Você está na página 1de 40

Educação Inclusiva

Ministrante: prof. Me. Deyvis Castro


Sobre o ministrante
Sobre o ministrante
• MESTRE EM EDUCAÇÃO;
• ESPECIALISTA EM PSICOPEDAGOGIA, DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR E
ALFABETIZAÇÃO;
• PROFESSOR SEMEC, COORDENADOR PEDAGÓGICO FACULDADE
METROPOLITANA E DOCENTE EM IES PARTICULARES E PÚBLICAS;
• LIVRO PUBLICADO:
• FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL:
ENTRELACES COM A PRÁTICA PEDAGÓGICA (EDUFPI, 2016)

• CANAL DO YOUTUBE:
3/9/20XX Título da Apresentação 2
Metodologia

Aula expositiva e dialogada;


Leitura de slides, textos;
Discussões sobre vídeos e músicas;
Atividades complementares;
Avaliação (ao final da aula).

3/9/20XX Título da Apresentação 3


Recursos
Computador, celular, internet;
Slides, textos, músicas, vídeos;
Livros, artigos.

Avaliação
Frequência/ assiduidade;
Participação;
Atividade final

3/9/20XX Título da Apresentação 4


O que é Educação Inclusiva?
• A Educação inclusiva compreende a Educação especial
dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço
para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que
considera que todos os alunos podem ter necessidades
especiais em algum momento de sua vida escolar.
• Segundo dados da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura, quase 1 bilhão de pessoas no
mundo possuem alguma deficiência ou necessidade especial.
• A entidade também destaca que as crianças representam cerca de
10% desse contingente.
• No Brasil, estima-se que 24% da população têm algum tipo de
deficiência.
• Como agravante, uma parcela significativa deles vive marginalizada.
• Por décadas, no Brasil, as famílias das crianças com algum tipo de
deficiência viam-se obrigadas a recorrer às instituições
especializadas.
• Mundialmente, não somente a Unesco, mas outras entidades,
como a ONU e a Unicef, trabalham em tratados e convenções
internacionais pela inclusão no ensino desde a década de 40,
com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
• Vale destacar que esse é um movimento global, que trabalha
desde aspectos políticos, culturais, sociais até chegar na seara
pedagógica.
• Mas, na prática, foi só a partir da
Convenção das Nações Unidas sobre os direitos das pessoas c
om deficiência
que isso entrou em pauta no Brasil de forma mais efetiva.
• No Plano Nacional de Educação brasileiro, são considerados
alunos com NEE aqueles com deficiências visual e auditiva,
deficiência intelectual, deficiência física, transtorno global de
desenvolvimento (TGD) e altas habilidades.
• A Unesco amplia esse conceito para relações étnico-raciais e
povos indígenas.
• Na educação inclusiva, os espaços são adaptados para o
convívio de todos, assim como os materiais utilizados nas
atividades.
• Mas a educação inclusiva não se limita a isso.
• O princípio básico da educação inclusiva deriva do direito de acesso à
educação.
• Ele é assegurado na Constituição Federal de 1988 e reafirmado no ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente).
• Independente de qualquer limitação, a criança deve frequentar a
escola e ter acesso a tudo que é disponibilizado regularmente às
outras crianças.
• O segundo princípio dessa educação considera que toda pessoa é
capaz de aprender.
• Muito provavelmente, isso não ocorra no mesmo ritmo, nem utilizando
os mesmos materiais, mas essa pluralidade faz cada ser humano
único.
• Uns conseguem aprender mais através da música, outros
escrevendo, vivenciando uma experiência, enfim, há diversas
formas.
11
QUAL O SIGNIFICADO
DO TEU NOME E
COMO ELE É VISTO
POR OUTRAS
PESSOAS?

QUE MARCAS
DEIXARÁS?
QUAIS PROFISSIONAIS
ME INSPIRAM?

POR QUE A ESCOLHA


DA DOCÊNCIA?
Para início de
conversa...

3/9/20XX Título da Apresentação 13


VOCÊ VAI GOSTAR DE MIM- XUXA
• Tem gente que é loirinha pra valer • Tem gente tão fina que nem se vê
Tem gente com o cabelo de cachinho Tem sempre um que é o mais gordinho
Tem gente que parece que só faz Tem gente com degraus pra vencer
crescer E só depende de um empurrãozinho
Tem gente que é chamada de baixinho
• Tem gente que vai te surpreender
• Eu sou diferente de você Parece que a alegria não tem fim
Você é diferente de mim Tem gente com encanto pra viver
Eu sou diferente de você e mesmo É gente com o pó de pirlim-pim-pim
assim
Você vai gostar de mim
• Tem gente que não pode ver você
Tem gente que tem olho puxadinho
Tem gente que usa as mãos pra se
mover
E tem quem mova mundos por mim
A aula dividir-se-á em cinco cenários:
1. Inclusão e políticas afirmativas: problematizando os grupos
minoritários;
2. Políticas afirmativas e inclusão: pensando ações afirmativas em
relação a alunos com deficiência;
3. O Apoio às pessoas com deficiência, o que vem sendo produzido
nos anos de 2020 a 2021 (período de pandemia);
4. Problemas e distúrbios de aprendizagem;
5. Práticas pedagógicas e formação de professores: novos olhares.
1.Inclusão e políticas afirmativas: problematizando os grupos
minoritários

• Pessoas com necessidades educacionais


especiais (NEE);
• Negros;
• Indígenas;
• Pessoas GLBTQIA+ ou...
• Pessoas que “fogem de um determinado
padrão” e precisam ser incluídas e
respeitadas.
2 Políticas afirmativas e inclusão: pensando ações
afirmativas em relação a alunos com deficiência
• "Ações afirmativas são medidas especiais e temporárias, tomadas pelo
Estado e/ou pela iniciativa privada, espontânea ou compulsoriamente,
com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas,
garantindo a igualdade de oportunidade e tratamento, bem como
compensar perdas provocadas pela discriminação e marginalização,
por motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros".
(Ministério da Justiça, 1996, GTI População Negra).
3 O Apoio às pessoas com deficiência: O que vem sendo produzido nos
anos de 2020 a 2021 (período de pandemia)?

• Na pandemia, as pessoas com deficiência (PcD) necessitam de


tecnologia especial para o EaD, home office, além de enfrentarem
desafios para usar equipamentos de proteção.
• Além da impossibilidade de se manterem afastados das
pessoas por necessitarem de cuidadores, pacientes com
atrofias e distrofias musculares têm coração e pulmão
afetados. Qualquer infecção e febre nessas pessoas podem
levar a uma piora da doença, aumentando a fraqueza
muscular motora, cardíaca e respiratória.
Nuvem de ideias: Perfil da Educação
Inclusiva
Professores mais Empatia Dedicação
capacitados

Amor pelo que


Sanar as faz Capacitação/
desigualdades qualificação
profissional
Respeito

Professor com
Escolas olhar inclusivo
preparadas Garantia dos
Direitos
Paciência Estratégias
pedagógicas
4 Problemas e distúrbios de aprendizagem
• Problemas: questões consideradas “passageiras”, como dificuldade de
atenção ou para compreender um conteúdo de matemática ou
português, por exemplo.

• Distúrbios: São questões mais complexas que podem afetar o cérebro


e suas comunicações com os demais órgãos, afetando assim a
aprendizagem.
Exemplo: Síndrome de Down, autismo, Sindrome de Tourette, TDAH,
dislexia, discalculia, TOD, dislalia, apraxias (Orofacial ou Bucofacial,
Membro-Cinética, Ideacional, Ideomotora e Apraxia de Fala) etc.
“Diagnóstico”

• Observação criteriosa;
• Registros;
• Avaliações educacionais, médicas e psicológicas;
• Crianças que não conseguem ler ou aprender no nível
esperado para sua idade devem ser avaliadas. Os médicos,
psicopedagogos e equipe multidisciplinar examinam as
crianças para quaisquer distúrbios físicos capazes de
interferir na aprendizagem, incluindo testes de audição e
visão. Distúrbios da audição e da visão não devem ser
confundidos com distúrbios de aprendizagem.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

• Médicos;
• Fisioterapeutas;
• Psicólogos;
• Psicopedagogos;
• Fonoaudiólogos.
5 Práticas pedagógicas e formação de professores: novos
olhares
• Nóvoa (1991, p. 25) afirma que “Estar em formação implica um
investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos
e os projectos próprios, com vistas à construção de uma identidade,
que é também uma identidade profissional”.

• Cursos de especialização; extensão, palestras, rodas de conversa,


grupos de discussão, núcleos de estudos, cursos livres...
Pergunta-problema:

• Quais as possibilidades de se pensar a inclusão a partir de novos


olhares que tenham como lentes os aspectos mais amplos da
educação e da psicologia?
Onde e quando surgiu a educação inclusiva?
• Mundialmente, a diversidade e a inclusão nas escolas teve como marco a
Declaração de Salamanca, em 1994.
• Documentos anteriores da ONU falavam da igualdade e direito de acesso, mas
essa declaração abordou em detalhes o tema de necessidades educativas
especiais.
• Em síntese, o documento demandou que os estados assegurassem que a
educação de pessoas com deficiência fosse integrada ao sistema educacional.
• O documento ainda traz a noção da singularidade do indivíduo ao afirmar que
“toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de
aprendizagem que são únicas”.
• No Brasil, apesar das discussões virem desde a década de 70, foi apenas em
2001 que a inclusão começou a aparecer com mais frequência nos
documentos.
• Naquele ano, o Plano Nacional de Educação (PNE) destacou que “o grande
avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma
escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”.

• A partir daí, vários avanços foram realizados, a exemplo de:

1 Formação de docentes voltados para a diversidade;


2 Reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como meio legal de
comunicação e expressão;
3 Ensino e difusão do Braille;
4 Já em 2003, o MEC oficialmente implementou o Programa Educação
inclusiva;
5 No ano seguinte, apresentou o documento “O Acesso de Alunos com
Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular”, publicado pelo
Ministério Público Federal.
Educação inclusiva, cenários e abordagens sobre o ensino e aprendizagem na
inclusão

• Conta com o Trabalho de diversos pesquisadores da Educação,


Psicologia e áreas afins em suas relações com o fazer pedagógico de
uma educação inclusiva, promovendo dessa forma um debate acerca
de questões relativas à inclusão escolar, que respondam aos desafios
do processo educacional inclusivo a partir de um olhar crítico sobre as
relações de ensino e aprendizagem na formação de professores,
inicial e/ou continuada e em políticas públicas educacionais
• Discutir inclusão nos instiga a refletir sobre questões que permeiam a
existência das pessoas com deficiência: estigmatização, segregação,
além de processos depreciativos em relação ao corpo e à pessoa
como um todo. Atrelados a qualificadores como: incapazes,
improdutivos, anormais, percebemos a necessidade de
problematizarmos esse processo de socialização levando em
consideração princípios maiores da sociedade moderna capitalista
(ROCHA, 2019).
• Nessa condição de vulnerabilidade, ou seja, mais suscetível a sofrer
desvantagens para mobilidade social, a pessoa com deficiência, e
consequentemente, a educação inclusiva, deve se antenar de que a
pessoa com deficiência demanda necessidades de diversas ordens
para minimizar o contexto de desigualdade e injustiça social e
educacional (FARIA, 2020).
• Nesse sentido, defendemos uma perspectiva crítica e emancipatória,
os processos de inclusão têm levado a políticas e práticas
segregacionistas.
• Assim, questionar tais processos é importante para que se discuta
amplamente os direitos e as possibilidades de efetiva inclusão, em
seus mais diversos âmbitos, tais como: social, educacional e tantos
outros que compõem a formação humana.
Quais práticas são consideradas inclusivas na
escola?
• Ambientes acessíveis;
• Disponibilização de recursos e tecnologias especializados;
• Salas multifuncionais ou salas de apoio;
• Elaboração de aulas ativas que permitem a colaboração e
cooperação entre os envolvidos;
• Flexibilização e adaptação curricular em favor da
aprendizagem;
• Avaliações que considerem o processo e as habilidades
desenvolvidas e não somente o conteúdo.
Dicas de filmes- Educação Inclusiva

• Cuerdas-Youtube- link: https://youtu.be/mGK-MoDqNSQ


• Meu nome é rádio;
• O milagre da cela 7;
• Paratodos;
• Como as estrelas no céu, cada criança é especial;
• Extraordinário
ATIVIDADE NO PADLET

• LINK:

https://padlet.com/deyvis141/pv5lir6cz1o72foq
OBRIGADO!!

Você também pode gostar