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Curso: Licenciatura em Pedagogia – UAB - Polo São José dos Campos

Disciplina: Ciências Humanas II


Prof. Dr. Ademir Henrique Manfré
Tutora: Ana Lúcia B. Silva
Aluna: Victória Regina de Toledo Piza

PNE: META 4 - Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos


com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de
sistema educacional inclusivo, de salas de recursos.

Escolhi a meta número 4 do Plano Nacional de Educação porque a inclusão é


um tema que está presente no meu cotidiano; atualmente faço estágio não obrigatório
em uma escola de São José dos Campos e nós estagiários que acompanhamos os
alunos com deficiência durante todo o período de aula na educação infantil, ou seja,
as crianças não são acompanhadas por um especialista; não há um atendimento
específico para eles durante o horário comum escolar somente no contraturno e por
pouquíssimo tempo; sendo assim, percebo que estamos atrasados e com certeza não
atingimos até agora a meta número 4 no PNE.
Como estratégia para alcançar a meta, o plano inclui: 4.8) garantir a oferta de
educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob alegação de deficiência
e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento
educacional especializado; 4.13) apoiar a ampliação das equipes de profissionais da
educação para atender à demanda do processo de escolarização dos (das)
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, garantindo a oferta de professores (as) do atendimento
educacional especializado, profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores (as) e
intérpretes de Libras, guias-intérpretes para surdos-cegos, professores de Libras,
prioritariamente surdos, e professores bilíngues; 4.15) promover, por iniciativa do
Ministério da Educação, nos órgãos de pesquisa, demografia e estatística
competentes, a obtenção de informação detalhada sobre o perfil das pessoas com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos; porém, nenhuma delas consigo
perceber na prática.

Começando pelo fato de faltar profissionais capacitados em lidar com crianças


com deficiência, coloco também a falta de conhecimento da maioria dos membros das
escolas sobre algumas deficiências e transtornos como por exemplo o autismo. Lidei
com cinco crianças autistas e cada uma delas possuía características únicas, neles
há desdobramentos do autismo de uma forma particularizada.

Me preocupo com a dificuldade que temos primeiramente em entender o que


são as deficiências e como as crianças se sentem em viver e aprender, temo também
pela falta de profissionais especializados dentro e fora da escola, a falta de apoio dos
pais ou para com os pais e o famoso “jeitinho brasileiro” de ir deixando as coisas
acontecerem sem levar em consideração o que realmente é necessário fazer.

O que é positivo atualmente é o fato de a inclusão ser um tema mais abordado,


discutido em diferentes âmbitos da sociedade por estar englobado em diversidade,
assim, espero que cada vez mais possamos compreender as crianças com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação e conseguir de fato garantir a inclusão delas dentro e fora da escola.
Referência Bibliográfica

Brasil. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação: Lei nº 13.005, de 25 de junho de

2014. Disponível em: https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-

plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acesso em: 26 mar. 2024.

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