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Cursista: Elizapaula Garcia Andrade Cunha

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Este portfólio é composto de algumas anotações realizadas ao longo do curso e atividades envidas no
processo avaliativo:

Escola como espaço para a diversidade e de desenvolvimento humano

POLÍTICA PÚBLICA BRASILEIRA

A exclusão na Educação trata-se de um problema que existe há muitas décadas. Tais como; crianças
fora das escola, desistênca e repetência.

Alguns avanços para minimizar este impacto:

 Ampliação do período de obrigatoriedade educacional;


 Ampliação da população na escola;
 Aumento de anos de formação de professores;
 Aumento de matrículas de alunos com diferentes características na escola.

PROGRAMAS QUE VISAM CONTEMPLAR A DIVERSIDADE NA ESCOLA:

 Educação em Direitos Humanos


 Educação para as relações étnicos-raciais;
 Educação do campo
 Educação Quilombola
 Educação Indígena
 Educação com atenção a alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e
superdotação, altas habilidades, etc.

Uma fala de destaque na aula do Professor Décio Nascimento Guimarães:

"NÃO EXISTE APRENDIZAGEM QUANDO NÃO EXISTE LIBERDADE E RESPEITO."


 CAPACITISMO: São práticas impostas a pessoas com deficiência. Afirmam a visão opressora
geradora de barreiras e impedimentos de toda natureza.
 ANTICAPACITISMO: Lutar para a remoção destas barreiras. É além de tirar as pedras do
caminho, mas assegurar os direitos do caminho, mas assegurar os direitos das pessoas em vir,
ser e estar.

PRINCIPAIS DIRETRIZES POLÍTICAS QUE CONTRIBUEM PARA AMPLIAR OS DIREITOS DO


PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL:

1. Politica Nacional de Educação Especial Inclusiva:

Política Educação Inclusiva/2003 = Lei 10.436/02; Portaria 3284/03; Dec. S296/04;

2. PDE 2007 (Plano de Desenvolvimento da Escola)

3. Viver sem limites; Diversos setores sociais; Lei nº 13.146/15 (Lei Brasileira de Inclusão)

LBI - "Destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e


das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania. A LBI tem como base a Convenção sobre os direitos das pessoas com Deficiência.

ALGUNS ASPECTOS TRATADOS NA LBI:

 PLANO NACIONAL DE TECNOLOGIA ASSISTIVA: Traz conjuntos de metas que precisam ser
alcançadas com BAIXO, MÉDIO E ALTO CUSTO.
 ACESSIBILIDADE: Arquitetônica: rias, calçadas, piso tátil, etc.
 DESENHO UNIVERSAL (DUA);
 RESIDÊNCIAS INCLUSIVAS;
 ATENDENTE PESSOAL: pessoa, membro ou não da família que com ou sem remuneração
assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência;
 PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR: pessoa que exerce atividade de alimentação, higiene e
locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares que fizer
necessária.
 ACOMPANHANTE: pessoa que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não
desempenhar as funções de atendente pessoal.

"A escola é FUNDAMENTAL para promover a articulação intersetorial, pois ela passa 4 (quatro)
horas com os alunos."

"A PALAVRA É UMA ARENA DE DISPUTA. HÁ VÁRIOS SENTIDOS E SIGNIFICADOS PARA A


CONSTRUÇÃO DOS SUJEITOS E DAS PRÁTCAS PEDAGÓGICAS."

 PAPEL DO PROFESSOR SEGUNDO VYGOTSKY:


Acredito que o professor deve ser o mediador no processo de ensino aprendizagem e no
desenvolvimento das habilidades sociais. Ele é uma ponte entre o aluno e o conhecimento do meio no
qual está inserido. A primeira infância é a fase primordial para que a criança tenha o seu
desenvolvimento de forma qualitativa. Logo, o professor pode (ou deveria) se tornar um grande
influenciador para despertar na criança o desejo de aprender.

Como a teoria de Vygotsky pode ser aplicada em sala de aula?

Permitindo a cada aluno a possibilidade de interação e exposição de suas ideias. O conhecimento


prévio deve ser valorizado e o aluno não deve ser visto apenas através de sua limitações físicas ou
intelectual. O professor pode e deve ser o mediador neste processo inclusivo, pois todo ser é único e
capaz de aprender.

Segundo Vygotsky A interação com o ambiente no qual o indivíduo está inserido é que o torna capaz
de desenvolver novas habilidades. O ser humano tem a capacidade de modificar o ambiente e o
ambiente por sua vez modifica o homem. Um exemplo extraído do
artigo https://novaescola.org.br/conteudo/382/lev-vygotsky-o-teorico-do-ensino-como-processo-
social Tereza Rego ressalta que : Entre as funções complexas se encontram a consciência e o
discernimento. "Uma criança nasce com as condições biológicas de falar, mas só desenvolverá a fala se
aprender com os mais velhos da comunidade".
 EDUCAÇÃO SOCIAL: Vê o indivíduo como parte do processo de forma de criar processos que
insere crianças no meio.

ENSINO COLABORATIVO:

https://podcasters.spotify.com/pod/show/elizapaula-garcia/episodes/Entendendimento-sobre-o-
Artigo-Ensino-Calaborativo-uma-possibilidade-do-Atendimento-Especializado-e1vsrns/a-a9egmk1

TECNOLOGIA ASSISTIVA

Texto base: Introdução à Tecnologia Assistiva - Rita


Berschhttps://podcasters.spotify.com/pod/show/elizapaula-garcia/episodes/Tecnologia-Assistiva-
e1ljhkl/a-a89pt37

O que espero da disciplina "Inovação Tecnológica, DUA e Tecnologia Assistiva? ...

1) Espero que tenhamos um novo olhar e a oportunidade de conhecer novas ferramentas tecnológicas
para possibilitar diferentes práticas pedagógicas visando o melhor desenvolvimento dos alunos nas
diferentes áreas do conhecimento.

2) Acredito que a tecnologia veio com o intuito de proporcionar novas possibilidades e perspectivas no
processo de ensino aprendizagem. Mas para que esta mudança ocorra é primordial o envolvimento do
professor, como relatado no texto da semana, (Campos, 1996), "(...) só há educação adequada, só há
qualidade da educação, se eles a construírem, se eles inovarem. O professor é o grande protagonista
para que os projetos aconteçam e os resultados sejam perceptíveis.
CORPO, MOVIMENTO E RELAÇÕES DE ENSINO

Caso de ensino envolvendo o corpo:

BRINCADEIRAS DA CULTURA POPULAR

Leciono para uma turma de alfabetização (1º ano do Ensino Fundamental I) em uma escola particular
em Duque de Caxias. Trata-se de uma turma que apresenta alguns aspectos singulares. Na qual há
alunos com diferentes especificidades e dentre eles um aluno com TEA nível 2.

Entendemos que as brincadeiras e jogos contemplam diversas formas no desenvolvimento cognitivo,


corporal e a interação das crianças.

Nas aulas de Educação física estávamos trabalhando com o tema brincadeiras da Cultura Popular. Na
qual foram desenvolvidas em algumas aulas diferentes temas, tais como:

Cantigas de roda;

Pé de lata;

Coelhinho sai da toca;

Avião de papel;

Bolinha de gude.

Corrida do saco.

Os principais objetivos foram:

 Reconhecer que as brincadeiras tradicionais são manifestações populares;


 Desenvolver, e aprimorar, por meio de atividades, a consciência corporal, a percepção espaço
temporal e a lateralidade.

As atividades aconteceram no pátio da escola e outras em sala de aula. Em alguns momentos o aluno
com TEA apresentou dificuldades de interagir com os demais colegas, mas com a minha intervenção o
mesmo foi se envolvendo e participando das atividades.

A partir de então, os alunos foram desafiados a buscar sempre interagir uns com os outros de forma
que todos participassem das atividades.

É perceptível nestas atividades a melhora gradativa dos alunos no ouvir, prestar atenção as regras,
respeitar a vez do outro, na mobilidade corporal, no equilíbrio, na coordenação motora fina e grossa e
o conhecimento através das vivencias com as brincadeiras antigas com ênfase na forma de brincar.
As atividades que envolvam o corpo não podem ser deixadas em segundo plano. Embora sabemos
que muitas das vezes priorizamos mais as demais disciplinas porque julgamos de forma errônea que
são mais importantes. Mas este curso tem me trazido a oportunidade de refletir e obter um outro olhar
em relação as atividades das aulas de Educação física, pois elas contemplam diferentes áreas do
desenvolvimento, tais como:

Afetivo: Respeito, autoestima, autocontrole, disciplina, interação;

Motor: Percepção espaço-temporal, coordenação motora, percepção espacial, esquema corporal,


agilidade, velocidade, habilidades motoras de equilíbrio, lateralidade, ritmo, esquema corporal.

Cognitivo: desenvolvimento de estratégias, superação de limitações, compreensão dos objetivos,


respeito às regras, comunicação verbal e não verbal, organização, atenção, percepção e articulação.

Social: respeito, socialização, alteridade, trabalho em grupo, coletividade, empatia, diversidade.

(GALLAHUE, D. D.; DONNELLY, F.C. Educação Física desenvolvimento para todas as crianças. 4 ed. São
Paulo: Phorte, 2008. p. 85. Adaptado)

 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:

Proposta que organiza os conteúdos e os conceitos escolares a partir das demandas individuais do
sujeito, a partir da proposta desenvolvida para o grupo na qual ele pertence, ou seja, é uma estratégia
para promover práticas de ensino customizadas individualizadas a a partir das especificidades de cada
um. Pois não há uma única forma de atender as necessidades educacionais de todas as pessoas
independente se há ou não uma deficiência.

 DIREITO DE APRENDER E RELAÇÕES DE ENSINO

Aspectos da inclusão educacional e os suportes/estratégias

Sabemos que o direito de aprender é de todos. É um direito assegurado por nossa Legislação. Mas
infelizmente a prática se difere em muitos aspectos do que está estabelecido em diversos documentos.
É notório que a inclusão educacional aumentou nestes últimos anos, a procura por matrículas, as
escolas inclusivas também vêm aumentando. Mas o que precisamos refletir e questionar é: A equipe
pedagógica está preparada para lecionar para estes alunos? A quantidade de professores especialistas
atende a demanda local? Mas dentre muitos questionamentos, ao meu ver o que precisamos verificar
de fato é se todos os alunos estão aprendendo? Como garantir o direito de aprender para todos os
alunos?
Conforme explicitado na aula síncrona pelo Prof. Dr. Jefferson Mainardes, há oito aspectos para
garantir o direito de aprender:

1. Bom currículo;
2. Procedimento adequado de avaliação e registro da avaliação;
3. Condições de trabalho;
4. Materiais pedagógicos;
5. Número satisfatório de alunos em sala de aula;
6. Apoio pedagógico – maior tempo para apropriação da aprendizagem;
7. Diferenciação curricular visando atender a diversidade de níveis que temos em sala de aula;
1. DUA (Desenho Universal da Aprendizagem) é mais amplo, contribui para o aprendizado
de todos os estudantes.

Amanda Morin (2019) afirma que o DUA oferece a as estudantes oportunidades iguais de sucesso. Utiliza
variedade de métodos de ensino (...) é flexível na maneira como os alunos acessam o material (...)
mantém os alunos motivados.

Entendemos que existe algumas demandas para garantir o direito de aprender, como: políticas
curriculares democráticas (participativas), políticas de valorização dos profissionais da Educação,
infraestrutura das escolas, etc.

Reafirmamos a fala da professora Prof. Dra. Andressa Mafezoni que demonstrou bastante preocupação
em refletirmos sobre a seguinte temática: “O direito de aprender está contido na Educação. Mas é
necessário realizar uma reflexão na seguinte pergunta: Será que todos estão aprendendo?” – disse
Prof. Andressa.

Sabemos que há uma grande desigualdade no acesso aos direitos de educação devido a ausência da
execução qualitativa das politicas públicas. É primordial o professor buscar refletir sobre qual é a sua
visão e o seu entendimento em relação a educação especial e de que forma eles podem contribuir
para que esta realidade seja menos excludente.

As estratégias de ensino precisam conversar com as necessidades dos estudantes. Precisamos ter a
ciência que os planejamentos precisam estar voltados para as necessidades de aprendizado dos alunos
e sempre se questionar enquanto professor, o porque estamos ensinando. Entender que todos os
alunos precisam se apropriar dos conteúdos propostos. Enfatizamos uma fala da Prof. Dra. Andressa
Mafezoni:

“Dizer da importância de respeitar a diversidade, permitir que os estudantes se reconheçam como parte
integrante de um grupo social e cultural independente das suas condições físicas, intelectuais e
sensoriais.”

“Cada aluno nosso é um professor” – Prof. Dr. Douglas Christian Ferrari de Melo

“Não há docência sem discencia” (Paulo Freire)


O Prof. Dr. Douglas Christian relata algumas de suas experiencias quando era aluno, dizendo que
quando já tinha adquirido “coragem” ele informava aos seus professores como ele conseguia
aprender, o tamanho das fontes, cores, etc. Este relato traz um fator essencial, no qual o professor
precisa conhecer seus alunos, suas necessidades, sua trajetória, suas experiências. Fazendo-se
conhecedor destes aspectos é primordial para que proporcionarmos um aprendizado significativo.

Outro aspecto relevante que pode ser utilizado como uma estratégia na inclusão educacional é tornar
os alunos sem necessidade especial auxiliadores no processo de ensino-aprendizagem. Esta troca pode
trazer maior produtividade e experiências bastante relevantes.

Aproveito para mencionar uma das falas finais do Prof. Dr. Douglas Christian que disse:

“Vamos garantir o acesso ao aprender das pessoas com deficiência na Educação Infantil, no Ensino
Fundamental, no Ensino Médio, no Ensino Superior, no Mestrado, no Doutorado e do Professor com
deficiência.”

O processo de acolhimento dos alunos com deficiência precisa ser realizado de maneira eficaz para
minimizar os impactos gerados deste público quando ingressam na Universidade, visto que, há uma
defasagem muito grande de profissionais capacitados para atender estes alunos. É primordial haver
uma escuta desses alunos, um levantamento das necessidades físicas, profissionais, tecnológicas e/ou
humanas para atender este público. Em contrapartida é perceptível que há um movimento dos
professores para atender e conhecer as necessidades destes alunos e a resistência tem se minimizado.
Mas, há um longo caminho a ser percorrido para que estas ações sejam mais eficazes e sema
ocorrência de discriminação e de exclusão.

Concluímos este trabalho com um olhar esperançoso de que a realidade que a priori apresenta falhas
na prática e em suas demandas físicas e de recursos. Mas sabemos que há um movimento para mudar
esta realidade. Entendemos que o apoio aos alunos com necessidades especiais depende da melhoria
dos recursos financeiros, de uma política pública menos excludente, da capacitação do corpo docente,
etc.

Há uma urgência de colocar em prática todos os recursos e estratégias mencionadas anteriormente.


Sabemos que há diferentes setores que precisam se mobilizar para que seja possível executar de
maneira eficaz os aspectos necessários para garantir o Direito de Aprender nos diferentes níveis de
Ensino. Logo, cabe a cada um de nós que está direta ou indiretamente inserido neste processo de
escolarização em não se conformar com as injustiças que buscam tornar este público invisível. Pois
independente de suas limitações físicas ou intelectuais, todos tem direito de aprender.

Processos Educacionais para Estudantes com Deficiência Múltipla e Intelectual

Os alunos com deficiência necessitam de diversos suportes que favoreçam o seu desenvolvimento, e
consequentemente a família precisa de auxílio, pois muitos pais e/ou responsáveis não tem acesso ao
conhecimento técnico que visa auxiliar o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Visando o
desenvolvimento da autonomia e da comunicação de uma criança típica não-verbal, a equipe
pedagógica pode realizar a produção de uma prancha de comunicação alternativa. O professor estará
conversando com o familiar dando a ele(a) as orientações de como utilizar, em quais momentos e
locais a criança precisará ser levada (supermercado, sorveteria, lanchonete, etc) para exercer a
autonomia e se comunicar. Após solicitará o feedback de como foi esta experiência e fazer o
levantamento dos pontos positivos e negativos.
PLANO DE AULA

Turma: 1º ano (Classe de Alfabetização)

Especificidades e necessidades educacionais: Trata-se de uma turma de ensino comum com uma
criança verbal de 7 anos em fase de alfabetização diagnosticadas com deficiência intelectual moderada
e autismo. Este aluno não reconhece as letras e encontra-se em fase de alfabetização.

Objetivos: Por meio das estimulações adequadas para a compreensão do processo grafema-fonema
serão realizadas intervenções através do Ensino Colaborativo com apoio de pranchas e/ou recursos de
tecnologias assistivas visando estimular os conceitos fonéticos e suas relações no processo de leitura e
escrita proporcionando ao aluno a apropriação do sistema de escrita.

Observação: Este planejamento precisará ser desenvolvido ao longo de uma semana de aula.
Seguindo a sequencia das etapas da consciência fonológica durante o ano letivo.

Recursos: Tablet ou pranchas. Ambos recursos deverão conter gravuras com seus respectivos nomes,
explorando as seguintes etapas da consciência fonológica: Consciência de palavra / Consciência da
sílaba / Rimas e aliterações / Consciência do fonema Conceito científico

A proposta do ensino colaborativo, fundamentalmente, tem por finalidade a colaboração entre


professores no desenvolvimento de atividades no cotidiano escolar, mais especificamente na sala de aula.
Ou seja, todos os envolvidos no processo educacional compartilham as decisões tomadas e são
responsáveis pela qualidade das ações efetivadas. Desse modo, não há uma sobreposição ou uma
hierarquia entre a atuação de cada professor e sim relações que intentam “atingir objetivos comuns
negociados pelo coletivo” a partir da “liderança compartilhada, confiança mútua e corresponsabilidade
pela condução das ações” (DAMIANI, 2008, p. 214).

Ensino colaborativo: uma possibilidade do Atendimento Educacional


Especializado.https://www.revistas.udesc.br/index.php/linhas/article/view/198472381735201619

Conteúdo: Língua Portuguesa: Alfabeto – Consciência Fonológica Acreditamos que o uso de


estratégias adequadas propiciando um ensino prazeroso melhora o funcionamento cerebral e seus
respectivos resultados. A estimulação auditiva é um pré-requisito para a comunicação, logo devemos
iniciar a aula trazendo aos alunos esta estimulação.

Tema: DIREITOS E DEVERES DA CRIANÇA. É importante levar à criança a refletir sobre seus direitos e
deveres, compreender qual o seu papel no mundo. Falar sobre o trabalho infantil, e porque as crianças
não podem realizar esse tipo de trabalho que as colocam em situação de risco.

Com as atividades propostas explorar todos os níveis fonológicos da palavra ao fonema.

A) CONSCIÊNCIA DE PALAVRA

1) Observar as imagens que estão relacionadas a alguns direitos das crianças e criar uma frase
oralmente para cada uma delas e pinte um quadrado para cada palavra.

2) Preste atenção no trecho do poema e pinte um quadradinho toda vez que você ouvir a palavra ter.
CRIANÇA TEM QUE TER NOME / CRIANÇA TEM QUE TER LAR / TER SAÚDE E NÃO TER FOME / TER
SEGURANÇA E ESTUDAR. (Ruth Rocha)
B) CONSCIÊNCIA DA SÍLABA

1) Observe as imagens, elas estão relacionadas a alguns direitos das crianças. A professora vai falar
cada uma delas e sua missão é pintar um quadradinho para cada uma das sílabas das palavras que
representam essa imagem.

2) Você sabia que nem todas as crianças têm uma alimentação de qualidade? Mesmo este sendo um
direito da criança. E falando em alimentação, vamos ligar os alimentos que apresentam a mesma
quantidade de sílabas (apresentar as pranchas com as gravuras dos alimentos).

C) RIMAS E ALITERAÇÕES

O DIREITO DAS CRIANÇAS:

1) Nas frases a seguir, complete ligando cada frase com a sua rima. Utilizar fragmentos do poema Ruth
Rocha/ O direito das crianças. Exemplos: TER DIREITO A ATENÇÃO, DIREITO A LIVRO E... / Associar ao
desenho de um pão VER UMA ESTRELA CADENTE, GANHAR UM LINDO... / Associar ao desenho de um
presente

2) Observar sílaba inicial da palavra ESTATUTO e pinte as imagens que apresentam a mesma sílaba
inicial. Colocar diferentes imagens para que o aluno encontre aquelas que se relacionam ao que for
pedido. Exemplos: estojo – tesoura – espelho – baú – escada – estante – cebola, etc. D) CONSCIENCIA
DO FONEMA

1) O aluno deverá prestar atenção no som inicial da palavra CRIANÇA e circule as imagens que
apresentam esse som na sua composição. Exemplos: cravo – crocodilo – castelo – coala – gorila –
joaninha – camaleão, etc. 2) Toda criança tem direito a saúde. Preste atenção no som inicial da palavra
SAÚDE e pinte a posição em que ele ocupa nas imagens. Exemplos: passarinho – sol – urso – sorvete –
sino – sereia

Observação: Abaixo de cada imagem inserir círculos que representarão cada uma das sílabas para que
o aluno consiga localizar a posição do som do fonema /s/.

RELAÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA

 Após a leitura do artigo, “FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE BRASILEIRA: SENTIDOS EM


CURSO” (RODRIGUES; MOTTA, 2018), comente em um parágrafo o trecho:

Dos recortes, destacamos o primeiro, formulado por Renata Campello, publicado no Jornal Zero Hora
16, em 2015, sob o título “O que é família, afinal?”

R1. Família é quem cuida, ama, instrui, humaniza, transmite valores, apresenta o que conhece de bom no
mundo, protege, é presente, troca incontáveis fraldas, levanta de madrugada, conta histórias antes de
dormir, leva pra escola, faxina a casa, cozinha, trabalha. E tudo isso, afirmo com gratidão e orgulho,
nossos pais fizeram. Houve falhas, não nego: porém falhas, todos temos. Mas será que suas vitórias e
falhas têm a ver com sua orientação sexual? Eu e minha irmã estudamos, produzimos, trabalhamos,
procuramos respeitar as pessoas e o mundo a nossa volta. Somos até bem "caretas" — minha mãe
principalmente. E, por acaso, nenhuma das filhas é lésbica. Ainda temos a sorte de termos nascido,
modéstia à parte, lindas, livres e saudáveis — igualzinho à mãe. E não venham falar de figura paterna ou
materna. Talvez precisemos de tais figuras em dados momentos, mas então quer dizer que famílias
compostas por mães solteiras (caso de inúmeras famílias) ou pais solteiros não são famílias? Quer dizer
que teremos sérios distúrbios ou desvios psicológicos no futuro caso criados por pais adotivos
(homossexuais ou não), mães solteiras, pais solteiros, avós ou avôs? Quer dizer que todas “as famílias
brasileiras", tradicionais e compostas por um casal convencional de genitores, criam super-homens e
mulheres maravilha? Resta-me apenas concluir que quem tem o conceito de família baseado no que
pregam os que se dizem "pró-família", ou é pequeno de espírito, assaz ignorante, ou não sabe o que é
família. [grifos nossos]. (p.210).

No artigo lido traz a temática dos conceitos que norteiam a família e a sua formação. No trecho
em destaque a autora Renata Campello, traz uma abordagem baseada numa experiência vivida
em seu contexto familiar. E acredito que é importante frisar que acima de tudo, independente
da formação o que deve prevalecer é o cuidado, a segurança, o respeito e a cumplicidade. Sou
de uma família tradicional, admiro e zelo por esta composição. Mas não me cabe aqui julgar o
que é certo ou errado. Sei das minhas convicções e a base familiar na qual fui criada e crio meus
filhos. Mas acredito que o que fortalece uma família é o relacionamento, a confiança e o respeito
mutuo. Se qualquer um dos aspectos anteriormente citados falta, haverá sim problemas, e,
desses problemas acarretará diversos outros. Percebo que hoje um dos grandes fatores que tem
gerado inúmeras doenças de aspecto mental e emocional dar-se pelo relacionamento familiar
que encontra-se fragilizado independente de sua composição familiar. Não há família perfeita e
nem com super poderes, mas cada um precisa tornar-se responsável do que a sua família é hoje.

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