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PROFISSÃO
Quais as bibliografias (Capítulos da Biblioteca Virtual, sites, artigos
científicos e revistas) são relevantes para o entendimento de cada
unidade da disciplina? Dica: Caso esteja elaborando também as
videoaulas aproveite as bibliografias utilizadas.
-Unidade 1:
No artigo citado a seguir, busca-se explicitar a história da psicologia no Brasil e o início da
estruturação desta como uma profissão inicialmente aproximada da educação, quando
relacionada ao estudo de comportamentos e a saúde, quando associada a psicopatologias.
Assim, na unidade de ensino 1, seção 1, é possível destacar que a representação social da
psicologia pode ser compreendida pela sua gênese, a qual está associada a processos de
classificação e doutrinamento do sujeito, funções estas ainda elencadas pelo senso comum
acerca da profissão. Neste sentido, buscar novas representações se torna imprescindível para
qualificar e ampliar o campo de atuação do psicólogo.
PEREIRA, Fernanda Martins; PEREIRA NETO, André. O psicólogo no Brasil: notas sobre seu
processo de profissionalização. Psicologia em estudo, v. 8, n. 2, p. 19-27, 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-73722003000200003&script=sci_arttext&tlng=pt
DE ASSIS, Cleber Lizardo; DE SOUZA MATTHES, Géssica Alves. Representações sociais sobre a
psicologia e o psicólogo em universitários de uma faculdade privada de Rondônia,
Brasil. Aletheia, v. 43, p. 66-90, 2014. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-73722003000200003&script=sci_arttext&tlng=pt
Como complemento a este assunto, para qualificar a discussão da unidade de ensino 1, seção
3, a tese abaixo citada, em seu primeiro capítulo, problematiza a representação social da
psicologia e sua contribuição na execução de políticas públicas, mais especificamente no Sistema
Único da Assistência social. A autora faz uma análise sobre a função do psicólogo nas políticas
públicas e os entraves para sua plena atuação dentro deste sistema.
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/175921
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-Unidade 2:
Nesta unidade, o aluno pode compreender o que faz da psicologia uma ciência e suas
especificidades enquanto campo de pesquisa, trazendo à luz as diversas dimensões envolvidas
quando o objeto de estudo é o sujeito. No artigo abaixo, para qualificar a discussão da unidade
de ensino 2 , seção 1, a autora faz uma análise sobre pesquisa qualitativa em psicologia, trazendo
elementos importantes para conceituar a psicologia como ciência e suas especificidades quando
toma a subjetividade como objeto de estudo. Neste sentido, é possível visualizar a complexidade
posta no ato de realizar pesquisa para sustentar a psicologia como ciência, visto que neste
processo dialético, o pesquisador interfere e é interferido pelo seu objeto de estudo.
BATISTA PINTO, Elizabeth. A pesquisa qualitativa em psicologia clínica. Psicologia USP, v. 15, n.
1-2, p. 71-80, 2004. Disponível em:
file:///C:/Users/usuario/Desktop/Arquivos/KROTON/A%20pesquisa%20qualitativa%20em%20
Psicologia%20Cl%C3%ADnica.html
Outro material que contribui com a discussão da seção 2, que preconiza as interfaces da
psicologia com outras ciências, encontra-se no artigo abaixo, o qual se propõe a fazer uma
análise da psicologia e sua interface com o direito. A autora se propõe, entre outros temas, a
analisar a representação social que o sujeito tem acerca da lei e através desta, elencar as
possibilidades de atuação do psicólogo jurídico numa abordagem multidisciplinar.
BUCHER-MALUSCHKE, Júlia Sursis Nobre Ferro. Revisitando questões sobre lei, transgressão e
família em suas interações com a psicologia, a psicanálise, o direito e a interdisciplinaridade
possível. Psicologia: Teoria e Pesquisa. vol.23 no. spe Brasília 2007. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722007000500017&script=sci_arttext
-Unidade 3:
Com objetivo de qualificar a discussão da unidade de ensino 3, na seção 1, o artigo a seguir
problematiza a formação profissional de psicólogos fazendo um histórico da inserção da
psicologia no SUS, bem como as possibilidades de reinvenção desta profissão quando se dispõe
a qualificar sua práxis. Os autores discorrem sobre este processo de formação profissional nas
universidades e das implicações deste para a identidade do psicólogo.
DIMENSTEIN, Magda; MACEDO, João Paulo. Formação em Psicologia: requisitos para atuação na
atenção primária e psicossocial. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 32, n. SPE, p. 232-245, 2012.
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932012000500017&script=sci_arttext
Ainda aprofundando questões da unidade de ensino 3, seção 1, este segundo artigo, dos
mesmos autores, faz uma leitura da expansão e interiorização do curso de psicologia no país,
trazendo alguns questionamentos sobre este fenômeno, os quais ao mesmo tempo que a
profissão amplia suas fronteiras no que tange ampliação de atuação e a formação, é também
um campo de interesse mercadológico de instituições de ensino.
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MACEDO, João Paulo; DIMENSTEIN, Magda. Expansão e interiorização da Psicologia:
reorganização dos saberes e poderes na atualidade. Psicologia: ciência e profissão, v. 31, n. 2,
p. 296-313, 2011. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932011000200008&script=sci_arttext
-Unidade 4:
Um material imprescindível para o aluno que deseja compreender como se dá o atendimento
por meios tecnológicos à distância, disposto na unidade de ensino 4, seção 1, é a resolução nº
08/2018, do Conselho Federal de Psicologia, que descreve as normativas desta ação,
regulamentando-a para garantir a ética profissional. Ressalta-se que a profissão de psicólogo
busca acompanhar as mudanças tecnológicas e sociais decorrentes do processo histórico para,
assim, garantir ferramentas inovadoras e acima de tudo garantir a sobrevivência da profissão.
Abaixo segue reportagem do CFP, com comentário sobre a resolução que norteia o psicólogo.
O texto abaixo mencionado contribui com a unidade 4, seção 2, pois traz em seu conteúdo o
fazer do psicanalista e, aqui, podemos fazer um paralelo com o psicólogo, que busca atuar fora
do setting tradicional. O autor contextualiza a visão da clínica ampliada, conceituando os
dispositivos clínicos e a escuta territorial, à luz de um posicionamento crítico acerca da
sociedade contemporânea, elegendo a escuta de sujeitos em situação social critica. O material
ainda descreve algumas das experiências desta ação e seus resultados para os sujeitos.
Levante as dúvidas mais relevantes dos alunos sobre alguns dos temas da
disciplina e apresente caminhos e/ou indicações de leituras que auxiliem
no esclarecimento de cada uma delas, indicando a qual ou quais unidades
do BSC se referem.
O processo de formação profissional deve levar em conta a história do curso de psicologia no
Brasil, o qual carrega, em sua identidade, vários elementos que podem simplificar a atuação do
psicólogo e que, muitas vezes, não é respeitada e tampouco compreendida como ciência e
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profissão. Estes entraves só poderão ser contornados adequadamente quando as indagações do
“fazer psi” possam ser respondidas de maneira ética e profissional.
Assim, quanto às dúvidas sobre a atuação profissional, seja na atuação prática ou em
posicionamentos éticos-políticos, o aluno pode recorrer ao Código de Ética Profissional, o qual
norteia objetivamente a conduta do psicólogo.
Para sanar as dúvidas que podem surgir na unidade 1, seção 3, tanto no processo de formação,
quanto na atuação profissional, sugere-se pesquisa e estudo de conteúdo no site do Conselho
Federal de Psicologia, que contribui consideravelmente com a formação profissional, trazendo
posicionamentos atualizados claros e objetivos
Site: https://site.cfp.org.br/
Outro material na mesma linha de debate é o vídeo disponibilizado pelo canal youtube “ Debate
- Saúde Mental da população trans” que propicia ao psicólogo acompanhar as demandas
existentes para esta população e a função do psicólogo no trato desta questão.
https://www.youtube.com/watch?v=a7LSUQGJdyU&list=PLnzjy4Y6S0COipl6xDPGpzrmYPe0SB
GTA
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longo dos anos e seu posicionamento ético, o aluno não é capaz de exercer a função dentro dos
parâmetros legais que regem a prática. Isso pode ocasionar, inclusive, na perda da credibilidade
da psicologia como uma ciência e profissão.
Quando o aluno compreender os critérios que fazem da psicologia uma ciência, na unidade 2,
seção 1, ele pode direcionar suas condutas dentro de normativas que garantam o bom exercício
da profissão. O material abaixo mencionado é uma amostra da importância deste conteúdo para
a formação dos alunos de psicologia. Nele, o CFP, conduz um vídeo para debater a função de
coaching, atualmente tão disseminada na nossa sociedade, suas implicações com psicologia e
os entraves postas nesta “nova” função social do psicólogo.
https://site.cfp.org.br/dialogo-digital-sobre-coaching/
Como pode ser abordado na unidade 3, seção 1, além do debate sobre os custos desta PL para
os cofres públicos, é importante ressaltar qual o perfil de profissional está sendo convocado a
compor esta tarefa, visto que não se pode retroceder nesta com olhares patologizantes ou
criminalizantes, bastante comuns quando este público é atendido. Assim, estar atento a novas
demandas e suas implicações no cotidiano faz-se necessário, no sentido de acompanhar os
movimentos sociais e políticos o qual estamos inseridos.
Para acompanhar este debate, o site do Conselho Federal de psicologia disponibiliza o seguinte
material:
https://site.cfp.org.br/veto-derrubado-vitoria-da-psicologia-e-do-servico-social/
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Utilize esse espaço para discorrer sobre algo que julgue relevante e que
não tenha sido abordado em nenhum dos tópicos acima.
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Referências
BRIGAGÃO, Jaqueline; DO NASCIMENTO, Vanda Lúcia Vitoriano; SPINK, Peter Kevin. As
interfaces entre psicologia e políticas públicas e a configuração de novos espaços de
atuação. Revista de Estudos Universitários-REU, v. 37, n. 1, p. 199-215, 2011. Disponível no
site:http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/reu/article/view/599.Acessado em:20.02.2020
BUCHER-MALUSCHKE, Júlia Sursis Nobre Ferro. Revisitando questões sobre lei, transgressão e
família em suas interações com a psicologia, a psicanálise, o direito e a interdisciplinaridade
possível. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 23, n. SPE, p. 89-96, 2007.
DE ASSIS, Cleber Lizardo; DE SOUZA MATTHES, Géssica Alves. Representações sociais sobre a
psicologia e o psicólogo em universitários de uma faculdade privada de Rondônia,
Brasil. Aletheia, v. 43, p. 66-90, 2014. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-73722003000200003&script=sci_arttext&tlng=pt
Acessado em:20.02.2020.
DIMENSTEIN, Magda; MACEDO, João Paulo. Formação em Psicologia: requisitos para atuação na
atenção primária e psicossocial. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 32, n. SPE, p. 232-245, 2012.
Disponível no site:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932012000500017&script=sci_arttext
Acessado em 20.02.2020
PEREIRA, Fernanda Martins; PEREIRA NETO, André. O psicólogo no Brasil: notas sobre seu
processo de profissionalização. Psicologia em estudo, v. 8, n. 2, p. 19-27, 2003.Disponível no
site: em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
73722003000200003&script=sci_arttext&tlng=pt. Acessado em 20.02.2020
BATISTA PINTO, Elizabeth. A pesquisa qualitativa em psicologia clínica. Psicologia USP, v. 15, n.
1-2, p. 71-80, 2004.Disponível no site: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
65642004000100012&script=sci_arttext. Acessado em:20.02.2020
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FÓRUM
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QUESTÃO 02 – Situação-Problema
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