Você está na página 1de 14

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

GRAZIELA DA ROSA LAGUNA SPIDO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


PROJETO PRÁTICO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA, UM OLHAR SOBRE O AUTISMO -TEA

PRAIS GRANDE
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

GRAZIELA DA ROSA LAGUNA SPIDO

PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA, UM OLHAR SOBRE O AUTISMO -TEA

Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio


Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no
Curso de Segunda Licenciatura em Educação
Especial como pré-requisito para aprovação.

PRAIA GRANDE
2021
EDUCAÇÃO INCLUSIVA, UM OLHAR SOBRE O AUTISMO -TEA

RESUMO- O presente estudo trata da proposta de compreender a importância da educação


inclusiva no desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social da pessoa portadora de TEA –
Transtorno do Espectro Autista. Buscou-se, como embasamento das reflexões para o
desenvolvimento do mesmo, referenciais teóricos e bibliográficos acerca da Educação Inclusiva e do
Autismo. No referido trabalho, de cunho qualitativo, identificou-se que o tema Autismo vem sendo
muito discutido e citado em referenciais bibliográficos, uma vez que, índices apontam um crescimento
de diagnósticos positivos para o Transtorno do Espectro Autista. Diante disso, a importância de
abordar o tema e aprofundar o conhecimento para melhor compreender as teorias e práticas que
permeiam a Educação Inclusiva e o Autismo.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Inclusiva. Autismo. Olhar.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................5

2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................................6
2.1 SABERES DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.................................................................................6
2.2 UM OLHAR SOBRE O AUTISMO - TEA..................................................................................9
3. CONCLUSÃO....................................................................................................................................11

REFERÊNCIAS.................................................................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO

O trabalho aqui apresentado, foi produzido a partir de uma pesquisa


bibliográfica qualitativa sobre a Educação Inclusiva e o Autismo. Tendo como
problema central a investigação e a compreensão da importância da Educação
Inclusiva para o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social das pessoas
portadoras de TEA – Transtorno do Espectro Autista. 
A questão que norteia a presente pesquisa sustenta-se a partir de uma
problemática: De que forma a Educação Inclusiva auxilia o desenvolvimento físico,
cognitivo, emocional e social da pessoa portadora  de TEA? 
Na tentativa de responder a esta indagação foi necessária muita leitura e
pesquisa bibliográfica envolvendo o tema Inclusão e do tema Autismo, passando
pelo caminho histórico que o assunto aborda, suas legislações e autores
especializados no assunto.
Uma vez que a temática aqui abordada: “Educação Inclusiva, Um Olhar Sobre
o Autismo – TEA"  é importantíssima para a o movimento da educação inclusiva,
para os profissionais que atuam na área, familiares e para a própria pessoa
portadora de TEA, torna o estudo ainda mais relevante para uma maior
compreensão e aceitação da diversidade humana. 
Diante do exposto, o estudo está dividido em temáticas, contando com um
breve histórico da Educação Inclusiva, Conceito de Autismo e a Educação Inclusiva
Um Olhar Sobre Autismo.
2. DESENVOLVIMENTO

2.1 SABERES DA EDUCAÇÃO INCLUSIA 

Buscando um pouco da história da educação especial e inclusiva, é possível


destacar que na década de 90 houve grandes transformações na política
educacional Brasileira, iniciou-se o movimento da inclusão escolar, que resultou em
novas perspectivas no campo da educação especial. Garcia e Michels (2011, p. 106)
salientam que nos anos 90: 

A Educação Especial tinha como orientação o documento intitulado Política


Nacional de Educação Especial (1994), o qual apresentava como
fundamentos a Constituição Federal (1988), a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (Lei 4.024/61), o Plano Decenal de Educação para Todos (1993) e
o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990).

Ressaltam, alguns autores, que naquele momento, a proposição política para o


campo educacional, tinha como princípios a democracia, a liberdade e o respeito à
dignidade. Segundo Gomes (2010, p. 31) na época, ocorreu a Conferência Mundial
sobre Educação para Todos, momento em que foram estabelecidas prioridades para
a Educação nos países de terceiro mundo. Hypolitto (2002, p. 64), nos destaca, que
na conferência mundial de educação para todos de Jontiem (1990), foram discutidas
e analisadas as necessidades básicas de aprendizagem. O eixo central do debate
educacional do Terceiro Mundo, deixou de ser apenas a  alfabetização para se
concentrar na universalização da educação básica, foco esse que amplia os
horizontes da educação inclusiva. Referindo-se a educação especial, destaca-se
que é preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos
portadores qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo.
Ressalta ainda a Constituição Federal de 1988, que traz como um dos seus
objetivos fundamentais, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (BRASIL, 1988),
além de destacar em seus dispositivos que a educação é um direito fundamental.
Declaração de Salamanca, ano de 1994, vem trazer mudanças para o cenário
da educação no mundo, sua elaboração ocorreu na cidade de Salamanca na
Espanha. Santos e Teles (2012, p. 81), nos traz, que esse documento foi criado para
apontar aos países a necessidade de políticas públicas e educacionais que atendam
todas as pessoas de modo igual. Essa declaração, aponta a real necessidade da
inclusão educacional de pessoas com necessidades educacionais especiais. A
Declaração de Salamanca, passa a influenciar a formulação das políticas públicas
da educação inclusiva. A declaração, nos traz como princípio fundamental da escola
inclusiva, que todas as crianças aprendam juntas, sempre que possível,
independentemente das diferenças ou dificuldades que elas possam ter (1994, p. 5).
A declaração, ainda destaca que a escola e o projeto político pedagógico devem
adequar-se as necessidades dos alunos.
O documento da Política Nacional da Educação Especial, na perspectiva da
Educação Inclusiva (DUTRA et al., 2008, p. 06),  assinala que a partir do processo
de democratização da educação se evidencia o paradoxo inclusão/exclusão, quando
os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo indivíduos
e grupos considerados fora dos padrões da escola. Essa política, aborda a
classificação e seleção de alunos e o valor da diversidade esclarecendo que:

As definições do público alvo devem ser contextualizadas e não se esgotam


na mera categorização e especificações atribuídas a um quadro de
deficiência, transtornos, distúrbios e aptidões. Considera-se que as pessoas
se modificam continuamente transformando o contexto no qual se inserem.
Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para alterar a
situação de exclusão, enfatizando a importância de ambientes heterogêneos
que promovam a aprendizagem de todos os alunos (DUTRA et al., 2008, p.
15). 

Desse modo, não deve haver distinção de nenhum individuo inserido no ambiente escolar, para
que processo de aprendizagem flua da melhor forma para todos. O acesso à educação por sua vez é
garantido por lei, porém é necessário que os responsáveis legais a cumpram, uma vez que, todos têm
o direito a uma educação inclusiva e um ensino público e gratuito. Este direito está garantido no Art.
208, da Constituição Federal de 1988, o qual estabelece que as pessoas com necessidades especiais
tenham o direito a educação preferencialmente no ensino regular (BRASIL, 1988). Portanto, todas as
pessoas com deficiência, devem ser inseridas no ensino regular ainda na educação infantil: [...] onde
se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento
global. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, a riqueza de
estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com
as diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança (DUTRA et
al., 2008, p. 16).
Os artigos 58 e 59 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) destacam
claramente o serviço especializado nas escolas de ensino regular: 

Art. 58 § 1º - Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado na


escola regular, para atender as peculiaridades da clientela da educação
especial. § 2º - O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas
dos alunos não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular. Art. 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais: I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos
e organizações específicas, para atender às suas necessidades; III –
professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; 

As legislações enfatizam o direito das crianças de frequentarem espaços educacionais


regulares e o dever do Estado em disponibilizar, além do ensino regular, serviços educacionais
especializados para os que deles necessitam. Alves (2006) enfatiza que, as escolas devem responder
às necessidades educacionais especiais de seus alunos considerando a complexidade e
heterogeneidade dos educandos e, consequentemente, dos ritmos de aprendizagem.
A Educação Inclusiva nos faz refletir e desacomodar, criando situações que nos remete a
perceber que, mesmo sem alunos visivelmente deficientes dentro da sala de aula, havia alunos
excluídos. Tentar encontrar soluções para que todos tenham sua chance de aprender e buscar
atender as necessidades individuais de cada um, nada mais é do que sonhar com a escola de
qualidade para todos. Na sociedade atual, a concepção de deficiência ainda é bastante
preconceituosa, pois falta conhecimento acerca da questão. 

Somos diferentes. Essa é a nossa condição humana. Pensamos de jeitos


diferentes, agimos de formas diferentes, sentimos com intensidades
diferentes. E tudo isso porque vivemos e aprendemos o mundo de forma
diferente. A questão não é se queremos ou não ser diferentes. Mas que, como
seres humanos, nossa dignidade depende substancialmente da diversidade,
da alteridade [...] porque precisamos garantir o caráter subjetivo de nossa
subjetividade. (Carvalho, 2004, p. 11).
 
Fazer valer o direito à educação para todos não se limita a cumprir o que está
na lei e aplicá-la, sumariamente, às situações discriminadoras. Montoan (2006)
destaca, que a escola justa e desejável para todos não se sustenta unicamente no
fato de os homens serem iguais e nascerem iguais.

2.2 UM OLHAR SOBRE O AUTISMO –TEA


A definição de Autismo, segundo Marinho e Merkle (2009) teve início na
primeira descrição dada por Leo Kanner, em 1943, no artigo intitulado: Distúrbios
Autísticos do Contato Afetivo (Autistic disturbances of disturbances of affective
contact), na revista Nervous Children, n. 2, p. 217-250. Marinho e Merkle (2009, p.
6.086) destacam: 

Kanner (1943) ressalta que o sintoma fundamental, “o isolamento autístico”,


estava presente na criança desde o início da vida sugerindo que se tratava
então de um distúrbio inato. Nela, descreveu os casos de onze crianças que
tinham em comum um isolamento extremo desde o início da vida e um anseio
obsessivo pela preservação da rotina, denominando-as de “autistas”.

 Para ampliar as descrições e características Hans Asperger (1944) ampliou as


descrições e características antes realizadas por Kanner (1943), incluindo casos que
destacam o comprometimento orgânico. Bosa (2002, p. 25) explica o que Asperger
vem nos dizer , porém:

A questão da dificuldade das crianças que observava em fixar o olhar durante


situações sociais, mas também fez ressalvas quanto a presença de olhar
periférico breve; chamou a atenção para as peculiaridades dos gestos –
carentes de significados e caracterizados por estereotipias – e da fala, a qual
podia apresentar-se sem problemas de gramática e com vocabulário variado,
porém monótona. 

Na descrição de Bosa (2002, p. 25) que Asperger, salientou, “a dificuldade dos


pais em constatar comprometimentos nos três primeiros anos da vida da criança”.
Embora a síndrome descrita por Asperger (1944) fosse diferente a de Kanner
(1943), pode-se perceber semelhanças em alguns aspectos como, “dificuldades no
relacionamento interpessoal e na comunicação”. 
Destacando, Kanner e Asperger, que finalmente utilizaram do termo autismo.
Onde, inicialmente, Kanner chamou de distúrbio autístico do contato afetivo, e
Asperger utilizou o termo, psicopatia autística. Porém, um pouco mais tarde Kanner
substituiu o termo distúrbio autístico para autismo infantil precoce para caracterizar a
natureza do comprometimento. Quanto ao termo utilizado por Kanner e Asperger,
Bosa (2002, p. 26) esclarece:
 
Tanto Kanner quanto Aspeger empregaram o termo para chamar a atenção
sobre a qualidade do comportamento social que perpassa a simples questão
do isolamento físico, timidez ou rejeição do contato humano, mas caracteriza-
se, sobretudo, pela dificuldade em manter contato afetivo com outros de modo
espontâneo e recíproco.
 Já Marinho e Merkle (2009) ressaltam, que em 1983, a síndrome de Asperger
deixou de ser considerado autismo. Em 1987, a “Associação Americana de
Psiquiatria” criou o termo “Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento”, dessa forma,
o autismo deixou de ser uma psicose infantil. 
Destacam Camargo e Bosa (2009, p. 65), “o autismo se caracteriza pela
presença de um desenvolvimento acentuado atípico na interação social e
comunicação, assim como pelo repertório marcadamente restrito de atividades e
interesses”. 
Martins, Preusseler e Zavschi (2002, p. 41) abrangem que “os transtornos
invasivos do desenvolvimento caracterizam-se por prejuízo severo e profundo de 8
diversas áreas do desenvolvimento”. Salientam ainda, que entre as dificuldades,
destacam-se “as habilidades de interação social e comunicação, associadas à
presença de comportamento repetitivo e/ou restrito de interesses em atividades
estereotipadas”.
Mello (2007, p. 16), descreve o autismo como: 

[...] um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por alterações


presentes desde idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de
idade, com impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento
humano como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado e
capacidade de adaptação.

 Diante dos estudos abordados, pode-se salientar que o autismo implica três
áreas importantíssimas do desenvolvimento da infantil: a interação social, a
comunicação e o comportamento. 
São utilizados diferentes sistemas para classificar o autismo. Tamanaha,
Perissinoto e Brasilia (2008, p. 298), nos traz, que no CID-10 (Classificação
Internacional de Doenças) os “Transtornos Globais do Desenvolvimento” são
classificados como alterações qualitativas, na interação social, modalidade de
comunicação, por um repertório de interesses, atividades restritas e estereotipadas.
No Manual de Diagnósticos e de Estatística de Doenças Mentais da Academia
Americana de Psiquiatria (DSM-IV), o Autismo Infantil e a Síndrome de Asperger,
estão classificados como subcategorias dos “Transtornos Globais do
Desenvolvimento”. 
Mello (2007), ressalta que o diagnóstico deve ser realizado por um profissional
especializado, podendo ser um psiquiatra especializado na área do autismo ou um
médico neuropediatra. 
Martins, Preusseler e Zavschi (2002, p. 41), ainda esclarecem que para a
conclusão do diagnóstico, se faz necessário, a presença de “anormalidade em cada
uma dessas áreas (interação social, comunicação e comportamentos), presentes
aos três anos”. Enfatizam ainda, que no diagnóstico diferencial do autismo estão
incluídos quatro transtornos classificados como invasivos, que embora se
assemelhem, cada um tem suas características e se destingem entre si, são eles: o
“Transtorno Desintegrativo da infância, os Transtornos de Rett e Aspeger e o
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento” sem outra especificação.
Diante do exposto, fica claro que o Autismo trata-se de um transtorno de
desenvolvimento bastante complexo para diagnóstico e para que as famílias aceitem
o tratamento e intervenções necessárias para um bom desenvolvimento do
indivíduo. Todavia, é de extrema importância oferecer apoio as famílias e
precocemente um atendimento educacional especializado a pessoa com Autismo.

3 CONCLUSÃO

Diante dos estudos e reflexões feitas, fica claro a importância da educação


inclusiva e do atendimento educacional especializado. E, para responder a
problemática inicial do trabalho: De que forma a Educação Inclusiva auxilia o
desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social da pessoa portadora  de TEA?
É importante lembrar que inicialmente necessitamos de um diagnóstico realizado 
por especialistas na área da saúde (psiquiatra especializado na área do autismo ou
um médico neuropediatra), para que em seguida, seja encaminhado as abordagens
necessárias na área educacional.
Falar de educação inclusiva requer lembrar que devemos incluir todos os
indivíduos no meio escolar, seja ele Autista ou com outra deficiência, ou até mesmo
com alguma dificuldade de aprendizagem, ou com altas-habilidades, enfim, é
importante trabalhar com suas limitações e também com as potencialidades. As
pessoas diagnosticadas com Autismo, apresentam muitas limitações, inclusive
sociais, mas podem destacar muitas habilidades cognitivas. Desse modo, faz-se
necessário que os profissionais da educação estejam preparados para trabalhar com
as adversidades que surgem no processo de ensino e aprendizagem. 
Para trabalhar com alunos autistas, existem muitas formas, mas não existe uma
receita pronta, é importante investir no acolhimento e na mediação da
aprendizagem. Importante lembrar também, que na educação das crianças autistas
a rotina, é fator primordial, anteceder os acontecimentos escolares faz toda a
diferença na organização mental do Autista, pois a partir disso a criança autista
conseguirá se situar no espaço e no tempo. A rotina precisa ser estruturada, pois
qualquer mudança que ocorrer poderá influenciar no comportamento do aluno,
desestabilizando-o emocional e mentalmente.
Fica claro, após o aprofundamento desse estudo, que independente da
deficiência, todos os alunos necessitam ser tratados de forma individual, valorizando
cada evolução e criando possibilidades para que a aprendizagem aconteça de forma
efetiva.

REFERÊNCIAS

ALVES, Denise de Oliveira. Sala de recursos Multifuncionais-Espaço para


Atendimento Educacional Especializado. Brasília: Ministério da Educação MEC,
Secretaria de Educação Especial, 2006.

BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988.


Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.
Acesso em: 28 mar. 2021.

BRASIL. Lei 9.394, de 23 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação


Nacional. MEC. Brasília DF, 1996.

CAMARGO, Pimentel Höher; BOSA, Cleonice Alves. Competência social, inclusão


escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade, v. 21, n.
1, p. 65-74, 2009. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/20834/000718941.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 10 mar. 2021.
CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. Porto
Alegre: Mediação, 2004.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: sobre princípios e métodos, políticas e


práticas na área das necessidades educativas especiais. 1994. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2021.

DUTRA, Claudia Pereira et al. Política Nacional de Educação Especial na


perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, jan. 2008. Disponível em: . Acesso
em: 22 ago. 2014.

GARCIA, Rosalba Maria Cardoso; MICHELS, Maria Helena. A política de educação


especial no Brasil (1991-2011): uma análise da produção do GT15 – educação
especial da ANPED. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v. 17, p. 105-124, maio/ago.
2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbee/v17nspe1/09.pdf>. Acesso em: 25
set. de 2021.

GOMES, Souza. O lugar do sujeito na inclusão escolar: percalços e fracassos


nas relações de subjetivação. 2010. 222 f. Tese (Doutorado em Psicologia) –
Pontifícia Universidade Católica, Campinas, 2010. Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/tde_ arquivos/6TDE-2010-03-
24T061911Z-1590 Publico/Claudia%20 Gomes.pdf>. Acesso em: 25 set. 2021.

HYPOLITTO, Dinéia. A equidade da educação básica: um desafio na prática.


Integração, ano VIII, n. 28, p. 64-66, fev. 2002. Disponível em:
<http://www.usjt.br/proex/arquivos/produtos_academicos/64_28.pdf>. Acesso em: 25 set.
2021.

MARINHO, Eliane A. R.; MERKLE, Vânia L. B. Um olhar sobre o autismo e sua


especificação. In: IX Congresso de Educação – EDUCERE; III Encontro Sul
Brasileiro de Psicopedagogia – PUCPR, out. 2009. p. 6.084-6.096. Disponível em:
<http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/1913_1023.pdf>. Acesso em:
20 ago. 2021.

MARTINS, Ana Soledade Graraeff; PREUSSELER, Cintia Medeiros; ZAVSCHI,


Maria Lucrécia Scherre. A psiquiatria da infância e da adolescência e o autismo.
In: BAPTISTA, Claudio; BOSA, Cleonice (org.). Autismo e educação: atuais
desafios. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 41-49.

MELLO, Ana Maria S. Ros de. Autismo: guia prático. Colaboração: Marialice de
Castro Vatavuk. 7. ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE, 2007. Disponível em:
<http://www.autismo.org.br/site/images/Downloads/7guia%20pratico.pdf>. Acesso em: 20
ago. 2021.
TAMANAHA, Ana Carina; PERISSINOTO, Jacy; BRASILIA, Maria Chiari. Uma breve
revisão histórica sobre a construção dos conceitos do Autismo Infantil e da
Síndrome de Asperger. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol., São Paulo, v. 13 n. 3, 2008.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-
80342008000300015&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 ago. 2021.

Você também pode gostar