Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação e Humanidades

Faculdade de Educação / Coordenação Pedagógicas UERJ
Avaliação a Distância 1 (AD1)

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL - LICENCIATURA

Coordenador: Cátia Crivelenti de Figueiredo Walter

CURSO: Ciências Biológicas

POLO: Nova Friburgo

ALUNO: Edilaine da Costa

MATRÍCULA: 15212020104 DATA: 05/03/2023

1) A educação especial já acontecia no Brasil desde meados do século XX, coma

fundação da APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcionais) no ano de 1954,
(JANNUZZI, 2004 p.34) mas foi regulamentada a partir da assinatura da Convenção de
Salamanca, que foi um evento organizado pelas Nações Unidas, na Cidade de mesmo
nome na Espanha, no ano de 1994. Neste evento, foram discutidas medidas que pudessem
permitir às pessoas com deficiência a garantia de acesso à educação inclusiva,
respeitando suas necessidades especiais.
Também nesse evento, foram discutidas ações outrora denominada Declaração de
Salamanca, que foi assinada por todos os participantes representantes de seus países,
deixando estabelecido a universalização da educação para de necessidades especiais,
observação dos interesses e utilização deste resultado como estratégia de ensino, criação
de salas de atendimento especial e/ou contratação de professores capacitados a lidarem
com portadores de deficiência. (UNESCO, 1998)
Durante o Governo militar, ocorreu maior investimento na educação tecnicista, não se
realizando grandes investimentos na Educação especial.
No ano de 1971, foi criada Lei 5.692/71, com a fundação do centro Nacional de
Educação Especial (CENESP) e, posteriormente, a estruturação da Secretaria de Estado
de Educação e do serviço de Educação de Excepcionais, passa a denominar-se
Departamento de Ensino Especial. Com a Constituição de 1988, criou-se também a Lei
de diretrizes e Bases da Educação, que definiu como direito Universal a educação gratuita
e de qualidade a toda a população brasileira. (ROGALSKI , 2010)
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Após assinada a Declaração de Salamanca, o Brasil elaborou-se a Lei de Diretrizes e

Bases na Educação em 1996, onde ficaram descritas as diretrizes que garantia aos
portadores de necessidades especiais o direito a educação formal.
No ano de 2011, foi promulgado o Decreto nº 7611que regula o Atendimento
Educacional Especial (AEE).
No ano de 2015, foi elaborada e aprovada a Lei n.o146 – Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência (LBI)
No ano de 2016, foi criada e aprovada Lei n.o409, que apresenta a necessidade de
reservar vagas para pessoas com deficiência nos cursos
técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino. (Bezerra e
Antero, 2020).

2) Como experiência própria posso destacar o que aprendi e estou aprendendo durante
os nove anos na educação infantil e com o contato direto com alguns alunos
deficientes, como professora, neste contexto possa afirmar a formação continuada
como de suma importância, pois através da mesma se pode criar, reinventar ideias e
concepções e adquirir novos conhecimentos para melhores posturas e ensinamentos
até mesmo frente a Educação Especial; ler os conteúdos disponibilizados desta
disciplina pude observar que a sociedade evoluiu, mesmo em longo prazo, e que
mesmo ainda faltando muitas mudanças, adaptações e inclusões estão sendo feitas e
os direitos para essas pessoas estão sendo resguardados por lei, em diferentes
âmbitos, uma realidade distante quando comparados a anos interiores.
Durante nove anos na educação infantil pude ter um contato direto com pessoas com
diferentes deficiências, física, mental, intelectual ou sensorial, na maioria das vezes
por serem muito pequenos, alguns pais não percebem e quando percebem justificam
algumas atitudes dos pequenos como birra, manha, preguiça e outros; depois de
investigado e diagnosticados por profissionais da área, começa toda uma adaptação
da escola, do professor, do mediador e da família para que aquela criança tenha
suporte, se sinta acolhida, respeitada, aceita e que aprenda ao seu tempo, respeitando
suas limitações para aprender e conviver de maneira integrada, todo esse trabalho só
é possível com um trabalho conjunto, das autoridades competentes com suporte
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materiais, fornecimento de cursos para formação continuada, dos profissionais de
saúde entre outros e também da família. Cada passo que dou em direção a área da
educação percebo e vejo a importância da educação especial integrada, como
suporte, e que cada coisa nova aprendida se torna importante se fazendo necessária
ao longo do processo dentro da educação, no primeiro contato com libras me senti
desmotivada, mas logo pude perceber e ver que ela é somente mais uma ferramenta
de trabalho que a qualquer momento pode ser usada e fazer a diferença na vida de
uma criança, de um aluno, acredito que todas as pessoas tem o direito de se
comunicarem; para entender a importância da Educação Especial em um todo, é
preciso se colocar no lugar do outro, aceitar as diferenças, saber que todos merecem
respeitos e os direitos devem ser estender a todos sem distinção.
Contudo, as limitações existentes nas pessoas não pode ser um ponto de excludência
dentro de uma sociedade, e sim de respeito, aceitação e acolhimento, que todos
possam ter seus direitos resguardados e respeitados para uma vida plena

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Educação Especial: deficiência mental. Org. Erenice Nathalia Soares de

Carvalho. Brasília: MEC/SEESP, 1997 (Série Atualidades Pedagógicas 3).

JANUZZI, Gilberta de Martinho. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao

início do século XXI. Campinas. Autores Associados, 2004. Coleção Educação
Contemporânea.

ROGALSK, Solange Menin. HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO

ESPECIAL. Revista de Educação do IDEAU. Vol. 5 – Nº 12 - Julho - Dezembro 2010.
Disponível em:
https://www.passofundo.ideau.com.br/wpcontentfiles_mfeca97c3f3c5bda644479e4c6a858f55
6168_1.pdf Acesso em: 04/03/2023

UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de ação sobre necessidades educativas

especiais. [Adotada pela Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais].
Acesso e Qualidade, realizada em Salamanca, Espanha, entre 7 e 10 de junho de 1994.
Genebra, UNESCO 1994.
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