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PRAIS GRANDE
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PRAIA GRANDE
2021
EDUCAÇÃO INCLUSIVA, UM OLHAR SOBRE O AUTISMO -TEA
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................................6
2.1 SABERES DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.................................................................................6
2.2 UM OLHAR SOBRE O AUTISMO - TEA..................................................................................9
3. CONCLUSÃO....................................................................................................................................11
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO
Desse modo, não deve haver distinção de nenhum individuo inserido no ambiente escolar, para
que processo de aprendizagem flua da melhor forma para todos. O acesso à educação por sua vez é
garantido por lei, porém é necessário que os responsáveis legais a cumpram, uma vez que, todos têm
o direito a uma educação inclusiva e um ensino público e gratuito. Este direito está garantido no Art.
208, da Constituição Federal de 1988, o qual estabelece que as pessoas com necessidades especiais
tenham o direito a educação preferencialmente no ensino regular (BRASIL, 1988). Portanto, todas as
pessoas com deficiência, devem ser inseridas no ensino regular ainda na educação infantil: [...] onde
se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento
global. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, a riqueza de
estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com
as diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança (DUTRA et
al., 2008, p. 16).
Os artigos 58 e 59 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) destacam
claramente o serviço especializado nas escolas de ensino regular:
Diante dos estudos abordados, pode-se salientar que o autismo implica três
áreas importantíssimas do desenvolvimento da infantil: a interação social, a
comunicação e o comportamento.
São utilizados diferentes sistemas para classificar o autismo. Tamanaha,
Perissinoto e Brasilia (2008, p. 298), nos traz, que no CID-10 (Classificação
Internacional de Doenças) os “Transtornos Globais do Desenvolvimento” são
classificados como alterações qualitativas, na interação social, modalidade de
comunicação, por um repertório de interesses, atividades restritas e estereotipadas.
No Manual de Diagnósticos e de Estatística de Doenças Mentais da Academia
Americana de Psiquiatria (DSM-IV), o Autismo Infantil e a Síndrome de Asperger,
estão classificados como subcategorias dos “Transtornos Globais do
Desenvolvimento”.
Mello (2007), ressalta que o diagnóstico deve ser realizado por um profissional
especializado, podendo ser um psiquiatra especializado na área do autismo ou um
médico neuropediatra.
Martins, Preusseler e Zavschi (2002, p. 41), ainda esclarecem que para a
conclusão do diagnóstico, se faz necessário, a presença de “anormalidade em cada
uma dessas áreas (interação social, comunicação e comportamentos), presentes
aos três anos”. Enfatizam ainda, que no diagnóstico diferencial do autismo estão
incluídos quatro transtornos classificados como invasivos, que embora se
assemelhem, cada um tem suas características e se destingem entre si, são eles: o
“Transtorno Desintegrativo da infância, os Transtornos de Rett e Aspeger e o
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento” sem outra especificação.
Diante do exposto, fica claro que o Autismo trata-se de um transtorno de
desenvolvimento bastante complexo para diagnóstico e para que as famílias aceitem
o tratamento e intervenções necessárias para um bom desenvolvimento do
indivíduo. Todavia, é de extrema importância oferecer apoio as famílias e
precocemente um atendimento educacional especializado a pessoa com Autismo.
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
MELLO, Ana Maria S. Ros de. Autismo: guia prático. Colaboração: Marialice de
Castro Vatavuk. 7. ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE, 2007. Disponível em:
<http://www.autismo.org.br/site/images/Downloads/7guia%20pratico.pdf>. Acesso em: 20
ago. 2021.
TAMANAHA, Ana Carina; PERISSINOTO, Jacy; BRASILIA, Maria Chiari. Uma breve
revisão histórica sobre a construção dos conceitos do Autismo Infantil e da
Síndrome de Asperger. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol., São Paulo, v. 13 n. 3, 2008.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-
80342008000300015&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 ago. 2021.