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UFCD 3290
Princípios fundamentais
“Lutar pelos direitos dos deficientes é uma forma
J.F.Kennedy
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Benilde Fernandes
Crianças com NEE
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elementos abrangidos pelo conceito NEE. Surgem assim novos discursos políticos,
tendências académicas e pedagógicas, que se alteram pela desmistificação de
determinados preconceitos, originando um novo quadro conceptual.
O conceito de integração emerge nas sociedades desenvolvidas atuais, indicando
que o individuo anteriormente “inexistente” aos olhos do mundo, recolhido em
instituições assistenciais e sem fins educativos, é agora encarado como ser que necessita
de respostas próprias, específicas e direcionadas para o seu ingresso na comunidade
social. O conceito de inclusão é enunciado pela primeira vez na Declaração de
Salamanca, redigida pela Conferência Mundial de Educação Especial. Surge como uma
evolução do conceito integrativo, na medida em que não pretende colocar o aluno na
“normalidade”, mas assumir perante todos que a diversidade e heterogeneidade são
fatores positivos e promotores do desenvolvimento dos alunos com e sem NEE (Lebres,
2010). É reafirmado o princípio de uma “educação para todos”, cabendo às escolas
regulares o compromisso de se moldarem e adaptarem às exigências e características de todos
os alunos (UNESCO, 1994).
Em Portugal, a Educação Especial ensaia os primeiros passos na década de 70. Até então
tinham sido criados vários estabelecimentos que asseguravam a assistência, despiste,
observação e educação de crianças e jovens deficientes. A educação destes foi orientada em
duas vertentes: uma assistencial para a qual foram criados asilos e outra orientada numa
vertente educativa, sendo para o efeito criados institutos para cegos e surdos.
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Foi publicado em 7 de janeiro de 2008 o decreto-lei 3/2008. Esta lei revogou a legislação
que até então existia (nomeadamente o Dec. Lei 319/91) já com 19 anos de publicação. Vários
pontos são determinantes na comparação destes dois documentos. A população abrangida
pelos serviços de Educação Especial passa a ser definida pelo âmbito proposto na Classificação
Internacional de Funcionalidade (CIF) da Organização Mundial de Saúde.
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