Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Francisco Venâncio
Ivo Carlos
Jánio Tembe
Júbilo Pedro
Nélia Lizete
Yuran Nhamposse
2º Ano
Universidade Pedagógica
Maputo
Setembro de 2022
1
António Pascoela Mendes
Francisco Venâncio
Ivo Carlos
Jánio Tembe
Júbilo Pedro
Nélia Lizete
Yuran Nhamposse
Universidade Pedagógica
Maputo
Setembro de2022
2
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Declaração de Salamanca.......................................................................................................6
Conclusão.................................................................................................................................10
Referências Bibliográficas.......................................................................................................11
3
I. Introdução
O presente trabalho deseja abordar sobre as discussões e as acções norteadoras para a prática
da inclusão escolar no sistema de educação para todos. O processo histórico da educação
especial é demonstrado a partir do pressuposto que essa preocupação com a educação da
pessoa com deficiência teve início no período colonial, onde os indivíduos deficientes eram
tratados de forma segregativa, anormal e excludente.
Este trabalho foi feito a partir de um estudo de pesquisa bibliográfica sobre os documentos
que asseguram os direitos de educação de qualidade para os indivíduos com necessidades
educacionais especiais.
4
1. O Início de uma Educação Inclusiva
A tendência da política social das passadas duas décadas tem consistido em promover a
integração, a participação e o combate à exclusão. Inclusão e participação são essenciais à
dignidade e ao desfrute e exercício dos direitos humanos. No campo da educação, estas
concepções reflectem-se no desenvolvimento de estratégias que procuram alcançar uma
genuína igualdade de oportunidades.
5
elevado. Uma pedagogia deste tipo pode também ajudar a evitar o desperdício de recursos e a
destruição de esperanças, o que, muito frequentemente, acontece como consequência do
baixo nível do ensino e da mentalidade – “uma medida serve para todos” – relativa à
educação. As escolas centradas na criança são, assim, a base de construção duma sociedade
orientada para as pessoas, respeitando quer as diferenças, quer a dignidade de todos os seres
humanos. Este Enquadramento da Acção compreende as seguintes secções:
a) Política e organização;
b) Factores Escolares;
e) Áreas prioritárias;
f) Perspectivas comunitárias;
g) Recursos necessários;
2. Declaração de Salamanca
Este documento foi criado nos períodos compreendidos entre 07 e 10 de Junho no ano de
1994, na Conferência Mundial sobre Necessidades de Educação Especial realizada em
Salamanca, Espanha, para apontar aos países a necessidade de políticas públicas e
educacionais que venham a atender a todas as pessoas de modo igualitário, independente das
suas condições pessoais, sociais, económicas e socioculturais.
6
urgente de acções relacionadas à educação de crianças, jovens e adultos com necessidades
educacionais especiais. O objectivo desse evento foi a elaboração de directrizes básicas para a
formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais visando atender ao movimento de
inclusão social e educacional.
7
De acordo com a Declaração, os princípios por ela defendidos é que as escolas e seus
projectos pedagógicos se adequem às necessidades dos indivíduos nelas matriculados, tendo
como base o artigo que diz o seguinte: “O planejamento educativo elaborado pelos governos
deverá concentrar-se na educação para todas as pessoas em todas as regiões do país e em
todas as condições económicas, através de escolas públicas e privadas”.
Com isso, uma escola que se intitula inclusiva, deve integrar-se à comunidade como também
apresentar um bom padrão em prestação de serviço:
Numa escola que se caracteriza inclusiva, os professores têm por obrigação conhecer a fundo
as possibilidades e as limitações dos seus alunos com necessidades educacionais especiais. É
preciso repensar a formação de professores especializados, a fim de que estes sejam capazes
8
de trabalhar em diferentes situações e possam assumir um papel - chave nos programas de
necessidades educativas especiais.
Os professores dessa instituição que desenvolve a inclusão devem interessar-se pelo que seu
aluno deseja aprender, acreditar nas suas potencialidades é um factor primordial para que eles
se desenvolvam com garantia de aprendizagem, aceitá-los como são, saber escutá-los e
valorizar as suas produções, ajudam na independência deste aluno. Aplicar uma metodologia
que venha a estimular a sua participação em sala de aula favorece a sua aprendizagem
efectiva.
Segundo Sassaki (2004, p. 2). Uma escola comum só se torna inclusiva depois que se
reestruturou para atender à diversidade do novo alunado em termos de necessidades especiais
(não só as decorrentes de deficiência física, mental, visual, auditiva ou múltipla, como
também aquelas resultantes de outras condições atípicas), em termos de estilos e habilidades
de aprendizagem dos alunos e em todos os outros requisitos do princípio da inclusão,
conforme estabelecido no documento
Uma sociedade que adopta tais quesitos torna-se uma sociedade mais inclusiva e garante para
seus cidadãos uma vida mais rica em oportunidades e direitos, a Declaração de Salamanca,
mostra-nos que existem formas de se ter sucesso em uma educação inclusiva e igualitária; só
cabe aos governantes assumirem os compromissos propostos e os resultados irão surgir
naturalmente.
9
II. Conclusão
De acordo com a Declaração de Salamanca, podemos perceber uma visão de inclusão que nos
revela uma situação mais ampla e não de uma minoria, pois a mesma nos demonstra uma
inclusão social que atinge a todos e não somente aos deficientes e isso é uma situação que
tem de ser compreendida por todas as pessoas, que podem ser encontradas em situações
desfavorecidas educacionalmente, socialmente e financeiramente.
A ideia da educação especial, apesar de ter uma base segregativa e excludente, teve seu lado
positivo, quando forçou a sociedade a perceber os indivíduos com deficiência de uma forma
diferente, de pensar e desenvolver uma metodologia ou mesmo uma pedagogia que viesse a
tentar suprir essa necessidade educacional especial, contudo, a forma como ela foi
desenvolvida feria os direitos a uma educação de qualidade como era citado nos direitos
humanos.
10
III. Referências Bibliográficas
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial. Série Livro. Brasília, DF: MEC/SEESP,
1994.11 11 BRASIL. Lei 9.394/96, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional;
https://www.infoescola.com/educacao/declaracao-de-salamanca/
11