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RESUMO
ABSTRACT
The effort for social and educational inclusion of people with special needs in Brazil is
the response to a situation that perpetuated the segregation of these people and
restricted their full development. Until the beginning of the 21st century, the Brazilian
educational system housed two types of services: the regular school and the special
school - or the student attended one or the other. In the last decade, our school
system has been modified with the inclusive proposal and a single type of school has
been adopted: regular, welcoming all pupils, presenting adequate resources and
resources and offering support to those who find barriers to learning.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
entre outras (GLAT et al., 2006). A Educação inclusiva sugere mudanças no ensino
e das práticas pedagógicas realizadas na escola, de forma que visa o beneficio a
todos os alunos.
A equipe pedagógica devera desenvolver práticas inovadoras que
entende as necessidades especificas de aprendizagem dos alunos tendo como
referência o sistema educacional e as suas possíveis limitações. Segundo Glat &
Oliveira (2003) e importante reconhecer as características e dificuldades individuais
de cada aluno para então, de determinar qual tipo de adaptação curricular é
necessário para que ele aprenda.
A Educação Inclusiva foi vista, em primeiro momento, como uma inovação
da Educação Especial, depois expandiu em todo contexto educativo como uma
tentativa de uma educação de qualidade que alcançasse a todos. Esta enfatiza a
diversidade, mais que a semelhança. Segundo Skrastic (1999), o movimento a favor
da Educação Inclusiva pode oferecer a visão estrutural e cultural necessária para
começar a construir a educação pública rumo às condições históricas do século XXI.
Na Educação especial, o trabalho era desenvolvido com base em um
conjunto de terapias individuais como: fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e
Psicopedagogia e pouca ênfase era dada a atividade acadêmica durante o horário
dos alunos (GLAT,1989).
A educação escolar não era considerada necessária, ou mesmo possível,
para aqueles com deficiência cognitiva ou em sensoriais severas, o trabalho
educacional em relação à alfabetização não tinha muita expectativas quanto a
capacidade desses indivíduos desenvolver e ingressar na cultura formal.
O avanço do paradigma da Educação Inclusiva tem trazido grandes
desafios à Educação. A própria Educação Especial vem tentando mudar seu papel,
ou seja, a Educação Especial é hoje concebida como um conjunto de recursos que a
escola regular deve ter à sua disposição para atender todos os alunos (GLAT &
PLETSCH, 2004). O modelo segregado de Educação Especial passou a ser
questionada sobre a inserção dos alunos com deficiência na classe regular,
desencadeando alternativas pedagógicas para a inserção de todos os alunos,
mesmo os portadores com a deficiência severa no sistema regular de ensino (como
recomendado no artigo 208 da Constituição Federal de 1988). Foi assim instituída,
no âmbito das políticas educacionais a integração, as escolas especiais deveram
preparar os alunos para serem integrados em classes regulares recebendo
4
Ainda de acordo com esse plano, outra meta a ser cumprida é: [...] formar
50% dos professores da Educação Básica em nível de pós-graduação stricto e lato
sensu, em cursos de especialização, mestrado ou doutorado, e garantir a todos a
formação continuada em sua área de atuação “(IBIDEM, p 93)”. Em relação à
educação inclusiva e à formação docente, o PNE (BRASIL, 2014b, p. 25-26) tem
como estratégias: [...] implantação de salas de recursos multifuncionais nas escolas
comuns para a ampliação da oferta do atendimento educacional especializado aos
estudantes da rede pública de ensino; fomento à formação continuada de
professores para o atendimento educacional especializado e práticas educacionais
inclusivas; articulação entre o ensino regular e o atendimento educacional
especializado, realizado em salas de recursos multifuncionais ou em instituições
especializadas; acompanhamento do acesso e permanência na escola dos
beneficiários do Benefício de Prestação Continuada – BPC por meio de ação
intersetorial; investimento na adequação arquitetônica dos prédios escolares para a
acessibilidade nas escolas públicas; garantia de transporte acessível;
disponibilização de material didático acessível; e educação bilíngüe Língua
Portuguesa/Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS nas escolas.
Mas há de se considerar que a formação docente vai além de diretrizes,
legislações, metas e estratégias do governo. O professor, em seu contexto cultural,
traz para a sala de aula experiência de vida das relações sociais e da própria prática
docente, que deve ser considerada e valorizada. Porém não se trata de negligenciar
a formação continuada, mas considerar a experiência de cada professor nesse
processo.
Os professores que atuam nas escolas que têm AcD incluídos em salas
de aula devem buscar conhecimentos para auxiliá-los no processo de ensino-
aprendizagem, visto que esses educadores freqüentemente não recebem uma
formação adequada referente ao processo de inclusão para melhor atuarem na
escola (Pimentel, Pimentel & Santos, 2012).
Mas, para que a família desempenhe bem o seu papel, é importante que
busque orientação, seja do próprio médico, de psicólogos ou em centros de
atendimentos a deficientes, para que estabeleça metas realistas e adequadas às
capacidades de seu filho, dando-lhe oportunidade de desenvolver-se sem
superprotegê-lo ou sem pressioná-lo, nem compará-lo com outras crianças.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. 35. ed. Câmara dos
Deputados: Edições Câmara, 2012.