanto, ainda que existam muitos desafios a serem superados, dentre eles a falta
de estrutura e materiais, a falta de recursos para investir na capacitação dos professores, a
superlotação das salas de aula, é muito importante que o professor e a sociedade continuem
buscando e cobrando das autoridades públicas meios para promover a igualdade no acesso à
educação. Efetivar a educação inclusiva é possibilitar que as pessoas com deficiência
consigam ser inclusas e participarem do processo de ensino e de aprendizagem.
Apesar da superlotação das salas que impede o professor de auxiliar efetivamente o
aluno com deficiência, vale lembrar que para contribuir com o professor existe uma tipo de
“auxílio” regulamentado chamado de Atendimento Educacional Especializado, cuja sigla é
AEE. Regulamentado através do decreto nº 6.571 de 18 de Setembro de 2008, que trata de um
apoio ao professor para que ele não atue sozinho com a promoção do ensino para a educação
especial no ensino regular.
Outro desafio enfrentado pelas escolas na praticada educação inclusiva que precisa
ser pontuado é a falta de relacionamento entre o atendimento médico responsável por realizar
o diagnóstico da deficiência e a escola. Caso atuassem em conjunto a equipe médica e equipe
pedagógica poderiam discutir a melhor forma de intervenção para atuar com determinado
aluno, considerando as singularidades e o tipo de deficiência, e até mesmo realizando
acompanhamento psicológico afim de verificar a evolução do aprendizado e dificuldades
enfrentadas pelos alunos, bem como auxiliar a reafirmar no estudante o sentimento de
19

inclusão. Conforme a Revista da educação especial se por um lado devemos admitir sob pena
de interpretar falsamente a própria história, que a “dicotomia decorrente do modelo médico
acentuou o fosso entre doença e saúde, normalidade e anormalidade” por outro lado
constatamos a construção de um de um sistema paralelo de atendimento terapêutico
pedagógico das crianças com deficiência. (2006, p. 9)
O acompanhamento médico em conjunto com a atuação pedagógica é um desafio que
se superado pode transformar a vivência do aluno com necessidades nas salas de ensino
regular.A combinação das recomendações medicas somadas capacitação docente podem
permitir que o aluno consiga efetivamente obter êxito no ensino ministrado, o que trará
benefícios com relação à concentração, aceitação e superação.
Um desafio que também precisa ser mencionado é a necessidade de adaptação do
currículo escolar, o que permitirá um planejamento individualizado considerando as
limitações, dificuldades e conhecimentos que os alunos com deficiência já trazem consigo. A
adaptação do currículo fará com que o professor precise conhecer melhor as limitações e até
mesmo o perfil de cada aluno para poder traçar o planejamento do que será realizado, assim o
aluno com deficiência terá espaço para interagir e participar das atividades propostas e se
sentirá pertencente àquele grupo, se sentirá incluído e capaz de interagir com os demais.
Sendo assim interessante é o que pontuou a Revista da Educação Especial:
Através dos variados contornos individuais que as trocas
psicossociais se tornariam enriquecedoras e contribuiriam para o
crescimento de cada um no grupo. Assim, a escolarização das
crianças com deficiência em grupos de crianças “especiais”,
com condição individual similar, acabaria por provocar um
processo de limitação psicossocial, na medida em que as trocas
interpsicológicas se restringiriam às feitas no grupo de “iguais”
(2006, p.11)
Desta forma, a adaptação do currículo é um dos desafios a serem superados para
respeitar as singularidades de cada aluno e proporcionar a participação destes nas atividades
propostas. É importante lembrar que a adaptação do currículo decorre da segurança adquirida
pelo professor através da capacitação. Ocorre que apenas poucas horas na grade de ensino dos
cursos de graduação em pedagogia são destinadas ao estudo e reflexão a respeito da
necessidade da prática inclusiva e a qualificação dos professores depende dos programas e
sistemas públicos do governo, que é dificultada por questões financeiras e orçamentárias.
20

Os sistemas de formação dos professores dão ênfase ao modelo tradicional de


ensino que exige que o aluno tenha a capacidade de reproduzir os conhecimentos, deixando
assim de estimular a criatividade e aproveitar o conhecimento de mundo e as experiências que
os alunos já trazem consigo.Isso dificulta a interação dos alunos com deficiência, que podem
ter características incríveis a serem exploradas, mas são limitados pelo tradicionalismo do
ensino que reflete até nas atividades a serem realizadas e na organização do espaço escolar.
Nesse sentido, pondera Gomes, da seguinte forma:
Apesar do avanço teórico das propostas inovadoras em
relação aos projetos educacionais, com a consideração de
distintos modelos de atuação profissional, as configurações
básicas do sistema de formação e profissionalização dos
professores, indicam ainda enfatizar um modelo tradicional
de considerar a organização dos alunos em sala de aula,
focados ainda muito mais na reprodução do que na
construção do conhecimento. E assim, o questionamento
quanto à função da escola em nossos dias é inevitável: seria
instruir e transmitir os conhecimentos ou formar
integramente o aluno? (2012, p.8).
Sendo assim é importante ressaltar o quanto é necessário superar o modelo
tradicional de ensino que tende a exigir dos alunos apenas um conhecimento memorizado a
ser reproduzido nas atividades e testes, deixando de lado sua capacidade criativa, o que
prejudica muito a inclusão dos alunos deficientes, que por vezes apresentam dificuldades a
decorarem ensinamentos, mas que por outro lado tem um perfil criativo a ser explorado.
Conforme Gomes (2012, p.8) esse tipo de ensino que estimula apenas a reprodução do
conhecimento acaba por fragmentar o ensino, e pode vir a fazer com que um aluno deficiente
que tem muita criatividade sinta-se inferior por não ter tanta facilidade a memorizar
conteúdos. Por sua vez, Barros no mesmo sentido, afirma que:
a própria formação escolarizada é constituída por dispositivos
que produzem e disciplinam a ordem pedagógica. Dispositivos
que, como a punição e a recompensa articulados, os exames, as
regras disciplinares, entre outros, ao se efetivarem no cotidiano
das práticas escolares, colocam e recolocam, permanentemente o
alunado na lógica do funcionamento social dominante” (2000,
p.33).
21

Entretanto, as particularidades de cada aluno devem ser consideradas de modo que


permita que eles agreguem seus conhecimentos com os conhecimentos dos demais, de forma
que haja uma interação, o que é muito proveitoso para o desenvolvimento social comum.
Ainda de acordo com Gomes:
a compartimentalização do saber e do exercício de poder da
escola sustentados e intensificados pelo aparelho burocrático
escolar, com a aplicação de fieis instrumentos de reprodução do
conhecimento (programas massificadores; livros-textos; diários
de classe) acarretando como resultado um ensino fragmentado,
descontextualizado, delimitado a multiplicidade articulada, e por
fim, focado em um cenário irreal, onde cada saber tem o seu
lugar e não se comunica com os demais.(2012, p.8).
Portanto, percebe-se que para haver uma reestruturação na qualificação e na formação
dos professores, para melhor receberem os alunos com deficiência e conseguirem fazer as
alterações necessárias no ensino para que estes alunos sintam-se incluídos é necessário rever o
paradigma educacional, que infelizmente tem prezado apenas o método tradicional, o que
dificulta muito a educação inclusiva.
Através da alteração da prática pedagógica que preza apenas a reprodução de conteúdo,
voltada para a superação dos modelos tradicionais é que será possível o sucesso da inclusão
escolar, sendo superados os desafios enfrentados pelas escolas para executar o ensino
inclusivo, firmando um compromisso com a diversidade humana. (Gomes, 2012, p.9).
22

CAPÍTULO II – MÉTODO

O segundo capítulo é dedicado à apresentação do método utilizado para a realização da


pesquisa. Deve conter o porquê e a justificativa do método escolhido.
Local da pesquisa (caso tenha sido uma pesquisa de campo). No caso da pesquisa
qualitativa que tenha como instrumento de análise o levantamento bibliográfico, deve trazer
os materiais pesquisados (dissertações, teses, artigos, livros e/ou documentos legais).
Sujeitos da pesquisa com as apresentações. O foco foi: alunos, professores, diretores,
pais, instituições, pedagogos?... Quando você leu, o foco estava voltado para quem?

Exemplo:
Professores do Ensino Fundamental da escola pública... particular...

Etapas da pesquisa.

Tempo de realização.
23

CAPÍTULO III – ANÁLISE E DISCUSSÃO

Resultados e discussões ou composto pelo projeto de intervenção.


Como se trata de uma pesquisa que tem como instrumento de análise o levantamento
bibliográfico, deve ser feita uma análise sobre os textos lidos. Nesse caso, deve tomar cuidado
em escolher textos atuais.
24

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É o momento de fechamento do trabalho. Podem-se retomar discussões importantes,


sintetizar possíveis conclusões, enfatizar determinadas ideias ou, ainda, apontar possíveis
desdobramentos futuros, novas ideias de investigação.
Não se deve colocar conclusão, pois uma pesquisa nunca está concluída, e sim a
concluir.
Nessa etapa, deve-se trazer o tema, o que se pretendia inicialmente pesquisar, o que foi
feito no desenvolvimento, explicando a importância (relevância) do tema para a academia ou
a sociedade com objetivo proposto, apresentar os resultados encontrados, se a(s) resposta(s)
foi(ram) validada(s) e trazer sugestões para melhorar. Não se colocam citações desnecessárias,
ou seja, elas devem aparecer se realmente for preciso, pois é o momento de você se colocar.
25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Relação alfabética, por ordem do sobrenome dos autores de todos os trabalhos consultados,
seja para a redação dos capítulos, seja para a redação do projeto de intervenção. As
orientações gerais das normas de citação são encontradas em:
https://www.unip.br/servicos/biblioteca/download/manual_de_normalizacao_abnt.pdf

Não é recomendado abreviar nomes dos autores. Coloque conforme exemplo:

SILVA, Lisienne de M. N. G.

Nome
26

APÊNDICE I

Contém os elementos complementares que, no momento da redação, não foram passíveis de


incorporação ao texto principal. Em geral, são documentos, fotos, tabelas e devem ser
numerados e referenciados no momento em que são citados no texto.
O apêndice contém informações e dados obtidos pelo autor durante o trabalho.
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ANEXO I (SE HOUVER)

Contém os elementos complementares que, no momento da redação, não foram passíveis de


incorporação ao texto principal. Em geral são documentos, fotos, tabelas e devem ser
numerados e referenciados no momento em que são citados no texto.
O anexo apresenta dados disponíveis na literatura, anexados ao trabalho.

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