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AULA TEÓRICA:
Educação Especial
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 3
2. METODOLOGIA.................................................................................................. 7
2.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...................................................... 8
2.2.1 Ambientes e público-alvo................................................................... 8
2.2.2 Materiais e ferramentas utilizados..................................................... 8
2.2.3 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos............................... 8
2.2.4 Proposta de ação e estratégias didáticas......................................... 8
2.2.5 Tempo de duração do projeto e cronograma................................... 9
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. 10
REFERÊNCIAS........................................................................................................ 11
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1 INTRODUÇÃO
A Educação Especial tem se mostrado nos dias atuais cada vez mais
importante não só aos alunos com necessidades especiais, a quem ela se destina,
mas também aos alunos sem deficiência que são beneficiados indiretamente através
do convívio com seus colegas, aprendendo desde cedo valores sociais e a
importância da diversidade humana. Por este motivo torna-se essencial ministrar
aulas que abordem o tema e desenvolvam nos alunos uma concepção mais humana
e receptível acerca de seus colegas com necessidades educacionais especiais.
Para que os alunos possam entender o que de fato é a Educação Especial e
qual a sua importância, é necessário realizar um panorama temporal que se inicia
com a história das pessoas com deficiência e a sua relação com a sociedade,
acompanhando sua trajetória e demandas sociais até que se chegue aos tempos
mais recentes onde a Educação Especial segue tomando forma e evoluindo
constantemente.
No século XVIII e início do século XIX as pessoas com deficiência começam a
ser atendidas em locais específicos como casas de assistência, alas hospitalares e
institutos de internação, onde recebiam cuidados médicos e permaneciam
protegidas. Porém a sociedade em geral ainda não aceitava o fato de ter de conviver
com pessoas com deficiência e estes locais serviam como uma forma de afastá-las
e segregá-las. É nesta época também que surge a Educação Especial, inicialmente
limitada às escolas especiais e centros de reabilitação.
Somente no século XX a sociedade começa a tratar de fato as pessoas com
deficiência e se mobilizar mais significativamente, buscando formas de reintroduzi-
las no convívio social. É nesta época que surgem conferências e congressos
dissertando sobre temas como “crianças inválidas”, “pessoas deficientes”,
reabilitação, entre outros, dos quais destacam-se a Primeira Conferência sobre
Crianças Inválidas (Londres/Inglaterra, 1904), Congresso Mundial dos Surdos (Saint
Louis/EUA, 1909) e a Primeira Conferência da Casa Branca sobre os Cuidados de
Crianças Deficientes (Washington D.C/EUA, 1909). Existe, porém, uma busca em
normalizar as pessoas com deficiência, curando-as de suas enfermidades, e partir
de então reintroduzi-las na sociedade. Ainda não se aceitava a deficiência como
parte da diversidade humana e, portanto, não havia ainda uma aceitação social
completa da pessoa com deficiência.
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no Brasil norteou a elaboração da “Política Nacional para Inclusão das Crianças com
Necessidades Especiais” e outras leis relacionadas à Educação Especial.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) lei nº 9394/96,
promulgada em 1996, é constituída sob a influência da Declaração de Salamanca e
preza por uma educação universal e inclusiva, em seu capítulo 5º trata
especificamente da Educação Especial representando para a época o principal
avanço para a Educação Inclusiva. A lei ainda amplia a abrangência do dispositivo
da Constituição Nacional de 1988 referente a Educação Especial que agora passa a
englobar as pessoas com deficiência, os alunos com problemas de conduta e os
alunos superdotados ou com altas habilidades e restringe o atendimento dos alunos
cuja deficiência não possa permitir sua inclusão em classes ou escolas
especializadas. Em seu 58º artigo a lei diz que a Educação Especial é a modalidade
de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação (Brasil, 1996).
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 o
Brasil seguiu ampliando o direito de acesso das pessoas com deficiência à
educação e novos documentos e normatizações foram promulgados, todos estando
agora sob a égide da Educação Inclusiva, de modo que a lei em si pode ser
considerada um verdadeiro marco para a Educação Especial no Brasil. Entre os
documentos legais criados a partir da LDB/96 que tratam da Educação Especial no
Brasil, temos como exemplo o Parecer CNE/CP nº 9 (2001), a Portaria MEC nº
2.678 (2002), o Programa de acessibilidade no ensino superior (Programa Incluir)
(2005), o Decreto nº 5.626 (2005), o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)
(2007), a Política nacional de educação especial na perspectiva da educação
inclusiva (2008), a Resolução MEC CNE/CEB nº 4 (2009), o Plano Nacional de
Educação (PNE) (2014), Lei nº 13.146 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (LBI) (2015), Decreto nº 10.502 – Política Nacional de Educação
Especial (2020).
Podemos observar, portanto, que as lutas e conquistas por direitos das
pessoas com deficiência se fundem com as conquistas e evolução da própria
Educação Especial e posteriormente da Educação Inclusiva que se expressam e se
fundamentam através da legislação, fruto das revoluções sociais e mudanças de
paradigmas que a humanidade sofreu. Estas conquistas estão sendo
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2 METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do das atividades serão realizadas 4 aulas no
formato palestra. Durante as palestras serão estimulados questionamentos e
debates entre os alunos abordando dilemas éticos e sociais, tais como: “Seria
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correto estacionar em uma vaga para deficientes?”, “As pessoas com deficiência
possuem fácil acesso aos ambientes públicos?”, “De que forma a sociedade pode
contribuir para o bem-estar das pessoas com deficiência?”, “As pessoas com
deficiência possuem as mesmas oportunidades do que as pessoas sem
deficiência?”, “O sistemas de cotas para pessoas com deficiência é justo?”, “É
correto chamar alguém de ‘inválido’ ou ‘incapaz’?”, “Em sua opinião a educação
inclusiva é a modalidade mais correta de ensino para as pessoas com deficiência?
Por quê?”. De modo que com estes debates os alunos possam desenvolver um
pensamento crítico e reflexivo sobre o tema.
Para a realização das palestras serão utilizados: giz, lousa e Datashow para a
exibição de slides.
- Educação Especial: História das lutas e conquistas por direitos sociais das pessoas
com deficiência, história e evolução da educação especial e educação especial
inclusiva, declarações internacionais sobre a educação inclusiva, leis nacionais
sobre a educação inclusiva, direitos assegurados por lei da pessoa com deficiência,
importância social da educação inclusiva na vida dos alunos com NEEs, conceito
biomédico de deficiência, conceito de AEE (atendimento educacional especializado),
tipos de deficiência, características e origem dos tipos de deficiência, limitações
físicas impostas pela deficiência, acessibilidade das pessoas com deficiência aos
locais públicos, principais métodos e tecnologias de reabilitação, acessibilidade e
inclusão das pessoas com deficiência;
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1ª Semana – 01/10: História das lutas e conquistas por direitos sociais das
pessoas com deficiência, história e evolução da educação especial e
educação especial inclusiva, declarações internacionais sobre a educação
inclusiva, leis nacionais sobre a educação inclusiva;
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 13. 146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF:
Presidência da República, [2015]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em:
02 nov. 2021.