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Um Olhar Inclusivo
Me. Tércia Marília Martins Brasil
Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento - UPM
Analista do Comportamento Qualificada – QBA/QABA®
Especialista em ABA, Neuropsicologia e Intervenções Precoces no
Autismo
Objetivo
•Apoiar gestores públicos na tomada de decisão sobre o
uso de recursos considerando as melhores evidências
científicas, no menor tempo, com menores custos e
maior efetividade
Objetivos Específicos
Esclarecer sobre inclusão e barreiras para inclusão
Conhecimento sobre como realizar avaliação
individualizada e instrumentos que podem ser
utilizados
Conhecimento sobre as tecnologias mais viáveis para
implementação
Ementa
A educação da pessoa com deficiência e o paradigma da inclusão total
Pesquisas em educação especial, o desafio para o gestor e professor
pesquisador
Práticas baseadas em evidências
A avaliação individualizada (grupos ou indivíduo) como parâmetro
para o uso de recursos públicos
Tecnologias atuais e PBE como fator de decisão na educação de
pessoas com deficiências
Historicamente
Na década de 70: Europa desenvolvia políticas intituladas “integração” e os EUA
debatia com o título de inclusão.
O movimento americano de “iniciativa da educação regular” que visava inserir
pessoas com deficiência em salas comuns se bifurcou: Educação Inclusiva e
Inclusão Total
• Inclusão Total: Política sem exceção, todos na sala de aula
• Educação Inclusiva: todos na sala comum, porém, se alguém precisar se
beneficiar de outros ambientes seria possível.
A educação da pessoa com deficiência e o paradigma
da inclusão total
PNEEPEI – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva de 2008 (Brasil)
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
A educação da pessoa com deficiência e o paradigma
da inclusão total
2019
Recorde de matrículas nas escolas comuns
para a vida futura, tanto dentro quanto fora para fazer amizades, para mudar o
Fonte: https://redeanalise.com.br/`
Pesquisas em educação especial, o desafio para o gestor e
professor pesquisador
Leitura páginas 42 e 43
Inclusão Total
Censo Escolar 2018 – INEP, somente 31% das escolas (55.899) brasileiras
têm dependências acessíveis, enquanto 41% (74.878) possuem banheiros
adaptados.
Efeitos das barreiras urbanísticas e arquitetônicas
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC478
8645/
1.Tipo de Comportamento: O SMS permite que os educadores registrem os tipos de
comportamentos exibidos pelos estudantes. Isso pode incluir comportamentos
positivos, como seguir instruções, ou comportamentos negativos, como interrupções
ou agressão.
2.Frequência: O SMS permite que os educadores registrem a frequência com que os
comportamentos são exibidos pelos estudantes. Isso pode incluir o número de
comportamentos positivos ou negativos exibidos durante um período de tempo
específico, como um dia ou uma semana.
3.Local: O SMS permite que os educadores registrem o local onde os
comportamentos ocorrem. Isso pode incluir a sala de aula, o corredor, o refeitório
ou outros locais na escola.
4.Hora do dia: O SMS permite que os educadores registrem a hora do dia em que os
comportamentos são exibidos pelos estudantes. Isso pode ajudar a identificar
padrões comportamentais que possam estar relacionados a eventos específicos do
dia.
5.Antecedentes: O SMS permite que os educadores registrem informações sobre os
eventos que ocorrem antes de um comportamento ser exibido pelos estudantes. Isso
pode incluir informações sobre o que foi dito ou feito pelo professor ou pelos
colegas de classe.
6.Consequências: O SMS permite que os educadores registrem as consequências
que ocorrem após um comportamento ser exibido pelos estudantes. Isso pode incluir
a atenção do professor ou uma consequência disciplinar.
Intervençao em PBIS – Positive Behavior Support (Suporte ao
Comportamento Positivo).
Intervenção em PBIS – Positive Behavior Support (Suporte ao
Comportamento Positivo).
Prevenção Universal (Nível 1): Nesse nível, a ênfase está na prevenção geral, criando um ambiente positivo para todos os
indivíduos. Isso inclui a definição de expectativas claras de comportamento, ensino de habilidades sociais, modelagem de
comportamentos desejáveis e fornecimento de elogios e reforços positivos quando os comportamentos adequados são
exibidos. A prevenção universal visa criar um clima escolar ou institucional positivo para todos os indivíduos.
Intervenção Estratégica (Nível 2): Para aqueles que necessitam de intervenções mais específicas, o PBIS oferece uma
abordagem estratégica. Isso pode envolver grupos pequenos de estudantes ou funcionários que exibem comportamentos
problemáticos persistentes. A intervenção nesse nível pode incluir programas de ensino de habilidades sociais, orientação
e monitoramento mais intensivo e a identificação de fatores desencadeantes e estratégias de manejo.
Intervenção Intensiva (Nível 3): Para um pequeno número de indivíduos que demonstram comportamentos muito
desafiadores e persistentes, a intervenção intensiva é necessária. Isso envolve uma avaliação completa dos fatores que
contribuem para os comportamentos problemáticos e o desenvolvimento de planos individualizados de suporte
comportamental. A intervenção intensiva geralmente requer uma equipe multidisciplinar, incluindo psicólogos, terapeutas,
professores e outros profissionais.
A avaliação individualizada (indivíduo) como parâmetro para o uso
de recursos públicos
• Converse e crie vínculo com o seu aluno
• Olhe para a história de vida
• Olhe para os valores (ACT)
• Olhe para o que ele sabe fazer
• Olhe para as preferências
• Obtenha o assentimento
• Utilize instrumentos avaliativos que façam sentido no repertório atual do aluno e suas
necessidades individuais;
• Convide – o a participar do planejamento
• É direito que seus pais participem, conheçam e autorizem a execução do planejamento
se ele for menor de idade ou seus pais sejam seu curadores
A avaliação individualizada (indivíduo) como parâmetro para o uso de
recursos públicos
Arnold, M (2015)
Algumas reflexões fundamentais que precisamos nos aprofundar ao
escrevermos o PEI do nosso aluno
•Distinguir acomodações de modificações e estratégias/intervenções
instrucionais
•Descrever como as acomodações instrucionais e de teste ajudam os alunos
com deficiência a obter acesso ao currículo de educação geral e às avaliações
•Compreender as responsabilidades da equipe do PEI, incluindo o papel dos
professores, para tomar decisões de acomodação para alunos com deficiência
•Selecione acomodações apropriadas que abordem as barreiras apresentadas
pelas deficiências de um aluno e leve em consideração seus objetivos de
aprendizado
•Identificar como os professores podem garantir que os alunos recebam o
maior (máximo) benefício das acomodações
•Use dados objetivos para determinar a eficácia de uma acomodação
Acomodações
Deficiência Barreira Algumas Acomodações
A forma como a informação é apresentada (por •Acomodações de apresentação •Livros e materiais com letras grandes
exemplo, texto, palestra, vídeo) •Permitir que um aluno acesse informações de •Dicas visuais (por exemplo, texto codificado
outras maneiras além dos meios visuais ou por cores)
auditivos padrão •Livros de áudio
•Mude a maneira como instruções, instruções e •Legendas codificadas em vídeos
informações são apresentadas
A maneira pela qual o aluno deve responder •Acomodações de resposta •Software de fala para texto
(por exemplo, escrita, fala) •Permitir que os alunos concluam tarefas ou •Ditar oralmente as respostas (usando um
avaliações por meio de outras maneiras além gravador digital)
das respostas verbais ou escritas típicas
As características do ambiente (por exemplo, •Definindo acomodações •Assentos preferenciais (por exemplo, perto do
nível de ruído, iluminação) •Permitir uma mudança no ambiente ou em professor)
como o ambiente está estruturado •Testando em um local separado
O tempo e a programação da instrução (por •Horários e agendamento de acomodações •Tempo prolongado para concluir a tarefa
exemplo, hora do dia, duração da tarefa) •Permitir alterações em quando e quanto tempo •Pausas frequentes
os alunos têm para concluir tarefas ou •Sessões de teste mais curtas
avaliações
•Permitir que as tarefas sejam divididas em
seções menores
Acomodação não pode ser confundida com modificação
Deficiência Barreira Possível Modificação Modificações são adaptações que
alteram o que os alunos
aprendem e são usadas com
Deficiência Lendo texto Fazer outra coisa no alunos que precisam de mais
visual impresso lugar de ler suporte ou ajustes do que as
acomodações podem
Dificuldade de Decodificando Leia um livro de nível fornecer. Enquanto as
acomodações nivelam o campo
aprendizagem texto de dificuldade menor
de jogo, as
específica modificações mudam o campo de
jogo. Ao contrário das
TDAH Permanecendo Menos perguntas de acomodações, as modificações:
1) Mude as expectativas de
focado lição de casa aprendizado
2) Reduza os requisitos da tarefa
Deficiência Escrever Escrever menos linhas
Física respostas
Obrigada
Me. Tércia Marília Martins Brasil
Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento - UPM
Analista do Comportamento Qualificada – QBA/QABA®
Especialista em ABA, Neuropsicologia e Intervenções Precoces no
Autismo
tercia.brasil@neurokind.com.br