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QUÍMICA FÍSICA
Guia Tutorial
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ÍNDICE
1. Introdução ................................................................................................................................ 4
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1. Introdução
Seja bem-vindo a disciplina de Química-Física que é uma ciência que se ocupa com o processo de
Investigação de Leis, Normas e Princípios que regem a transformação das substâncias/matéria.
Faz parte integrante na formação em Química no seu todo.
O Material de apoio base é o Módulo da Disciplina, mas deve ser enriquecido pelas bibliografias
que serão recomendadas e por outras que abordam os conteúdos das unidades.
2. Objectivos de aprendizagem
Ao terminar a cadeira da Química Física, o estudante deverá ser capaz de:
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3. Conteúdos programáticos
Nesta disciplina iremos abordar os seguintes conteúdos: Nesta disciplina iremos abordar os
seguintes conteúdos: termodinâmica, cinética química e eletroquímica.
As sessões serão ministradas segundo métodos de exposição aberta do tutor da disciplina e trabalho
independente dos estudantes, durante os intervalos das presenciais seguidas de partilhas na sala de
aula.
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões nomeadamente: O lado social,
profissional e estudante, dai que é importante planificar muito bem o seu tempo de estudo, use ao
máximo o tempo disponível, Procure elaborar um plano de estudo individual, que inclui, a data, a
hora, o que estudar, como estudar e com quem estudar (sozinho, com colegas, outros). Os manuais
contêm muita informação, algumas são chaves, outras complementares, dai que é importante saber
filtrar e organizar a informação mais relevante.
5. Desempenho esperado
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conhecer e ser capaz de interpretar as técnicas modernas de determinação da estrutura e das
propriedades da matéria;
interpretar e explicar os resultados das análises estruturais com base em técnicas
espectroscópicos e cromatográficos.
6. Formas de Avaliação
Ao longo da disciplina o estudante deverá realizar todas actividades propostas para
autoavaliação, pois constitui uma avaliação de carácter formativo. Os trabalhos individuais ou
de campo (teóricos ou práticos) realizados pelo estudante têm sobre a média de frequência o
peso de 40% e são indicados pelos tutores. No final do ano será realizado um exame de múltipla
escolha que terá o peso de 60% sobre a média final. A nota final será calculada através da
seguinte fórmula: NF = MF x 40% + NE x 60%; onde:
NF -Nota Final; MF - Média de frequência; NE - Nota de Exame.
7. Actividades de autoavaliação
Os exercícios de autoavaliação abaixo descritos, são actividades que visam desenvolver o estudo
individual do estudante e garantir o desenvolvimento formativo. As actividades que serão
classificadas (Somativas), serão indicadas pelo tutor durante as sessões.
7.1. Actividade 1
1. O que entendes por sistema?
2. Caracterize os tipos de sistemas e dê exemplo para cada.
3. Fale das variáveis intensivas e extensivas.
4. Uma transformação é dada pelo gráfico abaixo:
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a) Qual o trabalho realizado por este gás?
5. O gráfico abaixo ilustra uma transformação 100 moles de gás ideal monoatômico recebe do
meio exterior uma quantidade de calor 1800000 J. Dado R=8,31 J/mol.K.
Determine:
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a) Calcule a velocidade média da reacção nos intervalos (0 – 2s), (2 – 4s) e (4 – 6s), em função
da concentração de NO2
21. Efectuou - se a reacção: 2 N2O5 (g) → 4NO2 (g) + O2 (g) . Durante 9 segundos fez – se o estudo
de variação da concentração de N2O5 e obteve – se o resultado no quadro abaixo. Preencha a
tabela e construa o gráfico.
22. Dada a reacção: 3O2(g) → 2O2 (g), como altera a velocidade da reacção se duplicar a [O2]?
23. Uma reação A + B →C, obedece à seguinte lei de reação: velocidade = k[A] 2[B]. a)Se [A] é
dobrada, como variará a velocidade? A constante de velocidade variará? Justifique sua
resposta.
b)Quais são as ordens de reacção para A e B? Qual é a ordem de reação total?
c)Qual a unidade da constante de velocidade?
24. De que depende a velocidade de uma reação química?
28. A primeira etapa da obtenção industrial de ácido nítrico corresponde à reação entre amônia e
oxigênio, na presença de catalisador, como mostra o equilíbrio químico a seguir.
Supondo-se que essa reação esteja ocorrendo em sistema fechado, o que aconteceria?
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31. Sabendo que, após 15 minutos de observação, a massa da amostra de um isótopo radiativo
sofre uma redução de 144 mg para 18 mg, qual será o valor da meia-vida desse isótopo?
32. A constante de velocidade de decomposição de primeira ordem de um composto A na reacção
é 2A →B é K = 2,78x10-7/s, a 25ºC.
a) Q u a l é a meia-vida de A?
b) Determina a pressão 10h e 50h depois do início da reacção, sendo de 32,1KPa a
pressão no instante inicial.
33. O que são electrólitos?
34. O que diz a 1a lei de Faraday?
35. O cientista sueco S. Arrenius elaborou a teoria de dissociação electrolítico para
substâncias estranhas que passou a chamar por electrólitos. Quais são os pontos básicos
desta teoria?
36. Considere a célula eletroquímica abaixo e os potenciais das semi-reações:
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a) Indique a representação correta do ânodo e do cátodo dessa pilha
7.2. Actividade 2
10−4 𝑚𝑜𝑙
1. A solubilidade de hidróxido de magnésio 𝑀𝑔 (𝑂𝐻)2 a 18oC é igual a 1,7 × .
𝑙
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b) Indique a ordem da reacção.
11. Como avalia a velocidade da reacção da questão anterior se a concentração de 𝐻2 Duplicar,
mantendo-se constante a concentração de 𝑆𝑂2.
12. A poluição é uma das causas da destruição da camada de ozono, uma das reacções que pode
ocorrer no ar é a reacção de dióxido de nitrogênio. Essa reacção ocorre em duas etapas:
Etapa 1: 𝑁𝑂2(𝑔) + 𝑂3(𝑔) → 𝑁𝑂3(𝑔) + 𝑂2(𝑙𝑒𝑛𝑡𝑎)
[𝐺] [𝐻]
I 0,10 0,40 0,512
II 0,10 0,20 0,128
III 0,20 0,20 0,256
16. Para o equilíbrio C(grafite) + CO2 = 2CO(g), a 1123K, a percentagem molar de CO na fase
vapor, no equilíbrio, e de 93,77%, a uma pressão de 1atm. Calcule:
a) Kp;
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17. O coeficiente térmico da velocidade da reacção é igual a 2,8. Quantas vezes cresce a velocidade
da reacção quando a temperatura passa de 20oC para 75º C, respectivamente.
18. A energia de activação de uma determinada reacção sem catalizador é igual a 75,24 Kj/mol,
enquanto com um catalizador passa a ser de 50,14 Kj.mol. Em quantas vezes cresce a
velocidade da reacção, se a temperatura a que ela se encontra for 25º C.
24. A característica quantitativa dos processos de electrólise é determinada pelas leis enunciadas
por Faraday.
a) Enuncie a primeira lei de Faraday.
25. Dada a célula, a 25oC,
Pb│Pb2+ (a=1) ║ Ag2+ (a=1) │Ag
a) Escrever as reacções dos eléctrodos e da célula;
b) Calcular a força electromotriz.
c) Calcular a variação da energia livre da reacção da célula.
26. Defina a força electromotriz.
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Esta reacção segue uma cinética de segunda ordem e possui uma constante de velocidade
elevada, 7.109 M-.s-, a 23oC.
a) Calcule a concentração de I após 2 minutos do inicio da reacção, sabendo que a sua
concentração inicial e de 0,086 M.
b) Calcule o tempo de meia vida da reacção, quando as concentrações iniciais de I são de
0,60 M e 0,42 M.
29. Quando i mole de PCl5 e aquecida a 250 oC num recipiente de 10 litros, dissocia – se de acordo
com: PCl5(g) ↔ PCl 3(g) + Cl2(g)
Calcule as pressões parciais de PCl5, PCl3 e Cl2 no equilíbrio, sabendo que a 250 oC, K =
1,8.
30. Considere a reacção de combinação de átomos de cloro para formar cloro molecular gasosa
de acordo com: Cl (g) + Cl(g) → Cl2(g) .
a) De que ordem cinética tem a equação?
b) Escreve a lei cinética.
c) Calcule a concentração de cloro (Cl) após 2,0 minutos do inicio da reacção, sabendo
que a sua concentração inicial é de 0,086 M e constante de velocidade da reacção igual a
7,0 x 109 /M.s , 23 ºC.
d) Calcule o tempo de meia vida da reacção, quando as concentrações de Cl forem
0,60M e 0,42 M.
31. Por que levamos um choque maior quando estamos molhados do que quando estamos secos?
32. O ácido clorídrico puro (HCl) é um composto que conduz muito mal a eletricidade. A água
pura (H2O) é um composto que também conduz muito mal a eletricidade; no entanto ao
dissolvermos o ácido na água, formamos uma solução que conduz muito bem a eletricidade, o
que se deve?
33. Baterias de níquel-hidreto metálico, MH, são empregadas em aparelhos eletrônicos como
telefones, máquinas fotográficas etc. Considere que a reação global desse tipo de bateria seja
MH + NiO(OH) = M + Ni(OH)2 com uma diferença de potencial de saída de 1,35V.
Teoricamente, qual é a tensão mínima, em volts, que se deve aplicar para recarregar essa
bateria?
34. Um estudante resolveu folhear sua chave com prata, utilizando a seguinte montagem:
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Nessa célula, o que a chave corresponde?
35. A entropia padrão de formação de CCl4(l) é –235.48 J/K·mol. Calcule a entropia molar padrão
de CCl4(l) S dado°[ C(s) ] = 5.74 J/K·mol e S°[ Cl2 (g) ] = 223.07 J/K·mol.
36. Determina o volume de O2, nas C.N.T.P, que se libertará quando se fazer passar uma
corrente de 6 A de intensidade durante 30 min. Através de uma solução aquosa de KOH.
37. Como é que se pode obter electroliticamente LiOH a partir de um sal de Li? Qual será
a quantidade de electricidade necessária para que se obtenha 1 t de LiOH? Estabeleça o
esquema dos processos electródicos que têm lugar.
38. Na electrólise de uma solução de cloreto de cobre II com uma corrente eléctrica de 100 A,
durante 965s, obtém um depósito de cobre no cátodo e gás cloro no ânodo. Calcule:
a) A massa de cobre depositada no cátodo;
b) O volume de gás cloro, recolhido nas CNTP;
c) O volume de gás cloro, recolhido a 27°C e 2 atm de pressão;
d) O equivalente eletroquímico do cobre;
e) O equivalente eletroquímico do cloro.
39. A f.e.m. de um elemento galvânico constituido por dois eléctrodos de hidrogénio é igual a 272
mV. Qual será o pH da solução na qual encontra-se mergulhado o ânodo, sabendo que o cátodo
está mergulhado numa solução com pH = 3?
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8. Sessões de aprendizagem
Nesta sessão inaugural, o tutor faz a apresentação do Guia de Estudo, os objectivos gerais da
disciplina, a metodologia a ser usada, as formas de avaliação, os resultados de aprendizagem
esperados, orienta o debate dos conteúdos das primeiras unidades do módulo, as actividades de
auto-avaliação, trabalhos teóricos ou práticos a serem realizados e define com os estudantes as
estratégias de interacção. O seu papel centra-se na motivação, mediação, orientação e promoção
de um contexto de aprendizagem conducente a formação da comunidade de aprendizagem.
Em relação aos estudantes, figuras autónomas na sua aprendizagem, apresentam dúvidas pontuais
referentes ao Guia de estudo e ao Conteúdo Básico de Referência (Módulo), criam laços sociais,
coordenam estratégias de interação entre eles, isto é, são responsáveis pela formação de grupos de
estudos, e sugerem estratégias de comunicação entre estes e o tutor.
Nesta sessão, o tutor movido pela orientação de fazer com que o estudante assuma o seu processo
de aprendizagem de forma activa, concentra-se em esclarecer dúvidas, dar feedback das
actividades até então realizadas, monitorar actividades práticas e fornecer as directrizes na
preparação para o exame.
Neste período, o tutor faz o acompanhamento, que consiste em atender pelo telefone, internet ou
fisicamente os estudantes, dar feedback, reforçar o processo de autoaprendizagem. Nesta fase, o
tutor esclarece dúvidas, direciona conteúdos, promove o diálogo problematizador, modera,
acompanha as discussões nos grupos de estudo, corrige os trabalhos de campo e actualiza o
conteúdo pedagógico.
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O estudante realiza actividades de auto-avaliação e trabalhos individualmente ou em grupo, de
forma rigorosa conforme os objectivos preconizados em cada unidade. Interage com o conteúdo,
seus pares, tutor, realiza trabalhos práticos ou teóricos. A colaboração entre os estudantes é
estimulada de modo que juntos construam o conhecimento, pelo debate de ideias e partilha de
informações e recursos.
8.4. Recursos
As disciplinas são ministradas com o emprego de recursos que propiciem ao estudante a devida
autonomia e o desenvolvimento de sua capacidade de iniciativa. Assim sendo, dispõem-se os
seguintes recursos de aprendizagem: Guias de estudo, Conteúdo Básico de Referência (Módulo),
Bibliografias básicas e complementares e objectos de aprendizagem (Textos de apoio, PowerPoint,
entre outros).
Também são usados suportes tecnológicos como recursos audiovisuais (projector multimídia, tela
interativa, Tablet, data-show e CD).
9. Sessão de Exames
Exame Normal de Cadeiras Gerais do 1º ao 3º Ano e Específicas do 4º Ano: 01 a 02 de Agosto.
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10. Referências bibliográficas
Atkins, Peter W: Química Física (5ª.ed)., Oxford University.
Chang, R. (1994), Química (5ª.ed). São Paulo, Editora mc Graw-Hill.
Daniel, C. H. (1991), Química analítica quantitativa. Bolonha. Edições Zanichelli, S.p.A.
Reger, D.L.G. e Mecer S. R. E. (1991), Química, Princípios e aplicações. Lisboa. Fundação
Gulbenian.
Glinka; N. (1984), Química geral vol.1. Moscovo Editora mir.
Glinka; N. (1988), Química geral vol.2 Moscovo Editora mir.
Atkins, P & De Paula, J. (2008), Físico-Química. (8ª.ed). Rio de Janeiro: LTC.
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Ball, David. (2006), Física-Química. Vol. 2. São Paulo: Pioneiro Thomson.
Chang, R. (1994), Química (5ª.ed). São Paulo, Editora mc Graw-Hill.
Reger, D.L.G. e Mecer S. R. E. (1991), Química, Princípios e aplicações. Lisboa. Fundação
Gulbenian.
Glinka; N. (1984), Química geral vol.1., Moscovo Editora mir.
Glinka; N. (1988), Química geral vol.2 Moscovo Editora mir.
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