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PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO

ESPECIAL
INICIO DO SEGUNDO BIMESTRE
AVALIAÇÕES DO SEGUNDO BIMESTRE
• ENTREVISTA DE UM PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL e inclusiva.

• PRODUÇÃO DO ROTEIRO DE ENTREVISTA

• ESCOLHA E PRODCURA DO PROFISSIONAL E REALIZAÇÃO DA ENTREVISTA.

• ANÁLISE DOS PRINCIPAIS PONTOS LEVANTADOS NA ENTREVISTA E ELABORAÇÃO


DE UM TEXTO DE NO MÍNIMO UMA LAUDA E NO MÁXIMO 2.
AVALIAÇÕES DO SEGUNDO BIMESTRE
ENTREVISTAS COM PSICÓLOGOS ATUANTES NA ÁREA
• Formação dos grupos e Construção do roteiro até 12 entrega das análises
das entrevistas digitadas até 23 de novembro (Prova oral (rodada de
apresentações) dia 23 e 30 de novembro).

• ESCOLA REGULAR;

• SECRETARIA DE EDUCAÇÃO;

• APAE;

• CLÍNICA CASULO;

• PESTALOZZI.
AVALIAÇÕES DO SEGUNDO BIMESTRE
construção do projeto de Educação
especial/inclusiva para a Faculdade Pitágoras
• 2 ETAPAS:

• PRIMEIRO: REALIZAR UMA ANÁLISE INSTITUCIONAL SOBRE AS AÇÕES NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA FACULTADE PITÁGORAS TX.

• PROPOR UM PROJETO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA PARA A FACULDADE PITÁGORAS.

• ENTREGA E RODADA DE DISCUSSÃO: 09 DE NOVEMPRO.

• PREMIAÇÃO PARA AS TRÊS MELHORES PROPOSTAS.

• SUGIRO O DIA 05 de dezembro....UMA PALESTRA COM CONVIDADOS E ACERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO.


NOMEAÇÃO
• Deficiente, portadora de necessidades especiais, com deficiência.
• Ao longo das décadas, foram usados diferentes termos para se referir às pessoas
com deficiência. Mas qual seria o mais adequado?
• Hoje o correto é dizer “pessoa com deficiência” e usar a sigla PcD.
• A expressão “pessoa portadora de necessidades especiais” e a sigla PNE foram
abandonadas por reforçarem preconceitos e a segregação.
• Outros termos que caíram em desuso são “pessoas especiais” e “pessoas
deficientes”.
• O termo “portador” é problemático pois implica que a condição é temporária e,
na maioria das vezes, a deficiência é algo permanente.
• Em relação às “necessidades especiais”, o problema está no fato de que qualquer
pessoa pode ter necessidades específicas, independentemente de ter uma
deficiência ou não.
NOMEAÇÃO
• Ao falarmos em “pessoa com deficiência”, estamos valorizando a
pessoa, deixando de defini-la por suas condições físicas, sensoriais
ou intelectuais. Do termo derivam mais expressões para se referir a outras
características dos indivíduos:
• Pessoa sem deficiência: refere-se a crianças, adolescentes e adultos que não têm
impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial;
• Pessoa com deficiência intelectual: refere-se a indivíduos com déficits cognitivos;
• Pessoa com deficiência auditiva, pessoa surda ou surdo: o uso de cada uma das
expressões vai depender do contexto sociocultural. Há quem prefira ser chamado
de “surdo”, outros de “pessoa com deficiência auditiva”;
• Pessoa com deficiência visual, pessoa com baixa visão: aqui também vale a
mesma lógica das expressões anteriores.
COMO CHEGAMOS AO TERMO
“PESSOA COM DEFICIÊNCIA”
• O debate sobre o termo mais adequado para se referir às pessoas
com deficiência remete à Segunda Guerra Mundial, devido ao grande
número de soldados que voltaram do conflito com dificuldades de
locomoção relacionadas a ferimentos de guerra.

• Aqui no Brasil, a primeira iniciativa oficial para definir uma expressão


adequada foi a Emenda Constitucional nº 1/1969, que trazia o termo
“excepcionais”. Ele seria abandonado em 1978, com a Emenda
Constitucional nº 12. Ela assegurava aos "deficientes" (palavra usada
no documento) educação gratuita, assistência à saúde e
acessibilidade, além de proibir a discriminação.
COMO CHEGAMOS AO TERMO
“PESSOA COM DEFICIÊNCIA”
• O termo “deficiente” já havia sido usado em 1975 pela ONU, na Declaração
dos Direitos das Pessoas Deficientes. Ainda, a entidade proclamou 1981
como o “Ano Internacional das Pessoas Deficientes”, com o lema
“participação plena e igualdade”.

• Nas décadas de 1980 e 1990, a expressão “pessoa portadora de


deficiência” foi considerada a mais adequada. Ela foi usada na Constituição
de 1988 e na Lei nº 7.853/1989, que tratava sobre a Política Nacional para
a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.

•A ONU passou a usar o termo “pessoa com


deficiência” (“person with disabilities”, em inglês) em 1992 e, desde
então, ele tem sido usado em todo o mundo.
TÍPICOS E ATÍPICOS
• são termos usados para definir o desenvolvimento de uma criança ou
adolescente.

• Por exemplo: um aluno com deficiência intelectual ou física pode ter um


desenvolvimento atípico do esperado para determinada idade. Logo, ele irá
crescer e aprender de uma maneira diferente do típico para aquela etapa
da vida em relação às pessoas sem deficiência.

• O desenvolvimento atípico, por outro lado, se refere não a um grupo em


particular, mas a uma característica em relação às etapas de aprendizado e
desenvolvimento esperados para determinada idade.
AS DEMANDAS DA ESCOLA PARA PSICÓLOGOS
• DIFICULDADE DE APRENDIZAGENS (DOS ALUNOS);

• INDISCIPLINA E VIOLÊNCIAS NA ESCOLA (SEMPRE DOS ALUNOS).

• ATIVIDADE: QUAL O OBJETO DE ESTUDO E INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA


ESCOLAR?

• QUAIS AS QUESTÕES QUE DEVERIAM ESTAR PRESENTE NA ATUAÇÃO DO


PSICÓLOGO QUE ATUA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA?
PRIMEIRO ASPECTO: O CONHECIMENTO
• QUAL CONHECIMENTO?
• NORMATIVO; TÉCNICO E ÉTICO.

• AS NORMATIVAS DA ÁREA E AS ESPECÍFICAS DA PSICOLOGIA?

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394/96;


• As normativas no campo da Educação Especial (Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), PNEEI e POLÍTICA
NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• As políticas e programas de diversidade na escola.
• ECA
NORMATIVAS ESPECÍFICAS DA PSICOLOGIA
• CÓDIGO DE ÉTICA
RESOLUÇÃO Nº 3, DE 16 DE MARÇO DE 2022
• Institui condições para concessão e registro de psicóloga e psicólogo
especialistas; reconhece as especialidades da psicologia.
RESOLUÇÃO Nº 3, DE 16 DE MARÇO DE 2022

• I - PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL


• É a área de atuação profissional da psicologia referente à educação e
ao processo de ensino-aprendizagem em todas as modalidades do
sistema educacional e processos formativos em espaços de educação
não formal. A psicóloga especialista em Psicologia Escolar e
Educacional:
• contribui com a promoção dos processos de aprendizagem,
buscando, juntamente com as equipes multiprofissionais, garantir o
direito a inclusão de todas as crianças e adolescentes; Promovendo
ações voltadas à escolarização do público alvo da educação especial;
RESOLUÇÃO Nº 3, DE 16 DE MARÇO DE 2022

• e) oferece programas de orientação e de escolha profissional;

• j) atua considerando e buscando promover a qualidade de vida da


comunidade escolar, a partir do conhecimento psicológico.
• k) atua nas ações e projetos de enfrentamento dos preconceitos e da
violência na escola, orientando as equipes educacionais na promoção
de ações que auxiliem na integração família, educando, escola e nas
ações necessárias à superação de estigmas que comprometam o
desempenho escolar dos educandos.
• REALIZAR O MAPEAMENTO
DE REDE DE
ENFRENTAMENTO A
VIOLÊNCIA CONTRA A
CRIANÇA.
A Psicologia no contexto da educação inclusiva: rompendo barreiras atitudinais no
contexto do ensino superior. AUTOR: Adriano Henrique Nuernberg- P. 153
Espaços de discussão e debates
• Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
(ANPED), com destaque ao Grupo de Trabalho 15, que se refere à
Educação Especial, assim como à Associação Brasileira de
Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE).

• Congresso Brasileiro de Educação Especial, a Reunião Científica da


ANPED, o Encontro Nacional de Pesquisadores da Educação Especial,
que identificam as demandas científicas e sociais, com o intuito de
propor novos rumos e encaminhamentos para essas exigências.
Escala Likert de Atitudes Sociais em Relação à
Inclusão (ELASI)
• a Escala Likert de Atitudes Sociais em Relação à Inclusão (ELASI),
composta por questões com cinco alternativas de resposta.

• A ELASI é uma escala autoaplicável que apresenta duas formas


equivalentes, a ELASI-A e a ELASI-B, sendo que cada uma é composta
por 35 itens, dentre os quais 30 avaliam as atividades sociais
relacionadas à inclusão e 5 se referem à escala de mentira, a qual tem
como função identificar se as respostas dadas pelo participante
foram coerentes ou não.
Escala Likert de Atitudes Sociais em Relação à
Inclusão (ELASI)
• Dos 30 itens, 15 são considerados positivos, o que acarreta que
o enunciado evoca a expressão de atitudes favoráveis à inclusão, e os
outros 15 são negativos, cujo enunciado expressa atividades
desfavoráveis relacionadas à inclusão. A aplicação pode ocorrer de
maneira individual ou coletiva.
Escala Likert de Atitudes Sociais em Relação à
Inclusão (ELASI)
• ∞ Devemos aceitar e conviver com a singularidade das pessoas.

• ∞ O currículo deve ser adaptado para garantir ao aluno deficiente a sua


participação em classe comum.

• ∞ Com a inclusão, o deficiente não tem o direito de optar por estudar em


classe especial.
• ∞ As escolas públicas devem adaptar-se ao sistema de Educação Inclusiva.

• ∞ A participação de alunos diferentes, inclusive deficientes, na mesma sala


de aula, é benéfica para todos.
• ∞ Todos temos direitos e deveres, apesar das diferenças.

• ∞ A interação entre as pessoas com as mais variadas diferenças é


sempre vantajosa para todos.

• ∞ Não há benefícios com a inclusão, ela prejudica tanto os alunos deficientes


quanto os normais.

• ∞ Aquele que é muito diferente deve ter seu próprio mundo.

• ∞ Os alunos com deficiência auditiva possuem diferenças significativas que os


impedem de aprender juntamente com os alunos não deficientes.
Escala Likert de Atitudes Sociais em Relação à
Inclusão (ELASI)
• ∞ O melhor local de atendimento educacional para o deficiente é na
instituição especializada.

• ∞ As escolas particulares devem adaptar seus recursos para o atendimento


de alunos com deficiência.

• ∞ O sistema de saúde deve estar preparado para atender com qualidade


toda e qualquer pessoa que necessita de seus serviços.

• ∞ A reforma agrária é uma medida necessária para a construção de uma


sociedade inclusiva.
SERVIÇOS OFERECIDOS PELA EDUCAÇÃO ESPECIAL
NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Exemplo de consultoria colaborativa
• Em sua atuação, a psicóloga-pesquisadora envolveu os professores da
sala de aula regular, em conjunto com os professores da Educação
Especial, a partir de uma consultoria colaborativa, visando ao ensino
de leitura e escrita para estudantes com deficiência intelectual e
autismo.
Exemplo de consultoria colaborativa
• O objetivo geral do trabalho foi avaliar a consultoria colaborativa
oferecida pelo psicólogo escolar em dois contextos educacionais: sala
de aula, juntamente com todos os estudantes (Experimento 1), e sala
de Educação Especial, realizado de maneira individualizada
(Experimento 2).

• O programa conduzido com os professores e com os estudantes


envolveu discussões, teorias e visitas nas salas de aula. Os resultados
demonstraram a importância do trabalho desse profissional nesse
âmbito da consultoria colaborativa com os professores.
Exemplo de consultoria colaborativa
• Participaram seis estudantes (quatro com deficiência intelectual e dois com
autismo), três professores da sala de aula e três da Educação Especial.
Como resultado, os alunos apresentaram desempenhos médios de leitura e
escrita de 86% e 83% de acertos, após as intervenções conduzidas pelos
professores de sala de aula, assim como apresentaram desempenhos de
78% e 65% após as intervenções aplicadas pelos professores de Educação
Especial.

• Consultoria colaborativa: estratégias para o ensino de leitura e escrita


• http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1516-
36872016000300011&lng=pt
INCLUSÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO
INFANTIL E NO ENSINO FUNDAMENTAL
AMENTAL
INCLUSÃO ESCOLAR NO ENSINO
FUNDAMENTAL E O PAPEL DO PSICÓLOGO
• A atuação de diferentes fontes do conhecimento contribui na
elaboração de estratégias pedagógicas que favorecem uma gama
diversificada de estudantes, contemplando os achados previstos na
educação inclusiva, de modo a garantir um ensino plural e
diversificado.

• Nesse contexto, o AEE enquanto serviço da educação especial,


contribui na efetivação da educação inclusiva. No Ensino
Fundamental, atua com o mesmo propósito da Educação Infantil, no
sentido de eliminar as barreiras que possam servir como impedidores
para a autonomia do estudante público-alvo da educação especial.
INCLUSÃO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL E
O PAPEL DO PSICÓLOGO

• A participação do profissional da área de psicologia ainda


não está consolidada como uma política para contribuir com
os avanços da educação inclusiva e modificar o cenário
educacional brasileiro (GUZZO et al., 2010), visto que ainda
se espera que o psicólogo contribua com práticas
segregadoras que justifiquem a não aprendizagem dos
estudantes, em vez de propor práticas pedagógicas
inclusivas.
Como o profissional pode atuar na escola
• O Artigo 30 do Capítulo VI da LBI tece sobre os profissionais e serviços
que devem ser oferecidos por qualquer instituição escolar.

• Em relação ao papel do psicólogo, o parágrafo X cita sobre a:

• “adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de


formação inicial e continuada de professores e oferta de formação
continuada para o atendimento educacional especializado”.
Como o profissional pode atuar na escolar.
• De acordo com esse parágrafo,

• o psicólogo pode contribuir com os programas de formação inicial e


continuada dos professores, de modo a cooperar com reflexões acerca de
estratégias de ensino, assim como de avaliações de desenvolvimento dos
estudantes, dentre outras possíveis práticas atreladas a essa temática.

• Trabalho com os familiares;


• Trabalho com a direção e demais funcionários da escola;
• Programa de politica de inclusão/escola diversa;
• Estratégias de inclusão em vários âmbitos.

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