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A descrição é uma tarefa típica dos arquivos permanentes. Ela não cabe nos
arquivos correntes, onde seu correspondente é o estabelecimento dos códigos
do plano de classificação — que acabam por servir de referência para a
recuperação da informação —, assim como de outras categorias de controle de
vocabulário e indexação que se usem para o mesmo fim. Tampouco a descrição
faz sentido no âmbito dos arquivos intermediários, onde a frequência de
utilização secundária é quase nula. Nesses depósitos, para fins de
esclarecimento, de informações adicionais e de testemunho ainda decorrentes
do uso primário, os instrumentos de busca resumem-se aos próprios planos de
classificação, às listas de remessas de papéis, às tabelas de temporalidade e
aos quadros gerais de constituição de fundos. Os conteúdos, a tipificação das
espécies documentais, as datas-baliza, as subscrições, as relações orgânicas
entre os documentos e a ligação entre função e espécie, enfim todos os
elementos ligados às informações de interesse do historiador é que serão objeto
do trabalho descritivo.