Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BRASÍLIA-DF
2021
INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM ALTAS HABILIDADES NO CONTEXTO ESCOLAR
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos
autorais.
RESUMO
Este artigo tem como tema” Inclusão de crianças com Altas Habilidades e Superdotação na rede regular
de ensino”, objetivando identificar, incluir e atender esses alunos desde a educação infantil nas escolas
comuns. As escolas públicas deveriam estar equipadas com salas especiais e recursos diversos para
atender estes alunos, mas nos deparamos com a falta de preparo tanto das estruturas físicas quanto dos
profissionais, que, em sua maioria, não possuem formação para identificar e trabalhar de forma correta
com estes alunos. A partir da identificação da potencialidade desses alunos, faz -se necessário um
trabalho de forma planejada, coerente afim de minimizar problemas decorrentes e potencializar as
atribuições positivas dos superdotados. Estes alunos possuem um desempenho maior que seus colegas,
elevada criatividade, sabem coisas demais precocemente e significativa facilidade de aprendizado,
tornando sua adaptação mais difícil perante seus colegas, pois muitas vezes são taxados de estranhos
ou esquisitos. Cabendo ao professor, promover a integração de todos no contexto escolar. Ao finalizar
este estudo, vimos a importância pela busca de uma escola inclusiva que, através de políticas públicas,
consiga reformular a estrutura das escolas, buscando atender ás necessidades desses alunos e qualificar
os professores, afim de contribuir e colaborar com as necessidades específicas de cada aluno.
A educação especial surgiu com muitas lutas, organizações e leis favoráveis aos
deficientes e a educação inclusiva começou a ganhar força a partir da Declaração de
Salamanca (1994), a partir da aprovação da constituição de 1988 e da LDB 1996.Teve
seu início no século 19, trazendo experiências vindas dos norte americanos e europeus
que se dispunham a organizar e implementar ações isoladas para atender pessoas com
deficiências físicas, mentais e sensoriais.
No século XIX na França, Jean Itard elaborou o primeiro programa sistemático
de educação especial, sendo assim considerado o pai da Educação Especial
Além de criar e subsidiar instituições e serviços especializados em alguns
Estados, o governo Federal passa a promover, a partir de 1957, campanhas isoladas
para alocação de recursos financeiros específicos para projetos voltados para o
atendimento do PNE. A primeira a ser organizada foi a Campanha para Educação do
Surdo Brasileiro - CESB, em 1957, seguida da Campanha Nacional de Educação e
Reabilitação dos Deficientes da Visão, em 1958 e da Campanha Nacional de Educação
e Reabilitação de Deficientes Mentais em 1960.
O objetivo geral dessas campanhas era buscar recursos para promover a
educação, treinamento e assistência educacional às crianças PNEs, por meio da
cooperação técnica e financeira, em todo território Nacional, entre entidades públicas e
privadas que se ocupavam do atendimento das crianças deficientes.
Em 2005, houve a criação do Núcleo de Atividades de Altas
Habilidades/ Superdotação, e em 2006 ele foi implantado pelo MEC em várias capitais
do país para oferecerem às escolas – assistência aos familiares e a orientação e
formação continuada de professores para o atendimento especializado de crianças com
AH/SD.
O Ministério da Educação, por meio da resolução nº 2, de 11 de setembro de
2001, instituiu as diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica.
Estas diretrizes definiram o atendimento educacional aos superdotados na escola. Elas
também organizaram procedimentos de avaliação pedagógica e psicológica de alunos
com características de superdotação. Além disso, possibilitou a matrícula do aluno em
série compatível com seu desempenho escolar, sem deixar de considerar sua
maturidade sócio emocional e de incluir no histórico escolar as especificações cabíveis.
A palavra inclusão possui diversas acepções segundo Silva (2015), a diversidade
do termo o torna utilizado por todos de acordo com critério estabelecido pelo senso
comum sem ao certo saber significado correto. Para Sassaki (1997) inclusão é:
Tipo intelectual
Características mais comuns: rapidez, flexibilidade e fluência do pensamento,
excelente memória e capacidade de resolver problemas.
Tipo acadêmico
Tipo social
Este tipo destaca-se por apresentar alto desempenho nas áreas musicais, das
artes plásticas, literárias e cênicas.
Tipo psicomotor
Brasília: MEC,1997
SEEDF/MEC.
SASSAZAKI, Romeu KAzumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio
de Janeiro:WVA,1997
427-434, 2015.
funciona-o-diagnostico-de-criancas-com-altas-habilidades/
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me004654.pdf
https://ibdfam.org.br/artigos/1389/Altas+Habilidades++Superdota%C3%A7%C3%A3o:
+Conceito+e+Legisla%C3%A7%C3%A3o+Brasileira+High+Abilities++Giftedness:
+Concept+and+Brazilian+Legislation