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• COMUNIDADES PRIMITIVAS
Embora o trabalho fosse realizado em comum, na procura da
sobrevivência, cada indivíduo deveria ser capaz de prover seu
próprio sustento e defesa, caso contrário, poderia ser abandonado.
Nesse caso, aquele indivíduo portador de algum tipo de deficiência,
acabava por tornar-se um empecilho, um peso que devia ser
abandonado e relegado à própria sorte. “A insuficiência das forças
produtivas, a opressão da personalidade na dura luta contra a
natureza, traduzem-se pela matança dos recém-nascidos
deficientes”.
REVISÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
• ANTIGUIDADE
Na sociedade antiga era comum o infanticídio e
o extermínio de crianças com necessidades
educacionais especiais.
“ Quanto a rejeitar ou criar recém-nascidos terá
de haver uma lei, segundo a qual nenhuma
criança disforme será criada” (Aristóteles, A
Política).
REVISÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
• IDADE MÉDIA –
Somente na Idade Média, sob a influência
direta da doutrina cristã, a prática do
abandono à criança com necessidades
educacionais especiais passa a ser
condenada[...]
As pessoas “deficientes”, passaram como
todos os homens, a ser donos de almas e
filhos de Deus.
REVISÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
• IDADE MODERNA
A “deficiência” deixa de ser um problema teológico e
moral para ser um problema médico, digno de
tratamento.
• IDADE CONTEMPORÂNEA
A assistência aos pobres, aos órfãos e as pessoas com
deficiência, passa a ser atribuição do Estado, que
capta recursos financeiros por meio da cobrança de
taxas e tributos sobre as práticas produtivas e
comerciais da burguesia.
REVISÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
• A EDUCAÇÃO ESPECIAL
• “A educação especial é entendida como um processo
educacional definido em uma proposta pedagógica,
assegurando um conjunto de recursos e serviços
educacionais especiais, organizados institucionalmente
para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns
casos, substituir os serviços educacionais comuns, de
modo a garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos educandos
que apresentam necessidades educacionais especiais
em todos os níveis e modalidades da educação.”
(Diretrizes Nacionais da Educação Especial para a
Educação Básica, 2001, p.27 e 28)
REVISÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
• PROCESSO HISTÓRICO DO ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO
ESPECIAL NO BRASIL
• MODELO MÉDICO
Sob esse enfoque o olhar médico tinha precedência: a
deficiência era entendida como uma doença crônica, e todo o
atendimento, mesmo na área da educação, passava pelo viés
terapêutico.
• INTEGRAÇÃO
Visava preparar os alunos das classes e escolas especiais para
ingressarem em classes regulares, quando receberiam, na
medida de suas necessidades, atendimento paralelo em salas
de recursos ou outras modalidades especializadas.
REVISÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
• PROCESSO HISTÓRICO DO ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO
ESPECIAL NO BRASIL
• INCLUSÃO:
A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais
especiais pressupõe mudanças significativas na gestão do
sistema educacional de modo amplo e de cada escola
especificamente, priorizando ações em todos os níveis de
ensino, desde a educação infantil, abrangendo ainda os
aspectos da formação de professores e da acessibilidade, da
organização de recursos técnicos e serviços que promovam o
acesso, a permanência e a progressão na escolarização desse
alunado.
REVISÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
• TERMINOLOGIAS
• NECESSIDADES ESPEC IAIS
As demandas apresentadas pelos sujeitos para
aprender o que é considerado importante para sua
faixa etária.
• ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
Aqueles que demonstram potencial elevado em
qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou
combinadas: intelectual, acadêmica, liderança,
psicomotricidade e artes. Também apresentam
elevada criatividade, grande envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu
interesse.
• CARACTERÍSTICAS
ritmo mais lento que seus colegas das mesma faixa etária;
limitações na capacidade de abstração e generalização;
maior dificuldades para formação de conceitos e
memorização;
dificuldades para lidar com duas ou mais ordens
complexas;
problemas para adaptar-se a novas situações;
problemas em expressar e/ou controlar emoções;
atrasos no desenvolvimento psicomotor;
significativa imaturidade social comparada com pessoas da
mesma idade.
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• HABILIDADES INTELECTUAIS
• COMPORTAMENTO ADAPTATIVO
Conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pela
pessoa para corresponder às demandas da vida cotidiana.
• SAÚDE
Refere-se às suas condições orgânicas:
diagnóstico clínico e etiologia, bem como os
aspectos físicos e mentais.
REVISÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
• SISTEMA DE APOIO
NATURAIS
Recursos e estratégias usadas pelo próprio sujeito com
deficiência e por sua família para o seu
desenvolvimento;
SERVIÇOS
Estratégias e recursos usados no desenvolvimento do
sujeito com deficiência por profissionais da educação,
saúde e assistência social;
REVISÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL
• PRÁTICA PEDAGÓGICA
• Classe comum:
• Professor – acolher o aluno sem rejeição e
sem superproteção; Preparar os alunos para
receber o colega surdo naturalmente
buscando se comunicar com o mesmo.
Sistemas de Apoio para o aluno surdo
na escola inclusiva
• Sala de recursos:
• O aluno conta com professor especializado e materiais
audiovisuais (microcomputadores, TV, vídeo, treinador
de fala, enciclopédia em CD-ROM, aparelho de som,
jogos e brinquedos educativos, entre outros. Esse
espaço destina-se a atividades de ensino, avaliação e
demonstração de aprendizagem ou mesmo
complementação curricular especifica. Deve-se
atender ao aluno individualmente ou em pequenos
grupos. A organização didático-pedagógica deve ter
como foco a consolidação dos conceitos aprendidos na
classe comum.
Sistemas de Apoio para o aluno surdo
na escola inclusiva